Viva as mulheres!

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Adoro as mulheres!A meu ver e sob o meu olhar de admirador, elas são a forca maior deste mundo. Não há na face da terra um ser tão especial com a sensibilidade e com uma visão através das lentes do amor igual às mulheres. Quando elas amam são incomparáveis em fidelidade e dedicação ao ser amado.Na criação dos seus filhos são de um amor imenso, de sacrifícios inigualáveis, de resistência na sua luta, que são comparadas a Deuses.Conheço historias magníficas de mulheres que quando se apaixonam nunca mais se entregam ao outro amor.Quando o ser amado se vai para outro lada da vida, se reclusa e vivem para sempre com as lembranças do ser amado em seus corações.

São capazes de sobreviver nesta selva, sozinhas sem homens, mas tenho duvidas quanto a nós homens, vivermos sem elas. Um homem quando quer separar delas passam anos planejando, elas não, tomam a decisão e nos manda para fora de suas vidas.

Rolando a Bola

Foto: Blog do Anderson

Por Ubaldino Figueiredo

O VITÓRIA DA CONQUISTA deu um passo decisivo para conseguir sua classificação para a semifinal do campeonato baiano, ao vencer dentro da casa do adversário, o ATLÉTICO DE ALAGOINHAS, que ontem completava 41 anos de fundação, dando assim, um presente de grego para o carcará.

O peso da morte de Zé Alencar

Foto:  Vinícius Thompson/Futura Press

No velório de José Alencar, ao lado de Dilma Roussef, Lula se emociona ao se despedir do amigo e ex-vice

“Há mortes que para um país e para a humanidade pesam menos que uma pluma. Há outras, porém, que pesam toneladas” (Mao Tsé-Tung).

Por Vitor Hugo Soares

Atiradores de plantão podem pegar pedras no meio da rua – sempre existem alguns ao alcance da mão em obras inacabada por aí – para jogar. Apesar do risco, recorro à citação das palavras do ex-líder chinês Mao Tsé-Tung na abertura destas linhas por considerá-la a mais completa tradução de sentimentos político e humano diante da partida de José Alencar.

Informe sobre as mobilizaçõ​es dos alunos da UESB

Foto: Blog do Anderson

Por Movimento Estudantil da UESB

Em 09 de fevereiro deste ano, o Governo da Bahia editou o decreto 12.583/11 e, pouco tempo após, a Portaria 001 que o regulamenta. Cortando verbas para as empresas públicas, o decreto impede a contratação de professores substitutos (impedindo a saída dos professores para qualificação) e a mudança de regime de trabalho de professores para Dedicação Exclusiva (diminuindo a disponibilidade de professores para a pesquisa e extensão).

Franklin Ferraz Neto


Franklin Ferraz, no centro, em sua posse como juiz da JCJ de Conquista
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Primeiro Juiz do Trabalho da Junta de Conciliação e Julgamento de Vitória da Conquista
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Por Luís Fernandes
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Franklin Ferraz Neto nasceu na Vila de Belo Campo, então pertencente a este município, no ano de 1927. Estudou na Faculdade de Direito da Bahia, em Salvador, colocando grau em dezembro de 1955. Como professor, foi diretor do Ginásio de Conquista e, depois, docente do Instituto de Educação Euclides Dantas. Como jornalista, dirigiu e redigiu o semanário “O Conquistense”, de junho a dezembro de 1957. Depois de um concurso dificílimo foi nomeado suplente de juiz da Junta de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho desta Comarca, sendo o primeiro juiz presidente da JCJ de Conquista. Em 1964, no entanto, os seus inimigos acusaram-no de ser partidário do Comumismo e de propagar a idéia nesta região. Com a implantação do Golpe de 31 de Março foi preso nesta cidade no dia 6 de maio de 1964, e conduzido pelo Comandante da Força do Exército para a capital, aonde continuou por cerca de 60 dias, sendo posteriormente posto em liberdade, uma vez que no inquérito procedido não foram colhidas as provas que viessem incriminá-lo. Quando foi detido estava em pleno exercício do alto cargo de Juiz da Junta de Conciliação. Depois de obter a sua liberdade, retornou a esta cidade, sendo, porém,  exonerado, continuando a exercer a sua profissão de advogado. Casou-se no dia 1º de julho de 1967 com Maria Tereza Sarno, uma ilustre filha da alta sociedade de Poções, sendo seu pai o comerciante Vicente Sarno. Infelizmente teve uma curta vida conjugal, de apenas seis meses e 22 dias, por ter falecido no dia 22 de janeiro de 1968, no Hospital Espanhol de Salvador.

