Carlos González: O esporte como instrumento da paz

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Carlos Albán González | Jornalista | [email protected]

A História tem mostrado, com o passar dos anos, que, conflitos entre nações, são amenizados, ou até mesmo resolvidos, por interferência do esporte. Vitórias que são colhidas em campos onde a diplomacia não teve êxito. O mais recente exemplo dessa assertiva foi assunto de destaque nos meios de comunicação de todo o mundo: líderes da Coréia do Norte entraram em contato com seus vizinhos e inimigos da Coréia do Sul, propondo enviar uma delegação de atletas, artistas e animadoras de torcida para os XXIII Jogos Olímpicos de Inverno, que serão realizados de 9 a 25 deste mês, na cidade sul-coreana de Pyeongchang, com a participação de 90 países. Leia a íntegra.

Jeremias Macário: Uma republiqueta de triste realidade

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Jeremias Macário de Oliveira | Jornalista | [email protected]

No Brasil quando se pensa que já se viu de tudo em termos de absurdo, ai aparece um fato que supera os outros. A deputada do PTB Cristiane Brasil, indicada a ministra do Trabalho aparece num vídeo em uma lancha entre sarados bem dotados seminus (aparência de gangster) reivindicando o cargo que virou uma batalha jurídica. Leia a íntegra.

Um poema de Joseval Andrade: FAINOR e Colégio Opção

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Joseval Souza Andrade

Eu tenho TERRAS, e Mariza Fernandes MATOS.
Eu crio BODE, e Rita de Cássia CARNEIRO.
Eu crio GALINHA, e Clauber PINTO.
Eu tenho XÍCARAS, e Ana Karla PIRES.
Eu pago ÁGUA, e Cleuma LUZ.
Eu me APAIXONO, e Edvaldo GAMA.
Eu sou SOBRINHO, e Juvenal NETO.
Eu gosto de AZUL, e Cantia ROSA.
Eu detesto BARATA, e José Mozart TANAJURA.
Eu planto ÁRVORES, e Marcelo Ferraz FLORES.
Eu faço IGREJA, Paulo Sérgio CRUZ.
Eu gosto de CARANGUEJO, Fabiano PEIXINHO.
Eu admiro ORIXÁS, e Adriana SANTOS.
Eu vim do CAIS, e Alex PORTO.
Eu gosto de CHUVAS, e Edna NEVES.
Eu faço tijolo de CIMENTO, e Ricelle BARROS.
Eu crio GADO, e Patrícia Maria COELHO.
Eu gosto de LARANJA, e Márcia Cristina LIMA.
Eu sou GENTE, e Manoel PESSOA.
Eu estudei a civilização INCA, e Marcelo MAIA.                                                                                               Leia a íntegra.

Café Bauer: “Não somos uma cafeteria!”

Fotos: Léo Tavares | Buteco 512

Léo Tavares | Buteco 512

Fui convidado para um encontro de Blogs por Rudolf Bauer, um dos donos do Café Bauer, para uma apresentação de seus produtos. Numa noite bem agradável e de bate papo descontraído fomos recepcionados por ele e família em sua própria residência. Eu (@buteco512), a Ellen Lapa (@lapaellen), a Karen Costa (@karencostablog) e a Paula Theotonio (@meuterroir) fomos “torturados” com uma sequência de guloseimas que faz qualquer nutri pirar…hehe!

Uma curiosidade importante sobre o Café Bauer é que eles não são uma cafeteria, o nome é a junção dos sobrenomes dos sócios Naiara Café e Rudolf Bauer (tcharãaaaam). Eles fornecem doces, tortas, salgados, massas e molhos para cafeterias, empórios, restaurantes e também à domicílio… ainda aceitam encomendas para festas. Leia essa coluna na íntegra.

Washington Rodrigues: Um voto histórico

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Washington Rodrigues | Advogado e Comentarista

A operação Lava-Jato há algum tempo vinha sofrendo ataques, principalmente, por parte de determinados seguimento da classe política. Disseminavam-se falácias e mitos acerca dos instrumentos e métodos utilizados para investigar, processar e julgar os acusados. Leia a íntegra.

Ruy Medeiros: Márcio Matos, Presente!

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Ruy Medeiros | Advogado, professor e escritor | [email protected]

Trinta anos após o falecimento de seu pai (Jadiel Matos, ex-Prefeito de Vitória da Conquista), Márcio Matos foi assassinado. Não se afasta de mim a impressão de que seu assassino teve a mão armada por um desses latifundiários que teimosamente permanecem armados no campo e dispostos a contratarem o primeiro pistoleiro de seu conhecimento. Leia mais.

