Destaque da UPB | articulação entre Bahia e Minas Gerais contrapõe “dinastia” com renovação na CNM

Foto: ASCOM | UPB

A Bahia demonstrou força na articulação que lançou uma chapa de oposição para disputar a eleição da diretoria da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), José Henrique Silva Tigre, o Quinho, emplacou a vice-presidência e mais três importantes cargos na Chapa “CNM com Renovação”. Em uma corrida contra o tempo, o movimento reuniu associações municipalistas de 12 estados e recolheu mais de 1.400 assinaturas de apoio de prefeitos e prefeitas de todo Brasil. São quase 500 a mais do que o necessário para inscrever a chapa. A eleição ocorrerá no próximo dia 1° de março. A chapa propõe renovar as ações da CNM com gestão participativa e defesa dos municípios e terá como candidato a presidente Julvan Lacerda, ex-prefeito de Moema, em Minas Gerais. Da Bahia, além do presidente Quinho na 1° Vice-presidência, concorrerão ainda a prefeita Fernanda Sá Teles [prefeita de Wanderley, como 3ª Secretária], os prefeitos Leonardo Barbosa Cardoso [prefeito de Gandu, Conselho Fiscal] e Wekisley Teixeira Silva [prefeito de Encruzilhada, no Conselho Fiscal] e a prefeita Ana Cleia dos Santos Leal [prefeita de Ibirataia, do Movimento das Mulheres Municipalistas].

“É preciso recuperar a capacidade de diálogo da CNM. Manteremos firme a independência dos poderes, mas atuaremos com maior representatividade para incluir os municípios no centro dos debates e das decisões sobre o desenvolvimento do Brasil”, afirma o presidente da UPB, candidato a 1º vice-presidente na chapa. Quinho acrescenta ainda que a renovação é um anseio dos prefeitos e prefeitas que defendem ações da CNM mais alinhadas com a realidade dos municípios, sobretudo os menores e mais dependentes das transferências constitucionais. Caso a chapa seja eleita, esta será a maior participação baiana na CNM em todos os tempos. O Nordeste Brasileiro também está representado com diversos membros, numa busca por maior equilíbrio na representatividade das regiões do país. A entidade de representação política dos municípios brasileiros é comandada há 27 anos pelo atual presidente, o gaúcho Paulo Ziulkoski. A chapa de oposição argumenta que a CNM precisa ser oxigenada com alternância de poder e maior participação dos gestores.


Os comentários estão fechados.