O combate à violência é uma das bandeiras do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), presidida pelo ativista André Barros Cairo há 22 anos, vem realizando em Vitória da Conquista desde a sua fundação, trabalhos contra a violência, cobranças de providências das autoridades e órgãos de segurança, com reuniões, audiências e manifestações, além ainda de promover palestras educativas com mais de 20 temas.
Colunistas
O poder do talento
O diferencial que distingue um individuo do outro é a sua capacidade de produzir ideias inovadoras e mais ainda sua habilidade em executá-las. O sucesso da vida é resultado do talento que cada um possui; todo ser humano nasce originalmente dotado de um potencial que precisa ser desenvolvido e quando isto acontece o propósito de cada um é revelado e se torna seu dom, sua habilidade ou talento pessoal.
Medique-se com o amor
Por Evarlinda Jardim
A todos que se encontram dominados por tristezas e angústias,nao se atribulem. Elevem os pensamentos ao Pai, interajam com as forças do bem, lutem contra as adversidades de forma sábia e serena, a fim de que possam encontrar ânimos e vencer os obstáculos. Tudo isso faz parte do momento de transição porque passa a humanidade. É necessidade imperiosa do despertar de consciências e o reconhecimento dos grandes valores, a maioria amortecidos pelos anseios da matéria. Nenhuma dor é eterna. As doenças ora enfrentadas, sejam morais, físicas ou espirituaais, tornam-se diminutas ante a certeza da liberdade do Ser. Elas agem sobre o espírito qual medicamento curador. De acordo com a aceitação do paciente, trará a cura ansiada. Se sofrem, não alimentem os pensamentes negativos. Desviem-no caridosamente, para aqueles que se encontram em piores condições. Desse modo, o Lenitivo Divino será sentido com mais vigor. ÂNIMO! Muito ânimo!
Academia do Papo
O couro tá comendo e a cobra vai fumar
Por Paulo Pires
Se o povo brasileiro tivesse mais acesso ao que está acontecendo nas Editorias da nossa grande imprensa ficaria encabulado com os fatos. A maré não está prá peixe. É pau prá todo lado. Nossos grandes jornais e revistas estão vivendo momentos difíceis. Pior é que não se planejaram, pensando que iam ficar recebendo dinheiro dos governos pelo resto da vida, meteram os pés pelas mãos sem nenhuma política de investimentos correta, resultado: Estão atolados em dívidas que não podem saldar nem no curto nem no médio prazo e, mais grave ainda, quando vislumbram a possibilidade de o PT ficar mais quatro anos na Presidência da República, sentem calafrios e dores por todo o corpo. Bem feito, quem mandou não avaliar corretamente os cenários. Não desejo mal a ninguém, mas neste caso, vou fazer uma exceção.
Revendo atitudes
Lamentar o peso das nossas dores é torná-las ainda mais pesados e dolorosas, já que são frutos colhidos durante o processo de vivências em comum. Nenhuma dor vem até nós por obra do acaso, pois somos agentes da nossa história, conquistando, por livre escolha, as nossas vitórias. Mas, se falhamos, tomando atitudes irrefletidas, conquistamos os dissabores. Cabe-nos, pois, como solução, a busca de novos caminhos, onde o respeito e amor ao próximo posssam ser exercitados. Ninguém recebe o peso além do que os ombros suportem. Conflitos familiares, discórdias no trabalho, desavenças em comunidades são resultados da diversidade de pensamentos daqueles que os promovem. Consequentemente,a dor,instrumento usado pela natureza, chega-nos como alerta,clamanndo pela prudência e equilíbrio na tomada de decisões, pois os resultados positivos só virão através de ações amorosas e benfazejas.
André Cairo: “Vitória da Conquista é a 88ª cidade mais violenta do Brasil”
O combate à violência é uma das bandeiras do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), presidida pelo ativista André Barros Cairo há 22 anos, vem realizando em Vitória da Conquista desde a sua fundação, trabalhos contra a violência, cobranças de providências das autoridades e órgãos de segurança, com reuniões, audiências e manifestações, além ainda de promover palestras educativas com mais de 20 temas.