Adelmário Pinheiro

Deputado Adelmário deposita cédula na urna,
em uma das votações na Assembléia
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O médico que viveu no sertão e se tornou um dos mais influentes
 políticos de sua época
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Por Luís Fernandes
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José Adelmário Pinheiro nasceu no dia 15 de março de 1907, em Pojuca (BA). Em 1930 formou-se médico em Salvador. Após algum tempo conheceu o médico Osvaldo Gouveia, que o indicou para trabalhar em Tremedal, então povoado do município de Condeúba (BA). Lá chegou no dia 2 de julho de 1932.
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Eram três casas geminadas na praça do povoado de Tremedal:
a residência, a “Farmácia Higia” e…
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… o consultório, à frente do qual Adelmário mandou afixar
uma placa com os dizeres: “Consultório Médico”.
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Abriu uma farmácia (“Farmácia Higia”) e um ”Consultório Médico” junto à casa onde residia. Casou-se no dia 27 de maio de 1936. Os carros foram uma paixão que acompanhou Dr. Adelmário a vida inteira. O 1º foi um Ford Bigode 29 (conhecido como “Fobica”), cujo motor serviu, depois, como o 1º gerador de energia de Tremedal. Ainda nesta cidade adquiriu o 2º automóvel, outro Ford.
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A “Fobica” do Dr. Adelmário que o levava para atender
seus pacientes em diversos lugares no sertão baiano
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Nove anos depois se mudou para Vitória da Conquista (1945). Aqui se instalou na Rua São Vicente. Depois morou na Praça da Bandeira e, por fim, na Rua das Flores (atual Góes Calmon). Teve dois consultórios: um na Travessa do Comércio (hoje Alameda Ramiro Santos), no edifício Santa Branca; o outro na rua do Espinheiro (hoje Francisco Santos), em sociedade com o Dr. Mário Borba. Também ensinava ciências naturais no “Ginásio do Padre Palmeira”.
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Dr. Adelmário Pinheiro no seu consultório…
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… e na sala de sua casa, em Tremedal.
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Fundou em Conquista a Legião Brasileira de Assistência (LBA); dirigiu o Hospital São Vicente de Paulo, da Santa Casa de Misericórdia, e presidiu o Rotary Club. Mas, seu grande trabalho em Conquista foi a implantação do Hospital Psiquiátrico Afrânio Peixoto – o primeiro da especialidade na região. Tanto é que foi para o Rio de Janeiro especializar-se em organização e gestão hospitalar para conseguir implantar uma unidade deste tipo em Conquista, pois na Bahia não havia curso nessa área. Mas o hospital só foi inaugurado após a sua morte, no dia 6 de novembro de 1966. Em reconhecimento foi homenageado com sua foto no ambulatório.
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Hospital Psiquiátrico Afrânio Peixoto: um trabalho de
Adelmário Pinheiro para o resto da vida
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Adelmário marcou sua passagem por Conquista também por outras ações, como a construção do prédio da Recebedoria da Fazenda, na esquina da Rua Siqueira Campos. Na educação virou nome de escola: no começo dos anos 60, quando Luis Soares Palmeira era secretário estadual de Educação, o então prefeito Pedral Sampaio iniciou a construção da “Escola Adelmário Pinheiro”, no bairro Alto Maron.
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Adelmário foi eleito presidente da Assembléia
Legislativa no dia 5 de abril de 1961
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Em 1950 elegeu-se deputado estadual, sendo reeleito em 1954, 1958 e 1962. Na capital adquiriu mais veículos. O 1º em Salvador foi um Citroën e depois um Crysler preto 1948 (o 2º e último carro que teve na capital). Adelmário faleceu no dia 19 de outubro de 1963, com apenas 56 anos de idade.

Dê descanso ao seu domingo

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Antes de começar uma reunião do CFC em Brasília, estava conversando com meu amigo Cesar Buzzin sobre as nossas rotinas do dia-a-dia, alguns costumes e vícios que nos torna meio mecânicos. A nossa discussão versava a quantidade de atividade e chegamos a conclusão de que precisamos dar descanso  aos nossos domingos e feriados. Achei o tema interessante.

Sempre vejo as pessoas questionar aos outras – o que fez no domingo? – Alguns respondem com um ar de fracasso dizendo que nada fez. Outras dizem fiz isso fiz aquilo, ou seja uma extrema atividade.Quem é o vitorioso? Quem nada fez ou o de extrema atividade?Para mim depende de cada um, desde que isso  satisfaça e goste de chegar à segunda-feira estressado, cansado para a sua atividade. Eu prefiro o ócio.

Porque Deus ao fazer o mundo descansou no domingo?O que significa descansar?Pelo meu entendimento é nada fazer. É relaxar, fazer coisas que gostamos mas principalmente quando estamos afim de fazer.

