Pequenas Notas

O Brasil de ontem e o Brasil de hoje (1)

Por Paulo Pires

Quando afirmo que o Brasil de hoje está e ficará bem melhor que o de ontem, pessoas menos avisadas, meus críticos contumazes, se enfurecem e começam a dizer que sou puxa saco de Lula, que me vendi ao PT, que sou cego, ingênuo e idiota (teve um aí que me chamou de idiota e aposto que o cidadão nem sabe o que é isso). Mas tudo bem. Não tenho grosserias para retribuir a ele. Até entendo porque se manifesta assim. É uma questão de educação. Aprendi a não reagir do mesmo modo que o meu agressor. Assim fazendo estaria me igualando a ele e consideraria isso também recriminável.  Pode discordar, pode me criticar, mas, por favor, evite o uso de cascos e ferraduras. Deus haverá de me perdoar ou perdoá-lo.  

Pequenas Notas

Os equívocos da revista Veja em Vitória da Conquista

Por Paulo Pires

A revista Veja notória publicação semanal do Grupo Editora Abril, há muito tem realizado um trabalho jornalístico da maior envergadura (para uns) e de discutível conteúdo (para outros). A ideologização dos seus editoriais coloca-a sob suspeita de que, na maioria das vezes, a publicação toma partido ou propende para defesa de questões em benefício das elites mais enraizadas do País, tudo em detrimento dos menos favorecidos.  Os seus diretores rechaçam essa acusação e dizem que fazem justamente o contrário. Preocupado e ao mesmo tempo indiferentemente a ideologização da revista bem como sobre as posições dos seus diretores, o autor desta coluna, gozando da liberdade de expressão que se estende a todos os cidadãos que vivem em um estado de direito, manifesta-se com certa apreensão em relação a algumas matérias que a revista produz.  Não a recriminamos por se inclinar política ou financeiramente por A ou por B. Entendemos que a Revista pode atribuir-se o sagrado direito de defender a quem achar mais coerente com o seu ideário e, portanto, nada a comentar sobre isso. Em países desenvolvidos as publicações de grande alcance tem cuidado em informar ao grande público para quem torcem. No Brasil essa prática é pouco comum.

Esaú Matos: André Cairo diz não a Privatização

Fotos: Blog do Anderson

Apesar do número reduzido sobre debate da Fundação Esaú Matos na noite terça-feira (25), o ativista cultural e presidente do Movimento Contra a Morte Prematura, André Cairo, foi o destaque com sua presença irreverente personificado de Doutora Higi Enne com uma placa nas mãos com os dizeres: “Prefeitura de Conquista: Dizer não a privatização do Hospital Esaú Matos, é saber o que diz. Somos a favor do contra. Doutora Higi Enne e MCMP”. No verso da placa a Doutora Higi Enne trazia a seguinte mensagem: “PMVC: Use a inteligência, não privatize o Hospital Esaú Matos, por uma questão de consciência. Doutora Higi Enne e MCMP”.

O PCdoB e o apego aos cargos

Foto: Blog do Anderson

Por Carlos Antonio da Silva Costa

Ultimamente  tenho sido um crítico ferrenho do PCdoB, porém, depois de muito refletir, resolvi fazer uma “mea culpa” e retirar  tudo o que disse sobre o voraz apetite dos comunistas por cargos públicos. Eis as razões do meu retratamento: Primeiro, lembrei-me que o PCdoB apoiou em 2004 o candidato do PDT a prefeito de Salvador, o candidato João Henrique Carneiro. João ganhou, e naturalmente o PCdoB ocupou relevantes cargos na Prefeitura de Salvador. Com o passar dos meses, a administração de João Henrique foi perdendo apoio popular e estava mal à frente da gestão municipal, o quê fizeram os comunistas? Foram os primeiros a entregar os cargos e abandonar o Bloco de Partidos que davam sustentação ao prefeito do PDT. Segundo, durante a inauguração da Quadra de Esportes do Bairro Patagônia, numa tarde-noite de um sábado muito frio, o então deputado estadual Edson Pimenta disse o seguinte sobre o prefeito José Raimundo que estava na iminência de perder o mandato: “Apesar do prefeito desta cidade estar sendo processado por má administração de verbas federal, nós continuamos apoiando o mesmo porque até o momento a Justiça não conseguiu provar nada contra o prefeito José Raimundo”.

