Na última semana muito se balburdiou a respeito da pena de morte, utilizando como via exemplificativa o brasileiro fuzilado na Indonésia. Argumentos prós e contras se digladiaram, mas longe estamos de construir consenso a esse respeito, vez que mexe com dois interesses antagônicos: gosto férreo da vingança social e o reconhecimento do homem como fim do invólucro jurídico. Leia na íntegra a opinião de Vinícius Ferraz.
A felicidade é um direito natural de todo ser humano. E esse também, não diferente, era o desejo de Fernanda. Garota, com suas momentâneas transformações corporais, utilizava da prostituição como uma maneira de conquistar sonhos, realizar desejos e se expressar afetiva, amorosa e sexualmente. E, na semana que paramos toda a cidade para celebrar o Dia da Visibilidade de Ser Travesti e de Ser Transexual, tiram o seu sorriso, seu olhar doce e sua beleza de nossas vidas. Por que e até quando iremos conviver com violências, discriminações e fobias em relação à comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)? Leia na íntegra a opinião de Danillo Bittencourt.
Luís Fernandes | Taberna da História do Sertão Baiano
Uma mulher bela é uma dádiva dos deuses. Uma mulher culta é um dom divino. E quando as duas coisas se juntam, então, numa só mulher? Só sendo uma Opus Dei (uma Obra de Deus) feita no capricho. Assim é Heleusa Figueira Câmara, nascida no dia 14 de maio de 1944 em Vitória da Conquista. Poetisa, contista, teatróloga e professora titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), além de uma linda mulher.
Filha do médico Ubaldino Gusmão Figueira e da professora Maria Stella Moraes Figueira, é de formação religiosa protestante (batista), recebeu uma educação familiar muito conservadora. Casou-se em 1963, com o engenheiro civil Almir Querino Câmara e após o nascimento de seus filhos Diana, Mônica, Danilo e Verônica, voltou aos estudos. Em 1974 prestou vestibular para o Curso de Letras, na Faculdade de Formação de Professores de Vitória da Conquista, tendo concluído a licenciatura na Fundação Educacional do Nordeste Mineiro. Em 1981, tornou-se professora da UESB. Especialista em Língua Portuguesa – Redação PUC/MG (1983); Mestre em Ciências Sociais pela PUC/SP (1999); Doutora em Ciências Políticas PUC/SP (2005). Na Uesb chegou a ser Vice-Reitora. Conheça a história de Heleusa Figueira Câmara.
O desencontro de horário entre a lua e o sol gerou ao longo do tempo: poesia, livros e filmes. Durante muito tempo a lua serviu de inspiração aos poetas, cantores e menestréis. Quando a seresta estava em moda, até a década de sessenta do século vinte, a lua era figura presente em quase todas as músicas. A lua era a amiga que fazia companhia ao cantor apaixonado, geralmente desprezado. Ela servia de inspiração e muitas vezes era convidada a levar um recado para a amada, para que voltasse ou que nunca esquecesse aquele ser apaixonado. Leia mais uma crônica de Jorge Maia.
Na última eleição para prefeito de Vitória da Conquista, uma discussão ganhou vulto na campanha: Transporte Coletivo. Por se tratar de tema presente no cotidiano das pessoas, claro que ganhou intensa reverberação popular e se avolumou em dimensões merecidas. O candidato que se opunha ao prefeito Guilherme Menezes disse, em diversas ocasiões, que tinha um Projeto para implantação de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e que, em sua visão, esse Projeto seria a solução para os problemas de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista. No debate o Prefeito fez ver a ele que o Projeto era bom, mas inviável sob os mais diversos aspectos, entre os quais o Operacional e o Econômico-Financeiro. Leia a crônica Academia do Papo.
No dia 16 de outubro de 1969 Vitória da Conquista foi surpreendida por uma forte chuva, que começou às 15h40 e terminou depois de 2 horas, causando estragos e danos materiais de mais de Cr$ 2 milhões (meda corrente na época). As ruas centrais transformaram-se em caudalosos rios em poucos instantes, em consequência das fortes enxurradas. As praças da Bandeira e Nove de Novembro, juntamente com as ruas Ernesto Dantas e Monsenhor Olímpio se uniram pelas impetuosas águas, que invadiram casas comerciais e residências (na época havia muitas no centro da cidade). Na Rua Santos Dumont as casas do lado direito de quem sobem foram atingidas, pelos fundos, pelas enxurradas, vindas da Rio-Bahia.
