Direto da Praça

Paulo Pires 

Trem Vermelho e Trem Azul

Eu mesmo não acreditava, mas cheguei a conclusão que o senhor Lula da Silva vai fazer sua sucessora. E digo mais: Não é com satisfação que anuncio isto aqui. Não sei por que, mas não topo a senhora Dilma Roussef. A favorita do Sapo tem uns trejeitos que não me deixam nada feliz. Dizem nas rodas de Brasília, que a queridinha de Lula é de um autoritarismo constrangedor. E eu detesto gente assim: Arrogante, que dá pancada em mesa e que sempre faz prevalecer idéias com ameaças subliminares de rebaixamento funcional de quem lhe ouse contrapor. Detesto essa gente.

Através do Blog do Anderson, protesto em Vitória da Conquista repercute no portal Terra

Um morador de Vitória da Conquista (BA) aproveitou a época de Natal para chamar atenção ao seu protesto fantasiando-se de mamãe-noel. O ambientalista André Cairo saiu pelas ruas da cidade na manhã desta quarta-feira pedindo a instalação de um novo aeroporto na cidade.

Não é a primeira vez que ele, presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), usa um personagem para mandar a mensagem aos governantes. A placa que carregava exibia a foto do governador da Bahia, Jaques Wagner, lendo o apelo em abril, quando se vestiu de Lampião.

“Sr. Governador, Como eu, são poucas os que andam a cavalo noite e dia. Construa novo aeroporto para o povo voar mais alto, aquecendo a economia. Entendeu autoridade?”, dizia a mensagem na ocasião.

O movimento começou há 20 anos, quando, após presenciar um acidente, Cairo protestou contra as condições da rodovia BR-116, conhecida como Rio-Bahia.

“Felizmente, desde então, temos conseguido resultados positivos”, conta Cairo, contrário a uma reforma no aeroporto já existente, com uma pista que mede 1,5km.

O MCMP já enviou um documento para o governo pedindo um novo aeroporto na cidade. Segundo ele, o propósito é mostrar que, com novas instalações e uma pista mais comprida, de 2,5 km, aviões de maior porte poderiam pousar na cidade, e o movimento ajudaria no desenvolvimento econômico de Vitória da Conquista. 

Leia no Terra

Fantasiado de Mamãe Noel, André Cairo saiu às ruas exigindo um novo aeroporto para Vitória da Conquista

O presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, saiu em tom de protesto, mais uma vez às ruas de Vitória da Conquista, na manhã desta quarta-feira (23), fantasiado de Mamãe Noel.

Com uma placa, exibiu uma imagem com o Governador Wagner lendo atentamente a sua mensagem passada por um outro personagem, Lampião, conforme a baixo.

“Sr Governador

Como eu, são poucas os que andam a cavalo noite e dia. Construa novo aeroporto para o povo voar mais alto, aquecendo a economia.

Entendeu autoridade?”

Academia do Papo

                                                            Paulo Pires

O jogo das tampinhas e dois malandros conquistenses

Os jornais de 07/11/09 noticiaram que no centro de São Paulo – região da Santa Ifigênia – a polícia prendeu 12 malandros que estavam passando o velho golpe das tampinhas. Confesso me interessar pelo tema. Fico impressionado quando vejo pessoas dizendo que foram vitimas desses “caras” na rua. Em que consiste o golpe das tampinhas? A coisa é simples. Os malandros pegam três forminhas de empadas (ou menores que estas), colocam uma bolinha embaixo de uma delas, misturam as tampinhas e pedem para “um bestão” dizer embaixo de qual está a bolinha. O sujeito vai mexer e é logo advertido que só o fará se apostar uma determinada quantia. Sentindo-se desafiado e ciente que vai ganhar aposta 10, 20 e até 50 reais. O malandro volta a misturar as tampinhas e o pobre do transeunte acaba perdendo os seus mirréis. É uma pena, mas acho bem feito prá tomar vergonha na cara.

Líderes

ÍtaloPor Ítalo Brito

O mundo atual tem passado por diversas transformações; a globalização, as mudanças tecnológicas, os fatos sociais, o desafiante cenário competitivo das organizações, as modificações nos seguimentos profissionais, pontuando ainda as novas tendências comportamentais do consumidor.