Pequenas Notas

Paulo Pires

Deus é inocente, a Imprensa não

Por causa desta coluna, pessoas ingênuas e de bom coração certamente ficarão furiosas comigo. Antecipo a bronca e peço indulgência aos leitores, rogando que não me queiram mal. A realidade é um dado concreto contra a qual não me insurjo mais, mesmo que quisesse modificá-la. Aprendi que fenômenos ocorrem e se não for possível nos anteciparmos a eles, o melhor é nos resignarmos com as suas ocorrências. Por outro lado, dado o espírito de liberdade que norteia minha visão de mundo, não deixo de dar razão a quem fica aborrecido com este pobre escriba. O título acima [Deus é Inocente, a Imprensa não] refere-se a um livro do jornalista Carlos Dornelles, o qual passou muito longe da receptividade que deveria ter. As razões são óbvias. A Imprensa jamais daria propagação a algo que vai de encontro aos seus interesses. Mas, admito isso não é atitude comum apenas a Imprensa. Todas as pessoas e todas as Instituições quando se deparam com algo que não lhes são favoráveis [eu inclusive] fazemos ouvidos de mercador. O mundo é feito de interesses. O resto é papo furado.

O preconceito anti-comunista e os neoconservadores

Por Marcos Andrade

Bastou o PCdoB se organizar e mostrar sua força para aparecerem os defensores da moralidade burguesa e começarem um ataque sórdido e de baixo nível contra o partido. Porque será que Fabrício incomoda tanto. Porque o PCdoB numa sociedade democrática não pode ocupar espaços de poder para receber saraivadas de baixarias e acusações. O PCdoB é um partido que tem nos seus quadros homens e mulheres de bem, que acreditam na possibilidade de uma sociedade justa e igualitária, onde todos sejam iguais. Sempre trabalham em favor dos oprimidos e quando estão nos governos atuam com o Maximo de dedicação e compromisso, aliás compromisso é que não falta no PCdoB, compromisso com as causas populares, com mulheres, negros, homossexuais, pobres e humildes, pelo simples fato de ser essa a origem dos s eus militantes.

Pequenas Notas

Paulo Pires

Pobre é igual cachimbo

Acontecimentos recentes nos mercados financeiros da Europa e Estados Unidos parecem confirmar um ditado popular [prá lá de popular no Brasil, reproduzido nesta coluna de forma adulterada] que sentencia o seguinte: “Pobre é igual cachimbo, só leva chumbo”. Lamentavelmente isso parece ser verdade. A Grécia, por exemplo, descobriu que a quebradeira em seu sistema financeiro ocorreu por causa dos pobres. Prá começar estão demitindo nessa semana 30 mil funcionários públicos. Ao invés de deixar os bancos quebrados irem “pra ponte que caiu”, o que fazem seus governantes? Demitir funcionários. Estes, em sua maioria, pessoas dotadas de recursos materiais mínimos, sabem que terão no futuro um resto de vida indesejavelmente turbulento. São eles que vão começar a pagar a conta pela incompetência e irresponsabilidade de um modelo de gestão político-econômica que morreu há décadas. Morreu e morreu feio, mas o farisaísmo das doutrinas neoliberais não quer admitir que elas já eram!

O poder das manifestações populares

Por Ezequiel Sena

Os ventos de rebeldia sopram pelo planeta. Neste último fim de semana o mundo se tornou prodigioso em manifestações. Pelo Brasil, no dia dedicado às crianças e à padroeira (12), aconteceu a segunda onda de protesto do ano, via redes sociais, batizada de Marcha contra a Corrupção – 18 estados brasileiros tiveram mobilizações incluindo, desta vez, Salvador. Já em Brasília o movimento conseguiu reunir vinte mil manifestantes. Enquanto populações de 951 cidades de 82 países, neste sábado (15), também saíram às ruas em um dia de protestos contra o sistema financeiro que levou à crise econômica no mundo e o desemprego. Fizeram alertas com lemas como “Povos do mundo, levantem-se”, ou “Saiam às ruas, criem um novo mundo”. Expuseram o sentimento de revolta contra as mazelas que estão submetidas a humanidade e acreditam que este movimento é o combustível necessário para sacudir as lideranças mundiais, uma vez que a vontade popular é soberana.

