Mais de 530 mil imóveis na Grande São Paulo permanecem sem energia elétrica, conforme informou a Concessionária Enel Distribuição São Paulo. Para restabelecer o fornecimento, as equipes em campo receberam reforço do Rio de Janeiro, Ceará e de outras distribuidoras de energia. Na Capital Paulista, cerca de 354 mil imóveis ainda estão no apagão. Entre os municípios mais afetados, Cotia registra 36,9 mil clientes sem energia, seguida por Taboão da Serra, com 32,7 mil, e São Bernardo do Campo, com 28,1 mil. Até a manhã desta segunda-feira, mais de 1,5 milhão de clientes que haviam feito chamados nos últimos dias tiveram o serviço normalizado. O apagão na Região Metropolitana de São Paulo começou na última sexta-feira (11), quando um forte temporal atingiu a área. Desde então, as guarnições do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil atenderam mais de 500 ocorrências, incluindo quedas de árvores e desmoronamentos de muros, conforme informações da Agência Brasil.
Infelizmente, sete pessoas perderam a vida em decorrência das chuvas: três em Bauru, duas em Cotia, uma em Diadema e uma na Capital Paulista. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo alertou que a falta de energia elétrica impacta o abastecimento de água e recomendou o uso consciente da água armazenada nas caixas residenciais em toda a região metropolitana. A interrupção do fornecimento de eletricidade afeta o funcionamento de estações elevatórias e equipamentos que transportam água para locais mais altos. O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor notificará a Enel Distribuição São Paulo para que explique a demora no restabelecimento da energia e apresente planos detalhados para lidar com eventos climáticos severos. O órgão também está monitorando os impactos em hospitais e em instalações médicas que dependem de equipamentos de suporte à vida. O PROCON orienta os consumidores a registrar os prejuízos causados pela falta de eletricidade e formalizar reclamações.