Academia do Papo

A morte da elegância – conquistenses ilustres

Por Paulo Pires

Com o falecimento de Dalmar Gusmão, sexta feira 13 de maio/2011, pode-se afirmar com segurança [e tristeza] que o charme masculino conquistense dos anos 50, 60 e 70 está desaparecendo do nosso Planalto. Dalmar era filho de Ariovaldo Fernandes, que junto a Jeremias Gusmão [seu cunhado], Aureomar, Ziziu, Bebé, Wellington Mendes e Osvaldo Santos Mello, formavam aquele santuário de grandes pecuaristas. Ao lado de outros grandes amigos da região de Itambé e Itapetinga como Zé Caixeiro, Zeca Espinheira, Jovino Oliveira, Waldemar Holanda, Cori Moreira, Pequeno e Belizário Ferraz entre outros, esses senhores constituíram-se em verdadeiras lendas da criação bovina baiana.

Ato Arbitrário: um atentado à autonomia universitária

Por Itamar Pereira de Aguiar
Professor doutor  DFCH/UESB

No dia mundial da Dança, 29 de abril de 2011 o governador Wagner nos retirou pra dançar e recebeu uma “mala”. Sem qualquer aviso prévio, em um dos seus delírios encaminhou à imprensa baiana um comunicado dando conta das realizações do seu governo, do quanto tem feito pelas Universidades Estaduais, pelos seus servidores, numa tentativa desastrada e autoritária de justificar o corte dos salários dos professores da UESB, UEFS e UESC. Tal medida, no entanto, não atinge apenas aos professores, mas, a toda economia do Estado, uma vez que os docentes com os seus salários covardemente cortados, não terão como honrar os compromissos assumidos com as instituições financeiras, comerciais, com os planos de saúde, os seus sindicatos, além das dificuldades para pagar aluguel e manterem suas famílias.

Paulo Nunes

Paulo Nunes no auge do jornal “Hoje”, quando ainda tinha cabelo
Um dos maiores nomes do Jornalismo da Bahia dos últimos 20 anos
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Por Luís Fernandes

Desde que desembarcou na mídia em abril de 1987 Paulo Nunes da Silva transformou-se numa das mais conhecidas figuras da mídia baiana. Parte desta “fama” ele construiu, de certo modo, pela agenda que acabou sendo obrigado a montar ao adquirir filling para o Jornalismo. Agenda que, por sinal, cresceu substancialmente com seu ingresso no “Rádio”. No pico, ele chegou a incomodar muita gente e a agradar muito mais. Acusado de não dar vida fácil aos desafetos (que são pouquíssimos!), na sua defesa diz que nunca atacou quem quer que seja, apenas reagiu às tentativas de assalto ao poder a qualquer custo. De todo modo, tem hoje contra si o radialista Hérzem Gusmão.

O Governo do Estado e a Greve nas Universidades

Foto: Blog do Anderson

O Governo do Estado e a Greve nas Universidades – A nota paga do Governo.

Por Ruy Medeiros

A direita está exultante e satisfeita com o Governo Jacques Wagner: participa do Governo e procedimentos deste são aqueles recomendados por partidários do reacionarismo. No entanto, parte da direita diz o contrário daquilo que pensa, por evidente disputa de espaço na sociedade. É o atual caso da greve nas universidades. O que o governo tem feito em relação à greve é exatamente o que os anteriores governadores faziam.

Cadete: De lambe-lambe a fotógrafo digital

 

Por Luís Fernandes

Entre os nordestinos que vieram para Vitória da Conquista a partir da segunda metade da décda de 40 está o paraibano Antônio Francisco da Costa Neto ou simplesmente Cadete, como é chamado, natural do município de Uiraúna (Paraíba), onde nasceu no dia 27 de maio de 1933, no “Sítio Gracejo”. Aos 8 anos de idade foi morar no “Sítio Coaty” e, depois, no “Sítio Bom Jesus”, ambos no município de Luiz Gomes, no estado do Rio Grande do Norte, onde trabalhava na lavoura e, nas horas vagas, aprendeu os ofícios de carpinteiro, artesão de couro e alfaiate. 