O Rabino Nilton Bonder num belíssimo texto sobre o assunto diz:……

“…” As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado… Quem tem tempo não é serio, quem não tem é importante.Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco.Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos..Parar não é interromper.Muitas vezes continuar é que é um interrupção.

Edmundo da Silveira Flores

 
Edmundo largou a batina para ser pai de dez filhos

De quase padre a um dos primeiros motoqueiros de Conquista
  
Por Luís Fernandes
  
Edmundo Silveira Flores nasceu no dia 20 de dezembro de 1911, filho do major Elpídio dos Santos Flores e Sofia Quinta da Silveira Flores (irmã de Dr. Crescêncio Silveira). Seu nascimento foi noticiado no primeiro órgão de imprensa desta cidade, o jornal “A Conquista”, edição de 25 de dezembro de 1911. Aos 18 anos foi concluir seus estudos na Europa frequentando na Espanha o “Seminário de Oya” e em Portugal o “Mosteiro de Guimarães”, na província do Minho, colégio dos jesuítas. Aprendeu letras clássicas – latim, grego e hebraico – na “Escola Apostólica de Baturité”, no Ceará. Estudou inglês, francês, italiano e espanhol na Europa. Por isso, em suas viagens pelo “Velho Continente”, não precisava de guia.
Luiz Albano, ainda menino, numa moto do pai
 

Descobriu, no entanto, que sua vocação não era vê-lo de batina como um jesuíta, e aos 22 anos retornou ao Brasil e casou-se aos 24 anos com D. Jacy Santos Flores, com quem teve dez filhos (a ex-diretora do Centro Integrado, Maria Consolata, esposa do engenheiro Mário Seixas, o empresário Luiz Albano, os gêmeos Roberto e Robério – o “Roberão” do “Carrascão”, o médico Luciano, o engenheiro Marcelo, o engenheiro agrônomo Eugênio, o comerciante Edmundo Júnior (in memorian), a administradora de empresas Margarida e o cantor Tonton Flores.

 
Edmundo trabalhou como Coletor Federal por
mais de 20 anos e aposentou nesta função
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Introdutor da motocicleta em Conquista, adquiria as robustas “Zundapp” alemã, “Sun Bean” inglesa e “Harley Davidson” americana, andando pela cidade com o velho Cassiano Santos na garupa. Era irmão do ex-prefeito Edvaldo Flores. Edmundo faleceu no dia 8 de julho de 1994.   
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Rolando a Bola

Foto: Blog do Anderson

Por Ubaldino Figueiredo

O Campeonato baiano de 2011 teve nesse final de semana a realização de seis jogos, sendo dois pelo torneio da morte e quatro pelas semifinais da competição. No sábado, jogando no Lomantão, o SERRANO fez o dever de casa, ao vencer o FEIRENSE por um a zero, gol marcado por ANDRÉ ARAUJO aos 45 minutos do segundo tempo. Ontem foi a vez do VITÓRIA DA CONQUISTA receber o BAHIA, em seus domínios. O Bode saiu na frente do marcador, com um belíssimo gol de LEI e poderia ter ampliado se não fosse as péssimo condições do gramado, e a falta de pontaria dos seus atacantes. No segundo tempo o Bahia empatou o jogo em uma jogada individual do lateral Marcos, mesmo estando o time da casa jogando melhor, no entanto o treinador do Bahia fez duas modificações que surtiram o efeito desejado, colocando Bruno Paulo e Gabriel, o que deu mais mobilidade ao time e liberou o bom jogador Ramon para coordenar as jogadas de ataque e equilibrar o jogo. Mas aí vem a ducha fria no time do BODE, o péssimo árbitro que antes deixara de marcar uma penalidade a favor do time da casa, desta feita assinala uma contra, numa jogada em que a bola bateu no peito do jogador SILVIO e em seguida em seu braço, não caracterizando a penalidade máxima, pois a b ola que bateu em seu braço e não ele que colocou a mão na bola, está aí a diferença, e como trocou ainda expulsou o jogador. O Bahia passou à frente do marcador, mas aos 46 minutos, em belíssima cobrança de falta, LEI que havia marcado o primeiro gol, acertou a gaveta da meta defendida por OMAR, decretando o empate em 2 a 2.

Expoconquista: Um evento de quase 80 anos

 Exposição Agropecuária de Conquista nos anos 40  

Por Luís Fernandes  

A 1ª exposição agropecuária conquistense (hoje Expoconquista) foi realizada em 1933, com o nome de “Feira de Animais”. Mas, desde 1918, vindo de Fortaleza (atual município de Pedra Azul – MG) o Cel. Theopompo de Almeida, com um plantel de reprodutores zebu das raças Guzerá e Nelore, vendia seus animais a pecuaristas locais. Theopompo foi um dos grandes criadores e comerciantes de gado da região. Incentivando a pecuária local, buscou promover a Primeira Exposição Agropecuária de Conquista em 1933. Por conta disso o nome do Parque de Exposições de Conquista o homenageia.   