Para o André Cairo, a onda de homicídios nos dois últimos meses poderia ter sido evitada ou reduzida. “Os homicídios em Vitória da Conquista não iniciaram agora. Atentados à vida e ao patrimônio, como nunca, assustam a população há mais de três anos. Em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) destacou como a 88ª a cidade mais violenta do Brasil”, disse Cairo.
As denuncias do Ministério Público (MP) que acusam envolvimentos de policiais militares em pelo menos 14 mortes e três pessoas desaparecidas em vingança ao assassinato do soldado da policia militar, Marcelo Marcio, no final de janeiro deste ano, pegou o ativista de surpresa. “Se a Promotoria tem provas concretas, invioláveis e transparentes confirmando culpabilidade de suspeitos, que apresente. Não concordo com ocorrência de crimes praticados por quem quer que seja. Continuo afirmando que é melhor absorver um culpado, que condenar um inocente. Se existe o ônus da prova, comprove-se. Condenação ou prisão é coisa séria, em qualquer hipótese ou circunstância” declarou.
“O MCMP acredita na justiça de olhos vendados. A balança absolve ou condena. Antes da morte do Policial Marcelo Márcio, dos homicídios posteriores e desaparecimentos, existiram crimes bárbaros, sem ter havido interferência da SSP, do Ministério Público Estadual, da OAB, nem pronunciamento do COMDICA, e outros. O nosso trabalho foi e continua sendo feito com o devido cuidado, para não incorrer em erros injustificáveis”, finalizou o ativista, afirmando que com essa ação não minimizará as ocorrências.
Direto da Praça
Winston Churchill para o grande Público
Por Paulo Pires
Churchill, um dos grandes homens do Século XX, era uma figura emblemática. Possuía um estilo aristocrático que lhe conferia e revelava generosidade, humanidade, ironia, senso prático, diálogo inteligente, percepção imediata, destemor, fair-play, dignidade e outros atributos mais. Era sem dúvida uma personalidade fascinante. Quem teve o privilégio de sua companhia não se cansava de enaltecer-lhe as qualidades. Em virtude de muitos jovens desconhecerem a grandeza desse monumental personagem, transcrevo abaixo, uns caroços (como diria Elomar) da verve e do doce veneno do grande britânico. Até os socialistas [amigos dele] ficavam intrigados com suas opiniões, mas jamais se atreveram à réplica, porque sabiam acima de tudo com quem tratavam. Vamos a Ele:
Uma nova economia está por vir
*Ricardo Marques
Assim que desencadeou a forte crise econômica mundial desta década, que abalou sensivelmente países até então considerados de economia consolidada em todo o planeta, cientistas, economistas e estudiosos de diversas áreas começaram a se debruçar em estatísticas, números, dados e outros instrumentos para, primeiro explicar o que estava acontecendo e, segundo, buscar uma alternativa viável para que pudéssemos tornar a crise um evento passageiro, e o mais rápido possível.
Na verdade, a crise serviu como um aviso, como tantos outros aconteceram e estão acontecendo: uma afirmação que o nosso sistema econômico e nossa forma de lidar a divisão de bens e serviços em torno da qualidade de vida não é um modelo viável. Na perspectiva econômica, nossa tecnologia atual consegue produzir o necessário para atender até quatro vezes a população da terra, mas vivemos num modelo extremo de desigualdades sociais e má distribuição de renda. Desafio posto: a humanidade precisa aprender a distribuir suas riquezas.
Direto da Praça
Direitos Humanos, Obrigações Humanas
Há alguns anos, um ensaísta americano cujo nome me foge à memória escreveu sobre a sociedade reivindicativa que se instalou nos EUA. No bom ensaio, o autor se declarava intrigado com o paradoxo de se viver em uma sociedade que incorporou em sua mentalidade um modelo de exigência social que a todo instante reivindica para si “todos os direitos”. Possíveis e impossíveis. Isso mesmo. Naquele momento ficou revelado para o resto do Planeta que a América constituía-se em um Estado onde todas as pessoas, indistintamente, reivindicavam para si o máximo de direitos pessoais. Em outras palavras, pode-se dizer que no início dos anos de 1970, os americanos de forma implacável adotaram um famoso lema, o mais propalado na Paris de 1968: “Seja realista, exija o impossível!”.
