Afeto

Foto: Blog do Anderson
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Edvaldo Paulo de Araújo

Há alguns dias li um artigo de um pesquisador, onde afirmava que as crianças que sofria maus tratos, mas que tinha momentos de afetos na sua jornada, geralmente esse afeto sobrepunha os maus tratos revigorando a sua mente para buscar o melhor da vida. Todos nos temos extrema necessidade de afeto e de carinho, é base do nosso viver. Nada é mais triste do que uma vida solitária e sem afeto.Muitas vezes pessoas amargas que não conseguem desenvolver formas de afeto as outras, tendem a viver cada vez mais sozinhas e cada vez mais amargas e negativas.Esse ciclo se rompe quando pessoas bondosas entram nessas vidas com afeto. Leia a crônica de Edvaldo Paulo de Araújo.

Reflexões de Maria Periguete

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Beócia 30 de fevereiro de um ano qualquer.

Meu querido Jorge Maia,

posso chamá-lo de querido? Penso que sim, se Maria Joaquina do Amaral Pereira Góes o trata assim, não vejo como não oferecer-lhe o mesmo tratamento. Na verdade o que eu quero dizer é que está semana comecei a pensar sobre a situação da Beócia. Uma terra abençoada por Deus. pois nunca tivemos aqui terremoto ou maremoto. O único risco que corremos aqui é de um pinicãomoto, que parece que já está havendo na política beociana, mas não o fenômeno cataclísmico. pois seria um desastre. Leia na íntegra a crônica de Jorge Maia.

Vozes desafinadas

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

Ruídos e interferências desconexas no início de 1964 terminaram em gemidos e ranger de dentes. Nos anos seguintes estudantes, intelectuais, artistas e outras categorias foram às ruas contra a ditadura e pela democracia. O movimento pelas Diretas Já de 1984, como o próprio nome diz, pedia eleições diretas. Essas manifestações e outras posteriores tinham alvos certos e praticamente não dividiam a população em duas correntes políticas, a situação e a oposição. Leia na íntegra a opinião de Jeremias Macário.

As manifestações, o PT e a Constituinte

Foto: Blog do Anderson
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Adroaldo Almeida

Agora em março de 2015 completamos 30 anos de democracia ininterrupta no Brasil, no mês passado o PT fez 35 anos de existência e a Constituição Brasileira já tem mais de 26 anos e 85 emendas. A nossa democracia ainda é jovem e sobrevive num arranjo que mantém atores expressivos dos tempos da ditatura em todos os setores dos poderes, sobretudo no parlamento, mas também no Executivo e no Judiciário ainda sobrevivem práticas, regulamentos e líderes do passado autoritário, um arremedo de concertação política que contamina um futuro de melhor representação popular e gestão democrática. Leia na íntegra a opinião do advogado e ex-prefeito de Itororó.

No vestibular da Beócia

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

A Universidade da Beócia – UEBE- costuma ter a mesma prática das demais Universidades no que se refere à prova de redação. Os professores de cursinho pré–vestibular sempre recomenda estar em dia com os fatos que chamam a atenção da sociedade, pois, certamente, serão temas explorados  pelas diversas Universidades  no tema da redação. A guerra da Ucrânia, a questão do oriente média, crise do petróleo e tantos outros que se destacam na mídia internacional, ou mesmo na mídia nacional. O objetivo não é apenas testar o aluno quanto a sua capacidade de redigir sobre temas considerados importantes, mas certificar quanto a atualização do candidato no que se refere aos fatos recentes e a capacidade de análise da realidade atual. Leia na íntegra.