 O Parque de Exposições situava-se fora do perímetro urbano de Conquista  

 Justino Gusmão, Virgílio Ferraz, Deraldo Mendes, Zeferino Correia, Pompílio Nunes, Régis Pacheco, entre muitos outros, foram grandes pecuaristas do passado conquistense. Conquista tinha o maior criatório de bovino do Estado, conforme publicação do “Àlbum Artístico, Comercial e Industrial do Estado da Bahia”, em 1930. Perdeu esta posição porque muitos dos antigos distritos onde se criavam gado e era a “Bacia Leiteira” do Município se emanciparam. Virgílio Ferraz de Oliveira foi um dos primeiros a introduzir gado selecionado na região, na sua fazenda “Quilombo”. Deraldo Mendes, nos anos 30, foi o maior criador de gado desta região.  

   Dos anos 30 aos anos 80 era somente Exposição Agropecuária
Não se têm notícias das 2ª, 3ª e 4ª exposições agropecuárias de Conquista, nem quando elas foram realizadas. A 5ª, realizada em 1953, contou com a presença do então Governador Régis Pacheco. Na 6ª, que aconteceu em 1957 e promovida pela Associação Rural do Sudoeste Bahiano, foi inaugurado o “Pavilhão Nozinho Sales”, no Parque Teopompo (sem “h”) de Almeida, empreendida pelo então presidente da entidade Pedro Morais Filho. Pelo calendário da época, a “Feira de Animais” (precursora da Exposição Agropecuária Conquistense), era efetivada num espaço de quatro anos entre uma e outra. Daí a 7ª só ter ocorrido em 1961. Na época ficou determinado que o período entre um evento e outro tinha de ser reduzido , passando de quatro anos para dois. A 7ª contou com a presença do Governador Juracy Magalhães. A próxima exposição, portanto, foi em 1963. Era a 8ª, encerrada pelo Presidente da República João Goulart, que veio a Conquista inaugurar o asfaltamento da BR-116. A próxima edição do evento, em 1965, recebeu o nome de 9ª Exposição de Animais e Produtos Derivados, alargando o leque de opções à mostra. O evento contou, no ato de abertura, com a presença do Governador Lomanto Júnior. A 10ª, ocorrida em 1967, não obteve o entusiasmo das anteriores. A 11ª, que se realizou em 1969, teve, no ato de abertura, a presença do Governador Luiz Viana Filho. A 12ª, que aconteceu em 1971, teve até paraquedismo no Estádio Lomanto Júnior. A seguinte (13ª), realizada no ano de 1973, contou, inclusive, com a presença do embaixador da Índia, Mr. Prithi Sing. A 14ª (acontecida em 1975) e a 15ª (ocorrida em 1977) não tiveram a presença do Governador Roberto Santos (então aliado a ACM), mesmo porque a cidade era administrada pela oposição ao grupo carlista, que comandava o Estado. Mas, em 1979, quebrando esta barreira, o próprio Governador Roberto Santos veio prestigiar a 16ª Exposição Agropecuária de Conquista. A 17ª (1981), 18ª (1983) e 19ª (1985) também não contaram com a presença dos Governadores Antônio Carlos Magalhães e João Durval. A 20ª, acontecida em 1987, contou com a presença do Governador Waldir Pires (PMDB). No final dos anos 80 o evento começou a ser realizado todos os anos, e já era “Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Vitória da Conquista”.  

Espontaneidade

Por Edvaldo Paulo de Araújo, Direto de Roma (09.03.11)

Adoro gente espontânea, pessoas alegres, pessoas voltadas para gestos positivos. Numa bela manhã, cheguei da academia e meu celular tocou insistentemente, quando atendi, era meu amigo Loucilio de Teixeira de Freitas. Cumprimentos de praxe e a frase espontânea de que –“ onde você está meu amigo”? Esta frase representa muito para mim. Representa amizade,saudade,que faço falta na vida do meu amigo.Que precisamos nos encontrar para jogar conversa fora,beber um vinho e consertar o mundo.Amigos são assim.Fiquei muito alegre pela espontaneidade de Loucilio.Deixou suas mil ocupações, seus negócios, para telefonar de maneira espontânea para um amigo e transformar o seu dia.

