Latifúndio e Minifúndio Político
Por Paulo Pires
Mal terminou a roçagem nos grandes latifúndios da política nacional [31 de outubro de 2010] já estamos tomando conhecimento de nomes para prefeito de Vitória da Conquista em 2012. Como diria Monteiro Lobato: Isso é bom, isso é mau. Bom porque quem ambiciona a cadeira do Executivo Municipal já expõe seu nome e, portanto, começa a fixá-lo na mente do Povo (Lula fez isso com dona Dilma Rousseff). Ao perceber que sua ex-ministra era desconhecida das massas o que fez o Sapo? Um ano antes da campanha oficial botou a mulher debaixo do sovaco e até nas inaugurações de chafariz lá estava ela ao lado do presidente. Mau porque antecipar o pleito tão rapidamente, pode promover uma sucessão de cizânias e ai pode acontecer de o mais esperto [politicamente] fazer com que muita gente se indisponha com muita gente. O que há de ruim nisso? O divisionismo. Em Política, mormente a brasileira, quanto mais se divide mais as possibilidades de vitória diminuem (mas no resto do mundo democrático não é assim?). É, mas com diferenças visíveis de que em outros países os partidos [embora sejam partidos] possuem unidades ideológicas. Aqui, nossos partidos parecem ter mais necessidades mercadológicas e/ou empregatícias do que Ideológicas.