Quanta judiação!

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

Parodiando Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira no clássico de “Asa Branca”, oh quanta judiação ver o forró das festas juninas de São João misturadas com músicas de bandas de péssimo gosto tocando ritmos de axé, lambada, arrocha, pagode e sertanejo, sem falar na desconstrução e na descaracterização das vestimentas, das danças, dos rituais herdados dos antepassados, das comidas e das bebidas! “Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João, eu perguntei a Deus do Céu porque tamanha judiação, e até mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão. Por falta d´água perdi meu gado e meu alazão. Numa triste solidão, espero a chuva cair de novo para voltar pra meu sertão.” Leia na íntegra.

Menino de feira

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, mas eu não me lembro. Já tentei percorrer os caminhos da memória e não consigo encontrar referências sobre aqueles momentos. Certamente eu era bem criança e a lembrança escondeu-se em algum lugar  muito secreto do passado. Quem sabe uma viagem na máquina do tempo poderia me fazer visualizar aquela experiência! Leia na íntegra.

Sacos de pancadas

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

Eles não querem reforma política nenhuma! No lugar nos empurram projetos melecas retrógrados. Fazem tudo contrário aos anseios do povo e aproveitam a fragilidade racional desse povo para aprovar leis que pioram as relações sociais e nos levam ao escravismo e ao retrocesso. Somos sacos de pancadas desde os tempos coloniais. Leia na íntegra.

Jorge Melquisedeque

Jorge Melquisedeque
Jorge Melquisedeque

Ricardo Ishmael

Descolar carona, nos tempos da faculdade, em Vitória da Conquista, era tarefa difícil para um aluno recém-chegado à Universidade do Sudoeste. Os colegas, exceto um ou outro, não tinham carro. Por sua vez, e por razão desconhecida, os professores não costumavam atender aos apelos dos alunos e passavam ligeiro, fugidios. Lá estava eu, certa feita, parado no ponto de ônibus defronte ao então supermercado Cedisa, na avenida Olívia Flores, tentando desesperadamente economizar o vale transporte quando, numa última tentativa, levanto o braço para um Gol cinza que seguia na direção da UESB. O carro para e eu corro até ele. O motorista era um tanto baixo, magricela, sujeito de cabelo curto e sorriso largo. Jorge Luiz Melquisedeque. Quis saber o curso que fazia, de onde vinha, onde morava… E nessa rápida carona até o campus, aquele homem das artes (escritor, roteirista, publicitário, cinéfilo, cantor..) me apresentou, não à toa, um outro homem que se tornaria, pra mim, o maior de todos os cronistas do sertão, cantador da melhor cepa, criador de cabras, bodes e marrãs: Elomar Figueira Mello – “um gênio” nas palavras de Jorge. Foi ele quem me pôs a ouvir, ali mesmo, pela primeira vez, o fabuloso Auto da Catingueira: “ah vida tirana tu ina vai mudá”. Pouco tempo depois, ironicamente, seria eu uma das primeiras pessoas a receber, na redação da TV Sudoeste, a terrível notícia da morte de Jorge, barbaramente assassinado e em circunstâncias ainda agora, treze anos depois, cercadas de mistério. Por algum motivo, hoje, me pus a relembrá-lo. Talvez por sentir a falta que nos faz, nesses dias estranhos, de um “reacionarismo” assustador, a iluminada e libertadora presença de Jorge Luiz Melquisedeque, homem tão extraordinário que chega a parecer, por que não, saído da obra do próprio Elomar: “Manso passô a vida intera/ê/Mais morreu sem temê nada/ai”.

Um Flamengo e Bahia, pra lá de inesquecível

Foto: Blog do Anderson
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Paulo Ludovico
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Caros Ernane e Marcelo Andrade, estou de volta. Desta vez, para contar a volta pra casa depois de um Bahia X Flamengo, na Fonte Nova. Estávamos no finalzinho da década de 70. Eu morava em Salvador e cursava Engenharia Civil. Começava, também, minha carreira de professor. Ensinava Matemática em várias escolas da capital do Estado. Entre outras, no Curso e Colégio Águia, no Radar, no Curso e Colégio Laser. Minha vida se resumia em estudar e dar aulas. Fazia um ano, mais ou menos, que havia me casado. Algumas vezes, ia a uma academia de judô, fazer exercícios e treinamentos, já que eu era faixa-preta. Hoje, meu filho Thiago é quem se dedica ao judô, no mês de novembro último passou à faixa-preta, 2º dan, isto é, um segundo estágio da faixa-preta. Leia essa republicação aqui no Blog do Anderson.