Academia do Papo com Paulo Pires: Foi um tempo que passou ………… ficção ou memória embaçada?

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 Paulo Fernando de Oliveira Pires | Professor | [email protected]

Naquela noite o Clube Social estava repleto… Grandes Famílias da Sociedade Conquistense estavam presentes. Pessoas queridíssimas da cidade ali estavam reunidas e o resultado não podia ser diferente: um belo e alegre congraçamento. Tirando as tradicionais famílias protestantes que ignoravam a vida mundana (algumas ignoram até hoje), quase todas as famílias de Vitória da Conquista estavam no belo – suntuoso, para nossos padrões – Clube Social. … Moças muito bem vestidas, senhores muito elegantes e senhoras  dentro de modelos equiparados aos das socialites do Rio de Janeiro (naquela época, padrão de moda e costumes). Leia a íntegra.

Ruy Medeiros: A canalha

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Ruy Medeiros | Advogado, professor e escritor | [email protected]

Já não há mais o menor escrúpulo do governo federal: ele declara abertamente que está negociando voto de parlamentares para que estes aprovem suas propostas legislativas, especialmente a criminosa reforma constitucional da Previdência Social. Os governantes impõem aos Governadores dos Estados que façam gestões (pressão, leia-se) a Deputados e Senadores para que estes aprovem suas propostas legislativas como condição ao Estado de liberação de empréstimos em bancos oficiais. Os parlamentares têm os valores das emendas que consignaram no Orçamento da União (emendas parlamentares) liberadas desde que votem com o governo, ajoelhem-se na rampa do Palácio do Planalto. Aqui e ali não se trata de democracia, mas de cínico autoritarismo. Leia  íntegra.

Jeremias Macário: No cativeiro das filas do Tribunal

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Jeremias Macário de Oliveira | Jornalista | [email protected]

Vendo imagens de multidões se arrastando como cobras pelos asfaltos e corredores de prédios quentes e desconfortáveis em longas filas para fazer uma biometria eleitoral, dão a impressão de pessoas vivendo em cativeiros, ou em campos de concentração. Tudo não passa de um ultraje contra o povo quando os políticos lá em cima já fizeram suas armações para se perpetuarem no poder. Leia a íntegra.

Eduardo Moraes: Uma verdadeira Aventura

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Eduardo Moraes | [email protected]

Todos sabemos dos benefícios da prática diária de qualquer modalidade esportiva para a saúde, equilíbrio do corpo e mente. Mesmo assim, muitos de nós insistimos em não nos mexermos. Há explicações diversas para a origem dos esportes. Alguns historiadores asseguram que as primeiras manifestações esportivas aconteceram na Grécia Antiga, enquanto outros acreditam que, antes que o esporte se tornasse uma atividade comum, os guerreiros divertiam-se com a cabeça de um dos vencidos na guerra, esse hábito rude evoluiu para as práticas esportivas. Leia a íntegra.

Jorge Maia: Nietzsche, Thor e Rita Pavone

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Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]

Eu era menino, e não faz muito tempo, e sempre gostei de ouvir rádio, Era na Rádio Clube de Conquista que eu ouvia os sucessos da época. Na década de sessenta do século passado um daqueles sucessos era Rita Pavone. Uma voz espevitada cantando Datemi un martelo. Dançava o “hully gully”, uma espécie de “Twist” é a comparação que eu posso fazer. Na letra havia o pedido de um martelo, ela suplicava por um martelo e queria destruir tudo que a contrariava, uma reação típica de adolescente. Não sei se ela o conseguiu, mas que a música é animada não tenho dúvida. Muitas vezes a cantarolei, não sabia a sua tradução. Quem sabe eu seria um rebelde se eu soubesse italiano!. Leia a íntegra.

