Destaque Nacional | Vitória da Conquista entre as cinco cidades da Bahia em gestão empresarial e gestão pública

Fotos: BLOG DO ANDERSON

De acordo com o estudo Gestão do Território divulgado na quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Vitória da Conquista está entre os cinco maiores centros de gestão do território na Bahia. O estudo mapeia o Brasil, classificando as cidades de acordo com sua centralidade, ou seja, sua capacidade de comando e controle na rede urbana nacional. Segundo o IBGE, o estudo mostra, dentre os 5.570 municípios brasileiros, quais são considerados Centros de Gestão, isto é, aqueles que abrigam, simultaneamente, entidades de instituições públicas federais e estaduais descentralizadas, e unidades de empresas multilocalizadas, com sedes e ou filiais em municípios diferentes. Salvador é o 9º maior centro de gestão do território nacional e 3º do Nordeste. Em seguida, os maiores centros de gestão do território no Estado são, em ordem decrescente de índice, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro e Camaçari. Secretário de Gestão e Inovação, Romar Souza Barros afirmou que os resultados refletem a influência econômica de Conquista e sua capacidade de atrair investimentos e serviços públicos. “A posição de destaque no ranking estadual demonstra que o município exerce um papel fundamental como polo regional, atraindo investimentos, oferecendo serviços públicos estruturados e consolidando-se como um centro estratégico na Bahia. É muito bom saber que Vitória da Conquista, reconhecida como um importante polo regional no Sudoeste da Bahia, obteve este destaque. Indica que estamos no caminho certo”.  De acordo com a Superintendência Estadual do IBGE na Bahia, o nível de centralidade de cada município é estabelecido a partir da existência e da intensidade das ligações e relacionamentos entre entes econômicos (empresas) e políticos (instituições dos governos federal e estadual) neles localizados.

Salvador e Feira de Santana, os dois municípios mais populosos do estado, lideram tanto na gestão empresarial quanto na gestão pública. Vitória da Conquista está em 5º lugar no ranking de gestão empresarial e em 3º em gestão pública no Estado. A Joia do Sertão Baiano integra o grupo no quarto nível de centralidade de gestão do território (classe 4), em que, segundo o IBGE, predominam os municípios considerados como Capitais Regionais. Os índices atestam o protagonismo da cidade não só para o sudoeste baiano, mas para todo o Nordeste, com um destacado crescimento econômico e social. Mais da metade dos municípios baianos (54,4%) não tem nenhuma centralidade de gestão do território. O secretário de Gestão e Inovação entende que a classificação de Vitória da Conquista como a terceira cidade mais central da Bahia reforça sua posição como um polo de comando e controle. Isso facilita a atração de novas empresas, investimentos públicos e privados, além de fortalecer a presença de serviços essenciais como Justiça, Previdência e órgãos administrativos.

Romar Barros também acredita que, apesar dos bons resultados, a cidade ainda tem espaço para crescer. Algumas ações estratégicas podem ser implementadas para que o município suba no ranking e fortaleça ainda mais sua posição, tais como adoção de tecnologias para planejamento urbano, políticas públicas para incentivar novos negócios, engajamento da população e governança participativa, sustentabilidade e meio ambiente e fortalecimento das estruturas políticas. “Melhorar a gestão territorial e fortalecer a economia local são caminhos essenciais para manter o município em destaque e garantir um futuro próspero para seus habitantes”, completou o secretário. O índice de intensidade das ligações empresariais, construído a partir das informações do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do IBGE, leva em conta as relações entre as sedes e filiais de empresas multilocalizadas. É a soma do conjunto de ligações empresariais de um município, acrescido do total de unidades locais (sedes e filiais) nele presentes: quanto maior a intensidade atribuída a um município, maiores são as suas interações com os demais, não importando a distância. O índice de intensidade da gestão pública, que leva em consideração a atuação do Estado como estruturador do espaço, por meio de suas organizações e da distribuição espacial dos órgãos públicos, contabiliza as unidades locais das seguintes instituições públicas federais: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria da Receita Federal, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho. Uma novidade do estudo com base no ano passado foi o levantamento das redes das secretarias estaduais de Educação e Saúde.

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