A Operação Dropout, realizada entre a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF), teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que desviou recursos federais destinados à Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da Conquista para o combate à Pandemia de Covid-19. Para aprofundar no assunto, um grupo de oito vereadora protocolou a criação da Comissão Especial de Inquérito, conhecida como CPI da Saúde, para apurar “possível omissão por parte da Chefe do Executivo Municipal no desempenho de suas funções, uma vez que, mesmo ciente dos fatos delituosos e da autoria deles, não teve a iniciativa de afastar nenhum dos envolvidos dos cargos que exerciam no âmbito da administração pública municipal e, ao que se sabe, de sequer de instaurar sindicância e/ou processo administrativo com o fim de elucidar a questão, circunstâncias que, se confirmadas, podem caracterizar o delito de prevaricação e a prática de ato doloso de improbidade administrativa decorrentes de violações dos princípios que regem administração pública, insculpidos no Art. 37, caput, da Constituição da República, como também violação do dever de lealdade para com a Administração por parte da Prefeita Municipal”.
Como o presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Hermínio Oliveira Neto, do Progressistas, que é aliado da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, optou contra a criação da CPI da Saúde, o assunto virou Caso de Justiça. Conforme o líder da Oposição, Valdemir Oliveira Dias, do Partido dos Trabalhadores, Hermínio Oliveira Neto teria sido notificado. “Infelizmente nós tivemos que partir para outra instância, sair do Legislativo, porque cumprimos todos os requisitos para a abertura do processo, da CPI, mas como não foi cumprido pela Mesa Diretora, nós tivemos que recorrer a outra instância que foi o Judiciário e estamos aguardando esse desdobramento”, comentou Valdemir durante entrevista em destaque nesta quinta-feira (1) aqui no BLOG DO ANDERSON.