Final Feliz do Forró da Serra do Periperí

Foto: Blog do Anderson

Por Paulo Pires

Sobre o excelente Forró do Periperí, realizado pela Secretaria de Cultura, Turismo e Lazer, ainda vale acrescentar que além do emprenho dessa Secretaria como um todo (Gildelson Felício à frente) houve um incrível empenho de todos os servidores a ela pertencentes, os quais deram de tudo para que o São João de Conquista fosse festejado e elogiado por todas as pessoas de dentro e de fora da Cidade.   O Blog de Anderson acompanhou par e passo as rotinas e ações dos servidores e também vem prestar justa homenagem a quem tanto se empenhou para que os conquistenses e os visitantes ficassem embevecidos com a qualidade das nossas festas Juninas.

17 anos de Plano Real

Por Paulo Pires

Há exatos 17 anos o Presidente da República Itamar Franco, o Ministro da Fazenda Rubens Ricúpero, o Chefe da Casa Civil Murilo de Avellar Hingel e o Ministro da Justiça Alexandre de Paula Dupeyrat Martins, assinavam a Medida Provisória 542/94, instituindo o mais famoso e bem elaborado de todos os Planos feitos para a Economia Brasileira: O PLANO REAL. A partir daquele momento, 10 anos depois de destituído o Regime Militar, o País ganhava um Instrumento que realmente iria funcionar como o fio de Ariadne, para que saíssemos do suplício da inflação e nos encaminhássemos para os caminhos econômicos da consagração. O Plano concebido sem pecado, contou com a inteligência de Pérsio Arida, André Lara Resende, Gustavo Franco [o antipático], Pedro Malan, Edmar Bacha, Clóvis Carvalho e Winston Fritsch. Sua elaboração obedeceu a uma lógica super simples: Ao invés de se tentar bestuntamente controlar todos os preços, Pérsio, homem de grande inteligência, disse para os seus companheiros: Vamos controloar só um e fim de papo. Os companheiros, entre perplexos e irônicos perguntaram: E que preço é esse? Pérsio, com seu agradável estilo tibetano respondeu: “O do câmbio. O resto é conversão e tamos conversados”. Todos se calaram e não deu outra. Assim foi feito e assim deu certo. Abaixo foto histórica envolvendo os Pais Políticos do Plano (Itamar Franco e Rubens Ricúpero):

A Tarde destaca artigo do prefeito Guilherme

O Jornal A Tarde publicou na última sexta-feira (24), um artigo do prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT). No artigo, intitulado “Novo desenvolvimento e o caso de Vitória da Conquista”, o prefeito destaca o resultado de um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). O estudo do Ipea comprova que os investimentos com maior retorno para o crescimento do PIB no Brasil são aqueles feitos em educação, saúde, aumento do salário mínimo e assistência social, especialmente no Bolsa Família. Ao analisar os resultados da pesquisa, Menezes mostra que o foi comprovado cientificamente pelo estudo já era colocado em prática há 14 anos em Vitória da Conquista. Desde 97, as políticas públicas no município são construídas com base na visão de que desenvolvimento é, sobretudo, o desenvolvimento das pessoas e essa percepção tem transformado Vitória da Conquista num modelo de desenvolvimento econômico e social para todo o país.

Pequenas Notas

Oposição com razão

Por Paulo Pires 

Na pretensa fusão envolvendo o Grupo Pão de Açúcar com os franceses do Carrefour, devemos reconhecer que pela primeira vez nos últimos anos a Oposição brasileira está com razão. Ufa, até que enfim! Quem está encabeçando a corrente dos indignados é um experiente senador do PSDB do Paraná. Sim, o injuriado parlamentar Álvaro Dias é quem está à frente “da bronca” correndo pelos quatro cantos de Brasília, rangendo e fazendo barulho igual rodeira de carro de boi. Quero dizer, rodeira dos velhos carros de boi. Em minha visão, o senador está certo. Por isso dou razão ao vê-lo blasfemando contra o Governo e o BNDES  neste episódio.  Também acho que Banco está se desviando de suas finalidades Institucionais.  