Pequenas Notas

Ser ou não ser, eis a questão

Paulo Pires

Consideramos louvável a decisão da cúpula do PC do B de Conquista ter optado por uma candidatura própria para Prefeito, eleições 2012. O Partido achou-se no direito de “robustecer um nome de suas hostes” e num lance de ousadia política, comum a quem vive em regimes democráticos, entendeu que é hora de voar mais alto na política local. De nosso lado, compreendemos a iniciativa do Partido e concluímos que a ninguém, exceto os da própria agremiação, tem direito de avaliar se esta deliberação é ou não a mais correta. A única observação que nos compete é lembrar que o desenlace de uma longa união partidária [19 anos] enseja questões que a rigor estão no plano de nossa política partidária e, parece-nos, na lógica dos regimes democráticos em todo o mundo.

Escola Padre Gilberto

 
Por Luís Feranndes
 
O Educandário Padre Gilberto Vaz Sampaio surgiu em 1968, numa pequena residência situada na Rua José de Melo, 99, bairro Iracema. Naquela época, a “Escola Branca de Neve”, como era então denominada, oferecia as séries que hoje correspondem a Educação Infantil. As instalações eram simples e as poucas classes foram formadas por um número reduzido de alunos. Isto, no entanto, não impediu que Maria Lúcia Vaz Amaral Mota, diretora da instituição até o seu falecimento em 2001 e Maria Lizete Vaz do Amaral Barbosa, atual diretora do EPGVS, sócias fundadoras, traçassem já naquela época uma meta: queriam tornar a instituição conhecida e respeitada na comunidade. Em 1972 foi dada ao colégio a denominação de “Educandário Padre Gilberto Vaz Sampaio”, em homenagem ao tio das fundadoras. No ano do Jubileu de Prata, diante das novas demandas o educandário decidiu diversificar sua atuação na área educacional. Surgiu, então, em 1993 o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. As instalações do educandário foram ampliadas. Ao completar 30 anos de existência o EPGVS oficializou uma parceria com a Rede Pitágoras e, a partir de então, a instituição passou a contar com o apoio didático, técnico e operacional desta Rede de Ensino e inaugurou uma segunda sede situada na Praça Vítor Brito, 9, passando a oferecer o Ensino Médio e o Pré-Vestibular.

Viação Suburbana

 
Por Luís Fernandes
 
A “Viação Suburbana” era a concessionária do serviço de transporte coletivo da cidade durante as décadas de 60 e 70 em Vitória da Conquista. A empresa, pertencente a Juvenil Batista, chegou ao fim no dia 21 de julho de 1983, e o serviço foi parar nas mãos da família Rodrigues, que, em seguida, fundaria a “Viação Conquistense”. 
 
 

Academia do Papo

O que é que Justin Bieber tem?

Por Paulo Pires

 Tava conversando com uma adolescente e disse-lhe que ia botar o nome do meu filho (um que ainda vai nascer) de Justino. Ela deu aquele sorriso lindo tão comum aos adolescentes e retrucou com ironia: Por que você vai colocar o nome do menino de Justino? Disse que achava bonito (e até lembrei o nome de um dos nossos fundadores, avô de doutor Juvenalito, que dá nome ao primeiro prédio da Praça do Gil, chamado Justino Gusmão). Ficamos por uns segundos calados e ela tornou a sorrir. Balbuciou: Justino, Justino…

“Seu Lima”

    
O maior gerente do Banco do Brasil de Vitória da Conquista de todos os tempos
 
Por Luís Fernandes
 
José de Oliveira Lima, mais conhecido como “Seu Lima”, nasceu no município de Mundo Novo (BA), no dia 14 de junho de 1927. Era técnico de Contabilidade quando ingressou no Banco do Brasil, dos quais dedicou 28 anos de sua vida àquela instituição. Assumiu a gerência de Vitória da Conquista em 1978, e foi o grande incentivador da cafeicultura local. Foi também quem ajudou a tornar uma realidade a instalação de uma fábrica de latícinios e leite pasteurizado em Conquista, a Lavisa S.A. no mesmo ano de 1978.

