Divergências Políticas | petistas atiram ovo contra governador durante carreata no Norte Baiano

Foto: Reprodução | WhtsApp

O governador Jerônimo Rodrigues Souza foi alvo de uma ovada durante uma carreata política em Jeremoabo, no Norte da Bahia, na manhã de sexta-feira (4). O ataque ocorreu por membros do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi motivado por uma divergência política. Enquanto o PT lançou Fábio da Farmácia como candidato à Prefeitura, o governador apoia Matheus de Deri, do Progressistas, aliado do atual prefeito, Deri do Paloma. Imagens nas redes sociais mostraram o momento em que a caminhonete do governador passava pelo centro da cidade, enquanto os políticos se abaixavam para escapar dos ovos. Junto a Jerônimo, estavam Matheus de Deri e o deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP-BA). Maria das Dores, presidente do PT em Jeremoabo, declarou que os ovos foram lançados por correligionários. Um áudio que circula em aplicativos de mensagens sugere que ela teria assumido a autoria do ataque, mas não confirmou a informação ao portal. Em nota, explicou que, ao passar pela carreata, o governador fez um gesto com as mãos em direção ao número 11, símbolo do PP, o que gerou a reação dos membros do diretório. Ela afirmou que está pedindo sua desfiliação do partido devido à “falta de respeito” com o diretório local. A insatisfação entre as lideranças municipais do PT é comum, especialmente desde a gestão do ex-governador Jaques Wagner, que promoveu alianças com vários partidos. O PT de Jeremoabo, federado com o PCdoB e o PV, também se uniu ao Avante e Republicanos, lançando Fábio da Farmácia e Jairo do Sertão como candidatos. O Progressistas, apoiado pelo governador, formou aliança com o PSB, lançando Matheus de Deri e Doutor Célio (PP) como candidatos. A eleição ainda conta com Tista de Deda (PSD) e Fabio da Secof (MDB) como vice. Em resposta ao incidente, o Diretório Estadual do PT lamentou a tentativa de agressão e ressaltou o apoio contínuo de Jerônimo às campanhas do partido. Em nota ao g1, afirmaram que divergências são naturais em uma coalizão ampla e pediram que qualquer descontentamento seja tratado com respeito e civilidade, evitando atos violentos.


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