Carlos Albán González: Uma “Boa” para o Bode

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Carlos Albán González | Jornalista | [email protected]

A modificação na formação das chaves da Copa do Brasil de 2018 tirou do Esporte Clube Primeiro Passo Vitória da Conquista o pesadelo de ter que enfrentar um dos clubes da elite do futebol brasileiro. O sorteio apontou o Boa Esporte, de Minas Gerais, como o adversário do representante baiano na primeira fase do chamado “o mais democrático dos campeonatos”, pois dá oportunidade a qualquer um dos 91 concorrentes de 66 cidades de disputar a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes. Para chegar lá, como mandante, no caso, o Conquista, não poderá nem empatar o primeiro jogo, programado para 31 de janeiro. A Copa do Brasil, que se estenderá até a segunda quinzena de outubro, dará ao campeão o prêmio recorde de R$ 50 milhões; ao vice, R$ 20 milhões; aos semifinalistas, R$ 8 milhões; e R$ 4 milhões para quem disputar as quartas-de-final. Leia a íntegra.

Valdir Barbosa: “Antonio Moreira”

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Valdir Gomes Barbosa | Delegado de Polícia | [email protected]

Lágrima brotava fácil, no rosto bonachão de homem inteligente, irreverente, mas, principalmente sensível. Quem cruzava o Mercado das Flores, em frente a entrada do Largo Dois de Julho, ponto conhecido da nossa querida Salvador, a partir das onze da manhã de todos os dias do ano poderia vê-lo, no final do corredor que abriga um dos restaurantes mais tradicionais da cidade, inaugurado pelo pai há mais de setenta anos, ponto que jamais perdeu sua identidade, posto preservado pelos filhos que tocam o empreendimento por quase meio século, sentado à mesa colada no balcão, de onde saem para bancas sempre repletas de pessoas anonimas, ou das mais importantes do cenário nacional, comidas de sabores inigualáveis, moquecas, filés, carneiro, frango, sarapatel, mocotó e feijoada supimpas.

Jorge Maia: Temos um culpado

Foto: BLOG DO ANDERSON

Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]

Nós sempre estamos procurado um culpado. Na maioria das vezes estamos mais preocupados em encontrar um culpado do que dar solução a uma dificuldade surgida. Temos como exemplo a situação de Adão e Eva, os quais nos legaram uma culpa cuja pena, ainda hoje, alguns acreditam ser devedores. Recuso-me a pagar pelos pecados dos outros. A pena não pode ultrapassar a pessoa que cometeu o pecado. Mas, refiro-me a Adão, em especial, pois ele inaugurou a mania de buscar e apontar um culpado para justificar o erro ou fugir das suas responsabilidades. Leia a íntegra.

Rio de Janeiro: Lindo por fora e feio por dentro

Fotos: Jeremias Macário

Jeremias Macário | Jornalista | [email protected]

É verdade que o Rio de Janeiro continua lindo e maravilhoso com suas belas paisagens do Pão de Açúcar, do Morro da Urca, do Cristo, da Baia da Guanabara e do por do sol de encantar e tirar o fôlego de qualquer um, mas não gostei nada do que vi por dentro de suas ruas, avenidas, dos esgotos e lixos sendo despejados na Lagoa Rodrigo de Freitas, e só em pensar que é um Estado falido que foi roubado por políticos pilantras.

Como em outras capitais e grandes cidades do país, é muito feio ver a miséria estampada através de moradores de rua dormindo nas marquises, lixo espalhado em vários pontos, sem contar o vandalismo contra as lixeiras, monumentos e o patrimônio público em geral. Não poderia deixar de incluir aqui a violência que assusta e impede o povo de sair à noite para se divertir, bem como o sofrimento que estão vivendo os servidores públicos sem receber seus salários.

Nos dias em que passei no Rio durante o período natalino procurei esquecer todas estas mazelas internas e aproveitar ao máximo tudo de bom e bonito da natureza e dos pontos turísticos culturais, como os museus, muitos dos quais, infelizmente, fechados nos finais de semana. Outros estão em precário estado de conservação, como é o caso do Museu Nacional, cujos funcionários em protesto por não receber seus vencimentos. Leia a íntegra.

Entre a boa técnica e a má política: o “sincericídio” de Ceres

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Ernesto Marques | Jornalista | [email protected]

Em tempos de moralismo rasteiro em moda, a falsa separação entre técnica e política volta com força a cada dois anos, quando governos se sucedem após eleições, como se tal separação fosse possível na administração pública. Essa fraude conceitual serve bem aos mestres da dissimulação, quando tentam posicionar-se acima da podridão estrutural da política brasileira, só recentemente escancarada. À direita ou à esquerda, políticos eleitos para prefeituras e governos estaduais e federal já forjaram bons quadros políticos recrutados na academia ou entre servidores de carreira. De uma ou outra vertente ideológica, há bons exemplos dos que tiveram vida longa na gestão pública ou que dela tenham migrado para a militância partidária: Paulo Souto e Antônio Imbasahy foram descobertos pelo ACM original, Jorge Solla, pelo ex-prefeito e seu colega médico, Guilherme Menezes; e Fernando Haddad, pelo ex-presidente Lula. Nos últimos dias do primeiro ano da gestão do prefeito Herzem Gusmão Pereira, sua secretária da Saúde, Ceres Almeida, sinaliza futuro diferente e bem menos promissor. Leia a íntegra.