A Fundação Esaú Matos por Paulo Pires

Foto: Blog do Anderson

O Blog do Anderson esteve na tarde desta quinta-feira (29), na residência do professor Paulo Pires e em entrevista exclusiva, colheu depoimento sobre diversos assuntos envolvendo Política e Administração em Vitória da Conquista. Sobre a criação da Fundação do Hospital Esaú Matos, esclareceu pontos muito importantes sobre o que é uma Fundação Pública e sua semelhança com as Empresas Públicas. Citou a Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC) como uma Entidade Pública de Direito Privado e sua característica de ser uma Entidade de Patrimônio Unipessoal, como será a da Fundação do Hospital Esaú Matos, ou seja, a Prefeitura Municipal de Vitória Da Conquista continuará sendo a única proprietária  do Hospital Esaú Matos, assim como é da EMURC. Disse que o processo de Atendimento Médico Gratuito continuará sendo oferecido a toda a população conquistense e regional. A Fundação é pública, o Direito, só o Direito é que será privado. E qual é a importância de se ter uma Fundação Pública de Direito Privado? O professor respondeu que sob o amparo do Direito Privado é possível a Fundação agilizar alguns procedimentos administrativos que ficariam mais lentos caso o Direito fosse estritamente público. Assinalou ainda que doutor Guilherme Menezes continua um ardoroso defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), que disponibiliza atendimento médico gratuito para as pessoas mais carentes e preferentemente atendimentos com qualidade. Ouça a entrevista completa no player abaixo.

                         

FAINOR: Paulo Pires na solenidade de aniversário

Foto: Luís Carlos Dudé

O professor Paulo Pires participou da solenidade de aniversário de 10 Anos da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), na manhã dessa quinta-feira (29), hasteando a bandeira do Maranhão, a convite da Comissão de Solenidade. Na semana passada, ele foi homenageado pela Instituição ao receber do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis, do qual é fundador e primeiro Coordenador, homenagem pelo Dia do Contador.

Falta Lei de calçadas com piso tátil em Conquista

                         Foto: Ascom
Nelma Moraes lamenta falta de Lei que exige o piso tátil em Conquista
Nelma Moraes lamenta falta de Lei que exige o piso tátil em Conquista

Se de um lado André Cairo, presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), lamenta a falta de cumprimento das leis existentes em Vitória da Conquista, do outro a presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura, Agronomia de Vitória da Conquista (Crea/Ba), Nelma Moraes, lamentou a falta de uma lei municipal que obrigue a adaptação de calçadas com piso tátil, as chamadas guias.  Esse piso tem como serventia auxiliar a caminhada das pessoas, sejam elas deficientes visuais, crianças, idosos e até mesmo turistas

André Cairo exige cumprimento de Lei

 Foto: Ascom

Participando da sessão especial que debateu Políticas Públicas para Acessibilidade na Câmara Municipal de Vitória da Conquista na manhã dessa quarta-feira (28), o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, destacou a luta do Movimento na elaboração do projeto que resultou em lei municipal para assegurar a acessibilidade a todos. Para o ativista, falta empenho do poder público para fiscalizar a aplicabilidade das leis. “O MCMP está na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Para melhorar a acessibilidade é preciso garantir o cumprimento da Lei”, declarou.

Acessibilidade é discutida em Conquista

Foto: Ascom

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, e o assunto foi tema de sessão especial na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, na manhã dessa quarta-feira (28). A sessão foi uma iniciativa dos vereadores Gilzete Moreira (PSB) e Alexandre Pereira (PT). Confira os boletins: Parte 1 | Parte 2