Jeremias Macário | Jornalista | [email protected]
Passado o carnaval, o quê será dos “pipocas” que tiveram uma vez em Salvador, que não é a maior festa de rua do planeta? Os donos do espetáculo encheram seus bolsos e a miudagem dos trabalhadores e ambulantes ficaram com as migalhas. Aqui na Bahia, principalmente, o ano novo só começa se arrastando no dia 6 de março com feriadões e tudo. Os governantes, por sua vez, batem o pé firme de que a muvuca rendeu bilhões para a economia e gerou milhares de empregos, mas não revelam o rombo dos bilhões que o comércio e a indústria deixaram de faturar pelo tempo em que suas atividades e produções ficaram paradas no país do caos político, moral e ético, onde a produtividade é a pior do mundo. >|>|>|>|