Retrocesso à Liberdade

Por Ezequiel Sena

Na opinião de muitos historiadores a biografia da vida nunca fala a verdade por inteiro. Como também seus protagonistas nunca dizem tudo. Em contrapartida as coisas vão e voltam, com títulos e olhares diferentes. A intenção desta abertura é para comentarmos sobre um movimento solitário de militares remanescentes do golpe de 64 que se articulou judicialmente para retirar do ar a novela “Amor e Revolução” escrita por Tiago Santiago, em exibição desde 04 de abril último, pela emissora SBT. Sabemos que a luta por audiência é acirrada e às vezes desonesta, principalmente quando alguma programação alcança índices surpreendentes e causa incômodo no tradicionalismo; contudo, não se pode negar a importância desta iniciativa de transformar em novela os momentos que marcaram a nossa história, ainda que sejam sombrios.    

Dia do Trabalho e o partido da contradição

           *Por Frederico Cabala

Creio que o grande dilema enfrentado pelo segundo partido de maior força no Brasil, o Partido dos Trabalhadores, seja a ausência de um diálogo com seu passado, eufemismo que pode ser traduzido em incoerência e desrespeito com o próprio trajeto histórico. O PT é filho das greves fabris e carrega no nome a causa trabalhista. Mas, como advertiu Chico Buarque, em A Banda: “para o meu desencanto o que era doce acabou”. O Partido que outrora chamava atenção pelas paralisações generalizadas e pelo movimento sindical é o mesmo que, atualmente, corta salários e proíbe reivindicações quando professores de universidades estaduais legitimamente decidem se manifestar em face das determinações do governo. Tal atitude, que contraria o preceito constitucional (artigo 37, VII, da CF/88) e combate o direito fundamental do salário, remete a tempos que a Bahia não gostaria de reprisar. Diferentemente do despersonalizado PT, o 1° de Maio de 2011 nada deve diferir do seu ponto de partida, registrado no mesmo dia do ano de 1886, ocasião em que a voz dos trabalhadores pôde ser ouvida e atendida a partir das reivindicações ocorridas no centro urbano industrial de Chicago. O 1° de Maio de agora deve ser pautado nos assalariados que, mesmo sem salários, não se rendem e não se cansam de gritar em nome da dignidade da categoria.  

 Frederico Cabala é estudante de jornalismo. [email protected]

Com aeroporto Conquista poderá ser subsede da Copa

Foto: Blog do Anderson
José Maria Caires é presidente do Movimento Conquista Pode Voar Mais Alto

Por José Maria Caires

O aeroporto de Vitória da Conquista, cada dia mais próximo, apesar de ser uma reivindicação antiga, nos últimos anos houve uma grande evolução no andamento da concretização do sonho da região.

Com:

1-recursos assegurados no orçamento, 2-área definida e em processo de desapropriação, 3-projeto executivo concluído, 4-licença ambiental em fase de conclusão, resta agora, mais uma vez a união de todos os segmentos para cobrar do Governo agilidade no edital de Concorrência Pública para contratação da empresa de Construção. Estima-se que em 24 meses após a licitação, a obra poderá ser concluída, há até quem acredita na possibilidade de uma redução nesse prazo, um exemplo dessa possibilidade, foi do aeroporto de Lençóis aqui mesmo na Bahia, que foi construído em 10 meses. Apesar do questionamento da existência de uma pequena área de MATA DE CIPÓ que poderia emperrar a licença ambiental, essa possibilidade foi totalmente descartada pelo Instituto do Meio Ambiente (Ima), que inclusive já realizou apresentação do projeto no local da obra, discutindo os impactos com a sociedade envolvida. O aeroporto será construído numa área totalmente desmatada, sendo necessária apenas a limpeza e regularização do terreno. Queremos, portanto agradecer mais uma vez o apoio de todos os partidos políticos, de todos representantes da sociedade civil organizada, dos clubes de serviços, das entidades de classe e, sobretudo da imprensa escrita, falada e televisada em prol desse grande projeto que transformará nossa Região.