Incógnita somos todos nós

Foto: Blog do Anderson

Por Dirceu Góes

A mania que alguns políticos têm de se esquivar das perguntas dos jornalistas com tiradas pretensamente “originais” causa dissabores para eles próprios que, arrependidos das asneiras proferidas, partem para o ataque tentando desqualificar os trabalhadores da mídia. Ora, se o líder da oposição na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista concede uma entrevista voluntária e ao ser questionado sobre as qualidades de Herzem Gusmão como um possível prefeito municipal se sai com a máxima “ninguém tem certeza de estar vivo depois de amanhã”, ele abre margem para interpretações diversas e infinitas. Dentre elas, naturalmente, a de que o digno radialista é uma incógnita nas lides políticas. Aliás, por força das identidades múltiplas que assumimos em cada circunstancia do nosso cotidiano, todos nós somos uma incógnita até que a nossa conduta ética, profissional e democrática seja testada em situações extremas. Quantas e quantas vezes, por exemplo, votamos num político porque acreditamos conhecer o teor do seu discurso e quando ele chega ao poder se transforma numa incomensurável incógnita, porque passa a agir de uma forma diametralmente oposta ao que apregoava no seu programa eleitoral. Particularmente no caso de Herzem Gusmão, como radialista e profissional da comunicação ele construiu ao longo dos anos uma imagem de credibilidade que o credencia como líder de audiência inconteste do rádio conquistense no horário do meio-dia. Porém, convenhamos, por nunca ter sido eleito para vereador, prefeito ou deputado, bem como nunca ter ocupado cargo administrativo público de grande responsabilidade decisória, Herzem Gusmão, tanto quanto eu e muitos leitores deste post somos todas incógnitas ambulantes enquanto gestores da coisa pública. Uma condição que em nada distorce o caráter e o compromisso, de quem quer que seja com o bem-estar comunitário. Quanto aos resmungos com os quais o vereador líder da oposição tenta desqualificar o homem de mídia Fábio Sena, eles na verdade soam como o desespero momentâneo de quem se viu encurralado e obrigado a se retratar publicamente, por revelar na entrevista a sua mais profunda intenção incontida de dizer em metáfora exatamente aquilo que insinuou sobre Herzem Gusmão. É assim que leio este episódio por enquanto.

* Dirceu Góes é professor de radiojornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

O Partido Verde é plural, não é menchevique

Por José Carlos Barreiros

O Partido Verde deveria ser, no Brasil, a exemplo da sua configuração em diversos países do mundo, um “partido movimento”, com ampla participação dos cidadãos e com foco nas questões eco-socialistas, considerando que a sua criação deu-se em meio a um movimento político global, contrário ao capitalismo desumano, produtivista, consumista e individualista, cujos sinais foram detectados mais amplamente em Estocolmo, em junho de 1972, quando a luz vermelha se acendeu alertando os países industrializados para os problemas gerados pelo aumento da produção sem cuidados com o meio ambiente. Nesse momento era criado o primeiro grupo político, com visão crítica sobre estes problemas, em Hobart, cidade na região da Tasmânia, na Austrália e que deu origem aos partidos verdes espalhados pelo mundo.  O grande patrimônio do PV brasileiro é sua origem e a de seus fundadores. Militantes contrários à ditadura, na década de 1970 , na volta do exílio, principalmente vindos da Alemanha, Suécia e França e juntaram-se à jornalistas, intelectuais, artistas e ambientalistas, formulando os princípios que nortearam o manifesto para  a criação do PV, em 1986.

Pequenas Notas

Homens que mudaram cidades

Por Paulo Pires 

Quase concluídos os festejos juninos, passo a reproduzir opiniões de diversas pessoas as quais me levaram a uma saudável conclusão: A Prefeitura acertou no modelo multiespacial para realização da festa. Tivemos forró na Praça Nove de Novembro, na Barão do Rio Branco e, de quebra, um mini Arraiá na Tancredo Neves. Sobre este último espaço já me pronunciei enaltecendo o belo e agradável trabalho da arquiteta Lara Gusmão. Lamentei apenas ser o espaço pequeno demais para que pudesse concentrar mais gente (embora as pessoas tenham adorado) e nem tenham notado certa desarmonia da parte baixa com a alta. Tudo bem…

Professor Moura

 



Por Luís Fernandes

Antônio de Moura Pereira, mais conhecido como “Professor Moura”, nasceu em Livramento de Nossa Senhora (BA) no dia 5 de abril de 1920, filho do “Velho Pedro Mandu”. Fez o Curso Normal em Caetité (BA). Era um vocacionado para o magistério. Sabia ensinar como ninguém. Era mestre de matemática e língua portuguesa, além de excelente latinista e conhecedor do grego. Falava fluentemente três línguas estrangeiras: inglês, francês e espanhol. Sua casa foi uma escola; depois sua escola foi sua casa (ficava em frente à Escola Sacramentinas e foi demolida a poucos meses, a exemplo do sobrado dos professores Euclydes Dantas e Alfonso Hoffman Maia – também recentemente demolido na Rua João Pessoa). O professor Moura faleceu no dia 21 de novembro de 1998.

