O Brasil de 2010 tá demais. Todo dia ocorrem fatos que deixam nossa sociedade arrepiada. São acontecimentos reais, irreais e surreais que ultrapassam ao mais imaginativo dos cérebros humanos. Tem de tudo para nosso [des] gosto. Os fatos reais se transformam em surreais. Em alguns casos os irreais e surreais passam por metamorfoses tão acentuadas que acabam “ficando normais”. Ninguém sabe determinar a fronteira entre a verdade, a mentira e a ilusão. Anteontem uma adolescente de 16 anos passou em uma maternidade, viu uma senhora com um bebê nos braços, pediu à vovó inocente para dar “uma voltinha” com o recém-nascido. Sem que ninguém percebesse a mocinha se evadiu do local. A família quando deu conta do sumiço, a jovem e a criança já estavam longe. Foi um pega prá capar dos diabos. Felizmente a mocinha seqüestradora não era uma maluca qualquer. Estava apenas frustrada por um aborto que sofrera dias antes. Mas era tão amadora em seu projeto de substituição de bebê, que ao chegar em casa sua família logo “sacou” que algo estava errado. Apertou-a sobre a origem da criança que trazia nos braços e imediatamente chegou-se a conclusão que a mocinha a havia subtraída de alguém. As convicções se confirmaram quando viram o alarido feito por outra família na televisão. A família a fez devolver a criança. Neste caso, o que parecia inacreditável acabou em final feliz.
Após ouvir o professor José Marcelino de Rezende Pinto, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP, caí na tentação de fantasiar sobre aspectos da educação brasileira. Por que continuamos tão atrasados? Por que continuamos patinando [e nos arrepiando] quando verificamos os resultados apresentados pelos nossos jovens? E o que dizer do perfil psicossocioprofissional dos nossos docentes? Nossa educação é ruim porque ficou assim agora? Ou é ruim porque sempre foi assim? Dizem os historiadores que quando Dom Pedro II conheceu Domingos Sarmiento, um dos melhores presidentes da Argentina em todos os tempos, ficou impressionado quando o argentino lhe falou sobre a política educacional do seu País.
Gidelson Félicio compara as decisões petistas com as da ditadura militar e diz ser uma chantagem a retirada da candidatura de Ciro Gomes a Presidência da República
Em artigo publicado nesta segunda-feira (26), o presidente interino do PSB em Vitória da Conquista, Gidelson Felício, repudiou as ações do PT quanto à forçada retirada da candidatura de Ciro Gomes à presidência da republica e comparou os petistas como os carrascos da ditadura militar. “Essa decisão forçada e operada pelo PT nos remete a tempos sombrios da Ditadura Militar, quando foi instituído o bipartidarismo”, protestou Félicio.
Segundo Gidelson, Ciro Gomes está preparado para defender as idéias que os socialistas “almejam, e alavancaria a eleição dos deputados federais, diferente do que tem sido posto através da “chantagem” do PT, do não apoio a eventuais candidatos a governador e a senador nos diversos estados onde o PSB tem nomes fortes. Ao contrário de atrapalhar, a candidatura Ciro fortaleceria as nossas lideranças regionais”. Leia o artigo na íntegra
Um crítico de literatura certa ocasião se aproximou de Gabriel Garcia Marques e confessou ficar impressionado com a plasticidade e a paleta criativa da obra do ciclópico colombiano. Enalteceu sua excepcional capacidade de criar exuberâncias estéticas destacando: “sua habilidade descomunal para inventar situações inusitadas, tudo beirando ao surrealismo”. Gabo – como era chamado pelos íntimos – respondeu com a tranqüilidade de sempre: “O senhor não conhece meu país. Tudo que coloco em minhas obras referente à Colômbia, realmente acontece. Nada é surrealista”.
Acabo de ler no Blog de Anderson que o Teatro Carlos Jeovah vai exibir a partir da semana que vem uma seqüência de filmes de faroeste, ou como dizíamos antigamente: “Um montão de filmes de coboy”. Não sei se terei tempo ou paciência, mas vou me esforçar para assistir a alguns.