Posto Aline: ‘O pioneiro na modernidade em Conquista’

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Por Luís Fernandes
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Situado na confrontação de três movimentadíssimas ruas de Conquista (Vivaldo Mendes, Mário Batista e Siqueira Campos), o “Posto Aline”, o mais moderno que Conquista teve até hoje, foi inaugurado em 1987 por Josino Soares Pereira (o Nena). O nome foi uma homenagem à sua filha, a hoje odontóloga Aline. Nena revolucionou ao inaugurar um posto inovador (modelo padrão da Atlantic), de luxo (era todo em granito) e moderno (suas bombas eram computadorizadas). Foi o terceiro posto do país com este padrão que a bandeira Atlantic tinha investido (os outros dois tinham sido um em São Paulo e outro em Teresópolis no Rio de Janeiro). E revolucionou também no atendimento. Na inauguração os clientes eram atendidos por modelos e manequins da cidade, que trabalhavam naqueles primeiros dias como frentistas.  

Hélio Ribeiro

Hélio Ribeiro, político oriundo do Movimento de  Cursilhos de Cristandade e do meio comercial

Por Luís Fernandes

Hélio Ribeiro Santos é filho do comerciante Waldomiro Almeida Santos e de D. Alayde Ribeiro Santos; nasceu no distrito do Japomirim, hoje pertencente ao município de Itagibá (BA), mas naquela época pertencia a Boa Nova (BA), situado à margem do rio de Contas em frente à cidade de Ipiaú. Nasceu na fazenda de seu pai no dia 21 de dezembro de 1935. Aos 4 anos já estava morando em Jequié (BA). É casado com D. Sônia Barreto Ribeiro Santos. Foi funcionário do Banco do Brasil no período de 1955 a 1976, sendo adido da Ceplac entre fevereiro de 1962 e abril de 1968, em Itabuna (BA). Em Conquista, além de comerciante (sócio da firma “Waldomiro Almeida & Cia Ltda.”), diretor da Lavisa (Laticínio Vitória da Conquista S.A) e cafeicultor no município de Barra do Choça. Desenvolveu várias atividades sociais, com destaque para o Movimento de Cursilhos de Cristandade.  

Campanha de 1982: Hélio discursando, entre Pedral (à sua esquerda e candidato a prefeito) e Raul (à sua direita  e candidato a deputado federal), com especial atenção do candidato a deputado estadual Coriolano Sales

Ingressou na política a convite de Dilson Ribeiro de Oliveira (também de família tradicional de Jequié) que, a pedido de Pedral, o convidou para ser seu candidato a vice nas eleições de 1982, enfrentando Sebastião Castro (também do MDB e apoiado por Jadiel), Margarida Oliveira (do PDS de Antônio Carlos Magalhães) e Ruy Medeiros (do PT recém-criado por Lula e seus companheiros). Pedral escolheu bem seu vice, pois trazia para junto de si uma liderança fora dos quadros do MDB que agregava votos de dois importantes segmentos da sociedade: da Igreja Católica (pois ele era integrante do Movimento de Cursilhos) e do Comércio (pois era participante da Associação Comercial e Industrial de Vitória da Conquista e do Clube de Diretores Lojistas). Hélio aceitou na condição de participar também da gestão, inclusive mantendo um gabinete na Prefeitura. Pedral concordou e afirmou que lhe delegaria a supervisão da área financeira, não se limitando, portanto, à expectativa de possíveis substituições do Titular (por diversas vezes, em viagens rápidas de Pedral, cumpriu a substituição mantendo o ritmo das atividades administrativas). Depois, quando Pedral foi coordenar a campanha vitoriosa de Waldir Pires para Governador da Bahia em 1986 e, em seguida, quando o mesmo Pedral foi assumir a pasta da Secretaria dos Transportes do Estado, é que Hélio Ribeiro assumiu, primeiro por cinco meses, depois, já como prefeito, por um período de um ano e cinco meses. 

Hélio Ribeiro e Pedral Sampaio, afinados até na transmissão de cargo

Na sua administração, além de dar continuidade às obras programadas por Pedral (Hospital Esaú Matos, Feira Coberta do Bairro Brasil, Biblioteca Municipal José de Sá Nunes, macro-drenagem dos bairros Jurema e Recreio etc.), Hélio moveu gestões junto ao Governador do Estado Waldir Pires e ao Ministro da Educação Carlos Santana no sentido de implantar o Hospital de Base e o Cefet nesta cidade, doando os terrenos para a edificação desses equipamentos.  Mas, a maior marca da gestão Hélio Ribeiro foi, certamente, com relação ao funcionalismo público municipal. Oriundo do Banco do Brasil, onde existia uma carreira de progressão funcional de acordo com o tempo de serviço e merecimento, adotou este mesmo critério para os funcionários administrativos e também para os professores municipais, com a implantação do PCCS (Plano de Cargos e Salários) e do Estatuto do Magistério, estabelecendo o piso salarial da categoria em 2.1 salários mínimos, além da Reforma Administrativa, beneficiando sumamente

