
Marcado para ser julgado na noite desta terça-feira (18), o futuro da Política Conquistense voltará ao debate no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira (20). O adiamento foi a pedido da presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha. O relator do caso é o ministro André Ramos Tavares, que deferiu os recursos apresentados pela defesa, garantindo a reeleição de Sheila, que venceu o pleito no dia 6 de outubro com 58,83% dos votos, totalizando 116.488 sufrágios. A coligação liderada pelo deputado federal Waldenor Alves Pereira Filho (PT-BA), que também disputou a Prefeitura de Vitória da Conquista, é a autora da ação.
Inicialmente, a candidatura da prefeita teve o pedido de registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que, durante julgamento, entendeu que Sheila e sua mãe, Irma Lemos Santos Andrade, somavam três mandatos consecutivos da mesma família, o que é proibido pela Justiça Eleitoral. Irma assumiu a cadeira do Executivo municipal com a morte de Herzem Gusmão Pereira, que faleceu por complicações da Covid-19. Naquele ano, Herzem foi reeleito e Sheila ocupava o cargo de vice-prefeita. Com a morte do então prefeito, Sheila assumiu a posição de prefeita.