Taberna da História: Izalto Ferraz de Araújo

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Luís Fernandes | Taberna da História

Izalto Ferraz de Araújo, descendente da tradicional família Ferraz de Tremedal, nasceu no citado município no dia 19 de novembro de 1888. Na sua terra natal foi fazendeiro e conceituado comerciante. Transferiu residência para Vitória da Conquista, tornando-se, de logo, fundador do Clube Social Conquista e sócio benemérito da Santa Casa de Misericórdia. Politicamente, foi escolhido prefeito tampão por impedimento do titular em maio de 1946, exercendo o cargo até abril de 1947. Aos 87 anos de idade, estando em sua residência no dia 12 de março de 1975, foi vítima de um assalto cometido por quatro bandidos armados, que invadiram sua casa e o espancaram, juntamente com sua esposa, Dona Tereza Ferraz de Araújo (na época, com 67 anos de idade), depois de amarrados, sendo forçados a entregar a chave do cofre, onde continha dinheiro, joias e ações, tendo o roubo atingido mais de Cr$ 2 milhões (dois milhões de cruzeiros). Face aos graves ferimentos, foi conduzido ao Hospital São Vicente da Santa Casa de Misericórdia e no dia 15 de março veio a óbito.

Taberna da História: Rua do Cobertor

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Luís Fernandes | Taberna da História

Antigamente o clima da cidade era mais frio e o inverno durava um período mais longo. As donas-de-casa colocavam nesta rua cobertores para secar em frente às suas casas, nascendo, deste fato, o nome de sua origem: “Rua do Coberto”, atual Rua Laodicéia Gusmão.

Taberna da História: Limpeza Pública de Conquista em 1938

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Luís Fernandes | Tabernda da História

A Limpeza Pública de Conquista em 1938, durante a administração municipal do prefeito Régis Pacheco, adquiriu novos equipamentos para o que, na época, se chamava “Asseio e Higiene Públicos”. O município adquiriu duas nova carroças para o transporte do lixo ao custo de 2:456$000 (dois contos e quatrocentos e cinquenta e seis mil réis), tendo a Prefeitura gasto ainda com os reparos nas existentes a quantia de 1:175$000 (um conto e cento e setenta e cinco mil réis). Quanto ao asseio, nos exercícios de 1938 (de junho a dezembro) e 1939 foi feita a despesa de 10:553$000 (dez contos e quinhentos e cinquenta e três mil réis).

Taberna da História: Olívia Flores

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Luís Fernandes | Taberna da História

Dona Olívia Ferreira Flores, nascida no dia 15 de setembro de 1894 em Aracatu (BA), casou-se muito jovem, aos 16 anos de idade, em 1910, com seu primo Cândido dos Santos Flores – tio (irmão do pai, Elpídio Flores) de Edvaldo de Oliveira Flores, que já foi Prefeito de Conquista e Vice-Governador da Bahia e é tio também (irmão da mãe, Sílvia Flores) de Humberto Flores, por muitas vezes vereador nesta cidade. O esposo de Olívia Flores havia herdado uma pequena propriedade rural na região de Itambé (BA), que passou a ser administrada por ela, pois o esposo estava em constante tratamento do coração, motivo pelo qual ela teve que assumir a direção dos negócios. Aos poucos ela conseguiu aumentar a propriedade, passando de pequena produtora rural a uma das mais importantes pecuaristas da região. Olívia Flores chegou a possuir cerca de duas mil cabeças de gado na fazenda localizada em Itambé. Depois do crescimento nessa região, surgiu a oportunidade de mudar suas atividades rurais para Itapetinga.

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Vendeu a antiga propriedade e investiu todo o seu talento e incessante capacidade de trabalhar na nova fazenda, triplicando seu patrimônio. Dona Olívia chegou em Conquista em 1940 e foi morar na Rua Zeferino Correia. Ela e Cândido ficaram casados durante 52 anos, quando ele falecera em 1962. Da união do casal nasceram 18 filhos.Na época em que a atual prefeitura era a cadeia pública, Dona Olívia levava café da manhã para os presos todos os domingos. Dona Olívia era espírita. Não aparecia diretamente à frente da política local, mas era essencial sua participação nas reuniões dos bastidores. Militante da política local acompanhou, sem tergiversar, a facção liderada por seu grande amigo Régis Pacheco. Ajudou, inclusive, Pedral a se eleger em 1962.