Direto da Praça

Paulo Pires

Político Ladrão

         Na cena política brasileira, como ocorre no resto do mundo, existe todo tipo de político. Temos inclusive um quase em extinção: O político honesto. Acreditem, existe sim.  A agenda nacional – como não poderia deixar de ser – está sempre dando destaque para os  que fazem a alegria ou tristeza nossa de cada dia: O político ladrão. Lamentavelmente esse é o tipo que está sempre na ordem do dia. Se o amigo ou a amiga quiser aceitar de coração uma classificação rápida dessa categoria podemos dizer que hoje nossa taxionomia obedece apenas a uma gradação. Ou seja, os ratos são classificados pelo tamanho do que roubam ou pelas suas formas de agir.  Temos o ladrão pequeno (ou pequeno ladrão) e temos o ladrão grande (ou grande ladrão). O primeiro é o ladrão modus operandi mensalão; O outro é o ladrão milenão. O primeiro é ladrão pé de chinelo. Aquele que vai “pegar” a grana no local do crime, conversa com o corruptor ou corrompido, e faz muitas considerações de natureza moral – ultimamente estão até orando – antes de receber a bufunfa. O segundo é requintado. Nunca aparece. Geralmente é um cara muito sério, dono de um montão de coisas, todas em nomes de laranjas, tangerinas, jacas e outras frutas.

Dez anos da matemática da negação

Por Ezequiel Sena

É revoltante ouvir as queixas de alguns colegas que ao longo de suas vidas se sacrificaram para a construção deste país, pagando rigorosamente seus impostos, com isso pensando desfrutar um futuro sem privações, agora, depois de aposentados, quando mais precisam passam necessidades, uma vez que os valores dos proventos são insuficientes para a sobrevivência. A explicação dos analistas para esta lastimável consequência é que os ganhos proporcionados pelo avanço da ciência, prolongando a vida das pessoas, têm provocado um rombo enorme nas contas do governo e um déficit perigoso para o Brasil. Em princípio, fez-me recordar João Guimarães Rosa: “Viver é muito perigoso”. Certamente, vivo estivesse, não entenderia como seu aforismo se materializou com tanto realismo. Vemos assim como são tratados os aposentados desta nação.

A sustentabilidade de um segmento

Por Ítalo Brito

O objetivo de qualquer organização é a sua sustentabilidade em seu ramo de atuação, isto ocorre quando elas oferecem para o seu público alvo, os diferenciais que todos buscam no ato contínuo de consumir. Saber fazer a diferença é o desafio empresarial das empresas de todos os portes e seus serviços, pois o cliente sabiamente busca no mercado os fatores que o seduza, e estes vão desde o custo baixo, ambiente adequado, atendimento de excelência e uma linha de produtos com qualidade. Neste contexto pontua-se no cenário regional o segmento da construção civil, que, vem alavancando de forma sustentável e significativamente a cadeia de suprimentos deste setor, o que vale destacar o grande numero de lojas do ramo proliferada no centro e nos bairros de Vitória da Conquista.

O cenário regional e o mundo

ÍtaloPor Ítalo Brito

A realidade do mundo moderno nos continentes é fragmentada nas culturas que compõem os contextos sociais, formando as características próprias dos cenários regionais, estes interligados com o mundo sem fronteiras o qual é movido pela força gigantesca da universalização. O poder desta força está presente nos negócios e nas políticas que norteiam governos, empresas, instituições do terceiro setor e na sociedade. Neste sentido, as organizações são compelidas a estarem preparadas para produzirem os resultados, e a eficiência que as projetam, a sobressaírem em um universo comportamental que formam nos múltiplos mercados cíclicos, nichos regionais cada vez mais dinâmicos e competitivos.

Direto da Praça

A Direita brasileira e o jornalista Luiz Carlos Azenha

Por Paulo PIres 

O Brasil tem diversas direitas. E é bom que as tenha. Precisamos delas, pois servem como parâmetros de avaliação e comparação com as ações da nossa Esquerda. Temos a Direita Velha, a Velha Direita, a Direita Nova e agora a Nova Direita. Por incrível que pareça a Direita Nova e a Nova Direita permanecem doutrinariamente fiéis ao fundamentalismo previsto no Evangelho da Direita Velha e aos capítulos mais ortodoxos da Velha Direita.

