Direto da Praça

Paulo Pires

Uns 10 Mandamentos

Ontem uma amiga enviou um e-mail criticando alguns textos que escrevo e asseverou que sua avaliação se sustenta em constatações de que a maioria das minhas abordagens não apresente ou aponte caminhos ou mesmo tons afirmativos para questões que gosto de trazer a tona.  Por uma questão de justiça, não deixo de lhe dar razão. Ocorre apenas um pequeno detalhe: Os meus comentários não se propõem de forma alguma a ser judiciosos e arrogantes. E diria ainda em relação a esse tipo de critica, que mesmo quando tenho certeza de alguma coisa, jamais a defendo com veemência. Esta lição me foi ensinada por um grande sábio: “Existe mais coisas entre o Céu e a Terra do que possa imaginar nossa vã Filosofia”. Só os sonhadores e ingênuos são judiciosos, sentenciosos, terminativos…

Direto da Praça

Além da serra do Peri Peri                                                       

Por Paulo Pires

Na coluna anterior, afirmei com base nas informações e em parte da pequena literatura ao meu alcance que a questão das drogas e as tentativas de solução ou redução para ela, não podem ser ou ter a abordagem ingênua que estão se lhe dando.

Algumas pessoas me contestaram esbravejando sobre o desserviço que estou prestando, fazendo-me duras críticas quanto ao tipo de análise que expus. Algumas chegaram a ridicularizar minhas informações chegando a considerá-las como megalomaníacas. Penso ser necessário esclarecer algumas coisas.

No dia da água o ambientalista André Cairo diz não ter nada a comemorar

Exatamente na semana em que a Organização Mundial de Saúde, as redes ambientais e as comunidades das águas comemoram o Dia Mundial da Água (22 de março) temos as piores manchetes relacionadas ao precioso líquido.

Em Vitória da Conquista o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, vem há décadas cobrando das autoridades e passando educação ambiental em Vitória da Conquista. Confira a entrevista concedida ao Blog do Anderson.

Som de shows durante a madrugada incomoda moradores em Vitória da Conquista

Ambientalista exige o cumprimento da “Lei do Silêncio”

Moradores vizinhos ao Parque de Exposições Teopompo de Almeida estão revoltados com a poluição sonora produzida durante a madrugada, com a realização de shows ao vivo na área de eventos. O último show ao vivo no parque ocorreu na noite deste sábado (19), com a banda “Cacau com Leite”. Vizinhos ao estabelecimento dizem que o barulho se estendeu até depois das 4 horas da madrugada do domingo. Os moradores querem que a Prefeitura não autorize mais eventos desse tipo no local, infringindo a lei do silêncio após as 22 horas. Além dos inúmeros prédios de apartamentos e instituições de ensino existentes no entorno da área, a região conta com vários bairros residenciais.

O presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Barros Cairo, atesta que o barulho do último sábado, como tantos outros, vem perturbando o sossego público, prejudicando seriamente a saúde e o bem estar dos moradores circunvizinhos, entre outros mais afastados, com emissão de sinais acústicos elevadíssimos, obrigando pessoas de todas as idades a ficarem acordadas até o amanhecer, se deparando até com vibrações em suas residências, submetendo-se a problemas psicológicos entre outros, contrariando a legislação.

 “O MCMP e Comissão de Moradores estão encabeçando um abaixo assinado, para juntada a um vasto Dossiê, que será entregue a Coopmac, Ministério Público, Legislativo e Executivo Municipal para que eventos não ultrapassem às 22 horas, salvo seja construído um isolamento acústico obedecendo à resolução estadual 1.115, que disciplina a emissão de sons em zona predominantemente residencial. A Banda cantou, a galera dançou, enquanto as autoridades dormiam e os moradores em desespero, dançaram” , Alertou Cairo.

