Por Edvaldo Paulo de Araújo
O silencio é uma dádiva que está a nossa disposição para que possamos vivenciá-lo. Vivemos rodeados de barulho e temos na maioria das vezes a extrema necessidade de silencio. Para vivenciá-lo também é preciso que não nos envolvamos com nossos barulhos interiores.Uma floresta nos inspira silencio, uma igreja nos estimula ficar em silencio.É tão gostoso em nossa casa quando nenhum barulho exterior penetra e possamos deliciar de momentos de paz.Gosto muito de conversar,conhecer pessoas,falar descontraidamente!Mas gosto imensamente de silencio. Adoro ficar no jardim de minha casa ouvindo os pássaros e seus cantos diversificados. Gosto de ouvir o vento nas arvores.Gosto de orar num ambiente de silencio.Fico emocionado com a chuva na floresta.O silencio é muito maior do que a ausência de ruído.Em muitos belos lugares, montanhas e murmúrio de um riacho são ruídos que não perturba o silencio.
O silencio é um estado de pureza. É algo que não é evidente e renuncia sempre a ser notado. É salutar penetrar no espaço interior do silencio.A natureza é uma das maneiras de se penetrar neste espaço.
Há um tempo recebi na minha casa a visita de um amigo da família que mora em Boston nos Estados Unidos. Ao sairmos dirigindo nas ruas ficou sem entender porque as pessoas buzinam tanto e o grande numero de pessoas tão mal educadas no transito. Para complicar passou um jovem com o fundo do carro aberto e obrigando a todos escutar uma musica de extremo mau gosto que ele ouvia. O amigo ficou tonto.