José Maria Arêas: O discípulo que superou o mestre

José Maria como técnico do Conquista em 1970
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Por Luís Fernandes

Em 1965 José Maria Arêas tornou-se técnico do Humaitá e sagrou-se campeão municipal daquele ano, numa decisão com seu ex-clube, o Comerciário. Já no ano seguinte (1966) o Comerciário arrancou Zé Maria do Humaitá. Por ironia do destino Humaitá e Comerciário chegaram à final do campeonato municipal e, mais uma vez, a estrela de Zé Maria brilhou, sagrando-se bi-campeão de futebol amador, desta feita pelo Comerciário. A competição de 66 começou no Estádio Edvaldo Flores e terminou no Lomanto Júnior, recentemente inaugurado.
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Zé Maria em momentos antes de comandar sua equipe contra o time de  seu mestre Raul Bittencourt,
 no jogoentre Conquista X Galícia 
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Em 1967, no I Campeonato Estadual da Bahia, Zé Maria começou dirigindo tecnicamente o Conquista, formado basicamente por jogadores do futebol amador da cidade, a exemplo de Piolho, Naldo, Jaimilton, Diva, Geraldo da Granja, Dilson, Firmininho, Juracy e outros. Naquele tempo ele era ainda inexperiente para o futebol profissional e por isso não ficou muito tempo como técnico; então chamaram Fontoura para substituí-lo, e ele ficou como fisicultor. Mas Fontoura não emplacou e foi substituído pelo uruguaio Raul Bittencourt, que preferiu Arêas (Zé Maria) como seu auxiliar. Bittencourt despertou interesse dos clubes da capital e o levaram (primeiro foi para o Galícia e depois para o Vitória).
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O Conquista como time profissional em 1967. Em pé, da esquerda para a direita: o técnico Zé Maria, Danilo, Fontoura, Santos, Diva,Tolica e Jaimilton. Agachados: Piolho, Dão, Durvalino, Bastinho, Jorginho e o roupeiro Dão. Ao fundo, a parte coberta do “Lomantão” ainda em construção
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Com a saída de Bittencourt Zé Maria assumiu o comando técnico do Conquista e foi um bom discípulo de Raul, que o ensinou vários esquemas de jogo e os segredos do futebol. Ele manteve o time praticamente com aquele mesmo padrão deixado pelo mestre, e os dois se encontraram em duas oportunidades. O discípulo superou o mestre nas duas partidas (Conquista 1 X 0 Galícia, no Lomanto Júnior, com gol de Jurandir; e Vitória 0 X 1 Conquista, na Fonte Nova, com gol de Naldo, em 1970). Nesse mesmo ano (1970) conseguiu um 3º lugar na competição baiana e foi eleito pela imprensa da capital o técnico revelação do Campeonato Baiano daquele ano.

Guilherme e seu “Maracanã” de votos

Por Luís Fernandes

As eleições de 1996 marcaram o fim da “Era Pedral” em Conquista e começou a “Era Guilherme”. Naquela disputa concorriam o ex-prefeito Murilo Mármore (na época desafeto de Pedral), o ex-deputado federal Yvonilton Gonçalves (Vonca – candidato de Pedral) e o então deputado estadual do PT Guilherme Menezes. Menezes venceu com um número de votos superior aos outros dois candidatos juntos. Na linguagem que Hérzem Gusmão utilizaria nas eleições gerais de 2002 o candidato do PT teve, também nas eleições municipais de 1996, “um Maracanã” de votos (a foto da época, feita por J.C.D’almeida, na apuração no Country Club Primavera, é uma prova disto).

CNBB e Meio Ambiente: Uma pauta constante

Por Ricardo Marques

Nos últimos anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil tem demonstrado uma atenção especial a temas ligados diretamente à discussão ambiental e seus reflexos na sociedade moderna. Mais uma vez, em 2011, a temática volta a fazer parte da Campanha da Fraternidade, dessa vez com o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” e com o lema “A Criação geme como em Dores de Parto”.   Façamos um histórico recente e veremos que o tema volta e meia está em voga na CF: 2010: Economia e Vida – serviu de alerta às pessoas quanto à séria questão do consumismo e seus efeitos na vida humana e no meio ambiente. 2007: Fraternidade e Amazônia – suscitou a discussão sobre a importância da preservação da Amazônia para a construção de uma soberania nacional a partir de uma das suas principais riquezas naturais. 2004: Fraternidade e Água – discutiu a importância do uso racional da água e sua necessidade de preservação para as gerações futuras. 2002: Fraternidade e Povos Indígenas – fez lembrar ao povo brasileiro a sua verdadeira origem e a grande dívida da sociedade brasileira para com seus verdadeiros donos.