Um pouco sobre André Cairo no Mosaico Baiano

Após sua aparição no Programa do Jô, no último mês de setembro, a agenda do ufólogo conquistense André Cairo ficou lotada com palestras, viagens transcendentais, shows, entrevistas em rádios locais e de outras localidades do Brasil a exemplo da Rádio Globo, CBN e Jovem Pan.

“Venho recebendo elogios de pessoas conceituadas pelo vasto conhecimento que venho adquirido desde os meus 12 anos através dos contatos com seres extraterrestres” declarou André, que ocupou ontem cerca de 8 minutos no Programa Mosaico Baiano da TV Sudoeste. Assista o vídeo captado pelo Blog do Rubenildo.

                     

Direto da Praça

Imprensa e dependência ideológica

Por Paulo Pires

Está muito claro: Parte de nossa grande imprensa é ou está inteiramente submissa às opiniões das editorias e agências dos países hegemônicos. Principalmente a televisiva.  Como não somos mais tão ingênuos, descobrimos a razão disso: A maioria dos rapazes e moças que fazem jornalismo no Brasil hoje é oriunda de “treinamentos ideológicos” em instituições educacionais européias ou norte-americanas. Os que não foram prá lá foram treinados aqui obedecendo e seguindo a mesma concepção (que é a de defender intransigentemente os interesses dos poderosos). É lamentável, mas as suas sagradas missões cumprem o inarredável dever de defender idéias passadistas, aquelas que atolaram e idiotizaram o Povo brasileiro por um longo espaço de tempo. Lamentavelmente ainda podemos dizer  que há  gente por aí que considera o seguinte:  “Deu no Jornal Nacional é verdade, é sagrado”.

André Cairo: "Sou uma dor de cabeça pra muita gente"

DSC00087André Paulo Barros Cairo ou simplesmente André Cairo, nome pelo qual que segundo ele é conhecido no Brasil e no Mundo. André esteve recentemente no Programa do Jô, onde falou de seus conhecimentos ufológicos e dos contatos com extraterrestres, motivos esses que vem causando, desde o dia de sua aparição, polêmicas em consequência de seu conhecimento e afirmação em ser de outro mundo bem distante da Terra. Em entrevista ao Blog do Anderson, na noite da última sexta-feira (20), ele falou de suas causas sociais, destacando a Rua Manoel Januário de Andrade, que resultou em um processo judicial; Jô Soares; ufologia; amor; cultura. Ouça a entrevista.

 
                                               

Muito além da Consciência Negra

Ezequiel Sena

.Naturalmente que a etnia africana tem em Zumbi dos Palmares o seu representante maior e o mais nobre símbolo de liberdade entre os seres humanos. Zumbi não morreu e Palmares continua vivíssimo. A segregação racial denominada apartheid caiu. Nelson Mandela é o verdadeiro mentor da queda. Barak Obama, o homem mais importante do planeta também é afrodescendente. Agora não se compreende como na Bahia, sendo a capital da beleza negra e fonte maior do sincretismo religioso brasileiro, em pleno século 21, ainda existam pessoas com mentes tão rançosas capazes de cultuar a segregação racial, e, desta maneira, contribuir para elevar o grau de desigualdade social tão nocivo a humanidade, a ponto de indignar a juíza baiana Luislinda Valois ao declarar: “Se você quiser saber o que é ser preto na Bahia, fique negro por 48 horas”.

