Debate na Cidade | com saída da ViaBahia, Movimento defende que o Exército assuma a BR-116 e a BR-324

Foto: BLOG DO ANDERSON

No mês passado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa Santos, gerou repercussão nacional ao anunciar o rompimento do contrato com a ViaBahia Concessionária de Rodovias. A empresa é responsável pelas concessões da BR-116 e BR-324, mas enfrenta uma série de queixas por não cumprir suas obrigações contratuais. Em Vitória da Conquista, as demandas mais urgentes incluem a duplicação da BR-116 e a construção de cinco viadutos no Anel Rodoviário Jadiel Vieira Matos. Com o anúncio do ministro, surge a preocupação sobre o futuro das rodovias a partir de 1º de janeiro, caso a mudança se concretize. José Maria Alves Caires, empresário, ativista e ex-prefeito de Dom Basílio, se manifestou a favor de que o Exército Brasileiro assuma a administração da BR-116 imediatamente após a saída da ViaBahia. Durante o Programa Band Cidade, transmitido pela Rádio Bandeirantes, ele destacou que o Exército tem um histórico de execução de obras sem licitação, o que poderia acelerar os processos que costumam se arrastar por anos. “Imagina se for esperar mais cinco anos para começar. Aí eu tenho trabalhado, discutido isso, porque se o Governo optar, por exemplo, a minha opinião, eu tenho opiniões contrárias que acham que o Exército não deve assumir, que o Exército não tem quadro, não tem pessoal, mas eu listei aqui algumas obras: o Aeroporto São Francisco do Sul foi o Exército que fez, a BR-370 no Amazonas foi o Exército que fez, a 160 no Pará foi o Exército quem fez, a 364 em Rondônia foi o Exército quem fez. Nós temos aqui no Nordeste, em Sergipe, a BR-116, um trecho foi o Exército quem fez”, relatou o empresário e ativista José Maria Alves Caires, ex-prefeito de Dom Basílio e presidente do Movimento Duplica BR-116. “Porque que a gente quer o Exército, que o Movimento pleiteia que seja o Exército? Primeiro motivo é que quando o Governo entrega uma obra para o Exército não tem licitação. O processo que estou falando que dura cinco anos, três anos e meio, dois anos, não importa a quantidade de tempo, o Exército assume imediatamente”, explicou. As manifestações aconteceram durante o Programa Band Cidade, que foi ao ar na Rádio Bandeirantes de Vitória da Conquista e reproduzida na íntegra neste domingo (13) aqui no BLOG DO ANDERSON, quando Zé ganhou apoio de ouvintes. Esse debate também está em pauta na Câmara Municipal de Vitória da Conquista como também no Congresso Nacional.


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