Bernardino Ferreira: Uma Vida

Por Arnaldo Ferreira

Filho dos agricultores Deraldo Rodrigues Ferreira e Libânia Augusta Ferreira, nasceu em 12 de fevereiro de 1921 no lugar denominado Lage do Gavião, região localizada no municipio de Anagé, Sudoeste da Bahia. Foi o décimo filho de uma família com mais 13 irmãos, e na localidade onde nasceu, morou com seus pais durante alguns anos, até quando toda a sua família mudou-se para a região dos gerais, lugar Cerqueira povoado pertencente a cidade de Mucugê-Ba – Chapada Diamantina.


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Ofuscaram Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo

Foto: Anderson Oliveira / Blog do Anderson

Não podemos negar que houve melhoria no terminal de passageiros do Aeroporto de Conquista, mas já estrangulou. As poltronas disponíveis não atendem a quantidade de usuários, os mesmos ficam circulando e disputando uma cadeira. A falta de equipamento para manuseio das bagagens faz com que uma viagem de Salvador à Conquista que dura em torno de 40 minutos, pode ficar até 60 minutos só para recolher as malas. A Empresa que administra o aeroporto, fez uma identificação visual tão eficiente que ofuscou o nome de OTACILIO DE FIGUEREDO, um passageiro ficou perplexo e me perguntou se havia mudado o nome do aeroporto, com este apelo de marketing podia a referida empresa adquirir o Raio X que custa pouco mais de R$ 20 mil e com isso equiparia o aeroporto para receber aeronaves maiores.

(José Maria Caires)

Coriolano Sales

Campanha para deputado estadual em 23 de setembro de 1982 no CSU. No destaque, discursando, Coriolano Sales, ladeado pelo então vice-prefeito Gildásio Cairo.  Aos fundos: José Pedral Sampaio (ex-prefeito), Raul Ferraz (prefeito), o radialista Edmundo Macedo, dentre outras lideranças políticas

 O deputado mais atuante da história de Conquista

Por Luís Fernandes

Coriolano Souza Sales nasceu no dia 8 de agosto de 1943, no município de Santa Terezinha (BA), na localidade chamada “Lagoa das Traíras”, hoje pertencente ao município de Iaçu (BA). Ingressou na escola aos dez anos de idade em Amargosa (BA), onde ficou até terminar o antigo 1º grau (hoje ensino fundamental). O 2º grau (atual ensino médio) fez em Salvador no Colégio Duque de Caxias, onde concluiu o curso de Contabilidade. Em 1969, após o Ato Institucional n.º 5, de 13 de dezembro de 1968, da ditadura militar, seria alcançado pelo Decreto Lei nº 477, de 26 de fevereiro, que cassou milhares de líderes dos Movimentos Estudantis de todo o pais, que lutavam pela melhoria do ensino nas Universidades Públicas do Brasil. Teve a sua matrícula cassada na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia. Impedido de estudar na Faculdade de Direito na UFBA matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, onde estudou o 4º ano de Direito. Retornou à Faculdade de Direito da UFBA no ano seguinte, por ter ganho recurso perante a Congregação daquela Faculdade, graduando-se, Bacharel em Direito, em 8 de dezembro de 1970.

O estudante Coriolano Sales em visita à cidade de São Francisco (California – EUA) em junho de 1968
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Ainda estudante da Faculdade de Direito da UFBA, decorridos apenas 12 anos que saíra da zona rural, do interior do Município de Santa Teresinha, visitou os Estados Unidos da América, por um período de 35 dias, tendo participado de vários debates e seminários em algumas universidades daquele pais (Rutgers – New Jersey, Berkley – San Francisco, New York – New York, dentre outras). Concluído o curso universitário, ingressou no Banco do Nordeste do Brasil, em janeiro de 1965, ainda no Ceará. Estagiou no Departamento Jurídico do Banco do Nordeste do Brasil, em Fortaleza (CE); depois, integrou o Núcleo Jurídico do BNB em Aracaju (SE) até ser designado para dirigir o Serviço Jurídico do referido Banco na Região Sudoeste da Bahia, com sede em Vitória da Conquista, instalado no dia 11 de outubro de 1973 onde, também, mais tarde, comandaria os interesses jurídicos do extinto Banco do Estado da Bahia (BANEB) e estabeleceria, aqui, a sua banca particular de advocacia.

