A Justiça Eleitoral cassou o registro de candidatura da prefeita reeleita Maria Azenilda Pereira, do Republicanos, em Barra do Bugres, no Mato Grosso, por suspeita de compra de votos. Ela foi condenada à inelegibilidade por 8 anos e ao pagamento de multa de R$ 200 mil. A decisão, do juiz Arom Olímpio Pereira, determinou novas eleições para janeiro. O vice-prefeito, Arthur José Franco Pereira, também teve o registro cassado e deverá dividir a multa de R$ 200 mil com a prefeita. A defesa de Maria Azenilda afirmou que a acusação de compra de votos é falsa e será esclarecida no momento oportuno junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso. O g1 tenta localizar a defesa dos outros citados. De acordo com a ação, o filho de Maria Azenilda, Carlos Luiz Pereira Neto (Cacá), secretário de Administração do município, teria oferecido R$ 2 mil a Luciana Viana da Silva durante um comício em troca de votos e apoio político para sua mãe. Além disso, o pai de Carlos, Arnaldo Pereira, e a esposa de Arthur, Rosandria Cardoso, também teriam prometido benefícios a Luciana, como a construção de um muro e um emprego melhor, caso ela votasse na chapa. Luciana apresentou conversas no WhatsApp com o contato Kaká Veterinário, que ajudaram a identificar os envolvidos no esquema. O juiz considerou que Carlos Luiz Pereira Neto teve envolvimento direto na compra de votos, entregando dinheiro e prometendo benefícios em troca de apoio político. Maria Azenilda tem 72 anos, é casada e possui ensino médio completo. Ela declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 0 e obteve 8.987 votos, ou 51,88% dos votos válidos, nas Eleições 2024.
Justiça Eleitoral | prefeita reeleita é cassada por suspeita de compra de votos em Barra Bugres
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