Como diria Monteiro Lobato: Isso é bom e ao mesmo tempo é mau. Bom porque todos podem levantar sua bandeira de descontentamento e expressar-se indignado com fatos, objetos e acontecimentos que estejam em desacordo com o que está vivenciando. Mau porque nem tudo que nos descontenta, pode ser resolvido conforme os nossos desejos. E aí, é onde reina o perigo. Quantas e quantas coisas não estão conforme nossos desejos, mas que infelizmente somos obrigados a engoli-las. Pois é isso aí. Existem dezenas, centenas de coisas que não nos satisfazem e nos contrariam e que infelizmente não podemos modificá-las porque isto exigiria ações que estão a centenas de milhas do nosso alcance.
Direto da Praça
Segurança Pública, Segurança Social
Por Paulo Pires
Vou repetir o óbvio: Não haverá eficácia ou eficiência nas ações dos órgãos de Segurança Pública, enquanto não houver Segurança Social. Não adianta querer fechar o buraco da Barragem se o chiclete ou a quantidade de barro utilizado forem insuficientes para esse fim [ao que parece, sempre serão]. É certo que todo esforço para tentar esclarecer o que houve em Vitória da Conquista nos últimos dias merece louvor [isso sob o ponto de vista do Controle Social]. Todavia, quando pensamos que o fratricídio vai continuar, chega-se a clara conclusão que a questão é muito mais complexa, portanto, requer tratamento totalmente diferente. Não adianta tentar curar um câncer aplicando Doril ou Anador. O paciente está vivendo profundas lesões biológicas.
O que ocorre é que as pessoas pensam que terão Segurança Pública à medida que o Estado ofereça mais policial e mais viaturas para fazerem rondas nas ruas da Cidade. A isso, outrora, chamávamos de ledo engano. A questão da Segurança Pública não se atém apenas aos aspectos do controle judiciário e às ações da Policia Militar ou Polícia Civil. A coisa é muito mais grave. Ou profunda, como queiram. Enquanto não tivermos políticas sociais, educacionais, econômicas, estruturais, culturais, etc.etc. não teremos uma sociedade vivendo tempos de paz. Aquelas passeatas pela Paz [são lindas e comoventes], mas totalmente inócuas sob o ponto de vista do equacionamento do Problema.
12 Motivos para transformar Vitória da Conquista em Região Metropolitana do Sudoeste da Bahia
Vitória da Conquista, definitivamente, é o município mais importante da Região Sudoeste da Bahia. Sua população, conforme o IBGE, estima-se em mais de 315.000 habitantes, o que a torna a 3ª maior cidade do Estado e também do interior do Nordeste. Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais.
Conquista possui uma estrutura compatível com sua população, a terceira maior da Bahia. Um comércio forte e muito dinâmico, contando com grande número de empresas além de um shopping center, o Conquista Sul, e vários conjuntos comerciais, com lojas e salas, onde se destacam o Itatiaia e o Conquista Center. Esse pujante comércio abrange toda a Região Sudoeste do Estado além do norte de Minas Gerais, influenciando uma população estimada em 2 milhões de pessoas, o que coloca a cidade entre os 100 maiores centros comerciais do país.
A cidade também conta com um setor de saúde público e privado muito bem estruturado, que renderam a Conquista, prêmios a nível nacional e internacional. Seu modelo de saúde pública já serviu de exemplo para outros países, embora hoje precisa de mais investimentos dos governantes.
