Jorge Maia | a magia do domingo

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Jorge Maia | Professor e Advogado

As manhãs e as tardes de domingo são diferentes de todas as demais manhãs e tardes. Há um fascínio cativante que leva poetas e cantores a ver arte e vida no encantamento do domingo. As velhas tardes de domingo do Roberto e a tragédia baiana de Domingo no parque de Gil retratam as condições do que só poderia acontecer em um domingo. E Tim Maia e Gal Costa cantando a canção de “vendo a vida acontecer como um dia de domingo” de Michael Sullivan e Paulo Massadas. Tudo isso dá uma saudade dos domingos que, poéticos ou trágicos marcam o nosso imaginário. Há duas canções de Zucchero que tratam do domingo: Domenica  e Il Suono Della Domenica, cujas letras tratam do dia de domingo. O domingo sempre será um dia especial. É um portal de esperança, alegria e possui um ar de sagrado. Confira a crônica de Jorge Maia.

Jorge Maia: MPMJ/ Rádio Beócia

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Beócia 30 de fevereiro de um ano qualquer

Querido Jorge Maia, posso chamá-lo de querido? Acho que sim, não vejo nada demais nisso. Antes, quero falar sobre Maria Periguete. Ela anda meio macambúzia, na verdade, depressiva, não consegue esquecer o amor perdido e vez por outra eu a encontro com o olhar perdido em direção a Noruega, e cantando: Eu não presto, mas eu te amo, eu não presto mas eu te amo, antigo sucesso de Roberto Carlos. Tento acalmá-la, mas sem sucesso. >>>>>

Jorge Maia: Beóciavírus

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Beócia 30 de fevereiro de um ano qualquer. Querido Jorge Maia, posso chama-lo de querido? Há tanto tempo não nos falamos que uma intimidade dessa pode parecer um assédio e quero evitar interpretações maldosas, sobretudo por causa de Francis, que embora não revele, morre de ciúmes. Não sei porquê, pois nem quer saber de mim. Depois da minha viagem para pela Europa, quando fiz várias palestras sobre “O Fenômeno das Periguetes e a Crise nas Famílias” retornei para a Beócia. Mantive-me em silêncio. Uma leve depressão tomou conta da minha alma e isso sempre acontece quando me lembro de uma manhã fria em Oslo. Leia na íntegra.

Jorge Maia: Caiu na rede é fake

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Antigamente, não tão antigamente, dizia-se que a mentira tem pernas curtas e por isso logo caia em desgraça. Atualmente a mentira tem nome sofisticado; fake, e percorre o mundo com tal rapidez e de modo instantâneo causando um estrago às vezes irreparável, deixando a entender que as suas pernas são longas e velozes. Leia na íntegra.

Jorge Maia: Lia de dona Dalva

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É assim que a chamamos, desde sempre. Lia de Dona Dalva. Era nossa vizinha. Morava na Expedicionários e nós na Rua Leonídio Oliveira, antiga Rua Barra do  Choça. Foi colega de infância de minhas irmãs e muitas vezes participamos em conjunto das brincadeiras da época. Naquele tempo era possível brincar na rua sem os temores de hoje. Sua mãe, Dona Dalva, era profundamente católica e ia a missa quase todos os dias. Seu pai, chamava-se Jesus. Para nós era “seu” Jesus. Dirigia um caminhão, em luta labuta diária para manter a família. Seus irmão: Antônio e Hélio foram companheiros no futebol jogado no meio da rua. >>>>

Jorge Maia: A casa é de papel

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A série espanhola é uma diversão. Uma obra para entretenimento e que justifica o seu sucesso. O final de cada episódio eleva a tensão e deixa o expectador apreensivo, e não se contendo quer assistir ao próximo. Tudo muito natural e feito sob a marca da diversão em que a saída da situação criada é uma mistura de emoção e surpresa. A escolha dos membros da quadrilha pelo “professor” relembra o estilo Tarantino em “Cães de aluguel”, o que me parece ser uma homenagem ao diretor norte americano. A criatividade quanto ao objeto do crime é que se trata de uma novidade: primeiro a casa da moeda de Espanha, depois, o assalto ao depósito do banco central da Espanha, onde estão guardadas e empilhados milhares de barras de ouro, reserva de capital daquele pais. >>>>>

A opinião do doutor Jorge Maia: “Sérgio Moro cometeu graves pecados do ponto de vista jurídico”

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A polêmica envolvendo o ministro da Justiça Sérgio Fernando Moro tem sido foco da imprensa nacional. Na manhã desta quarta-feira (10) o BLOG DO ANDERSON conversou com o experiente advogado Jorge Maia, professor de Direito na Universidade Estadual do Sudoeste (UESB), sobre esse assunto que movimenta o Brasil. Para ele, “é um momento de cautela”. “O país vive uma situação de excepcionalidade.

