Poder Legislativo | Bancada de Oposição apresenta dados para instalação de CPI da Saúde em Vitória da Conquista

Fotos: BLOG DO ANDERSON

O Plenário Vereadora Carmen Lúcia foi o palco de um momento histórico na Política Conquistense. Na manhã desta quinta-feira (9), membros da Bancada de Oposição apresentaram dados para a possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de corrupção na Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista. A entrevista coletiva com a participação do BLOG DO ANDERSON, contou com as presenças dos vereadores, Alexandre Garcia Araújo, Valdemir Oliveira Dias, Márcia Viviane de Araújo Sampaio, todos do Partido dos Trabalhadores, a vereadora Maria Lúcia Santos Rocha e  Marcus Vinicius de Morais Oliveira, do Movimento Democrático Brasileiro e Podemos, respectivamente. Alexandre Xandó, que é advogado e professor doutor pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, defendeu que a CPI da Saúde vai servir para desmiuçar questões que não estão sendo investigadas pela Polícia Federal através da Operação Dropout.

“Vamos investigar a omissão do poder executivo em tomar providências, pois não se sabe se teve processo administrativo ou sindicância”, afirmou Xandó. Os vereadores Fernando Vasconcelos Silva, do PT, e Augusto Cândido Correia Santos, do MDB, e Andreson Ribeiro Alves, do Partido Comunista do Brasil, também estão no apoio da CPI da Saúde.

A vereadora Viviane explicou a parte legal da criação da CPI, lembrando que no Artigo 75 do Regimento Interno da Casa, que trata das Comissões Parlamentares de Inquérito. “Segundo nosso regimento, a Câmara poderá, a requerimento de um terço de seus membros ou de qualquer vereador, neste caso, mediante deliberação plenária”, disse. Quando questionados sobre possíveis novas adesões ao requerimento, os vereadores lembraram que os mandatos são independentes e cada parlamentar tem autonomia para decidir sobre assinar ou não o requerimento.  Os vereadores presentes na coletiva explicaram que, com o requerimento assinado por um terço dos parlamentares, não será necessário entrar em votação no Plenário e agora, segue os ritos de instalação que deverá ser feita pelo presidente da casa e designados os membros que irão conduzir os trabalhos. Lembraram ainda que os prazos deverão ser seguidos, que é de noventa dias para apuração dos fatos, prorrogáveis por mais 45.


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