Direto da Praça

A geopolítica das drogas

Por Paulo Pires

Está chegando ao Brasil um livro do Sr. Alain Brousse, renomado estudioso francês em entorpecentes. Certamente vai interessar ao grande público. O trabalho é muito importante e trata de analisar a conjuntura de onde, como, quando, quem e por que as drogas tem se tornado um dos maiores problemas da Humanidade. Penso que a relevância desse do livro se impõe porque se realmente há um fenômeno que está deixando todas as pessoas, todas as sociedades no Ocidente vivendo clima de pavor, não há dúvida que este se associa a produção, circulação e consumo dessa coisa que ao meso tempo que entorpece milhões de pessoas deixa outros tantos milhões sem dormir. Se brincar esses números chegam à casa de bilhões de pessoas.

Junto com o lixo, o desemprego, a fome, as injustiças sociais e a habitação, as drogas parecem ser o carro chefe dos problemas neste início de século XXI. Parece que a questão se reduz apenas no Oriente ou Oriente Médio. Principalmente, em certas regiões e por causa de algumas religiões a coisa não é tão acentuada quanto a nossa em virtude de alguns governos [na verdade, Estados federais] terem resolvido – aparentemente – o fenômeno na base de leis extremas. Os mulçumanos, por exemplo, se forem pegos bebendo ou usando drogas de qualquer natureza podem ir até para a degola.

O mito e a realidade

Por Ezequiel Sena

Determinadas épocas notabilizam-se pelas atitudes revolucionárias dos seus jovens, são, portanto, períodos de mudanças que vem influenciando por décadas as novas gerações. Nunca é demais lembrar os anos 60, 70 e começo de 80 – mesmo contrapondo alguns estudiosos que garantem que a história humana nunca se escreveu em décadas e sim em séculos –, tenho cá minhas dúvidas, até porque foram anos de visíveis transformações e que merecem ser lembrados, não só pela quebra de conceitos e rebeldias, mas, principalmente, pela liberdade sexual das mulheres com o advento da pílula anticoncepcional, levando a romper paradigmas, modelar padrões e fazer o mundo enxergar valores jamais vistos. Sob o ponto de vista político foram eles ainda mais questionadores e inovadores em busca da liberdade de pensamento. Fatos incontestáveis. Tentar desmerecer isso é inadmissível; embora entenda que existe muito folclore a respeito, como um maldoso comentário feito dia desses na TV: – totalmente inconsistente e leviano –, notei mais desinformação do que conhecimento da história recente do nosso país, já que o mito e a realidade caminham juntos. Contudo, sem nenhum exagero, o que mais me impressiona é o ideal defendido por aquela geração perpetuando em nossas mentes até os dias de hoje.

Continuar avançando em novas conquistas

Por Eduardo Moraes

A primeira década desse novo século, e esse ano de 2010 em especial, será mais um marco na vida dos brasileiros, não só pela conquista do título do campeonato baiano para Vitória da Conquista, nem pela copa do mundo, mas sobre tudo em função das eleições para o executivo nacional e estadual, parlamentares e senadores. Os trabalhadores poderão continuar avançando se optarem pela eleição da primeira mulher a presidência do nosso país.

A humanidade em muito avançou em conquistas democráticas nos últimos cinco séculos. Vejam que até aqui foram necessários mais de 500 anos para que a classe trabalhadora em luta, freqüente e acirrada, contra os interesses da classe dominante conquistasse direitos trabalhistas, saúde, educação, trabalho digno, justiça, esta ainda frágil e titubeante ao assédio dos mais poderosos.

André Cairo: “Violência uma questão de vida ou morte”

O combate à violência é uma das bandeiras do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), presidida pelo ativista André Barros Cairo há 22 anos, vem realizando em Vitória da Conquista desde a sua fundação, trabalhos contra a violência, cobranças de providências das autoridades e órgãos de segurança, com reuniões, audiências e manifestações, além ainda de promover palestras educativas com mais de 20 temas.

O poder do talento

Por Ítalo Brito

O diferencial que distingue um individuo do outro é a sua capacidade de produzir ideias inovadoras e mais ainda sua habilidade em executá-las. O sucesso da vida é resultado do talento que cada um possui; todo ser humano nasce originalmente dotado de um potencial que precisa ser desenvolvido e quando isto acontece o propósito de cada um é revelado e se torna seu dom, sua habilidade ou talento pessoal.