Vicente Cassimiro

Um dos melhores advogados de Conquista de todos os tempos
Por  Luís Fernandes.
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Vicente Cassemiro, paraibano de nascimento (natural de Itaporanga), depois de estudar Contabilidade em João Pessoa (1958/1960) e no Rio de Janeiro (1960/1963), ingressa na Faculdade de Direito Cândido Mendes em 1967, concluindo ali o curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas em 17 de dezembro de 1971, vindo para Vitória da Conquista em janeiro de 1972 para exercer a profissão de advogado. Além de causídico, Cassemiro é ainda cronista, poeta e orador, sendo um dos fundadores da Academia Conquistense de Letras. Vicente tem um dos melhores textos jurídicos da Bahia, com petições bem formatas e formuladas, com profundo conhecimento redacional, jurídico e intelectual.  

O primeiro zonofone de Vitória da Conquista

Rotondano trouxe o primeiro aparelho para Conquista em 1912
Por Luís Fernandes
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O italiano de nome João Rotondano, comerciante, residente na “Rua dos Fonsecas”, trouxe de Salvador (naquele tempo chamada “Bahia”) para esta cidade o primeiro “Zonofone” ou “Fonógrafo” visto em Conquista. Foi a maio novidade do ano de 1912. O fonógrafo repete, com precisão, as peças que nele forem recolhidas, reproduzindo corretamente as palavras com o timbre de voz natural, bem como o som de qualquer instrumento. Esse instrumento causou grande espanto na cidade e foi o precursor do toca cd. Os meninos tinham medo; quando a “caixa-falante” funcionava corriam; as velhas diziam que “aquilo era coisa do capeta”. Rotondano cobrava dois tostões de cada pessoa para fazer funcionar o “zonofone”.

Naldo, o Maitre

Um dos melhores meio-campistas da história do futebol baiano

Por Luís Fernandes

Marinaldo Dias Bacelar, o “Naldo”, um dos melhores jogadores de futebol de Vitória da Conquista de todos os tempos, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1949, na “Rua da Boiada” (atual “Rua João Pessoa”). Começou sua carreira no “União” do professor “Sana”, por volta de 1965; depois foi para o “Humaitá” de “Zé Maria” ser o nº 8, o famoso “garçom”, pois servia muito bem aos seus colegas para fazer o gol. Aliás, mais que “garçom”, ele era um verdadeiro maitre (o mestre), que organizava todo o meio-de-campo do time.

Em 1968 foi para o “Conquista” e aí ele se despontou de vez como um grande craque. Num jogo contra o Galícia em 1969 ele foi chamado de craque por nada mais nada menos Nilton Santos (a “Enciclopédia do Futebol”), pois o melhor lateral direito do mundo, na época, era técnico do Galícia. Nesse jogo o Conquista ganhou do Galícia por 4X1 (2 gols de Naldo e 2 de Piolho). Detalhe: um dos gols de Naldo foi um “golaço”. Depois Naldo jogou ainda no Cruzeiro de Belo Horizonte em 1971, no América do Rio em 1972, no Botafogo de Salvador em 1973 e no Atlético de Alagoinhas em 1974. Encerrou cedo sua carreira, ainda nos anos 70, deixando uma grande lacuna no futebol baiano.

Rodovia Conquista-Itambé: Inaugurada nos anos 1930

Inauguração da estrada estadual Vitória da Conquista/Ilhéus, em frente ao busto do presidente Vargas, na Serra do Marçal, no ano de 1940

Por Luís Fernandes

Com a ligação desta cidade a de Jequié, pela estrada de rodagem, o fazendeiro Gentil Flores, com o apoio de outros companheiros como Henrique Brito, Flaviano Ferraz, Rogério Gusmão, Osório Ferraz e José Galdino da Luz, tomou a deliberação de ligar esta cidade a de Itambé por uma rodovia, passando pela ladeira do Marçal. Sem auxílio de engenheiros foram feitas sondagens do terreno por Flaviano Ferraz e em seguida iniciada a construção. Na ladeira da California foi construída uma ponte com mais de 20 metros de comprimento sobre o córrego Periquito. No mês de junho de 1931 os automóveis fonfonavam pelas ruas de Itambé, procedentes de Vitória da Conquista. Em 1940 seria inaugurada a rodovia Conquista/Ilhéus.