Cadê o aeroporto de Conquista?

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

Por quanto tempo Vitória da Conquista (distante 510 quilômetros de Salvador) vai ter ainda que esperar pela conclusão definitiva do novo aeroporto que esteja à altura do porte da cidade? O atual “Otacílio Fonseca” mais parece um galpão de pouso; virou um caso de polícia e envergonha moradores e visitantes. Quem é obrigado a pegar um avião em Conquista tem que antes rezar muito; ser assistido por um psicólogo e um cardiologista; e torcer para que tudo dê certo. Nem é preciso dizer que o espaço e o atendimento deixam os passageiros irritados e estressados. Leia na íntegra.

A crise das Universidades Estaduais da Bahia: A incompetência do Governo do PT

Foto: Blog do Anderson
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Reginaldo de Souza Silva
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Preste a completar 30 dias de greve no dia 13 de junho, os professores das Universidades Estaduais da Bahia – UEBAs, continuam amargando o mesmo desprezo, desrespeito e descompromisso do governo do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Com universidades sucateadas, fruto da falta de investimento, de um crescimento sem planejamento, de um empreguismo baseado em indicações politico partidárias em vários cargos, sem verbas, sem compromisso politico, com falta de professores, funcionários, alto índice de evasão e repetência e relação professor aluno baixa em vários cursos, funcionários sendo promovidos e ocupando cargos de chefia baseados em indicações politicas e não por desempenho na função, alto índice de terceirizados com vários meses de pagamento em atraso, etc. Leia na íntegra.

Abalo sísmico na Beócia

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

A Beócia é uma terra privilegiada. Nenhum outros país tem rios tão caudalosos, florestas e riquezas naturais quanto a Beócia. Tal é a grandeza da natureza que os beócios dizem que Deus nasceu naquele País. Esta crença  é fundada pela existência de tantos valores  naturais, em oposição a outros países, muitos vítimas de tantas desgraças e fenômenos relacionados a movimentos tectônicos, vulcões e outros mais, por lá desconhecidos. Leia na íntegra mais uma crônica de Jorge Maia.

Das coisas que eu poderia falar sobre a redução da maioridade penal

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Pedro de Souza Fialho

Há um sem fim de coisas das quais se poderia falar quanto ao tema da redução da maioridade penal. Poderia falar que a regra constitucional referente à maioridade penal se constitui em uma garantia fundamental, integrando o núcleo essencial da Constituição Federal, integrando o que chamamos de cláusula pétrea, regra que não pode sofrer qualquer tipo de modificação. Leia na íntegra a opinião do defensor público Pedro de Souza Fialho.

O Brasil escancarado

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

A impressão que temos é a de que vivemos num país medieval, bem antes da Revolução Francesa (1789). De um lado temos reis e rainhas, príncipes e princesas, duques e duquesas, condes e condessas, e, do outro lado, os súditos vivendo na pobreza e na subserviência das injustiças.  Nobres e lordes lá do alto que manobram a massa ignara e sempre querem mais e mais. Leia na íntegra.

A importância da Mulher na política

Foto: Blog do Anderson
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Edenisia Fraga de Souza Correia

Segundo o filósofo grego, Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado ou polis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação. Leia na íntegra.

A Turma do Pererê

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, e relembro com certa saudade a leitura da revista em quadrinhos – A Turma do Pererê – criação de Ziraldo destinada ao público infantil. Era com ansiedade que eu frequentava a banca de revistas, era assim que se chamava. A banca ficava ali na Praça Nove de Novembro, apelidada de Praça do Acarajé. João Cairo era quem trazia todas as revistas e jornais para a nossa cidade, e a banca fazia inveja a qualquer uma de Salvador, era um lugar visitar, pelo menos em meu sonho de menino. Leia na íntegra.

Os Desafios da Juventude Negra no Estado da Bahia

Foto: Blog do Anderson
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Reginaldo de Souza Silva
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Para onde vai a juventude negra no Estado da Bahia? Um dos estados brasileiros considerado como o berço da cultura e dos valores africanos, a Bahia, tem revelado enormes contradições! No Brasil em “Preto e Branco”, a dignidade, o respeito, a valorização da vida e da cultura tem apenas uma só cor. Pretos e pardos, geralmente, se concentram em regiões periféricas, ou precárias, recebem os piores salários, tem o menor acesso aos cargos de direção/chefia, a educação e a níveis de escolaridade mais elevados; estão em maior número nos presídios e cadeias, cumprindo medidas socioeducativas e lideram os índices de morte por assassinato. São vítimas preferenciais, marcadas desde o nascimento pela cor, gênero, idade e território. Leia na íntegra.

