Paulo Fernando de Oliveira Pires
Li com previsão de admiração antecipada e posterior compartilhamento de idéias a crônica do notável contabilista brasileiro, o conquistense Edvaldo Paulo de Araújo. Não fiquei surpreso com o discurso de suas ideias naturais e grandiosamente humanas. Há décadas tenho o privilégio de conhecer esse grande cidadão, cuja presença inspiradora de paz, civilidade e dedicação ao próximo honra a todos que o conhecem na lida diária em nossa cidade e neste mundo de Deus. Leia a íntegra.
Edvaldo, grande mecenas, benemérito, homem impregnado de filantropia e humanismo, dedica-se, além de suas atividades profissionais, a causas nobres em benefício de comunidades carentes com uma discrição (quase dominicana) digna dos grandes benfeitores.
Vitória da Conquista sempre se notabilizou por possuir Plêiades de Grandes Beneméritos e o surgimento dessas relevantes personalidades remonta (historicamente) ao início do século passado. Verdadeiras Elites representadas tanto por parte dos nossos Cavalheiros, quanto por parte de nossas Damas. Notáveis cidadãos conquistenses como os irmãos Durval e Augusto Fernandes Santos Silva, Catão Ferraz, Julião José da Silva, Crescêncio Silveira e outros de grande expressão, deram-se ao exemplar e meritório labor de criarem a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia (instituição inaugurada nos idos de 1914) ….
Damas como Henriqueta Prates, Laudicéia Gusmão e Zaza Fernandes de Oliveira, também se destacaram por trabalhos comunitários e humanitários em benefício dos mais humildes. E assim, nossa mentalidade altruística e de Alteridade foi se formando até chegarmos a um belo grupo de mulheres e homens generosos e dignos em nossa contemporaneidade.
No contexto atual é inegável a importância e o destaque que devemos conferir pela atuação em ações sociais por parte do nosso Edvaldo Paulo. Esse imprescindível cidadão, se junta a outros grandes beneméritos para ajudar, contribuir pela formação de padrões sociais elevados em nossa Cidade, levando para comunidades mais carentes o melhor que tem em si, para edificação de uma Sociedade mais homogênea e menos injusta.
Na crônica que nos apresenta sobre o Amor, Edvaldo cita casos, personagens e situações que baixaram suas estimas a níveis deploráveis, e diante dos quadros encontrados, narra com a brandura de sua imensa empatia, seu desejo de ajudar ao próximo com o máximo de empenho. Não poderia ser diferente e para tanto, nosso cronista invoca personalidades ímpares como Tereza de Calcutá, Nelson Mandela, João Paulo II, Irmã Dulce, Alberto Schweitzer, Francisco de Assim, Dalai Lama, Divaldo Franco e outros de grande nomeada. Ora, ora… Quem tem por base o humanismo desses ícones, certamente está habilitado, está apto para falar de Amor e assim o faz nosso Edvaldo.
O esteio para a aula que nos leciona Edvaldo baseia-se em dois pilares: Acumulação de ódios e coisas ruins; e o Amor…. O cronista recomenda que nenhum de nós acumule sentimentos abjetos, coisas baixas em nossos corações e mentes… Diz, com a mansidão dos que vivem na Paz que só há uma saída para o mundo e esse caminho é o do Amor…. Só o Amor ao próximo pode nos conduzir para um mundo melhor… Não nos esqueçamos que Amar ao próximo está nos mandamentos do cristianismo (Mateus e Levi) e que, portanto é condição natural para que nos sintamos filhos de Deus na plenitude.
Pra encerrar essas minhas breves observações, desejo ao irmão Edvaldo Paulo de Araújo que sua imensa caridade continue como sempre e para sempre…. Nós te admiramos. Portanto, rogamos ao Pai por Você e toda sua adorável Família. Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade. Saudações do amigo Paulo Pires.
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