Sinhozinho do “Salão Bahia”

Sinhozinho, com 24 anos, quando abriu o
“Salão Conquista” em 1954
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Por Luís Fernandes
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Um dos mais antigos cabeleireiros de Conquista
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Odilon José da Silva, mais conhecido como “Sinhozinho”, nascido no dia 8 de junho de 1930, foi o primeiro de três irmãos a tornar-se barbeiro e cabeleireiro (os outros dois foram Clarindo e Antônio).  Sinhozinho começou sua profissão em 1954 no Lindoya, juntamente com João Andrade, quando fundaram o “Salão Conquista”. Lá ficaram mais ou menos um ano até mudar-se para a Rua Zeferino Correia (onde hoje é o prédio do “Real Palace Hotel”). Nesta época trabalhavam no Salão Antônio Pernambucano, Gildásio Almeida (Dadá), Zacarias e Valmick.
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“Sinhozinho” em 1970, um ano após a abertura
do “Salão Bahia”
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Em 1969 Sinhozinho mudou para o outro lado da rua (onde hoje é a Esplanada) e fundou o “Salão Bahia”, junto com Antônio. Zacarias, no entanto, continuou com o “Salão Conquista”. No final dos anos 80 mudou, definitivamente, para a “Rua Valdemar Sá Porto” (no conhecido “Beco da Tesoura”). Hoje ele divide seu espaço com dois filhos (Messias e João), um cunhado (“Tonhezinho”) e mais dois amigos (“Dema” e Urandi).  Sinhozinho é, com certeza, um dos mais antigos barbeiros e cabeleireiros de Conquista.   

Superintendência da Caixa: MCMP jogou pesado

Foto: Blog do Anderson

Com o anuncio da Superintendência da Caixa Econômica Federal em Vitória da Conquista, o cenário politico foi movimentado na cidade com vários políticos alegando ser o autor do projeto. O primeiro foi o deputado Waldenor Pereira, depois o Ministro Mário Negromonte, seguido por Geddel que disse ter sido o radialista Herzem Gusmão. No portal da Prefeitura Municipal, informa que o prefeito Guilherme Menezes pediu uma audiência com o presidente da Caixa, e foi representado pelo deputado Marcelino Galo. Já nesta segunda-feira (11) surgiu outro personagem nesta história. Trata-se do presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, que afirma ter trabalhado nos bastidores. “Esse negócio de pai da criança passa muito distante do meu ego, por que a maioria das pessoas que trabalham com ego não conseguem atingir um patamar superior. Pra que essa preocupação de ficar jogando confetes, eu fiz isso ou aquilo. Na realidade a nossa parte foi feita e ai os resultados estão. As pessoas conscientes sabem muito bem que a importância dessa Superintendência foi o trabalho que fizemos. O nosso trabalho foi pesado!”, afirmou Cairo.

Eleita Comissão Arquidiocesana Universitária

Foto: Elton Quadros

Neste domingo (10) durante o Encontro Arquidiocesano de Universtários Católicos, realizada neste final de semana em Vitória da Conquista, aconteceu a eleição da Comissão Arquidiocesana da Presença Cristã Universitária. Com a presença de mais de 140 universitários, a Comissão conta com os seguintes empossados: Elton Becker (Coordenador Geral), Mírian Carla (vice-coordenadora), Luiz Carlos (Secretário), Cibele (Tesoureira) e como suplentes foram eleitos: Caio Barbosa, Elis e Márcio Esquivel. Empossada domingo a Comissão Arquidiocesana da Presenção Cristã Universitário realizará brevemente a criação dos núcleos paroquiais da PCU e deverá pautar seu trabalho em cinco dimensões: Ciência e Fé, Missão e Caridade, Espiritualidade, Fraternidade e Cultura e Arte. O mandato da atual gestão da Presença Cristã Universitária durará até o primeiro semestre de 2013 com a realização de um novo Encontro Arquidiocesano dos Universitários Católicos.

