Crime em Itabuna: mulher que foi esfaqueada e baleada dentro de ônibus pelo ex morre no Hospital

Foto: Reprodução | TV Santa Cruz

Maria Aparecida Santos Reis, de 33 anos, que estava internada no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães após ser esfaqueada e baleada pelo ex-namorado, morreu no fim da tarde desta sexta-feira (8). Ela chegou à unidade de saúde no Sul Bainao ainda na manhã desta sexta, após ser atacada pelo homem dentro de um ônibus, no Centro de Itabuna.

Ainda não há detalhes sobre o sepultamento da vítima. Francisco Bento Rodrigues atingiu Maria Aparecida com um tiro no queixo e golpes de faca no peito e na barriga. Em seguida, ele cometeu suicídio. O corpo de Francisco foi levado para o Departamento de Polícia Técnica. Após ser atacada por Francisco, Maria ainda passou por uma cirurgia que durou cerca de cinco horas, mas não resistiu. >>>>>

Segundo o médico Paulo Medauer, que participou do processo cirúrgico, a paciente estava com múltiplas lesões. “Foram procedimentos complexos. A paciente passou por uma transfusão sanguínea que equivale a duas vezes o que circula na nossas artérias e veias e isso, por si só, já é grave”, explicou o médico.

Segundo a polícia, Francisco não aceitava o fim do relacionamento. Maria Aparecida já tinha solicitado uma medida protetiva contra ele no final de maio, depois de ser agredida por Francisco em maio deste ano. Na ocasião, a vítima chegou a dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Conforme relatou a família de Maria Aparecida, o namoro dela com Francisco durou quase um ano e terminou há cerca de um mês. A mãe da vítima também contou que a filha já tinha sido agredida pelo ex. “Ele agrediu ela em casa, com uma faca, querendo matar ela”, disse Maria Fátima Reis.

Conforme disse a polícia, Maria Aparecida chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Francisco, quando solicitou a medida protetiva. “Ela [Maria] tinha o temor de encontrar com o agressor. Ela estava psicologicamente abalada porque ela via que a integridade física dela estava em risco”, disse a delegada Ivete Albano.

O pedido da medida protetiva, no entanto, ainda não havia sido julgado pela Justiça.

 

Reportagem do G1.


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