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Quando houve o Golpe Militar em 1964 Pedral teve seus direitos políticos cassados. Nessa época, ela e outras pessoas, organizaram um “Clube do Tricô”, que na verdade era um disfarce, pois, nos bastidores, o assunto tratado era política. Fazia-se respeitar e era admirada em todas as fortes campanhas políticas nas quais tomava parte. Procurava conquistar os adversários políticos, dentro da ética, não arranhando convicções. Era uma mulher de muita personalidade e de atitudes definidas. Dona Olívia Flores faleceu no dia 16 de março de 1976, conforme noticiado no “Jornal de Conquista” (edição de 20 de março de 1976).

8 de Março, dia de luto ou de comemoração?

Foto: Blog do Anderson
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Elane Ferraz dos Santos

O 8 de Março, dia Internacional da Mulher, continua sendo um dia de luto, de luta e de poucas comemorações! Ainda não podemos realizar a festa da igualdade, da equidade, da solidariedade, do respeito, do amor e dizer que vivemos numa sociedade com direitos e oportunidades iguais! As vitórias e conquistas alcançadas por nós são frutos da nossa determinação e coragem. Enfrentar no dia a dia o regime machista, herança secular que prevalece no mundo inteiro (daí o Dia ser Internacional) é uma tarefa difícil e dura, que exige de nós uma força maior que nos move e nos impulsiona. O dia de hoje é mais uma oportunidade que temos para fazer um balanço de mais de 200 anos de movimento feminista e entender que muitas transformações aconteceram e estão em curso, mas, são muito lentas, pois se trata de mudanças do comportamento das pessoas e de transformações profundas de estruturas e instituições alicerçadas sobre a herança machista. Além desse balanço, é dia também de renovar nosso compromisso de luta, na certeza de que a sonhada igualdade um dia chegará, nem que seja para as gerações futuras. Leia na íntegra a opinião de Elane Ferraz dos Santos.

Um protesto de Maria Joaquina

Foto: Blog do Anderson
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Beócia 30 de fevereiro de um ano qualquer.

Querido Jorge Maia,

Posso chamá-lo de querido? Penso que sim, embora não haja tanta intimidade entre nós, você esta na idade  em que ser chamado de querido não passa de uma gentileza e sem maiores comprometimentos, portanto sinto-me  à vontade para assim tratá-lo. Como sempre, minhas  confidências são uma prova da confiança que todos nós da Beócia temos em você, assim, vai mais um desabafo. Leia na íntegra a crônica de Jorge Maia.

Orgulho de ser Conquistense

Foto: Blog do Anderson
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Neto Comander | Cidade Esportes

A Copa do Brasil foi criada para ser um campeonato democrático, onde as equipes de menor expressão tivessem a oportunidade de receber grandes clubes, que cidades que ficam fora do eixo sul-sudeste aparecessem na mídia e pudessem mostrar suas belezas, sua cultura. Bem, talvez essa fosse a intenção, mas parece que a mídia dos grandes centros exploram de outra forma. A cidade de Vitória da Conquista festejou quando no sorteio o Palmeiras foi indicado como adversário do clube da cidade. Grande ansiedade por parte dos torcedores, região Sudoeste mobilizada, afinal, o confronto entre Vitória da Conquista e Palmeiras tinha data marcada 04 de março de 2015. Mas, na semana do jogo acontecer, um ingrediente novo entrou em cena, o gramado do Estádio Lomanto Junior. Sem dúvidas, muito ruim, castigado pela chuva e descaso que foi tratado por anos. Leia na íntegra a opinião de Neto Comander.

