A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28), a segunda fase da Operação Anóxia, visando combater crimes de fraude à licitação e de desvios de recursos públicos relativos à contratação de empresa especializada na terceirização de mão de obra para atender às demandas da Prefeitura Municipal de Santa Luzia. As investigações da Operação Anóxia tiveram início há quatro anos quando a empresa investigada operava o contrato de terceirização de mão de obra de profissionais da saúde em Ilhéus. Na época, foram identificados indícios de direcionamento da dispensa de licitação em favor da empresa, superfaturamento dos serviços contratados e desvio de recursos públicos em contrato com verbas federais destinadas ao enfrentamento da Pademia COVID-19 em Ilhéus, no Sul Baiano. Com a deflagração da operação e a apreensão de elementos de prova, descobriu-se que a empresa investigada operava o mesmo esquema de desvio em outros municípios do interior da Bahia, como ocorreu em Santa Luzia. No contrato com o Município de Santa Luzia, que se iniciou há trÊs anos, a empresa investigada recebeu mais de R$ 7 milhões do Fundo Municipal de Saúde, tendo sido apurado, preliminarmente, um superfaturamento de mais de 34% dos valores recebidos. Foram constatados também indícios de outros crimes, como o não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária, pelo não repasse ao INSS das contribuições descontadas dos contratados. Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Alcobaça, Itororó, Vitória da Conquista, Salvador e Santa Luzia. Os investigados poderão responder pelos crimes de frustação do caráter competitivo da licitação, fraude em licitação, apropriação indébita previdenciária, estelionato, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
Operação Anóxia | empresa de licitação é alvo da Polícia Federal em Itororó e Vitória da Conquista contra
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