O tempo passou e as diligências também. O Cine Conquista fechou o mesmo ocorrendo com o Glória, Madrigal, Eldorado e Trianon. O Ritz nem se fala. No início dos anos 70, Conquista possuía cinco ou seis cinemas. Por incrível que pareça, hoje só temos uma sala de exibição na UESB (Janela Indiscreta) e mais duas no Shopping Conquista Sul. Todos os nossos velhos cinemas foram para o espaço. Não podemos deixar de lembrar que cada um deles funcionava com linhas e produções temáticas diferentes. O Glória, por exemplo, exibia muitos caubóis açucarados, principalmente interpretados por um ator americano, de baixa estatura, cara de chorão que aparecia nos filmes cheio de roupas apertadas chamado Audie Murphy. O Glória também era “chegado” a exibição de filmes – ou películas, como dizem os mexicanos – da Pelmex. A maior sensação dos astecas para nós, meninos de Conquista, era um lutador mascarado chamado Santo e seu genial conterrâneo Mário Moreno, mais conhecido mundo a fora como Cantinflas. Este simpático humorista juntamente com o lutador mascarado eram verdadeiramente falando, nossos grandes ídolos. Como dizia Lilico: Tempo bom! Lembro daqueles filmes e daquela época com uma nostalgia lírica quase poética.
Uma das coisas mais impressionantes nos Países Centrais e respectivas sociedades é a incrível vocação para olvidarem o que ocorre em outros lugares e suas dedicações exclusivas somente ao que ocorre em seu derredor.
Se não aconteceu em Nova Iorque pouco interessa. Tudo gira ao redor deles, com eles, para eles. Não ouvem ninguém, não vêem ninguém, os outros não interessam. O que lhes importa é a sua satisfação pessoal etnocêntrica e que tudo o mais vá pro inferno.
O presidente do Movimento Contra a Morte prematura, André Cairo, participou da 1ª Parada do Orgulho de Ser LGBT que levou cerca de três mil pessoas às ruas de Vitória da Conquista na tarde deste sábado (17). Com passos ensaiados, o ativista que saiu de Batman com uma placa com a frase “Gay não, Batgay”, dançou e chamou a atenção de muita gente. ““Este evento foi importantíssimo, pois a pior doença é o preconceito e a discriminação, todos nós somos iguais, mas temos que respeitar as diferenças. Todo homem é livre de escolher o que ele quer ser”, disse Cairo.
A dimensão com que são divulgados certos fatos pelos telejornais hoje em dia se propaga com tanta velocidade, cuja dinâmica supera qualquer parâmetro da compreensão humana. O mundo mudou é verdade, como também as pessoas e os costumes, mas não dá para aceitar com naturalidade o que é ofertado pelos meios de comunicação como algo sublime ou modelo comportamental. Sinceramente, acho isso uma idiossincrasia fútil e absurda. Ou será que vivemos em uma época onde se verbaliza a frase do ministro e diplomata Oswaldo Aranha, (1894-1960), dita há mais de cinco décadas que “o Brasil era um deserto de homens e ideias”. Certamente nos transformamos em pessoas pós-modernas, sem ao menos entender o que isso significa; tornamo-nos twitteiros, blogueiros, cibernéticos, contudo não passamos disso. E se não tivermos o equilíbrio necessário, entraremos na onda de ficarmos alienados, uma vez que tudo isso tanto atrai como fascina.
