A Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (10), desvendou um esquema de fraudes licitatórias e corrupção envolvendo empresários, servidores públicos e um vereador eleito. A investigação aponta que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão, proveniente de emendas parlamentares e contratos com órgãos públicos firmados neste ano. O esquema criminoso envolvia o superfaturamento de contratos com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Os crimes investigados incluem corrupção ativa e passiva, peculato (apropriação de recursos públicos), fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Até o final da tarde, 15 pessoas haviam sido presas preventivamente, e duas estavam foragidas. Além disso, foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão, bem como ordens de sequestro de bens. A investigação revelou que o líder da organização coordenava as fraudes, negociava diretamente com servidores públicos e organizava o pagamento de propinas para garantir que suas empresas vencessem as licitações. A operação foi realizada em diversos estados, incluindo Bahia, São Paulo e Goiás, e expôs a complexidade do esquema, que manipulava processos licitatórios e desviava grandes quantias de recursos públicos. Confira no G1 Bahia todos os detalhes também sobre os envolvidos presos, sendo dois deles no Conjunto Penal de Vitória da Conquista.
Operação Overclean | saiba quem são os suspeitos de desvios milionários em contratos públicos na Bahia
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