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Coriolano Sales recebe a graduação de Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, em 8 de dezembro de 1970
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Foi Coriolano Sales, juntamente com outros advogados, que trouxe para esta cidade uma sub-seção da OAB (Ordem dos Advogados da Bahia), entidade que dirigiu durante quatro anos em dois mandatos sucessivos. Presentes à solenidade o representante da OAB – Seção da Bahia, Dr. Saul Quadros Filho, Raul Ferraz, então Prefeito do Município, Juízes Crésio Dantas Alves (Justiça do Trabalho), José Bispo (Justiça Criminal), Irany Santos (Segunda Vara Cívil), o Promotor Humberto Araújo e os advogados Orlando Leite, Djalma Nobre, dentre outros, além de Humberto Flores, chefe de gabinete do prefeito.

Coriolano Sales toma posse no cargo de Presidente da OAB – Subseção de Vitória da Conquista
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Como Presidente da OAB – Regional, lutou pela junção dos Cartórios Judiciais e realização  de audiências no prédio antigo da “Escola Barão de Macaúbas”, que abrigou as instalações provisórias do “Fórum João Mangabeira”. Para atingir esse objetivo foi decisivo o apoio do Governador Roberto Santos (que estava encerrando o governo) e de seus Secretários Edvaldo Brito (Interior e Justiça), Carlos Santana (Educação) e Jorge Medauar (Interior e Justiça); no plano local também resultou importante para atendimento das reivindicações o apoio do então vereador Gésner Chagas e do advogado e político Orlando Leite. Todo mobiliado, “o fórum provisório” foi inaugurado no finalzinho do Governo Roberto Santos.Visto, assim, à distância, os advogados de hoje não imaginam como se revelou importante aquele trabalho de reunir os Cartórios Judiciais e as salas de audiências num mesmo local. Mais tarde, no Governo de João Durval, a dupla Pedral-Cori iria obter o apoio para a construção do Fórum atual em memorável audiência na governadoria do Estado.

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Coriolano, então deputado estadual, se encontra Irmã Dulce
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Ingressando na política local filiou-se ao PMDB, candidatando-se ao cargo de deputado estadual nas eleições de 15 de novembro de 1982. Fez campanha ao lado do candidato a prefeito José Pedral. Ambos foram eleitos. Cori para cumprimento de mandato até janeiro de 1987. Em 15 de novembro de 1986 reelegeu-se deputado estadual para a legislatura de 1987/1991. Nesse mandato se elegeu Presidente da Assembléia Legislativa da Bahia (período de 1987/1989) e Presidente da Assembléia Constituinte da Bahia (1988/1989).

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Na qualidade de presidente da Assembléia Legislativa da Bahia o deputado Coriolano Sales recebe a visita do Cardeal Arcebispo Primaz do Brasil, D. Lucas Moreira Neves, em 12 de janeiro de 1988
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Em 15 de novembro de 1994 elegeu-se deputado federal, pela legenda do PDT, para mandato de 1995/1999, conseguindo reeleger-se em 1998. Na Câmara dos Deputados integrou as Comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Tributação, dentre outras. Nesta passou a integrar o sub-grupo de Cooperativismo de Crédito. E nesse sentido instalou todas as cooperativas de crédito de Conquista, o Banco do Povo e o Banco da Mulher, além de várias obras e equipamentos hoje instalados em Conquista, a exemplo do Anel Viário. Pode-se, pois, afirmar, que Coriolano Sales foi o deputado (tanto estadual quanto federal) que mais atuou em Vitória da Conquista, com indicações de projetos e realizações de obras para a cidade. 

Caça aos Mestres

Por Ezequiel Sena

Um tema seriíssimo e um vazio de grandes proporções à sociedade brasileira: o desinteresse dos jovens pelo Magistério. Esta lamentável estatística foi divulgada recentemente pelo Ministério da Educação. A carreira que já ecoou aos quatro cantos como símbolo do amor e da vocação de tantas gerações. Quem diria! – hoje sequer desperta a mínima vontade da classe estudantil. É triste dizer isso. A que ponto chegou talvez a mais nobre das profissões. Por que isso está acontecendo? Negligência ou descaso dos governantes? Claro, ambas as respostas são verdadeiras. Faz-me recordar a atualíssima frase do notável educador brasileiro, Paulo Freire (1921-1997), “Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores.” Muito me intriga saber que, além da descrença dos jovens pela carreira pedagógica, ainda existe escassez de salas de aula de qualidade. Imagine que futuro tem um país que admite reduzir seus professores? Para se ter uma idéia, a quantidade de estudantes nos cursos que preparam docentes para os primeiros anos da educação básica caiu pela metade em quatro anos, segundo dados do Censo do Ensino Superior do MEC, o que vem comprovar a renúncia dos jovens à carreira. Outro fato curioso, ao mesmo tempo em que se forma menos professores desencadeia um número de profissionais dando aula sem a devida formação.