Golpe nunca mais

Foto: Blog do Anderson
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Edwaldo Alves Silva

Ao parar no sinal da Rua São Geraldo, duas jovens aproximaram-se e ofereceram adesivos para colar no meu carro. Provavelmente executavam um serviço remunerado. Um propagava a derrubada da Presidente com uma frase bastante injuriosa ao mais alto cargo  da república e o outro mencionava que havia votado em Aécio, como se esta decisão pessoal tivesse enorme importância coletiva. Retruquei que era profundamente democrata,  avesso às aventuras golpistas e que era muito importante o respeito à vontade popular expressada por meio das urnas. As garotas estamparam nos rostos uma expressão de quem não haviam entendido nada, aliás, pareciam que não sabiam nem mesmo o que estavam fazendo ali. O tom respeitoso do nosso diálogo não se repetia no carro ao lado. Um casal, ambos adultos, segurando cartazes bradava que era necessário derrubar a presidente, acabar com o PT e os desmandos que, segundo eles, estavam arruinando o Brasil. E, pasmem, pregava que para atingir esses objetivos era necessária uma intervenção militar. O motorista ao lado, surpreendido,  portava-se como se estivesse escutando um lunático alienígena. Leia na íntegra a opinião de Edwaldo Alves.

Microcrédito é desenvolvimento econômico

Foto: Blog do Anderson
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Hermes Bomfim Filho

Neste momento de recuo econômico e aumento do número de pessoas sem vínculo empregatício, o microcrédito, por apoiar o empreendedorismo, a criação e manutenção do autoemprego é a alternativa. Uma vez que esta atividade, formal ou informal, é tida como uma opção de sustento e apresenta-se como uma ferramenta ideal para sanar as necessidades financeiras, a um custo relativamente baixo, notadamente para aqueles que não têm acesso aos sistemas de crédito convencionais, ou por falta de garantias tradicionais ou por sua reduzida capacidade de endividamento. Leia na íntegra a opinião de Hermes Bomfim Filho

Abraço de um só

Foto: Blog do Anderson
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Edvaldo Paulo de Araújo

Outro dia cheguei à casa de uma pessoa muito querida que estava sentado numa mesa de um belo jardim e escutava uma linda canção de Maichel Bolton, estava com os braços cruzados no peito com as mãos no ombro e a cabeça envolta por um dos braços. Meu amigo estava se abraçando após o termino da musica ele me disse que estava sonhando. Estava pensando em sua mulher que a muito o deixou com seus dois filhos e após alguns cálice de vinho e ao ouvir aquela musica não resistiu e a abraçou no pensamento, fechando os olhos para sentir o abraço da mulher amada viajando para momentos das suas vidas e momentos em que se abraçavam com muito amor.Conheço do historia do meu amigo e me preocupo com ele, apesar de ter passado tantos anos não esquece a mãe de seus filhos.Vivencia cada momento dos filhos amados, mas o meu amigo continua amando-a, querendo-a e sofrendo pelos momentos que no passado deixaram de vivenciar juntos.Abraço de um só, era o abraço que o meu amigo praticava. Leia na íntegra.

Exposição Conquista: A palavra do presidente

Foto: Blog do Anderson
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Jaymilton Gusmão Cunha Filho

Minha história com a Exposição de Conquista sempre foi muito próxima. Eu nem era nascido ainda e meu pai, Jaymilton Gusmão Cunha, foi eleito o primeiro presidente da COOPMAC. Anos mais tarde, ainda nas fraldas, eu já visitava os stands, me empolgava com os animais, pedia pipoca e, cansado de um dia cheio de alegrias, voltava dormindo para casa. Passei minha vida participando de várias formas da Exposição, vi o evento crescer, se transformar em uma parte muito importante na história de nossa querida cidade. Acompanhei vários presidentes e ajudei a consolidar, junto com eles, a marca do cooperativismo e da Exposição – que cresce a cada ano. Com o passar do tempo, fui sentindo a necessidade de colocar a COOPMAC em um outro caminho. E isso, logicamente, envolvia de modo direto a Exposição. Seguindo os passos do meu saudoso pai, fui eleito presidente da cooperativa, e hoje, junto com uma equipe maravilhosa, estamos recriando a Exposição. Buscamos o resgate do que os outros diretores fizeram de bom em suas gestões, um compromisso com o passado, mas olhando sempre para o futuro. Voltamos nossas atenções para o principal pilar do evento: o agronegócio. Mudamos muita coisa: o nome, a disposição dos stands, os novos shows abertos, feira de negócios ainda mais dinâmica. Não vou falar tudo para não estregar a surpresa, só indo para a Exposição Conquista 2015 e ver de perto todas as novidades. Temos muito ainda a andar, mas já com a certeza de que estamos seguindo o caminho certo. O evento acrescenta novidades e aumenta a rotação de capital com as mais variadas formas de negociação. Mas acima disso tudo está o contato, o aperto de mão: a amizade é o sucesso da Exposição Conquista!

