Cláudio Paiva Barreto
Com a eminência da distribuição das vacinas e o fim da Pandemia do Coronavírus, um questionamento tem sido muito recorrente: A descontinuação do Auxílio Emergencial deu-se no momento adequado? Podemos verificar que ainda é grande o número de desempregados no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, situação está que se agrava com intensidade em municípios do interior. Segundo o IBGE, o índice de desemprego fechou em 14,6% o 3º trimestre do ano passado, sendo o número total de desempregados de 14,1 milhões. Confira a opinião do ativista Cláudio Paiva Barreto.
A Bahia figura em primeiro lugar no ranking dos estados com maior índice de desemprego com 20,7% de sua população nesse mesmo período. Verificamos que em Itapetinga, houve em 2020 uma certa geração de empregos, com a chegada de empresas do setor de terciário, o que demonstra que os munícipes vinham realizando compras no comércio local, mantendo a economia aquecida, mesmo em tempos de crise. Esta situação explicita que o pagamento do Auxílio Emergencial foi um fator que favoreceu. Mesmo com a vacina, observa-se que o mercado precisará de um tempo para se reerguer e voltar a gerar empregos, fato este que leva a crer que a ajuda compartilhada aos afetados deveria ter permanecido por mais tempo, uma vez que estas pessoas terão que aguardar até que os empregos se restabeleçam, e voltem a absorver a mão de obra ociosa, gerando assim subsistência para os trabalhadores e suas famílias.
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