Medique-se com o amor

Por Evarlinda Jardim

A todos que se encontram dominados por tristezas e angústias,nao se atribulem. Elevem os pensamentos ao Pai, interajam com as forças do bem, lutem contra as adversidades de forma sábia e serena, a fim de que possam encontrar ânimos e vencer os obstáculos. Tudo isso faz parte do momento de transição porque passa a humanidade. É necessidade imperiosa do despertar de consciências e o reconhecimento dos grandes valores, a maioria amortecidos pelos anseios da matéria. Nenhuma dor é eterna. As doenças ora enfrentadas, sejam morais, físicas ou espirituaais, tornam-se diminutas ante a certeza da liberdade do Ser. Elas agem sobre o espírito qual medicamento curador. De acordo com a aceitação do paciente, trará a cura ansiada. Se sofrem, não alimentem os pensamentes negativos. Desviem-no caridosamente, para aqueles que se encontram em piores condições. Desse modo, o Lenitivo Divino será sentido com mais vigor. ÂNIMO! Muito ânimo!

Academia do Papo

O couro tá comendo e a cobra vai fumar

Por Paulo Pires

Se o povo brasileiro tivesse mais acesso ao que está acontecendo nas Editorias da nossa grande imprensa ficaria encabulado com os fatos. A maré não está prá peixe. É pau prá todo lado. Nossos grandes jornais e revistas estão vivendo momentos difíceis. Pior é que não se planejaram, pensando que iam ficar recebendo dinheiro dos governos pelo resto da vida, meteram os pés pelas mãos sem nenhuma política de investimentos correta, resultado: Estão atolados em dívidas que não podem saldar nem no curto nem no médio prazo e, mais grave ainda, quando vislumbram a possibilidade de o PT ficar mais quatro anos na Presidência da República, sentem calafrios e dores por todo o corpo. Bem feito, quem mandou não avaliar corretamente os cenários. Não desejo mal a ninguém, mas neste caso, vou fazer uma exceção.

Revendo atitudes

Por Elvarlinda Jardim

Lamentar o peso das nossas dores é torná-las ainda mais pesados e dolorosas, já que são frutos colhidos durante o processo de vivências em comum. Nenhuma dor vem até nós por obra do acaso, pois somos agentes da nossa história, conquistando, por livre escolha, as nossas vitórias. Mas, se falhamos, tomando atitudes irrefletidas, conquistamos os dissabores. Cabe-nos, pois, como solução, a busca de novos caminhos, onde o respeito e amor ao próximo posssam ser exercitados. Ninguém recebe o peso além do que os ombros suportem. Conflitos familiares, discórdias no trabalho, desavenças em comunidades são resultados da diversidade de pensamentos daqueles que os promovem. Consequentemente,a dor,instrumento usado pela natureza, chega-nos como alerta,clamanndo pela prudência e equilíbrio na tomada de decisões, pois os resultados positivos só virão através de ações amorosas e benfazejas.

André Cairo: “Vitória da Conquista é a 88ª cidade mais violenta do Brasil”

Ações contra atos violentos em Vitória da Conquista são realizadas desde a fundação do MCMP, em 1989

O combate à violência é uma das bandeiras do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), presidida pelo ativista André Barros Cairo há 22 anos, vem realizando em Vitória da Conquista desde a sua fundação, trabalhos contra a violência, cobranças de providências das autoridades e órgãos de segurança, com reuniões, audiências e manifestações, além ainda de promover palestras educativas com mais de 20 temas.

Para o André Cairo, a onda de homicídios nos dois últimos meses poderia ter sido evitada ou reduzida. “Os homicídios em Vitória da Conquista não iniciaram agora. Atentados à vida e ao patrimônio, como nunca, assustam a população há mais de três anos. Em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) destacou como a 88ª a cidade mais violenta do Brasil”, disse Cairo.