Digite aqui o resto do postAlém disso, é triste reconhecer que muitos brasileiros não têm a mínima consciência das marcas criminosas deixadas pela escravidão em nossa sociedade. Neste dia 20 de novembro, dedicado ao Dia da Consciência Negra, homenageando o lendário Zumbi dos Palmares, não vão faltar elogios, discursos, citações de méritos, contextualização da história e também uma grande fartura de ideias. No entanto, não haverá linha de raciocínio capaz de traduzir ou explicar porque ainda persiste em nosso País esse odioso e irracional preconceito racial cravado no coração de tanta gente. Contudo serve também como alerta para todos os cidadãos brasileiros, em particular os afrodescendentes, para que reflitam com melhor acuidade sobre a importância dessa mistura étnica que formou o nosso povo.
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Vale registrar que a formação cultural do Brasil, dentre outras influências, teve basicamente mais solidez nas origens africanas e a importância desse legado biográfico tem na raça negra contornos bem definidos e consistentes. Uma extensão que aproveitou muito bem as virtudes e o silêncio da cor fazendo surgir grandes talentos para o enriquecimento da nossa história, como as referências deixadas por Henrique de Lima Barreto (1881-1922), Antônio Francisco Lisboa – O Aleijadinho (1730-1814), João Cândido Felisberto (1880-1969), líder que deu inspiração e referência ao Dia da Consciência Negra; Mario de Andrade (1893-1945), Alfredo da Rocha Vianna Filho – O Pixinguinha (1897-1973), Luiz Gama (1830-1882), o poeta João Cruz e Sousa (1861-1898), Escolástica Maria da Conceição Nazaré – Mãe Menininha do Gantois (1894-1986) – a ialorixá mais famosa do país; além do nosso mais ilustre escritor Antonio Maria Machado de Assis, e muitos outros que personificam e elevam culturalmente esta nação para o mundo.
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Mas, mesmo com a igualdade racial prevista na Constituição Federal, percebe-se que ainda existe resistência de grande parte da sociedade em aceitar a igualdade de direitos entre brancos e negros. Até nas escolas há resistência de alguns educadores em levar o conhecimento afro aos alunos, ainda assim, não se pode negar que os avanços alcançados nos últimos anos são vistos como de caráter prático, afirmativo e necessário.
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Chegamos praticamente ao final da primeira década do século XXI e com isso contabilizamos aproximadamente 250 mil jovens afrodescendentes e outras minorias estudando em mais de 70 universidades, com o apoio do Ministério da Educação. A bem da verdade alguns programas são importantes como Pró-Une, Cotas, Pró-Jovem, Quilombolas etc…, e o dia 20 DE NOVEMBRO não pode ser apagado da memória de nós brasileiros como vem acontecendo com outras datas importantes; como aconteceu no último domingo quando o jornal A TARDE saiu a campo e entrevistou engenheiros, aposentados, funcionários públicos, profissionais liberais e ninguém soube precisar corretamente o que significa o dia 15 de novembro para o Brasil. Lamentável. Entretanto, historiadores explicam que o desconhecimento vai além de um 2º grau mal feito. Vergonhoso!

Ezequiel Sena
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Direto da Praça

CENTRO CULTURAL BNB

Por Paulo Pires

Não podemos jamais desdenhar a importância do Banco de Nordeste e muito menos os gerentes que pela agência de Vitória da Conquista passaram. O atual gerente, Jonas Sala, é um desses que tem realizado inúmeros esforços para que sua Instituição nos reconheça como uma cidade importantíssima na Região. E é mesmo! Esse reconhecimento já está também declarado por outros institutos de avaliação autorizados. Rapidamente podemos assegurar que somos a porta de entrada da Região Nordeste, a segunda maior cidade do interior da Bahia e junto com Feira de Santana e Campina Grande, formamos a Santíssima Trindade das maiores microrregiões metropolitanas que compreendem o espaço econômico e geopolítico que se estende da Bahia ao estado do Piauí. Isso não é pouco.


Este importante Banco considera Vitória da Conquista, pela posição estratégica que tem e sob o ponto de vista logístico, a cidade ideal para instalar um dos seus Centros Culturais. Isto seria absolutamente desejável e necessário se o local indicado pela Instituição não fosse inadequado pela localização.

Segundo o blog do Anderson parece que está havendo uma peleja para que a instalação do Equipamento tenha o seu projeto aplicado em outra área da cidade, de modo que nossa mobilidade urbana não seja mais prejudicada. Mas, parece que o patrocinador está resistente às sugestões.

A despeito da contenda, acompanhamos as opiniões dos internautas e resolvemos também meter o bedelho na conversa. Eis uma das nossas respostas:

Doutor Francisco Silva está coberto de razão. Temos que acabar com essa mania de instalar Equipamentos Públicos em lugares inadequados (no caso, em uma praça que ainda não teve sua urbanização devidamente projetada e que pode oferecer para as adjacências muitos equipamentos esportivos).