O “Parque de Diversões Sul americano”, de propriedade do Sr. Catarino Ribeiro, armado perto da Santa Casa, ficou quase totalmente destruído, tendo um tufão arrancado a roda-gigante de oito toneladas do chão, ficando imprestável, levando o dono do parque a um prejuízo calculado em torno de Cr$ 50 mil (vultosa quantia para a época). Leia na íntegra a história de Vitória da Conquista.
Fundado oficialmente no dia 21 de janeiro de 2005, o Esporte Clube Primeiro Passo Vitória da Conquista nasceu, sobretudo, movido pelo propósito de um líder, que conseguiu de forma clara compartilhar com outros lideres esse propósito de que a cidade de Vitória da Conquista merecia não apenas mais uma equipe de futebol. Além disso, mostrou que era possível construir esse projeto futebolístico com novas ideias e prática focada no profissionalismo, transparência, obstinação na conquista de títulos e consolidação de uma cultura ética, cidadã e que evidenciasse a inovação desse trabalho. E que era possível também propagar para ainda mais longe o nome da nossa cidade e de todos os jogadores, comissão técnica, colaboradores, torcida e diretores responsáveis pela edificação dessa marca e desse novo jeito Vitória da Conquista. Leia na íntegra o artigo de Eduardo Moraes.
Quando o assunto é mobilidade urbana, Vitória da Conquista, que conta com uma população estimada de 340.199 mil habitantes (IGBE, 2014), ainda se encontra longe de possuir uma demanda de passageiros necessária para a implantação de um sistema de transporte de média capacidade como o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) ou o Bus Rapid Transit (BRT). Leia na íntegra a opinião de Ricardo Marques.
O processo de construção do SUS realizou uma grande descentralização das ações e serviços de saúde em nosso país com redefinição dos papéis e responsabilidades dos entes federados e fortalecimento da esfera municipal. Contudo não são coerentes as tentativas de esvaziamento do espaço estadual de gestão do sistema. Sem uma presença marcante do Estado não existem efetivamente os espaços regionais, diversas ações que extrapolam as fronteiras municipais perdem capacidade de resposta e as ofertas de maior custo e complexidade não conseguem prosperar. Confira a opinião de Jorge Solla.
Eu era menino, e não faz muito tempo, e me lembro de um programa cultural realizados semanalmente, cujo nome era: alegria nos bairros. Quando hoje a juventude vai aos grandes espetáculos realizados em praça pública, com apresentação de cantores famosos, talvez pense que seja uma novidade. Não, não é. Em certo período do ano, na década de sessenta havia uma programação especial para a cidade. Tenho a impressão que era organizada pela iniciativa privada. A participação da rádio clube AM e do comércio local e as atrações em destaque era o grupo chamado de valores da terra. Leia a crônica de Jorge Maia.
Paris e a França vivem os primeiros dias de janeiro de 2014, sob um regime de terror. Não naquela proporção de Terror em que mergulhou e viveu o País nos idos do século XVIII. Graças a Deus. O período do terror, ou simplesmente O Terror do século XVIII, foi um período compreendido entre agosto de 1792 (queda dos girondinos) e 27 de julho de 1794 (prisão de Maximilien de Robespierre, ex-líder dos Jacobinos). Durante esse período as garantias civis foram suspensas e o governo revolucionário, controlado pela facção da Montanha dentro do partido jacobino, perseguiu e assassinou seus adversários, que ao contrário de hoje, quando morreram 17 pessoas, cerca de 17.000 pessoas foram guilhotinadas. O Terror durou aproximadamente um ano, de meados de 1793 a meados de 1794. Em dezembro de 1794 foram mortas mais de 5.000 pessoas na guilhotina. Continue a leitura.
“Sempre a cultura a caminho da forca e a ignorância no trono”.
(Cabe a mim, e a mais ninguém, dizer com o que eu me sinto ofendido)
Aos que anseiam por uma comunidade culturalmente civilizada, digna de referências teatrais e espaços multilinguagens, com recorrentes ocupações sociais, reunindo crianças, jovens e adultos em torno de um mesmo objetivo, tenho uma péssima notícia: Vitória da Conquista, terceiro maior município da Bahia – atrás de Salvador e Feira de Santana – permanece no ostracismo, relegada a cidade acéfala, graças ao desprezo político em torno da recuperação do tão combalido Centro de Cultura “Camillo de Jesus Lima”, interditado a pedido do Ministério Público desde 11 de setembro de 2013.Leia a opinião de Celino Souza.
A nossa mídia sempre conta os fatos pela metade, principalmente quando se deixa envolver pelo sensacionalismo. Aí, então, não explica o outro lado da história. O tema proposto “os intocáveis” lembra título de filme, mas quero aqui me referir às nossas instituições que até há pouco tempo e ainda hoje fazem cara feia para a liberdade de expressão e exercem o patrulhamento ideológico, muitas vezes com mortes. Leia na íntegra a crônica de Jeremias Macário.