Pílula 38
“Por que morrer com a desgraça do sofrimento? É melhor morrer por envenenamento”. Este questionamento do documentário “Jogo de Cena”, carregado de olhar incrédulo, de cor negra, me fez pensar no cessar da consciência e de eu ter escolhido ficar. Eu estava no apartamento de Di. Um espaço tão cheio de existência pra mim. Guardado de relíquias e devoções, lembranças, recordações. Di deve desconhecer por inteiro o significado daquele retiro particular. O chão de tapulho arranhado. O pufe de couro. A samambaia. A copa onde encontrei Cecye desfalecida. O mousse de maracujá com sementes. A janela de onde se vê o pequeno parque. A sombra boa de meu irmão Thiago. O All Star de Indhira.
Férias com índio
Um encontro marcou as férias do professor Paulo Pires, colunista de nosso Blog, no inicio de fevereiro em Porto Seguro no extremo sul da Bahia. Durante suas aventuras, Paulo conheceu um indígena e aproveitou para discutir assuntos relativos à sua cultura.
O doutor em contabilidade que nasceu na cidade pernambucana Afogados da Ingazeira, ficou muito feliz em ter contato com os descendentes dos primeiros habitantes do Brasil.
Agora vamos aguardar o que Pires irá nos contar dessas aventuras através de suas crônicas.
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Direto da Praça
O Governo e o Presidente Lula estão virados nos seiscentos. Nunca um governo brasileiro alcançou e mantém – e isso é o mais importante – um índice de aprovação tão elevado em nossa História. O governo de Sarney, durante mais ou menos um mês manteve um índice de popularidade espantoso, mas isso só durou uma chuvinha de verão. Com o Lula a coisa mudou. O “cara” desde o seu segundo ano de mandato conseguiu botar moral na sua administração e o resultado é este: Entre regular, bom e ótimo, está simplesmente com 95% de aprovação perante a Nação e o Povo brasileiro. Nunca na História deste País [expressão que tomo emprestada do Sapo] tivemos um governante tão bem avaliado, durante tanto tempo. Ou o homem é bom ou é um grande ilusionista ou todo mundo no Brasil é otário.
Até na manutenção do prestígio o Sapo é fera. Mas não é todo mundo que é assim. A maioria das pessoas que a gente conhece só é boa por um tempinho. Lembro-me de um antigo jogador do Fluminense chamado Cafuringa. Este folclórico jogado era um atleta que alternava sua vida profissional entre atuações geniais e desempenhos bisonhos. Tinha dia que “Cafú” jogava igual a Pelé, em outros, entretanto, atuava como um verdadeiro cabeça de bagre (como se diz no Rio de Janeiro).
MCMP cobra ações em benefício da comunidade conquistense
De volta a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, criticou o descaso para com o trânsito na cidade, cobrando das autoridades competentes uma solução para “tal situação caótica”. Cairo afirmou que a Avenida Presidente Dutra precisa ser revitalizada, pois a mesma se encontra sem nenhum tipo de manutenção por parte do poder público.
Revitalização e preservação da reserva ecológica do Poço Escuro, solução definitiva para a drenagem de água pluvial e estratégias para combater a criminalidade foram outros temas abordados pelo militante. “Até quando vamos conviver com essa situação?”, questionou, ressaltando que o MCMP está organizando uma manifestação contra a violência.
Cairo também informou o atendimento do Governo Municipal quanto às obras de infraestrutura para a Rua Manoel Januário de Andrade no Bairro Recreio, que em nota enviada ao MCMP e a Comissão de Moradores da localidade, avisou que deverão ser executadas em abril de 2010 com um valor orçado em R$ 55 mil. Segundo o presidente, os residentes do local sofrem com a existência de uma cratera no meio da rua há mais de 10 anos.
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Direitos Humanos
Nós do povo, sempre que ouvimos falar em “Direitos Humanos” associamos tal instituto à presença do Estado que pune, mas, que também estabelece freios a essa punição. Deveria ser assim que o povo todo deveria entender sobre os Direitos Humanos. Todavia não é esse o entendimento do povo comum; o povo entende que os Direitos Humanos vieram para dar boa vida aos criminosos e marginais.