Lembramos que a construção do nosso FORUM é uma das experiências mais exemplares – e amargas – para dar robustez aos argumentos de que a Praça Sá Barreto é inadequada para a instalação. Não há ninguém de bom juízo que possa discordar.

Mas disseram-me o seguinte: O BNB considera definitivo aquele espaço. É pegar ou largar! Sinceramente, se alguém quiser dar uma melhorada em minha casa e resolver que vai botar o sanitário no meio da sala de visitas, eu agradeço e, sem soberba, dispenso a ajuda.

Esta cidade tem espaços super adequados para esse fim. Muitos desses lugares são considerados e vistos por certas pessoas (preguiçosas) como “muito longe”. Sinceramente, esses conterrâneos ainda não se acostumaram que Cidade grande é Cidade Grande. Ou seria possível colocar tudo entre a Praça Barão do Rio Branco e a Praça da Bandeira?

Aquele local, onde estão o Colégio Diocesano, o Museu Padre Palmeira, o Clube Social e o Ginásio de Eventos da Igreja Sião, seria um local adequado? E, pior ainda: No extremo de um Viaduto. Penso que tem gente que não está avaliando bem a coisa. A DIOCESE NÃO DEVE ACEITAR E PONTO FINAL.

Ou como dizia um grande revolucionário mexicano: “É melhor morrer em pé do que viver de joelhos”. Penso do mesmo modo.

Aquele gargalo formado na Praça Estevão Santos, desaguada pela travessa Góes Calmon com projeção ao sul da Rua Rotary Club, é uma grande barbeiragem sob o ponto de vista de mobilidade urbana.

Nosso Fórum jamais poderia ter sido construído ali. O certo seria levá-lo para outra área e deixar o velho Barão de Macaúbas como Biblioteca Pública. Expandiríamos a cidade e não destruiríamos um pedaço de nossa História. Como dizia o grande Ivo Moreira de Araújo: “Nem matávamos o veado, nem deixávamos a onça com fome”. São soluções dessa natureza que inserem na alma do Povo a idéia de Desenvolvimento Sustentável. Para se fazer uma coisa positiva, não se faz necessária a destruição de outra. Tomara que se acertem!

Direto da Praça

Conversando com Cristóvão Khoury

Há poucos dias, num delicioso café da manhã promovido pelo PV, tivemos a satisfação de durante umas duas horas termos a companhia de Cristóvão Khoury. O Partido Verde merece nossa citação não apenas pelo fato de eu agora pertencer às suas hostes, mas pela sua leveza e especialmente pelo seu significado para a Nação e o Planeta em geral. O PV é saudável, é leve, sem vícios, sem manchas. Não é de todo um disparate afirmar que esta agremiação hoje é a sigla brasileira mais em consonância com as aspirações da civilização em busca de um mundo melhor. Sinceramente, estou me sentindo muito bem junto aos companheiros Verdes.

Como estava dizendo, Cristóvão deu ao evento um toque diferenciado. Além da forma como foi aclamada sua presença, pude observar o carinho e o respeito que todos os presentes lhe dedicaram. Trata-se de um cidadão que sempre teve em suas atividades empresariais, urbanas ou rurais, atitudes profissionais e humanas que o qualificam como um dos nossos empresários mais modernos no tratamento complexo das relações trabalho-capital. Importa ainda dizer que tanto ele como os demais membros do clã Khoury sempre foram pessoas muito atenciosas, generosas e solícitas em relação às demais pessoas da sociedade conquistense. Por isso são muito admirados em nosso meio.

Hoje, há um entendimento generalizado que o capital pode e deve conviver com o trabalho sem aquelas quizílias preconceituosas do marxismo de outrora. Triste do empresário que não entender a importância do trabalho como meio operacional para alavancagem do lucro [tornando a empresa auto-sustentável] e triste do trabalhador que não compreender que sem capital [próprio e de terceiros que se adicionam ao lucro] é impossível a oferta de novos postos de trabalho. O Capital depende do Trabalho como o Mar precisa da Praia. Ambos se completam. Recentemente, a senadora Marina Silva, do PV, claro, procurou e tanto insistiu que acabou filiando o Sr. Guilherme Leal ao Partido Verde. O Guilherme em questão é simplesmente o presidente da Natura, hoje uma das grandes empresas brasileiras. Isto é ou não saudável?