As denuncias do Ministério Público (MP) que acusam envolvimentos de policiais militares em pelo menos 14 mortes e três pessoas desaparecidas em vingança ao assassinato do soldado da policia militar, Marcelo Marcio, no final de janeiro deste ano, pegou o ativista de surpresa. “Se a Promotoria tem provas concretas, invioláveis e transparentes confirmando culpabilidade de suspeitos, que apresente. Não concordo com ocorrência de crimes praticados por quem quer que seja. Continuo afirmando que é melhor absorver um culpado, que condenar um inocente. Se existe o ônus da prova, comprove-se. Condenação ou prisão é coisa séria, em qualquer hipótese ou circunstância” declarou.

“O MCMP acredita na justiça de olhos vendados. A balança absolve ou condena. Antes da morte do Policial Marcelo Márcio, dos homicídios posteriores e desaparecimentos, existiram crimes bárbaros, sem ter havido interferência da SSP, do Ministério Público Estadual, da OAB, nem pronunciamento do COMDICA, e outros. O nosso trabalho foi e continua sendo feito com o devido cuidado, para não incorrer em erros injustificáveis”, finalizou o ativista, afirmando que com essa ação não minimizará as ocorrências.

Direto da Praça

Winston Churchill para o grande Público

Por Paulo Pires

Churchill, um dos grandes homens do Século XX, era uma figura emblemática. Possuía um estilo aristocrático que lhe conferia e revelava generosidade, humanidade, ironia, senso prático, diálogo inteligente, percepção imediata, destemor, fair-play, dignidade e outros atributos mais.  Era sem dúvida uma personalidade fascinante. Quem teve o privilégio de sua companhia não se cansava de enaltecer-lhe as qualidades. Em virtude de muitos jovens desconhecerem a grandeza desse monumental personagem, transcrevo abaixo, uns caroços (como diria Elomar) da verve e do doce veneno do grande britânico. Até os socialistas [amigos dele] ficavam intrigados com suas opiniões, mas jamais se atreveram à réplica, porque sabiam acima de tudo com quem tratavam. Vamos a Ele:

Uma nova economia está por vir

*Ricardo Marques
 
Assim que desencadeou a forte crise econômica mundial desta década, que abalou sensivelmente países até então considerados de economia consolidada em todo o planeta, cientistas, economistas e estudiosos de diversas áreas começaram a se debruçar em estatísticas, números, dados e outros instrumentos para, primeiro explicar o que estava acontecendo e, segundo, buscar uma alternativa viável para que pudéssemos tornar a crise um evento passageiro, e o mais rápido possível.

Na verdade, a crise serviu como um aviso, como tantos outros aconteceram e estão acontecendo: uma afirmação que o nosso sistema econômico e nossa forma de lidar a divisão de bens e serviços em torno da qualidade de vida não é um modelo viável. Na perspectiva econômica, nossa tecnologia atual consegue produzir o necessário para atender até quatro vezes a população da terra, mas vivemos num modelo extremo de desigualdades sociais e má distribuição de renda. Desafio posto: a humanidade precisa aprender a distribuir suas riquezas.

Direto da Praça

Por Paulo Pires

Direitos Humanos, Obrigações Humanas

Há alguns anos, um ensaísta americano cujo nome me foge à memória escreveu sobre a sociedade reivindicativa que se instalou nos EUA. No bom ensaio, o autor se declarava intrigado com o paradoxo de se viver em uma sociedade que incorporou em sua mentalidade um modelo de exigência social que a todo instante reivindica para si “todos os direitos”. Possíveis e impossíveis. Isso mesmo. Naquele momento ficou revelado para o resto do Planeta que a América constituía-se em um Estado onde  todas as pessoas, indistintamente, reivindicavam para si o máximo  de direitos  pessoais. Em outras palavras, pode-se dizer que no início dos anos de 1970, os americanos de forma implacável adotaram um famoso lema, o mais propalado na Paris de 1968: “Seja realista, exija o impossível!”.