Pequenas Notas

Caro xará:

Por Paulo Pires

Enganado [está o amigo] e enganando quem está é o Sr. Ricardo Fiúza.  Quem acredita nesse cidadão? Um jornalista que parece comprometido até a medula com o pessoal da PUC-RJ para dar moral ao antipaticíssimo Gustavo Franco.  Ele deveria dizer que a gestão do Sr. Gustavo Franco – conforme afirmou o ex-ministro Delfim Neto – à frente do Banco Central deu um prejuízo ao Brasil de “apenas” 140 bilhões de dólares por causa daquela política de câmbio fixo em que tanto insistiu. Hoje o Sr. Franco deveria responder processo por incúria (junto com seu amigo Armínio Fraga que – dizem – era o operador no Brasil do senhor George Soros). Não podemos deixar de dizer que foi naquele tempo que o megainvestidor americano mais ganhou dinheiro, à custa do nosso País. 

Academia do Papo

Maconha para todos

Por Paulo Pires

Na década de 1970, tive um professor de Direito que dizia: “Quando você ouvir alguém dizendo que tem um amigo que fez tal coisa – pode crer – o amigo a quem ele se refere é ele mesmo!”. Contrariando essa tese, peço a todos para não pensar igual ao meu velho mestre e considerem, pelo amor que tem aos seus filhinhos, que alguns trechos da narrativa a seguir não tem nada a ver comigo.  É o seguinte: Com a campanha pública, ostensivamente declarada e corajosamente defendida por grandes republicanos a favor da liberalização da maconha [Fernando Henrique entre eles] todos os maconheiros do Brasil estão exultantes: “Obá, até que enfim chegou nossa vez!”.

Pequenas Notas

  Dilma, Fernando Henrique e Lula

 Por Paulo Pires

Dilma Rousseff, presidenta do Brasil, nesta semana de calmaria e frio, movida pela paz de espírito, generosidade e reconhecimento que deveriam estar presentes á vida de todas as pessoas, remeteu uma carta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso enviando congratulações pela passagem dos seus oitenta anos. Na missiva Dilma disse, entre outras coisas, que o simpático FHC era “O acadêmico inovador, o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”.

Valeu Zé!

Por Edwaldo Alves

O mundo político em Vitória da Conquista está em polvorosa. A oposição cada dia mais dividida, mais fraca e sem projetos. Alimenta vã esperança em candidatos importados, parece não perceber que desse mato não sai Coelho. Boa parte dela tenta buscar abrigo em legendas alinhadas ao governo Dilma e ao governo Wagner. O dono do microfone cada vez mais raivoso vocifera contra a administração municipal e  pessoalmente contra o prefeito. É fácil perceber que estão atarantados pela absoluta falta de idéias e de projetos para o município.

A situação também está em ebulição por motivos diferentes.  Partidos que historicamente formaram a Frente Conquista Popular, convivem com correntes internas que defendem candidatura própria para prefeito municipal. Consideram que chegou a hora de crescer mais do que já cresceram. Entendem que sendo  o fiel da balança para a vitória no primeiro turno, merecem  ter maior poder de decisão política  no momento atual.  