O presidente Lula da Silva, alternando atitudes sectárias com momentos de discutível imparcialidade, afirma vez por outra que dada a qualidade dos candidatos, o Brasil contará com um bom presidente seja quem for o eleito [ele se refere evidentemente a Dilma e Serra]. Para esclarecer esta afirmação – e aí ele não consegue esconder justificável jactância – diz: o futuro presidente ou a futura presidente, diferentemente do País que ele, Lula, pegou, encontrará uma Nação arrumada. Alguns certamente discordam ou discordarão do senhor Lula. Outros, como eu, em tese, concordamos com a afirmação do presidente. Em 2002, no dizer de doutor Delfim Neto e outros renomados economistas, o país estava literalmente quebrado [estava mesmo!]. Contas públicas estouradas, endividamento enorme, déficit fiscal gigantesco, salário mínimo de 78 dólares, reservas monetárias zero, política cambial na contramão, relações internacionais e comerciais voltadas em sua maior parte para os EUA, equívocos por cima de equívocos. Um dia, doutor Fernando Henrique perplexo com a situação não agüentou e fez uma declaração patética: “Este país é ingovernável!”.
Com o relançamento do livro O Cinematógrafo de Paulo Barreto – cronista João do Rio – o povo brasileiro pode fazer um breve exame de como se comportavam nossos conterrâneos ao final do século 19, início do século 20. Diz o aclamado cronista que notava nos compatriotas verdadeiro desprezo pelo País. Alguns representantes das classes mais abastadas proclamavam escancaradamente que conhecer o Brasil era inútil, afirma com desilusão o escritor.
Um leitor do blog de Herzem disse que não agüenta mais chegar em casa e sequer lavar o rosto. Ele mesmo se autodenominou de Dorme Sujo. Juro que há tempos não ouvia esta expressão e fiquei alegre em saber que pelo menos algumas pessoas de nossa velha Conquista não se esqueceu de utilizar termos que criamos para designar certos ocorrências e situações em que somos vitimas. Dorme Sujo, essa é boa, não? O fato é que a falta de água que estamos vivenciando nesta primeira semana de abril de 2010, nos leva a concluir sobre a importância desse líquido. Água definitivamente é Vida. Não existe vida sem água.
Quanto mais capacitado você for maiores serão suas possibilidades de vencer. Os desafios dos últimos tempos frente aos avanços da humanidade com suas imensuráveis conquistas nos remetem a necessidade de estarmos antenados com todos os progressos sociais, econômicos e profissionais. Somente percorrendo os caminhos da evolução do conhecimento, que de forma dinâmica desafia os indivíduos a uma busca continuada por ferramentas inteligentes, as quais os habilitam a impactar e encantar a todos, demonstrando assim a maestria do seu talento como um diferencial competitivo que torna possível ao competente trilhar um caminho ou uma carreira de sucesso.
Neste último final de semana, após ser acometido de um pequeno acidente doméstico [queda], fiquei praticamente imobilizado e como sou um sujeito meio inquieto, resolvi, sem quê nem por que, verificar se o Google faz alguma referência à minha pessoa. Qual não foi minha surpresa aconteceu aquilo que eu já esperava: O Google desconhece minha existência. Não posso dizer de minha frustração. Mas pior que isso foi o que o corretor ortográfico fez com o grande Ariano Suassuna. Em um texto do grande escritor onde aparecia Suassuna o corretor mandou substituir por Assassino. Foi ou não foi pior? É melhor ser anônimo do que ser assassino.
O jornalista Herzem Gusmão usou em comentário recente, uma expressão político-partidária que deve ter deixado o pessoal do PT baiano chateado: PT- CARLISTA. Isso mesmo. Eu diria aos que ficaram chateados, que não fiquem assim. Isso é perda de tempo. A expressão “trazida ou inventada” por Herzem é fiel aos fatos e por causa disso não merece reprimendas. O PT da Bahia albergou em seu alinhamento um conjunto de políticos criados, educados, doutrinados e destacados na política baiana e nacional dentro das concepções políticas do lendário corifeu udenista Antônio Carlos Magalhães. Qual é o mal de outrora eles terem integrado o Carlismo? Não vejo nada de anormal nisso.