Pois o nosso Cristóvão ficou lá conversando com todos e comigo mais Eduardo Arêas, Raimundo Nova, Ricardo Marques [nosso Vice-prefeito] durante um tempão. Foi uma conversa boa, recheada de observações e propostas importantes para nossa Cidade. Já ia esquecendo: Quem nos acompanhou também na conversa foi o Secretário de Administração Márcio Higino [se juntou ao grupo um pouquinho mais tarde], mas logo expressou sua alegria pela presença de Cristóvão. Márcio, prá quem não sabe, é dos Correia de Melo legítimos de Conquista. Portanto, uma voz autorizadíssima para opinar sobre pessoas e coisas de Conquista.

Um fato que não posso deixar de registrar [destacado por um amigo] e que depois me chamou atenção foi o seguinte: Cristóvão é um pé de coelho dos bons. Onde e de quem ele se aproxima, o sujeito tá feito! Em relação ao ex-prefeito José Raimundo, disse o seguinte: “Acho que Zé vai sair de Conquista com uma tonelada de votos”. Todos concordamos. O ex-prefeito saiu da Prefeitura com um moral altíssimo. Os últimos dois anos de Zé Raimundo foram consagradores. Ele começou meio tímido, entre a primeira e a segunda, entre a segunda e a primeira. Alguns diziam, no linguajar conquistense: “Esse não vai prá São Paulo”. Quem pensou assim se enganou. Zé Raimundo é uma pessoa extremamente cautelosa. Assuntou o terreno, se assenhoreou dos problemas, fez seus contatos, mobilizou e articulou seu secretariado e de repente, eis o homem realizando uma administração das mais profícuas em nossa cidade. Em todas as dimensões.

O café tava uma maravilha. O deputado Mão Branca falou bonito. Depois foi a vez do vereador Beto Gonçalves e em seguida Ricardo Marques. O deputado [inteligente] percebeu que a rapaziada estava meio no “rango”. Apelou para que todos se dirigissem aos equipamentos onde estavam os alimentos e se servissem enquanto fazia seu pronunciamento. Quer saber? Todo mundo gostou da idéia. O Mão Branca sabe das coisas!

Depois disso entramos na política [igual faca em melancia]. Foi uma manhã muito prazerosa. Cristóvão ficou – como sempre – muito à vontade e todos que estavam lá também. No finalzinho nos convidou para irmos a sua fazenda em Inhobim e nos prometeu um café por sua conta. Disse-lhe que iria, não para beber café, mas sim para umas cachaças com caju e tudo. Ele acenou positivamente. E fez questão de dizer que se orgulhava de manter em sua propriedade uma reserva florestal conforme determina as leis ambientais do País. Mais tarde eu disse para Ricardo: Devemos trazer o Cristóvão para o PV. Ele merece e o Partido precisa de empresários assim. Guilherme Leal presidente da Natura já está conosco. É hora de trazermos gente como os Khoury para nossa agremiação. Será uma união consagradora. O binômio Desenvolvimento Sustentável é nossa missão.

Direto da Praça

Por Paulo Pires
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Diante do apagão eletro-energético e dos vários apagões que vitimaram o Brasil durante os nossos quinhentos e nove anos de História, o colunista sente-se no dever de elencar algumas perguntas para reflexão dos seus poucos, mas inquietos e assíduos leitores.

PERGUNTAS IMPERTINENTES

(Ou uma pequena tentativa para entender um pouco aspectos do nosso Apagão Moral)