(Elton Quadros)

Dilson Ribeiro

Dilson Ribeiro em 1954. Foto: cortesia de
Lafayette Spínola (irmão de Fernando Spínola)

Dilson Ribeiro: Quem inaugurou a aviação comercial e a telefonia de Conquista
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Por Luís Fernandes
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Dilson Ribeiro de Oliveira nasceu na cidade de Jequié (BA), em 21 de junho de 1924. Filho de Ralph Fernandes de Oliveira, descendente direto do Coronel de Milícias João Gonçalves da Costa (5ª geração), fundador de Vitória da Conquista. Seu pai é filho do Coronel José Fernandes de Oliveira Gugé, filho de Tereza de Oliveira Freitas e do Capitão Luiz Fernandes de Oliveira. Tereza, filha de Faustina Gonçalves da Costa, era casada com Manoel de Oliveira Freitas e filha de João Gonçalves da Costa.
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Foto da inauguração da “Real” em Jequié em 1954
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Ralph, pai de Dilson, pelo lado materno, descende de Joana Angélica Santos (Janoca), filha de Manoel José Santos Silva (Tenente Santos). Este, casado com Ana Angélica de Lima (Sinhazinha Santos), filha do primeiro vigário da Conquista, Padre Antônio José de Andrade. O Padre Andrade e o Tenente Santos vieram de Nazaré das Farinhas (BA) logo após o ano de 1830 (as famílias Andrade e Santos têm sua origem nestas duas personalidades).
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Lomanto Júnior recebe Dilson em Jequié, na inauguração
da linha aérea da “Real” naquela cidade, em 1954
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Dilson, pelo lado materno, é filho de Amélia Ribeiro de Oliveira, filha de Ana de Melo Ribeiro, casada com Leonel Ribeiro, natural de Rio de Contas. Ana é filha de Vital Correia de Melo, este, filho do português Antônio Correia de Melo, que residiu quando se aportou no Brasil, na cidade paulista de Taubaté. Veio para esta região entre 1830 e 1832, casando-se com Joaquina Salgado, filha de Manoel Salgado, cidadão citado entre os primeiros moradores da Imperial Vila da Vitória (Ana, avó de Dilson, é irmã de grandes nomes da vida política, social e econômica de Conquista, como: Joaquim, Zeferino, Rufino, João e Manoel Correia de Melo, entre outros, e tia da lendária figura do prefeito Dino Correia). Neta de João de Oliveira Freitas, o único filho varão de Faustina Gonçalves da Costa, e tetraneta do fundador do Arraial da Conquista, João Gonçalves da Costa.
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                                Dilson Ribeiro (o 7º da direita para a esquerda) pagando um
                           prêmio de capitalização no valor de 25 mil réis à Rivadávia Ferraz
                                  (o 6º da direita para a esquerda) no “Bar do Cine Conquista”
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Trabalhando na “Kosmos Capitalização S.A” chega a Vitória da Conquista, berço de suas origens e origem do seu próprio berço, onde foi vereador eleito em 1950 pelo PSD (Partido Social Democrático), sempre ao lado de seu amigo Régis Pacheco, agente da linha aérea “Transcontinental” e posteriormente da “Real” (1949) (portanto, pioneiro da aviação comercial desta cidade), presidente da Associação Comercial de Vitória da Conquista no biênio 1959/1960, fundador e presidente (1963 a 1974) da Cia. Telefônica de Vitória da Conquista (também pioneiro da telefonia desta cidade) e chefe de gabinete da administração de Pedral Sampaio em 1983.
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                                                           Casamento de Dilson e Maria em 1950
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Casou-se em 1950 com sua prima Maria Correia dos Santos, não tendo nascido desta união filhos. Aos 86 anos de idade, Dilson Ribeiro de Oliveira é um monumento-vivo à história de Vitória da Conquista. Testemunhou e escreveu sobre fatos importantes ocorridos no Município e têm crônicas e livros publicados.
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Foto da casa de Dilson na Rua Siqueira Campos, 540 (demolida para dar
lugar ao prédio “Portal das Árvores”), onde morou entre 1956 e 1986
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Opinião: Além dos movimentos

