Justiça Espanhola | Daniel Alves perde patrocínios após ser preso por acusação de estupro

Foto: Lucas Figueiredo | CBF

Preso desde o dia 20 de janeiro por acusação de estupro a uma jovem de 23 anos em uma boate na Espanha, o lateral da Seleção Brasileira Daniel Alves já perdeu, até então, três contratos com empresas parceiras. Segundo documentos obtidos pelo UOL nesta quinta-feira (2), são constatados um rompimento de acordo e duas suspensões provisórias de parcerias com o jogador de futebol. Confira a reportagem.

Notificações das empresas
Hygia Saúde: “A notificante, sendo uma empresa que tem como pilar a valorização da mulher, empreendendo esforços para que elas sejam cada vez mais reconhecidas na sociedade, e que, com as soluções ofertadas pela Notificante, possam ter uma vida mais saudável e melhor, não pode sequer cogitar manter a relação contratual com o Notificado.”, comunicou.

A empresa rescindiu o contrato em 24 de janeiro, quatro dias após Daniel Alves ser preso.

1xBet (empresa de apostas): “Vamos pausar nosso contrato devido à impossibilidade de promover Dani a nosso embaixador. [A pausa será] de janeiro (quando começaram as notícias sobre o caso envolvendo Dani) até o começo de maio (quatro meses no total). Próximos passos: [vamos] preparar um contrato adicional editando os novos termos de contrato […] Os pagamentos planejados seguindo o contrato principal também vão ser adiados.”

Informou por e-mail no dia 23 de janeiro, três dias após a prisão.

Ethika (roupa íntima): “Devido à situação atual de Dani, nos vemos obrigados a pausar o contrato que temos atualmente, até que haja uma resolução da não-culpabilidade do Dani. Isso implica não fazermos nenhum dos pagamentos acordados para este 2023 e os posteriores até que Dani se livre da culpa.”.

Suspendeu o contrato em 25 de janeiro, cinco dias depois do jogador ter sido preso.

No mesmo dia da prisão, o Pumas, time do México em que jogava o atleta, anunciou a rescisão do contrato do jogador. Após a demissão, a seleção mexicana entrou com o pedido de indenização ao jogador por violação de contrato, pedindo um valor de R$ 5 milhões de dólares (R$ 25 milhões) por descumprimento de cláusulas do acordo.

O jogador segue preso preventivamente no presídio Brians 2, em Barcelona. A defesa de Daniel Alves entrou com recursos para que o cliente aguardasse o julgamento do caso em liberdade. O Tribunal de Barcelona está avaliando o pedido.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão da editora de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)


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