Como diria Monteiro Lobato: Isso é bom e ao mesmo tempo é mau. Bom porque todos podem levantar sua bandeira de descontentamento e expressar-se indignado com fatos, objetos e acontecimentos que estejam em desacordo com o que está vivenciando. Mau porque nem tudo que nos descontenta, pode ser resolvido conforme os nossos desejos. E aí, é onde reina o perigo. Quantas e quantas coisas não estão conforme nossos desejos, mas que infelizmente somos obrigados a engoli-las.  Pois é isso aí. Existem dezenas, centenas de coisas que não nos satisfazem e nos contrariam e que infelizmente não podemos modificá-las porque isto exigiria ações que estão a centenas de milhas do nosso alcance.

Direto da Praça

Segurança Pública, Segurança Social

Por Paulo Pires

Vou repetir o óbvio: Não haverá eficácia ou eficiência nas ações dos órgãos de Segurança Pública, enquanto não houver Segurança Social. Não adianta querer fechar o buraco da Barragem se o chiclete ou a quantidade de barro utilizado forem insuficientes para esse fim [ao que parece, sempre serão]. É certo que todo esforço para tentar esclarecer o que houve em Vitória da Conquista nos últimos dias merece louvor [isso sob o ponto de vista do Controle Social]. Todavia, quando pensamos que o fratricídio vai continuar, chega-se a clara conclusão que a questão é muito mais complexa, portanto, requer tratamento totalmente diferente. Não adianta tentar curar um câncer aplicando Doril ou Anador. O paciente está vivendo profundas lesões biológicas.

O que ocorre é que as pessoas pensam que terão Segurança Pública à medida que o Estado ofereça mais policial e mais viaturas para fazerem rondas nas ruas da Cidade. A isso, outrora, chamávamos de ledo engano. A questão da Segurança Pública não se atém apenas aos aspectos do controle judiciário e às ações da Policia Militar ou Polícia Civil. A coisa é muito mais grave. Ou profunda, como queiram. Enquanto não tivermos políticas sociais, educacionais, econômicas, estruturais, culturais, etc.etc. não teremos uma sociedade vivendo tempos de paz.  Aquelas passeatas pela Paz [são lindas e comoventes], mas totalmente inócuas sob o ponto de vista do equacionamento do Problema.

12 Motivos para transformar Vitória da Conquista em Região Metropolitana do Sudoeste da Bahia

Wal Cordeiro

Vitória da Conquista, definitivamente, é o município mais importante da Região Sudoeste da Bahia. Sua população, conforme o IBGE, estima-se em mais de 315.000 habitantes, o que a torna a 3ª maior cidade do Estado e também do interior do Nordeste. Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais.

Conquista possui uma estrutura compatível com sua população, a terceira maior da Bahia. Um comércio forte e muito dinâmico, contando com grande número de empresas além de um shopping center, o Conquista Sul, e vários conjuntos comerciais, com lojas e salas, onde se destacam o Itatiaia e o Conquista Center. Esse pujante comércio abrange toda a Região Sudoeste do Estado além do norte de Minas Gerais, influenciando uma população estimada em 2 milhões de pessoas, o que coloca a cidade entre os 100 maiores centros comerciais do país.

A cidade também conta com um setor de saúde público e privado muito bem estruturado, que renderam a Conquista, prêmios a nível nacional e internacional. Seu modelo de saúde pública já serviu de exemplo para outros países, embora hoje precisa de mais investimentos dos governantes.

Pílula 38

Por Marco Antônio Jardim

“Por que morrer com a desgraça do sofrimento? É melhor morrer por envenenamento”. Este questionamento do documentário “Jogo de Cena”, carregado de olhar incrédulo, de cor negra, me fez pensar no cessar da consciência e de eu ter escolhido ficar. Eu estava no apartamento de Di. Um espaço tão cheio de existência pra mim. Guardado de relíquias e devoções, lembranças, recordações. Di deve desconhecer por inteiro o significado daquele retiro particular. O chão de tapulho arranhado. O pufe de couro. A samambaia. A copa onde encontrei Cecye desfalecida. O mousse de maracujá com sementes. A janela de onde se vê o pequeno parque. A sombra boa de meu irmão Thiago. O All Star de Indhira.