Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]
A praça tem um lugar especial na vida de todos nós. Nas pequenas cidades a praça é o ponto de encontro, é a referencia para o endereço, é sempre próxima da Igreja Matriz. É o lugar para evento publico. Em cada cidade cada praça tem a sua história e que compõe a história da sua gente. Em nossa cidade temos duas praças que possuem representações simbólicas e políticas: a Praça Barão do Rio Branco, onde sempre pulsou a vida da cidade em suas festividades. Leia a crônica do Doutor Jorge Maia.
Palco dos grandes comícios. Local desejado para realizar o primeiro ou último comício de uma campanha eleitoral e que era objeto de sorteio entre os partidos. A outra é a Praça Nove de Novembro, sempre efervescente em seu comércio, mas também palco de atos políticos memoráveis, extrema uma da outra, ligadas pela Alameda Ramiro Santos, sobre a qual falei em outro momento.
Temos outras praças, mas nelas sempre faltaram as flores os bancos, e os equipamentos que devem compor a paisagem, em especial no que se refere às crianças.
Temos visto em outras cidades a iniciativa de administradores públicos que isolam as praças, cercando-as. Muito triste viver em um mundo em que as praças têm hora para “funcionar” e com isso impede a circulação espontânea de quem deseja curtia a praça.
Em relação as nossas praças, as duas do centro da cidade, é preciso que haja um projeto de revitalização, adequando-as ao momento atual, humanizando-as e preservando o seu aspecto histórico. O que queremos para as nossas duas praças centrais é que elas mantenham a mesma relevância da Conquista antiga e que seja um ambiente agradável.
Compondo o centro velho da cidade, elas necessitam de mais atenção, pois sendo o centro vital da economia local precisam de charme e beleza e de um encantamento que nos torne vaidosos da nossa cidade; mais árvores, mais bancos e cores, tornando-as aconchegantes. É assim que tem agido a administração das grandes cidades, tornando o centro velho em lugares agradáveis valorizando a sua história. VC291018.
Uma Resposta para “Jorge Maia: A mesma praça, o mesmo banco…”
Dantas de BH
Caro, Jorge Maia,
Muito acertada e oportuna a sua crônica sobre a Praça da Bandeira.
O descaso visível nessa praça, também na praça Barão do Rio Branco e até na praça Pres. Tancredo Neves (injustificável essa denominação), jamais deveriam ter descaracterizado o projeto inicial, no mínimo, mantido a fonte, outrora existente, próximo à “cidade dos pássaros”, essa praça, para os mais antigos, será sempre “O Jardim das Borboletas”.
A miscigenação de povos e culturas diferentes do povo do sudoeste baiano levou ao descaso ou falta de sensibilidade da sociedade e do governo local.
Assim como essas praças, também foram ignorados outros patrimônios da cidade, como por exemplo, o prédio da sorveteria Lindoya, o conjunto de prédios onde funcionava o Grupo Escolar Barão de Macaúbas, etc. etc.
Não precisamos lembrar que, o patrimônio histórico, conscientiza o povo sobre sua identidade, resgatando a memória de seus ancestrais.
O meu comentário, sr. Jorge Maia, é solidário à sua crônica, na verdade um lamento ao descaso total à nossa memória,
Forte abraço.