1. Qual foi o último País do Ocidente a abolir a escravatura?
2. Como, quem, onde, quando, por que e a quem se deve responsabilizar o surgimento das Favelas?
3. O Brasil tem ou não Planejamento Estratégico? O que são periferias desassistidas?
4. O que é Planejamento Familiar e qual a importância da Demografia?
5. O que são políticas de privilégios? Quando elas começaram no Brasil? A violência é fruto da miséria, da injustiça ou a combinação de ambas?
6. As drogas são opções naturais do ser humano ou são “opções escapistas” para a “droga da vida”?
7. Por que um País rico como o Brasil tem tanta gente pobre e como explicar a existência de tão poucos com tanto dinheiro?
8. O acesso à Justiça é ou não uma prerrogativa prevista em um Estado de Direito?
9. O que são ou foram os “coronéis”? Qual o relacionamento deles com os Governadores dos Estados?
10. Ainda existem “coronéis”? Em caso afirmativo, como são os novos “coronéis”? O que são currais eletrônicos? Você acha correto que políticos sejam donos de meios de comunicação?
11. Como as Insituições Oficiais se relacionam com as Não Oficiais Poderosas e como o processo de cartorialização se constituiu em um poderoso Instrumento de legitimação e legalização de Latifúndios, Posses. O que e como são [ou foram] transferidos recursos do Estado para o Setor Privado?
12. Em um Estado de Constituição Democrática, o processo eleitoral atende ao Princípio da Equidade ou existem Assimetrias?
13. Existe ou não perpetuações de oligarquias e feudos políticos, histórico-econômicos nos tempos atuais no Brasil? É positiva a perpetuação das “famílias políticas” ou se faz necessário o surgimento de novas lideranças?
14. A distribuição de renda e as remunerações do trabalho no Brasil atenderam, nunca atenderam ou continuam sem atender às necessidades básicas do Trabalhador?
15. A qualidade de vida de um Povo depende de que tipo de reconhecimento e de que tipo de atuação dos Políticos?
16. As Cidades como estão planejadas atendem aos anseios mínimos da civilização?
17. Os serviços públicos de saúde, habitação, urbanização, estradas e mobilidade urbana são sofríveis, médios ou excelentes?
18. Os tributos pagos pelo povo brasileiro são suficientes para que os serviços públicos atendam a contento a população ou não? O que dizer?
19. Há ou não corrupção no Brasil? Em que proporção?
20. Qual a maior falha dos Governantes e Políticos do Legislativo? Quando você vota percebe a responsabilidade do ato e procura buscar dignidade em quem está votando?
21. Como você se relaciona com a Sociedade e sua Família? Você se preocupa com o próximo?
22. A vida seria melhor se houvesse que tipo de mudança no Planeta, no País, no Estado, na sua Cidade, em seu Bairro e especialmente em sua Rua e em sua Casa?

Responda às questões – para você mesmo – com toda seriedade e pergunte-se o que tem feito para melhorar o que está errado, o que vê totalmente em desacordo com os seus objetivos e aspirações. Se não se interessar pelos assuntos é sinal que está bem ou satisfeito ou então é uma pessoa acomodada ou conformada. Portanto, sem condições nenhuma de pleitear mudanças. Deus há de lhe perdoar por isso! Mas cabe uma advertência: Não adianta cobrar ética de ninguém. Você é co-responsável por tudo ou quase tudo.

Direto da Praça

Paulo Pires
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Oposição oposição e Oposição pé de chinelo
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Ultimamente tenho recebido uma enxurrada de comentários sobre opiniões que emito pelos blogs da cidade. Uns me elogiam (poucos) outros me bombardeiam (muitos). Em ambos os casos recebo bem os comentários. Opinião é opinião e mesmo quando me chamam de feio, aceito. Isto é uma evidência.

Há um pequeno porém: Algumas pessoas visivelmente enfurecidas estão usando palavras e expressões que muitas vezes não condizem e não contribuem com o bom diálogo. Como diz Gaguinho no programa de Herzem: “Fico triste com isso”. As coisas não precisam ser assim. O mundo é bom, embora muitas coisas ruins aconteçam nele, mas ainda assim a vida é bela. Tão boa que Ferreira Gullar, um dos nossos grandes poetas, declarou em um poema, que “a vida é tão maravilhosa que dá oportunidade a pequenos acontecimentos, por exemplo: O nascimento de um poetinha chamado Ferreira Gullar”. Estou de inteiro acordo com o maranhense.

Mas, voltando aos comentários iniciais, algumas pessoas estão enfurecidas comigo e com o Lula. De mim dizem até que estou doente, mal, muito mal. Do Lula dizem cobras e lagartos. O presidente, na língua dessas pessoas, tá sofrendo mais que mala de mascate, como se diz no Sertão.