Olhar sobre a serra do Piripiri

Foto: Blog do Anderson
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Ruy Medeiros

O nome é tupi, embora a terra tenha sido Kamakã-Mongoyó: Piripiri significa junco. Na região há alguns juncos: Tabúa, taquara, taquarinha, criciúma. Piripiri é como se fosse muito junco, juncal, ou muita taquara, taquaral. Em língua tupi a repetição do substantivo dá-lhe o significado de aumentativo, multiplicação, maior frequência. Uma extensão de piri é piripiri. A palavra piripiri foi incorporada à língua portuguesa com os dois significados: o de junco, taquara, tabúa ou o de brejo. Em alguns lugares persiste apenas o significado de brejo com vegetação de um dos tipos de junco ( tabúa, principalmente), para a palavra piripiri. Ocorreu, assim, u’a  metonímia ( no sentido diacrônico, como o termo é aplicado para indicar mudança de significado da palavra pela semântica histórica) (1). Leia na íntegra.

O que o amor faria

Foto: Blog do Anderson
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Valdir Barbosa

Sob o rufar de tambor, no alvorecer e na hora crepuscular da palestra que fez ser diferente, a vida dos que puderam estar presentes na plateia, foram entoados cânticos da tribo Cherokee saudando a natureza mãe, de burgo do Havaí sublimando o Criador. A voz contagiante trazia na tonalidade impar, a harmonia de quem transcende conseguindo viajar aos redutos, nos quais brotaram as canções tornando também os assistentes viandantes das mesmas veredas, onde residem almas livres e iluminadas. Leia na íntegra.

Criança é assim!

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, e tive a oportunidade de conhecer e vivenciar histórias de crianças que colocavam algo no nariz e deixavam os pais em desespero. Todos nós temos algum caso um caso para contar sobre meninos ou meninas que, Deus sabe porquê, enfiou algo no nariz e chega chorando buscando a mãe para resolver o problema. O pânico se instala, principalmente se é uma mãe de primeira viagem e tem o primeiro caso de filho que enfia algo pelo nariz a dentro. Leia na íntegra.

A próxima década será ainda mais vitoriosa

Foto: Blog do Anderson
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Eduardo Moraes

Reconhecendo ser o futebol o esporte principal do Brasil, onde no imaginário da torcida o campo de jogo, atuação dos atletas, comissão técnica e dirigentes tudo pode acontecer. Sendo um espaço de expressão do estado emocional do torcedor, como na vida, onde tanto a explosão de alegria com a marcação de um gol do seu time como uma derrota o transforma em um ser irracional, já que o ato de torcer por determinada equipe está relacionado com a paixão, amor, podendo chegar a reações inexplicáveis. É para o campo de jogo que o torcedor, quase sempre, transfere as suas expectativas de superação das frustações cotidianas, não apenas a   realização dos seus desejos, sonhos como também projetos pessoais. Dessa forma, nada escapa do seu atento olhar, ou crítica mordaz: contratações, investimentos, forma do jogo, derrota, vitória… Leia mais.

Humberto Pinheiro: Fabrício, Herzem, Nilo Coelho e Zé Raimundo estão no páreo em Conquista; ouça o comentário

Foto: Blog do Anderson
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O Blog do Anderson se antecipa e dá partida às “Eleições 2016” no Sudoeste Baiano. Até o final do mês de outubro a equipe do Blog do Anderson Comunicação estará pontuando diariamente possíveis nomes para gerir ou legislar em mais de 200 municípios da Bahia e também no Norte de Minas Gerais. Na manhã desta terça-feira (19) o entrevistado foi o renomado jornalista Humberto Pinheiro, que atua na TV Assembleia [Legislativa da Bahia]. Na sonora que reproduzimos na íntegra a seguir, Humberto Pinheiro faz um balanço da Política Baiana e adianta alguns tópicos da Política Conquistense. Herzem Gusmão, Jean Fabrício Falcão, Zé Raimundo Fontes e Nilo Coelho são os possíveis nomes à Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista. Ouça tudo a seguir.