Desenvolvimento Cultural | Governo da Bahia investirá R$ 24,3 milhões em apoio a Festas, Feiras e Festivais Literários

Foto: Lucas Rosário | SECULTBA

Com um investimento de R$ 24,3 milhões, o Governo da Bahia, por meio da Fundação Pedro Calmon e das Secretarias de Cultura e da Educação, torna público o Edital de Festas, Feiras e Festivais Literários, que prevê a seleção de propostas para concessão de apoio financeiro visando à realização de eventos literários nos 27 Territórios de Identidade. A iniciativa faz parte do Programa Bahia Literária. As inscrições acontecem de 01 a 31 de julho e podem ser realizadas através do formulário disponível no site fpc.ba.gov.br. O evento de lançamento aconteceu nesta quinta-feira (27), na Biblioteca Central do Estado da Bahia, com a presença de representantes de diversos órgãos, instituições, autoridades e da sociedade civil. Durante o lançamento, o secretário de Cultura, Bruno Monteiro, destacou que edital vai incentivar uma geração de novos leitores.

“O Governo da Bahia aposta nessa política para incentivar cada vez mais a população, especialmente as novas gerações, a se envolverem com todas as possibilidades que o livro, a leitura e a literatura trazem. Isso se dá especialmente pelo apoio crescente, e hoje chegamos aqui ao marco histórico de um investimento de mais de 24 milhões de reais, democratizando cada vez mais o acesso, o envolvimento da população na totalidade a esse universo, que mostra o potencial que a educação e a cultura têm de juntas, transformar a sociedade”. A meta do edital é de que 81 propostas sejam selecionadas. Conforme o edital, 50% das vagas serão reservadas para ações afirmativas ou cotas, sendo 40% para pessoas negras, 5% para pessoas indígenas e 5% para pessoas com deficiências. A secretária da Educação do Estado da Bahia, Rowenna Brito, ressaltou a importância do edital para o fortalecimento da Educação na Bahia.

“A escola precisa ser esse lugar onde a gente constrói e reconstrói a nossa história e garante a permanência da nossa cultura. Então, esse edital hoje vem para reafirmar esse compromisso do Governo do Estado com a Literatura, com a democratização do livro, da leitura e dos escritores e escritoras baianas, pois o livro não é um elemento de luxo e não tem que ser. Precisamos fazer desse Estado cada vez mais um Estado leitor, e que os professores, estudantes e a sociedade como todo utilize esse equipamento como um instrumento de libertação do povo”. O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Pinheiro, enfatizou que a Bahia vive um momento de ascensão na realização de eventos literários e o edital é mais um compromisso do Governo do Estado com o livro e a leitura.

 

“Ano passado demos um salto significativo, com 36 eventos literários apoiados pelo Governo do Estado e estamos ampliando cada vez mais. Hoje traçamos um esboço do que é o Bahia Literária e esse edital é um avanço, uma entrega que traz consigo o fortalecimento da política do livro e leitura, e eventos que dialogam com toda uma cadeia produtiva, de incentivo à produção literária baiana. É um compromisso com as nossas escolas, professores e todo o seu potencial artístico, via um programa que acredita nessa junção da educação e a cultura. Nossa expectativa é enorme para que os eventos dialoguem com a memória do povo baiano e a gente fortaleça esses valores”, disse Pinheiro.

Podem se inscrever no edital, agentes culturais, maiores de 18 anos, Microempreendedores Individuais (MEI), pessoas jurídicas com e sem fins lucrativos, e coletivos/grupos sem CNPJ representando por pessoa física. Obrigatoriedade de comprovação de atuação artístico, cultural e/ou educacional no Estado da Bahia por pelo menos dois anos. O valor máximo por proposta é de até R$ 300 mil.

A ação está alinhada ao Plano Estadual do Livro e da Leitura da Bahia (PELL), que visa orientar políticas, programas e ações relacionadas à leitura no estado. A parceria entre as Secretarias de Cultura e Educação da Bahia e a Fundação Pedro Calmon, busca promover a realização das Festas, Feiras e Festivais Literários em todo o estado, envolvendo diversos atores da cadeia produtiva do livro, entendendo que transformar a Bahia em um Estado de leitores é uma das principais diretrizes orientadoras de políticas públicas nas áreas de cultura e educação.


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