Os acontecimentos da manhã desta segunda feira (29/03/10), em Moscou, exprimem o verdadeiro significado de como a grande imprensa internacional trata das questões relacionadas ao domínio e contradomínio de certos Povos contra determinados Povos. Apesar de o mundo já estar vivendo há 10 anos o século 21 da era cristã, ainda existem povos dominando outros e os dominadores acham-se no direito de fazê-lo, como se isso fosse uma determinação que Deus lhes concedeu. O que aconteceu nesta segunda feira fez com que essa grande imprensa estampasse com letras de pavor que Moscou foi mais uma vez (?) vitima do Terrorismo. Ora, ora, terrorismo… Quem acompanha o noticiário político do planeta sabe com mediana clareza que a coisa não é bem assim.
Ontem uma amiga enviou um e-mail criticando alguns textos que escrevo e asseverou que sua avaliação se sustenta em constatações de que a maioria das minhas abordagens não apresente ou aponte caminhos ou mesmo tons afirmativos para questões que gosto de trazer a tona. Por uma questão de justiça, não deixo de lhe dar razão. Ocorre apenas um pequeno detalhe: Os meus comentários não se propõem de forma alguma a ser judiciosos e arrogantes. E diria ainda em relação a esse tipo de critica, que mesmo quando tenho certeza de alguma coisa, jamais a defendo com veemência. Esta lição me foi ensinada por um grande sábio: “Existe mais coisas entre o Céu e a Terra do que possa imaginar nossa vã Filosofia”. Só os sonhadores e ingênuos são judiciosos, sentenciosos, terminativos…
Na coluna anterior, afirmei com base nas informações e em parte da pequena literatura ao meu alcance que a questão das drogas e as tentativas de solução ou redução para ela, não podem ser ou ter a abordagem ingênua que estão se lhe dando.
Algumas pessoas me contestaram esbravejando sobre o desserviço que estou prestando, fazendo-me duras críticas quanto ao tipo de análise que expus. Algumas chegaram a ridicularizar minhas informações chegando a considerá-las como megalomaníacas. Penso ser necessário esclarecer algumas coisas.
Exatamente na semana em que a Organização Mundial de Saúde, as redes ambientais e as comunidades das águas comemoram o Dia Mundial da Água (22 de março) temos as piores manchetes relacionadas ao precioso líquido.
Em Vitória da Conquista o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, vem há décadas cobrando das autoridades e passando educação ambiental em Vitória da Conquista. Confira a entrevista concedida ao Blog do Anderson.
Ambientalista exige o cumprimento da “Lei do Silêncio”
Moradores vizinhos ao Parque de Exposições Teopompo de Almeida estão revoltados com a poluição sonora produzida durante a madrugada, com a realização de shows ao vivo na área de eventos. O último show ao vivo no parque ocorreu na noite deste sábado (19), com a banda “Cacau com Leite”. Vizinhos ao estabelecimento dizem que o barulho se estendeu até depois das 4 horas da madrugada do domingo. Os moradores querem que a Prefeitura não autorize mais eventos desse tipo no local, infringindo a lei do silêncio após as 22 horas. Além dos inúmeros prédios de apartamentos e instituições de ensino existentes no entorno da área, a região conta com vários bairros residenciais.
O presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Barros Cairo, atesta que o barulho do último sábado, como tantos outros, vem perturbando o sossego público, prejudicando seriamente a saúde e o bem estar dos moradores circunvizinhos, entre outros mais afastados, com emissão de sinais acústicos elevadíssimos, obrigando pessoas de todas as idades a ficarem acordadas até o amanhecer, se deparando até com vibrações em suas residências, submetendo-se a problemas psicológicos entre outros, contrariando a legislação.
“O MCMP e Comissão de Moradores estão encabeçando um abaixo assinado, para juntada a um vasto Dossiê, que será entregue a Coopmac, Ministério Público, Legislativo e Executivo Municipal para que eventos não ultrapassem às 22 horas, salvo seja construído um isolamento acústico obedecendo à resolução estadual 1.115, que disciplina a emissão de sons em zona predominantemente residencial. A Banda cantou, a galera dançou, enquanto as autoridades dormiam e os moradores em desespero, dançaram” , Alertou Cairo.