
Jeremias Macário de Oliveira | jornalista e escritor
Lembro quando comecei a dar os primeiros passos na profissão como revisor, no início de 1973, ano da minha graduação como bacharel em jornalismo para Universidade Federal da Bahia (UFBA). Eram tempos difíceis em pleno cerco da ditadura civil-militar, anos de chumbo contra a liberdade de expressão quando os homens da farda faziam o papel de cão de guarda para censurar os veículos de comunicação, especialmente o jornal impresso onde atuava. Apesar de toda mordaça, os jornalistas eram mais combativos e participativos e tudo faziam para driblar a opressão dos generais. Os sindicatos, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e as Associações Brasileiras de Jornalismo (ABI) eram mais fortes e unidas. Naquela época, nem se falava de “fake news”, que passaram a brotar com a chegada da internet e, consequentemente, das redes sociais, o chamado jornalismo virtual onde grande parte da atividade foi banalizada, e a maioria perdeu a responsabilidade maior de informar. Leia na íntegra.