Por Alberto Marlon

Um breve relato e algumas considerações. Em 2004, um grupo de estudantes, com apoio indireto de alguns professores, reuniram-se em um local fora da universidade. A pauta era: assistência estudantil, especificamente a carência de uma residência universitária no campus da Uesb de Vitória da Conquista. Deliberou-se pela ocupação de um módulo inacabado. Tal construção destinava-se às instalações da rádio e TV Uesb. Seguiram-se outras reuniões – em segredo – e, no dia combinado, uma verdadeira tropa, armada de barracas, colchonetes e comida, desembarcaram na Uesb e se instalaram no prédio abandonado. A partir daí a mobilização era diária, com assembléias dentro do campus, almoço coletivo na sala da reitoria, panfletagem e visitas às salas de aula. Os dias se passaram e  houve reações, especificamente por parte do pessoal administrativo e de uma parcela da comunidade discente.  A oposição ao movimento publicou panfletos – alguns de cunho preconceituoso e sensacionalistas -, comentava-se que na ocupação só tinha um bando de desocupados, “putas e maconheiros” segundo os mais incisivos, e houve uma tentativa de desocupação forçada, através de seguranças da Uesb, do módulo onde estavam acampados os estudantes. Descobriu-se até um “espião”, a serviço da oposição, morando entre os ocupantes.

Dema do Salão Bahia

“Dema” cortando cabelo no “Salão Bahia”
da Rua Zeferino Correia (anos 70). Detalhe:
a cadeira dos antigos barbeiros
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O mais elegante cabeleireiro de Conquista
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Por Luís Fernandes
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Nascido em 23 de fevereiro de 1942, o elegante e simpático Valdemar Aragão, o “Dema” do Salão Bahia, com 49 anos de profissão, diz que, na época em que começou (1969) os barbeiros e cabeleireiros eram autodidatas. Iniciou sua carreira aos 20 anos trabalhando no “Salão Primor”, de João Nesvaldo, no antigo “Beco da Tesoura” (atual Alameda Lima Guerra), onde hoje é uma das entradas da “Loja Esplanada”. Sempre alinhado para atender seus clientes “Dema” faz questão de manter sua “discíplina”.
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Movimento estudantil com requintes da ditadura

Por aluna da Uesb

Funciona assim: de tempos em tempos alguns estudantes da UESB reúnem-se em nome do Movimento Estudantil. Cobram melhorias na educação, na alimentação, no transporte, na moradia… Até ai o Movimento é legítimo, comprometido com a comunidade acadêmica e digno de respeito. Dois ou três meses depois o Movimento estudantil volta a hibernar e as coisas voltam ao “normal”.

Viva as mulheres!

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Adoro as mulheres!A meu ver e sob o meu olhar de admirador, elas são a forca maior deste mundo. Não há na face da terra um ser tão especial com a sensibilidade e com uma visão através das lentes do amor igual às mulheres. Quando elas amam são incomparáveis em fidelidade e dedicação ao ser amado.Na criação dos seus filhos são de um amor imenso, de sacrifícios inigualáveis, de resistência na sua luta, que são comparadas a Deuses.Conheço historias magníficas de mulheres que quando se apaixonam nunca mais se entregam ao outro amor.Quando o ser amado se vai para outro lada da vida, se reclusa e vivem para sempre com as lembranças do ser amado em seus corações.

São capazes de sobreviver nesta selva, sozinhas sem homens, mas tenho duvidas quanto a nós homens, vivermos sem elas. Um homem quando quer separar delas passam anos planejando, elas não, tomam a decisão e nos manda para fora de suas vidas.