Anita, a profetiza

 

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Nenhum profeta é ouvido em sua própria terra. Os profetas estão escassos. Não é comum vê-los ou ouvi-los. Antigamente, assustavam-nos com as suas barbas e cabelos longos e brancos. Seus berros se faziam ouvir ao longe, pregando o fim do mundo e exigindo arrependimento das pessoas para que estão pudessem se salvar. Os tempos mudaram, trocaram os profetas pelo consultores econômicos e passamos o tempo querendo saber profecias sobre o dólar, a inflação, o futuro do oriente médio e quem vai ganhar a eleição. Leia na íntegra mais uma crônica de Jorge Maia.

Taberna da História: Maximiliano Fernandes foi intendente de Conquista entre 1908 e 1911

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Luís Fernandes | Taberna da História

Depois da morte do coronel Francisco Santos, seu cunhado, o coronel Gugé, assume a liderança política local. Gugé chefiou a política desta cidade até 1918, quando morreu. O coronel José Maximiliano Fernandes de Oliveira (conhecido como Cazuza Fernandes), que governou o Município até dezembro de 1911, era sobrinho de Gugé e se tornou um dos maiores chefes da oligarquia agrária regional. Governou o município de 1º de janeiro de 1908 a 31 de dezembro de 1911 e, tal como o antecessor, sofreu oposição do Coronel Pompílio Nunes de Oliveira. Uma das principais obras da sua administração foi a construção da “Caixa d’Água”, localizada logo abaixo do “Poço Escuro”, que foi durante anos fonte de abastecimento de água para a cidade. Neste local está atualmente o “Viaduto Wellington Figueiredo”. Esta obra, segundo o jornal “A Palavra” (edição de 2 de novembro de 1917) foi financiada pelo próprio Maximiliano, pois o Município não tinha condições de executá-la. Ele era um rico fazendeiro, por isso bancou esta obra. Além desta, macadamisou ruas e reformou o prédio do “Paço Municipal”, dando-lhe uma bela fachada com as estátuas de mármore branco, símbolos da “Lavoura” e da “Justiça”.

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Maximiliano, nascido no dia 29 de outubro de 1867, era filho de Manoel Fernandes de Oliveira e Umbelina Maria de Oliveira (portanto, bisneto do Coronel João Gonçalves da Costa, o fundador de Conquista). Cazuza Fernandes era casado com Ana Santos Silva, nascida no dia 23 de julho de 1869 e irmã de Francisco Santos. Portanto, Maximiliano e Francisco eram também cunhados. De boa cultura intelectual, que lhe fora ministrada por seu padrasto, o professor e jornalista Ernesto Dantas Barbosa, destacou-se pela nobreza de caráter. Antes de ser intendente foi juiz de paz do distrito da Vila em 1892. Em 1927, quando foi fundada a “Companhia Rodoviária Conquistense”, foi o Coronel Cazuza Fernandes escolhido seu diretor presidente, ficando à frente da construção da estrada de rodagem desta cidade até Boassu, no município de Jequié. Faleceu no dia 27 de março de 1940, conforme o jornal “O Combate”, nº 28, edição de 3 de abril de 1940.