Muitos aspectos urbanos de Vitória da Conquista, bem como possíveis vetores de crescimento e desenvolvimento já foram abordados nos artigos que a este sucedem, faltando, contudo uma região que apresenta atividades tanto primárias quanto secundárias, que é a Zona Norte da cidade, além de sua vital importância ao abrir caminhos à capital do estado da Bahia e outras cidades baianas, sendo também importante via de acesso aos demais estados do Norte e Nordeste do Brasil. O setor primário (agricultura) é pujante neste perímetro urbano, sendo que o Bairro da Lagoa das Flores figura como grande produtora de horti-fruti e flores ornamentais, (baseando esta produção fundamentalmente na agricultura familiar) abastece com esta produção tanto Vitória da Conquista como outras cidades e regiões circunvizinhas.Leia a opinião de Henrique Azevêdo Carvalho.
A história da humanidade é repleta de desencontros. São tantos os desencantos e sofrimentos desnecessários que o ser humano terminou por fazer da Terra um lugar desagradável. Não é sem razão que as religiões prometem um lugar de paz, sem doenças, onde tudo é alegria. Tudo isso, como e fosse impossível construir em nosso planeta o paraíso tão desejado. A Terra foi transformada em um lugar onde a tristeza tomou conta, e ode parece não haver salvação. Leia a crônica de Jorge Maia.
Sai 2014, entra o 2015 e o povo brasileiro só levando ferro. Ó tempora, ó mores! como desabafou o cônsul romano Marco Túlio Cícero há dois mil anos contra o ímpeto destruidor de Lúcio Sérgio Catilina (As Catilinárias). Até quando, ó Catilina, abusarás de nossa paciência? No Brasil de hoje, temos corrupção demais e educação de menos. Oh triste educação! Até quando teremos que suportar tantas mazelas juntas? De acordo com o Movimento Todos pela Educação, em nosso país mais de 90% dos estudantes concluíram o ensino médio em 2013 (2014 deve ter sido ainda pior) sem o aprendizado adequado em matemática. Apenas 9,3% aprenderam o conteúdo. Este índice é menor que o de 2011. Em português também não foi diferente. O percentual de alunos com aprendizado adequado na matéria passou de 29,2% para 27,2%. Leia a opinião de Jeremias Macário.
O povo da Beócia é um povo bom, mas beócio. Apesar de se um povo sofrido sempre foi povo esperançoso, otimista. Fato interessante é a fé demonstrada por aquele povo em sua instituições. É verdade que já sofreu muito com as desilusões que as suas instituições produziram. Jamais desistiram da esperança. No passado sofreu com a grande admiração das suas vidas< suas forças armadas, que em período de ditadura, matou espancou e esfolou. Ainda restavam outras instituições: o BB S/A, Banco da Beócia, logo depois envolvido em grandes escândalos; a CEB – Caixa Econômica da Beócia, também decepcionou. A empresa de Correios, talvez uma das maiores admirações do povo beócio se viu envolvida em escândalos e corrupções apresentados nos jornais de todo o país. Leia a íntegra da crônica.
O narcisismo é uma coisa feia. Na verdade chega a ser aborrecido encontrar alguém assim. Sempre trabalhei na compreensão de que a simplicidade é o caminho mais fácil e convidativo para manter a proximidade das pessoas, tornando-nos uma presença aconchegante. Certamente que nem todos pensam assim, mas não tem importância. seguiremos acompanhados da modéstia. Confira a crônica de Jorge Maia.
Hoje, dia de Natal, peço ao senhor, Papai Noel, para não vir muito tarde. Também lhe aviso para não entrar mais pela chaminé de nossa casa, nem tente entrar de outro modo. O último Papai Noel que fez isso entrou pelo cano. Papai Noel, querido Papai Noel, lembre-se de mim, mas não se esqueça das crianças pálidas, aquelas que o poeta Vinicius cantou no seu poema. Todos precisamos do senhor. Mas, insisto, antes de me agradar, pense naquelas crianças e nas mães e pais que gostariam de presentear seus filhos com o que há de melhor. Eles precisam muito do senhor. Sinceramente, mais que eu. Me deixe prá depois… Leia a crônica de Paulo Pires.
Desci, na noite da derradeira sexta, os doze andares que separam meu canto, do grande salão acolhedor de residentes e visitantes, no prédio quase cinquentenário com sua imponente varanda verde que mira, junto a outros não menos majestosos, a Praça do Campo Grande, ponto marcante da capital de nosso estado. Leia a crônica de Valdir Barbosa.