Jorge Maia: O Natal triste da Beócia

Foto: BLOG DO ANDERSON

Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]

Beócia, 30 de fevereiro de um ano qualquer

Querido Jorge Maia, não compreendo o seu desligamento da Beócia, parece-me que tornou-se indiferente à nossa amizade. Nunca mais escreveu sobre a nossa terra. Aqui tudo são trevas, até o natal será menos iluminado, é o que penso. Estamos vivendo um momento que não sabemos qual é o pior: a permanência ou a saída, mas parece que não há saída. Leia a íntegra.

Matheus Souza: O décimo terceiro salário e as férias aos agentes políticos municipais da Bahia

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Matheus Silva Souza | Advogado | [email protected]

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 existia controvérsia acerca do pagamento do 13° salário e do Terço Constitucional de Férias aos Agentes Políticos, a saber, Vereadores, Prefeitos, Vice-Prefeitos e Secretários Municipais. Com efeito, a referida controvérsia perdurou por muitos anos perante os Tribunais pátrios (de Justiça e de contas), haja vista que os mesmos consideravam inconstitucionais o pagamento dessas vantagens aos agentes políticos, tendo, inclusive o TCM publicado o Parecer Normativo n° 10/2005 vedando os agentes políticos do Estado da Bahia a receberem as referidas vantagens. Leia a íntegra

Beócia: No coração das trevas

Foto: BLOG DO ANDERSON

Jorge Maia | Professor e Advogado | [email protected]

A Beócia tem grandes rios, tão grandes que não seria errado afirmar que o Atlântico deságua em alguns deles. Não é absurdo, pois falamos da Beócia. A descoberta da Béocia se deu primeiro pelo Oceano. Depois, ingressando em águas nunca antes navegadas, fizeram incursões por seu interior. O descobridor trouxe consigo uma mensagem de um mundo velho, apresentada como algo melhor para os habitantes da nova terra, mas não revelou os mistérios escondidos em seu coração. Leia a íntegra.

Uma croniquinha em dia de breque fráid e Uber faltoso

Fotos: Giorlando Lima

Giorlando Lima*

O taxista – sim, não achei Uber hoje à tarde, de novo – comentou que o trânsito estava horrível. “Gastei 17 minutos da praça do Gil até a Lauro de Freitas”, lamentou e apresentou logo o culpado: esse Beque Fáidêi. Mas, logo aliviou a queixa, para afirmar que o grande movimento do comércio estava ajudando no negócio dele. Aproveitei a deixa do Beque Fáidêi para perguntar porque a cooperativa à qual ele era associado não aproveitou o evento promocional para oferecer um desconto, considerando que havia um concorrente novo no mercado e seria bom marcar posicionamento. “A gente já está rodando com bandeira 1 nas 24 horas do dia e negocia desconto se o passageiro pedir”, explicou o simpático taxista, finalizando com uma pergunta: “Mas, o senhor já viu esse ubi por aí?”.

Eu não vira. A corrida ficou em R$ 8,50. Praça do Gil até a avenida Lauro de Freitas. Fiquei pensado quanto teria sido de Uber. Talvez R$ 4,00? Quá.

Se transitar de carro no centro da cidade, passando pela Siqueira Campos, estava um sufoco (sob um calor de 28 graus, que nos obrigava a andar com os vidros abertos, porque o ar condicionado do táxi não funcionava – ponto para o Uber! -, tendo que aguentar o cheiro de merda proveniente de um esgoto quebrado na rua 13 de Maio, que a Embasa deixou correr por 24 horas), não foi mais agradável caminhar pelas calçadas desalinhadas e malconservada da Lauro de Freitas em dia de Black Friday. As lojas das grandes redes estavam lotadas e em algumas havia fila e disputa por alguns produtos. Passei por um locutor que dizia para o amigo: “Só sei dizer breque fráid” e então tascava, para todo mundo ouvir: “Entra e leva um tapete, aproveita que é breque fráid”. Leia a íntegra.