Operação Okanê | Força Tarefa é deflagrada contra grupo empresarial apontado por sonegar R$ 25 mi em impostos

Fotos: ASCOM | SEFAZ-BA

A Operação Okanê, deflagrada nesta quarta-feira (5), é uma ação de combate à sonegação fiscal que investiga um grupo empresarial do setor de indústria e distribuição de bebidas, suspeito de sonegar aproximadamente R$ 25 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devido ao Estado da Bahia. A operação está sendo realizada nos estados da Bahia, São Paulo e Pernambuco, com o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão. De acordo com as investigações, o grupo teria praticado fraudes fiscais, como a omissão de saídas de mercadorias tributadas, e ainda estaria utilizando manobras para ocultar bens e valores, envolvendo familiares e “laranjas” nos quadros societários das empresas, o que levanta indícios de lavagem de dinheiro.

A Justiça determinou o bloqueio de bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, a fim de garantir a recuperação dos valores sonegados. A operação é resultado de um trabalho intensivo de investigação sobre a prática sistemática de fraudar o pagamento de ICMS, configurando um crime contra a ordem tributária, que muitas vezes serve para encobrir fraudes ainda mais graves. A Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal é composta pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF), do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), pela Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (INFIP), da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ), e pela Polícia Civil da Bahia.

A operação mobilizou diversas autoridades em cada um dos estados envolvidos: na Bahia, participaram cinco promotores de Justiça, sete delegados de Polícia, 32 policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRACO), além de servidores da Secretaria da Fazenda da Bahia e do MPBA. Em São Paulo, a operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (GAECO) e da Polícia Civil de São Paulo, com a participação de cinco delegados e 20 policiais civis. Já em Pernambuco, houve colaboração do GAECO, com dois delegados e seis policiais. A ação representa uma ampliação das investigações sobre a prática de fraudes fiscais, com o objetivo de combater a evasão tributária e a lavagem de dinheiro, assegurando a recuperação dos valores devidos ao erário estadual.


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