Como não sou pessoa exaltada, fico pensando o que leva essas pessoas a tanta fúria? Puxa, será que devemos sacrificar um sujeito que tirou 30 milhões de pessoas da miséria? Será que um sujeito que está concluindo 14 Universidades merece ser maltratado assim? Por que esculhambar um “cara” que em 7 anos de governos conseguiu onze milhões e seiscentos mil empregos para pessoas desesperançadas? Será que merece porrada uma cara que acabou de reconstituir toda a nossa Indústria Naval? Quem não acreditar nisso, vá até o Rio de Janeiro e Niterói (a obra já está concluída). E o que dizer de um governante que conseguiu remanejar da classe D para a C, 23 milhões de brasileiros? Seria correto sacrificar um “cara” que ampliou as Universidades existentes em mais 98 Extensões (campi)? E o que dizer de um sujeito que “pegou” um País com um salário mínimo de 78 dólares e hoje elevou esse salário mínimo para 260 dólares? E o pagamento da dívida com o FMI? E a formação de uma Reserva de 220 bilhões de dólares? E a construção [em andamento] de três ferrovias continentais? E a ampliação dos três maiores portos brasileiros juntamente com 8 novos aeroportos. E a transposição do Rio São Francisco reclamada há 200 anos? O que dizer de um presidente que ampliou o crédito pessoal de 8 para 30% do PIB, dando oportunidade a todas as pessoas responsáveis acessarem bens duráveis para benefícios próprios e de suas famílias? Do governo de Afonso Pena até 2002, o Brasil possuía 140 CEFET (Institutos Federais de Educação). O Sapo está concluindo mais 214. Até o final do seu mandato serão 354 Institutos Técnicos Federais formando brasileiros para uma nova vida. Para não encher o saco, nem vou mencionar mais nada.

Devemos mencionar por fidelidade a História e compromisso com a verdade, que há um contingente de pessoas no País que detesta o presidente. Felizmente essas representam apenas 10%. E, melhor: Nós sabemos as suas origens. Isso mesmo. São aquelas que nunca deixaram a oportunidade de se manifestarem contra qualquer político brasileiro que implemente benefícios sociais para o Povão. Essas pessoas sofrem de uma enfermidade moral que até hoje é difícil entender. Foram elas que levaram o grande e experiente Getúlio Vargas a dar um tiro no peito. Por felicidade elas hoje são poucas. Mas estão desesperadas e enfurecidas porque sentem que o féretro das suas ideologias atrasadas está indo para o cemitério das coisas ruins.

Ainda bem que hoje, quando observamos suas ações, detectamos imediatamente suas origens. Infelizmente fazem oposição do jogo sujo e do baixo nível. Gostaríamos que fosse oposição de respeito. Oposição tipo José Serra que trata o presidente Lula com a maior dignidade. Nunca o Serra se reportou a Lula com laivos de inveja até porque ele, Serra, não teria de invejar o presidente em nada. O próprio Fernando Henrique que de vez em quando dá umas estocadas no Sapo [e é até saudável fazê-lo], o faz sem aquele sentimento mesquinho que tanto caracteriza os herdeiros da velha UDN. Ainda bem que a grande Oposição que temos hoje em relação ao Lula é capitaneada por homens públicos do calibre de José Serra, Fernando Henrique, Jarbas Vasconcelos, Aécio Neves, Pedro Simon, José Aníbal, Arnaldo Madeira, etc.etc.

Em outros tempos tivemos no Brasil uma oposição pé de chinelo que vivia torcendo o tempo inteiro para que o governante que estivesse no Poder fracassar. O próprio PT, não se pode deixar de dizer, equivocadamente também embarcou nessa onda. Ficava o tempo inteiro peruando para o governo da época se atolar em pepinos. Graças a Deus isso mudou. O PT virou governo e aprendeu. E como aprendeu. Nossos grandes políticos oposicionistas [citados acima] entenderam de uma vez por todas que não é ético torcer contra um governo. Proceder assim é fazer gol contra o País. Por isso, é necessário dizer: Viva a Oposição Oposição e abaixo a Oposição pé de chinelo.