Por Fábio Sena
Foi num dezembro de 1981. Evidentemente que depois de uma exaustiva reflexão filosófica, nossos vereadores aprovaram a Lei Municipal 238, que criou em Vitória da Conquista o Conselho dos ex-prefeitos, um órgão que teria a função de apresentar sugestões para problemas emergenciais, problemas para cuja solução fossem necessárias a sabedoria e a experiência dos nobres ex-gestores. As reuniões do conselho, chamado de “órgão de assessoramento”, ocorreriam sempre por convocação do prefeito municipal e, dentre os motivos que justificariam esse “chamado”, estaria a “iminência de prejuízos à comunidade resultante de posição político-partidária do chefe do executivo”. O segundo artigo da lei prevê que o órgão, “meramente consultivo”, poderia eventualmente, por unanimidade de seus membros, “fixar posições em defesa da comunidade e traçar normas de atuação”.