Coronel Esmeraldino


Único tenente coronel da PM que foi candidato a prefeito de Vitória da Conquista
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Por Luís Fernandes
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Nos anos 1930, no governo do Interventor Federal Juracy Magalhães, foi criada uma Companhia da Polícia Militar em Vitória da Conquista, que pertencia ao 2º Batalhão, com sede em Ilhéus. O primeiro comandante militar de carreira nesta cidade foi o primeiro tenente João Antônio de Souza, o primeiro PM (morador) de Conquista a obter a patente de coronel, que também exerceu a função de Delegado de Polícia. A sede do Quartel de Polícia era no prédio onde está instalada atualmente a Prefeitura Municipal. Na administração de Gerson Sales, em 1962, foi construída a “Vila Militar”, localizada na Avenida Brumado, para onde se transferiu a Companhia Militar.Em 2 de julho de 1971 foi criado e instalado o 9º Batalhão da Polícia Militar em Vitória da Conquista. A solenidade foi realizada no novo Quartel, no bairro Ibirapuera, na época do prefeito Nilton Gonçalves. No mesmo ato tomou posse como primeiro Comandante do Batalhão o Major Diógenes Pedreira Moreira, em cujo cargo permaneceu até 29 de dezembro de 1971. Dos vários comandantes da PM em Conquista, destaque para o Tenente-Coronel Esmeraldino Correia Santos, que comandou o 9º BPM de 17 de fevereiro de 2004 a 26 de janeiro de 2007. Esmeraldino é membro da Academia Conquistense de Letras, da qual foi presidente. Filho de D. Cândida de Oliveira Correia Santos (nascida em 26 de março de 1932), Esmeraldino nasceu em 9 de fevereiro de 1953.

André Cairo e as bandeirolas

Foto: Blog do Anderson

O ambientalista André Cairo, presidente do Moviemento Contra a Morte Prematura (MCMP), lamentou mais uma vez o bloqueio que as bandeirolas causam às imagens das câmeras de monitoramento da Polícia Militar em várias partes do Centro de Vitória da Conquista. Na Praça Nove de Novembro, onde o fluxo de pessoas é constante nesta época do ano é um dos locais onde o sistema ficou comprometido.

Margarida Oliveira: A primeira deputada de Conquista

Margarida foi a primeira mulher candidata a prefeita de Conquista

Por Luís Fernandes

Margarida Maria Lisbôa de Oliveira nasceu no dia 9 de setembro de 1940, em Salvador, onde, no dia 7 de outubro de 1958, ingressou no ex-IAPC. Chegou a Vitória da Conquista em julho de 1965, como Agente da Previdência Social, permanecendo no cargo até agosto de 1982, quando se afastou para se candidatar ao cargo de prefeita deste Município, pela legenda do Partido Democrático Social (PDS). Margarida é advogada, tendo concluído o curso de Direito em 1978. Em 1991 foi eleita deputada estadual pelo Partido da Frente Liberal (PFL) e em 1992 vice-prefeita de Vitória da Conquista.

Ademir Abreu, a Saúde e a Democracia

Por Felipe Magalhães

Nessa semana foram postadas duas matérias no Blog do Anderson expondo a opinião do Dr. Ademir, o mais bem votado vereador da última eleição, sobre a eventual entrega do Hospital Esaú Matos para ser administrado por uma Fundação.  E as matérias deixam no ar a questão de Ademir vir a público divergir da opinião dos colegas vereadores governistas e do próprio governo municipal, nesse quesito.

Mais uma placa vandalizada em Conquista

Mais uma cena de vandalismo nas ruas de Vitória da Conquista, Na manhã desta terça (31) uma placa indicando a faixa de pedestre na Rua Ascendino Melo (defronte ao Shopping Itatiaia) foi derrubada por uma pessoa que se diz cidadã. Agora, resta ao órgão público responsável pelo trânsito efetuar o reparo e ainda ponir alguem que faz esse lamentável ato.

(Walter Lima Santos)

Um salto para o futuro

Por Marcelino Galo

O debate envolvendo a criação da Região Metropolitana de Vitória da Conquista é necessário para esclarecer alguns pontos e combater o oportunismo. O fenômeno da concentração urbana, atualmente encontra-se em seu ápice, com nefastas consequências. Essa realidade leva-nos a refletir sobre a necessidade de garantia de combinar crescimento econômico coexistente com um desenvolvimento que respeite, também, a dignidade do ser humano.

A nossa defesa é do equilíbrio entre esses fatores, uma vez que o desenvolvimento promovido sem redistribuição das riquezas, inclusive a do solo e seus agregados urbanos, repercutirá direta e negativamente na qualidade de vida dos moradores dos centros urbanizados, como já é verificado atualmente.

Vitória da Conquista possui mais de 318 mil habitantes, o que a torna a terceira maior cidade do estado e do interior do Nordeste – juntamente com Caruaru (excetuando-se as regiões metropolitanas). Possui um dos Produtos Internos Brutos (PIBs) que mais crescem no interior do Brasil, sendo destacada mais de uma vez, por revistas especializadas como cidade boa para investimentos. É, na verdade, a capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais.