Jorge Maia: Direitos Almanos

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Jorge Maia

De volta a Beócia, deparei-me com uma população entristecida. Uma gente cabisbaixa e sem o sorriso costumeiro com que recebe os visitantes. No aeroporto não havia distribuição de fitinhas do Padroeiro daquela terra: São Benedito dos Inocentes. Voltei, atendendo a um convite de Zé Picuinha, para assistir a uma palestra que faria no auditório da UEBE. Leia na íntegra.

Causo de Advogado: Não surtiu efeito

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Gustavo de Magalhães

Alguns colegas se queixam, de que eu tenho um péssimo hábito de, em mesa de audiência, tentar tirar atenção deles, fazendo gestos, mexendo com algumas coisas, tipo uma caneta… maldades para desviar o foco daquele instante. Confesso… fui pego! Na verdade, de forma sutil quando a situação está preta pra meu lado, temos que usar as artimanhas que estão ao nosso alcance, que aprendemos com o passar dos anos nessa luta do dia a dia da advocacia. Não é má fé com o colega, mas diria que é uma perversidade. Leia na íntegra mais uma crônica de Gustavo Magalhães.

Academia do Papo: Política e políticos

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Paulo Pires

A história do Brasil nos remete a velhos e saudosos  políticos do Império e ninguém de fresca memória pode esquecer homens como Eusébio de Queirós,  Zacarias Góes de Vasconcelos, Afonso Celso, José Thomaz Nabuco de Araújo e o mais “festejado” dos políticos da época  que era o Barão de Cotegipe. Cotegipe, segundo a maldade inaceitável dos jornais da época, era o escolhido para deboche dos jornalistas de então. Ao contrário do conterrâneo baiano, Rui Barbosa, que se impunha pela notória inteligência, João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe sofria nas colunas políticas. Maldade.  Pura maldade.  Por ser de origem aristocrática, o Barão nunca se deu às preocupações de se mostrar diferente do que era. E nunca foi o ingênuo que lhe quiseram pespegar.  Ao contrário.  Autor da Lei do Sexagenário, no ato de assinatura da Lei Áurea, Cotegipe disse para a princesa Isabel:  “A senhora nesse momento está redimindo uma raça, mas acaba do perder o trono.”.  Não deu outra. Leia na íntegra mais uma Academia do Papo.

De onde nasce um Campeão

Foto: Divulgação
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Paula Varlanes Brito Morais

“Quem não assume o risco, nunca ganhará uma partida” com essa frase destacamos a proeza de nosso atual Campeão Baiano Absoluto de Xadrez. O Xadrez de Vitória da Conquista comemora, ou melhor, todo o interior do estado celebra a grande conquista de Rêmulo Aguiar Freitas que após muitos anos de dedicação e de prática enxadrística alcançou o feito de se sagrar Campeão Baiano Absoluto de Xadrez.

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Um jovem sonhador e promissor, que, aos oito anos de idade, conheceu o Xadrez como ferramenta de aprendizagem na Escola Municipal Iara Cairo no Projeto Xadrez nas Escolas, implantado em parceria pelo Clube Conquistense de Xadrez-CCX, a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. Inicialmente esse projeto trazia como objetivo o sonho de oportunizar a popularização do xadrez no município como ferramenta pedagógica, fomentando o entretenimento, o lazer por meio do Xadrez e por último, mas, não menos importante, a descoberta de novos talentos. Essa conquista de hoje nos remete a perguntas cruciais: – Em quantos anos e com quais investimentos é possível formar um Campeão de Xadrez? Leia na íntegra.

Elton Quadros: Uma exposição para rir e pensar

Foto: Reprodução
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Elton Quadros

Entre os dias 14 e 16 de outubro, durante o XI Colóquio do Museu Pedagógico, algumas exposições foram apresentadas no próprio Museu Pedagógico – Casa Padre Palmeira. Entre elas, destaca-se a instalação do artista Edmilson Santana, que possui o mesmo título do tema do colóquio: Crises, Conflitos e Conhecimento no mundo Contemporâneo. Leia na íntegra.

Taberna da História: Isaías Vianna de Andrade

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Luís Carlos Fernandes, Taberna da História

Isaías Vianna de Andrade nasceu no dia 9 de junho de 1921, na Rua 7 de Setembro, filho do comerciante e fazendeiro Joaquim Viana de Castro e de Dona Glicéria Henrique de Andrade.

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Graduou-se em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Foi Secretário Municipal de Saúde de Vitória da Conquista e professor de Biologia da Escola Normal de 1960 a 1972.

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Fundou e dirigiu o jornal Sinaxe em 1961. Em 1975 pós-graduou em Madrid no Centro de Odontologia com o professor Cervera.

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Casou-se com a professora Ana Alicemar Siqueira de Andrade, do qual tiveram cinco filhos: o médico Isaías Viana de Andrade Júnior, o engenheiro mecânico Ismar Paulo, o professor de karatê Isaac Newton, a médica Ana Mayra  e Ana Karine.

Jorge Maia: a japona e a sandália japonesa

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, e tinha meus sonhos de consumo, o que era perfeitamente normal. Dentre aqueles desejos havia um que era especial, sempre lembrado por ocasião do inverno daquela época em nossa cidade. Era muito frio. Nunca fiquei sem agasalhos. Eu sempre tinha minhas roupas de lã para enfrentar aquele tempo de tão baixas temperaturas. Confesso que havia certa elegância, que por modéstia deixo de descrever com maiores minúcias. Isso não é novidade, pois as roupas de inverno nos tornam um pouco mais elegantes. Leia na íntegra.

Causo: Acordo (não tão bom para ambas as partes)

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Gustavo de Magalhães

Continuo recordando minhas andanças, nesses vinte e seis anos atuando como advogado, e as vezes contando os causos da minha vida como um todo, não somente relacionados ao direito. Mas percebi que muita gente continua sem acreditar que, o que conto, realmente aconteceu comigo ou vivenciei. Parecem que minhas histórias não são reais, mas sim amigos, são muito reais! Afinal, não iria inventar que cai numa fossa: que vantagem teria, a não ser virar herói melado!? Sinto, por vezes, que tem uma comoção popular, e muitos ficam com dó. Minha mãe mesmo, Licinha, me dá altas broncas, me recriminando. Mãe maravilhosa, não se preocupe, estou muito bem… Leia na íntegra.

“Reforma Política” sancionada com a Lei 13.165/2015. O que mudou para as Eleições de 2016?

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Antônio Pitanga Nogueira Neto

Não é uma tarefa simples relembrar em que momento político começamos a utilizar a combinação das palavras “reforma” e “política” para expressar uma expectativa de mudança nas instituições representativas brasileiras. Nossa impressão é que a expressão começou a ser empregada com mais frequência a partir do começo dos anos 1990. Em larga medida, por conta das discussões que antecederam o plebiscito de abril de 1993, quando os eleitores foram consultados a respeito da forma de governo (república e monarquia) e regime de governo (presidencialismo ou parlamentarismo)[1] Lembram? O argumento em defesa de uma reforma política, surgido naquele contexto, era muito simples: qualquer mudança no sistema de governo exigiria uma profunda mudança nas instituições eleitorais e nas regras de organização dos partidos políticos e ou das eleições. Mas, de lá pra cá, o que observamos é que, o que de fato ocorreu, foi que, diferentemente de um planejamento legislativo geral e profundo, passou o Poder Legislativo Brasileiro a criar leis específicas para cada pleito eleitoral, o que, longe de dúvidas, coloca em risco a segurança jurídica e traz surpresa a cada nova eleição. Mesmo diante do fato de que, a própria Constituição Federal, desde 1988, já garantiu a estabilidade e regularidade eleitoral, ao estabelecer o princípio da anualidade eleitoral em seu artigo 16[2]. Leia na íntegra a opinião de Antônio Pitanga.

Jeremias Macário: As crianças de Monte Santo

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Jeremias Macário

Poucos lembram, mas por volta de 2011/12, a cidade de Monte Santo, na Bahia, foi alvo de repercussão nacional na mídia envolvendo um juiz e famílias de São Paulo que adotaram cinco crianças pobres filhos de Silvana Mota da Silva. Casais foram acusados de tráfico e de aliciarem pais a doarem seus filhos com a conivência de um magistrado. Leia na íntegra.

Elquisson Soares: o político que desafiou a Ditadura Militar

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Luís Carlos Fernandes, Taberna da História

O histórico Rio Gavião tem dado celebridades à região, desde aqueles “gaviõeseiros” da Baixinha, de Caraíbas e Laje do Gavião, que nas disputas a facão amarravam-se pelas fraldas das camisas para uma prova de valentia e sangue frio, até homens que, pela inteligência e cultura, tornaram-se personagens de destaque da História da Bahia como o inesquecível Tranquilino Leovegildo Torres, nascido à margem do Rio Gavião na então Vila de Santo Antônio da Barra, atual cidade de Condeúba, no dia 30 de agosto de 1859. Tranquilino Torres, bacharel em Direito, foi Procurador e Magistrado, além de Conselheiro do Tribunal de Justiça do Estado, geógrafo, filólogo, crítico literário, historiador e fundador do “Instituto Geográfico e Histórico da Bahia”, de cuja instituição foi presidente por longos anos.

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No dia 27 de junho de 1940, no Distrito de São João da Vila Nova, atual Anagé (BA), que pertencia a Vitória da Conquista naquela época, às margens do Rio Gavião, nasceu o ex-deputado federal Elquisson Dias Soares. Em Anagé, onde viveu até os 16 anos, o 18º dos 21 filhos de seu pai trabalhou na “Casa Monte Castelo”, de secos e molhados, que era de seu irmão mais velho Edson Dias Soares e de seu cunhado Valdívio Moreira Andrade. Trabalhou ainda como balconista comercial na loja de Manoel Moreira Chaves. Leia na íntegra esse momento da história de Vitória da Conquista.

Jorge Maia: Afinal, o mundo é das mulheres?

Foto: BLOG DO ANDERSON
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Jorge Maia

Por diversas vezes ouvi a afirmação de que o mundo é das mulheres. Havia um programa no rádio e coluna de jornal com o título: O mundo é das mulheres. Ali eram tradados diversos assuntos do interesse feminino. Rainha do lar, dona da casa. Tudo sempre foi direcionado neste sentido. Não me parece que é o reconhecimento do valor da mulher em razão do seu papel social, mas sobre tudo da sua condição humana.

O ganhador do Prêmio Nobel é mais sensato…

Fotos: BLOG DO ANDERSON
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Edwaldo Alves Silva

No dia 07 de novembro próximo será realizado o XI Congresso do Orçamento Participativo. Será o final de um amplo processo que prosseguiu por  dezenas de plenárias populares ocorridas em praticamente todos os bairros e na enorme zona rural  de Vitória da Conquista. Os delegados (as) democraticamente eleitos(as) nessas reuniões regionais aprofundarão as análises e decisões sobre as questões financeiras e o destino do município no conclave, passando a conhecer melhor as questões orçamentárias e carências de toda cidade. Leia na íntegra.

Jeremias Macário: O vestibulão do ENEM

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Jeremias Macário

Nosso povo é desmemoriado, mas na década de 90 quando o vestibular nas universidades era uma maratona de “guerra” e os cursinhos privados ganhavam muito dinheiro, o governo federal anunciou que iria acabar com o vestibular. O tempo passou e aí foi surgindo o Enem que virou um “vestibulão” indigesto, um tipo de faroeste para se ingressar numa faculdade. Hoje, com relação ao Enem, a mídia repete as mesmas matérias de antigamente dos vestibulares mostrando estudantes estressados o ano todo dentro de salas de aulas e dando dicas de professores, psicólogos e educadores de como agir para se relaxar. No Enem, como no vestibular antigo, os cursinhos particulares continuam ganhando muita grana. Leia na íntegra a opinião de Jeremias Macário.

Causos de Advogado: O grande herói

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Gustavo de Magalhães

Muita gente tem me perguntando se realmente esses meus causos são verdadeiros e se aconteceram mesmo comigo, ou são frutos da minha imaginação. São reais sim! Frutos de vivência e de peças que o destino me prega, porém, todas encaradas com bom humor e com muita felicidade, porque são sinais de que aproveitei bastante, no frigir dos ovos. Então já que não parecem reais, vou complicar mais ainda, sendo que este tem um final, digamos… heroico. Leia na íntegra.

Herzem Gusmão: a triste realidade sobre a violência na Bahia

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Herzem Gusmão

Os dados sobre os índices de violência nos 27 estados brasileiros, divulgados pela Secretaria Nacional da Segurança Pública, jogam um balde de água fria na propaganda do governo baiano. Quase todos os meses, a cúpula da Secretaria da Segurança Pública costuma se reunir para apresentar estatísticas sobre a criminalidade na Bahia. E, invariavelmente, os números apontam para uma queda da violência no estado, apesar de toda a onda de insegurança que a gente vê no dia a dia, não apenas nas grandes cidades, mas também nos pequenos e médios municípios. Leia a opinião na íntegra.

Jorge Maia: Papai Noel não virá à Beócia

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Jorge Maia

Querido Jorge Maia, acostumei-me a chama-lo assim, nem peço licença. Aqui na Beócia estamos vivenciando uma crise das brabas. No centro da cidade tem mais de quinze imóveis fechados e sem candidatos para locação. Parece que nos resta apenas vigiar e orar. A principal crise é a crise moral, isto é a falta de moral. Temos um verdadeiro truelo: Executivo, legislativo e Judiciário em conflito permanente, até parece obra de Sérgio Leone: o bom, o mau e o feio, mas no nosso caso não tem o bom. Aliás, só o mau. A única semelhança na verdade é que são três, mas o personagem é somente um: o mau. Leia mais.