Na verdade, o Sérgio Moro cometeu graves pecados do ponto de vista jurídico, porque a medida que ele instrui as partes como devem agir ele está em desacordo com as regras normais do devido procedimento legal e termina criando um embaraço muito grande para o poder judiciário no Brasil e sobretudo para fazer com que a democracia seja diminuída”, disse Maia, ex-presidente da Ordem dos Advogados – Subseção de Vitória da Conquista, na reportagem que o BLOG DO ANDERSON reproduz a seguir.

Jorge Maia: A vez do lixo

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Em viagem pelo interior sempre me deparei como lixeiras ao ar livre, no entorno das pequenas cidade. Verdadeiros monturos fumegantes como forma de controle do lixo daquelas comunidades. Mesmo após a lei que trata sobre os resíduos sólidos, ainda é comum avistar esta cena que representa a falta de cuidado no tratamento do lixo. Sabemos que os municípios mais pobres não dispõem de condições financeiras para dar o tratamento que a lei determina para os rejeitos e os resíduos que constituem o lixo produzido em suas mais diversas formas, o que constitui um ônus para as finanças públicas e para a natureza. >>>>>

Jorge Maia: A cidade, o que é?

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A cidade é uma das maiores invenções da humanidade. Está comprovado que o ser humano é um ser gregário e precisa da companhia de outros semelhantes para garantir o seu bem estar, a sua segurança e a sua realização pessoal. O mundo é um palco, já afirmara Shakespeare e todos precisam de plateia para representar o seu papel e servir de contra ponto para seguir seu rumo. A realização humana tem necessidade do outro. Leia na íntegra.

Jorge Maia: O caminho de Thiago

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Desde agosto do ano passado que sabíamos da vinda de Thiago. Em setembro nos encontramos em Brasília e foi ali na Catedral Basílica que o seu nome com TH foi definido. Uma Estátua de São Thiago, com TH, motivou a grafia do seu prenome, tornando definitiva aquela escolha. Fomos a vários lugares, conhecendo a cidade e provando os diversos cardápios de Brasília. Leia a crônica na íntegra.

Jorge Maia: Morador de Rua

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Todos nós moramos em uma rua. Quando nos perguntam o nosso endereço afirmamos que moramos na rua tal. Nossa casa, nosso trabalho, os nossos interesses, em uma cidade, sempre estará em uma rua. Afirmar que alguém é morador de rua nos remete à compreensão de que aquela pessoa mora, literalmente na rua. O lugar de cada um deveria ser no orçamento anual dos entes públicos. Ali, sim, deveria morar cada um dos cidadãos de uma cidade. >>>>

Jorge Maia: Domingo sem Parque

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Neste mês tivemos vários feriadões. Nestas oportunidades saio pela cidade para uma caminhada, ou para levar os netos para um passeio. Não há um lugar público destinado aos passeios com as crianças. Em outro momento eu me referi à fonte luminosa da Olivia Flores, no caminho da Uesb. Nas diversas vezes em que ali estive observei mães com os seus pequenos sentados na relva descansando ou simplesmente apreciando a calma do lugar. Afinal, o barulho da água, a tranquilidade do local, pessoal da caminhada, as conversas, tudo enfim convida para o local. >>>>>>

Jorge Maia: Praça da Bandeira, um desafio

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No período de 1963 a 1982 frequentei diariamente a Praça da Bandeira, por isso tenho uma esteira ligação com aquela praça. Formando o tríplice conjunto; Praça Barão do Rio Branco, Praça Nove de Novembro, sobre as quais já me referi anteriormente, tenho, na Praça da Bandeira, um referencial de memória que compõe o tecido das lembranças do adolescente e do jovem que um dia fui. >>>>>>>

Jorge Maia: A mesma praça, o mesmo banco…

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A praça tem um lugar especial na vida de todos nós. Nas pequenas cidades a praça é o ponto de encontro, é a referencia para o endereço, é sempre próxima da Igreja Matriz. É o lugar para evento publico. Em cada cidade cada praça tem a sua história e que compõe a história da sua gente. Em nossa cidade temos duas praças que possuem representações simbólicas e políticas: a Praça Barão do Rio Branco, onde sempre pulsou a vida da cidade em suas festividades. Leia a crônica do Doutor Jorge Maia.

Jorge Maia: Fontes, luzes e cores

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Eu era menino, e não faz muito tempo, e me lembro da fonte luminosa que existia na Praça da República, Jardim das Borboletas, no centro da cidade. Não era comum que ela funcionasse, mas em dias especiais era ligada e tínhamos alguns momentos de fascinação. Sim uma fonte luminosa fascina, em especial às crianças que se encantam com o sobe e desce das águas e procuram entender de onde vem tanta água que nunca acaba. Um fluxo constante e inalterado em que a continuidade para ser eterna. São momentos de fantasia sempre recordadas. >>>>>