No assentar das idéias, acaba sendo isso mesmo! Quando um crime hediondo acontece e mobiliza a opinião pública, a Comissão de Direitos Humanos da OAB a principal signatária de sua aplicabilidade e fiscalização têm por dever institucional comparecer para garantir ao preso a inviolabilidade dos seus direitos enquanto pessoa humana. Os animais também têm esse direito – neste domingo próximo passado um jacaré de 4,5m atacou e matou uma garota de 12 anos; o jacaré não foi abatido. Os direitos dos apenados são universais, é verdade que quando sabemos que uma ação criminosa vitimou alguém inocente e que era altamente conhecido na sociedade, logo pensamos na instituição da pena de morte; queremos que o Estado adira a tal prática como instrumento de justiça.
Acumulo de veículos no pátio do DISEP desafia a saúde pública de Vitória da Conquista
Passou mais um carnaval e o acumulo de carros no pátio do Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) em Vitória da Conquista, continua e aumenta a cada dia.
Moradores das proximidades já realizaram abaixo assinados e o assunto já foi destaque em vários canais de comunicação em nível nacional. Mas nenhuma medida foi tomada.
Enquanto isso, em plena campanha contra a dengue as autoridades pouco se importam com a situação do Disep.
MCMP organiza manifestação contra a violência em Vitória da Conquista
“A violência em Vitória da Conquista ultrapassa os limites da barbárie, desafiando os governantes, como se não houvesse solução para freia o crescimento assustador da criminalidade”, André Cairo.
Preocupado com a onda de violência que culminou após a morte do soldado da Polícia Militar (PM), Marcelo Marcio, no final de janeiro, o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, sairá nos próximos dias às ruas da cidade em protesto e deverá contar com o apoio de várias entidades, taxistas, sindicatos, igrejas e estudantes.
“A violência em Vitória da Conquista ultrapassa os limites da barbárie, desafiando os governantes, como se não houvesse solução para freiar o crescimento assustador da criminalidade”, falou o ativista, que segundo ele a cidade é a 88ª mais violenta do Brasil com base na Organização Mundial de Saúde (OMS).
Pílula 37
Por Marco Antônio Jardim
Onde a carne nada vale. Tradução atualizada e literal do Carnaval. Tem aquela história cristã das festas regidas pelo calendário lunar, mas o fato é que ninguém olha pra lá. O mundo olha pra Nice, New Orleans, Veneza, Toronto, Berlim, Rio, Recife ou Salvador. Seja onde for, bocas, peitos, coxas, bundas e paus. Cada vez menos o olhar sente músculos involuntários. Um artigo na internet até perguntou se ainda existe amor de Carnaval. Na quarta das cinzas, o que rima com o mardi gras é sexo casual. Mas, no deserto de Vitória da Conquista, talvez exista sim. Hoje, em plena sexta, por exemplo, passar pela Olívia Flores ao meio dia, outrora na disputa pra ser avenida fora de época, é ver tufos no asfalto, quase o Arizona. É neste lugar que lembro que deserto significa abandono. Se a significância for renúncia, é neste bloco que eu desfilo. E ainda determino o dia da roupa de baixo, sem mídia de impacto e sob efeito de pílulas. Anderson pode até publicar, desde que assine meu nome com as primeiras letras garrafais.
Prudência
Elvarlinda Jardim, Momentos de Reflexão
O Espírito foi criado simplese eignorante, tal qual o diamante, no seu estado rústico, quando retirado das entranhas da terra, mas trazendo em si o princípio da inteligência e a semente do amor.Entretanto, muitos deles, entusiasmados ao contatar-se com o mundo da materialidade deixa-se corromper, fugindo das responsabilidades que lhe são inerentes.Desviando-se do equilíbrio da razão, integra-se às camadas pouco reflexivas, perdendo-se da rota planejada por próprio ao assumir as responsabilidades do seu planejamento espiritual.Em razão disso, dificulta sua escalada na caminhada terrena,retardando o seu processo evolutivo. Em momentos assim,a prudência em cada ação praticaqda torna-se tão fundamental quanto o farol o é para aqueles que vagueim na escuridão.Sejamos, pois,prudentes.