Jaqueline de Anagé. Essa é fera!

Foto: Blog do Anderson
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Joseval Andrade

Chega o final do ano e, com ele, chegam, também, as dúvidas dos alunos: será que vou passar de ano? Não posso perder de novo. Se desistir ou trancar, meu pai me mata… Vejo esse papo em quase todos os momentos. Eu, curioso sobre essas questões, resolvi fazer uma pesquisa entre alguns alunos. Aqueles mais chegados. O primeiro que encontrei, uma tristeza. Mesmo depois de muito tempo na faculdade (mais de 10 anos), três vestibulares (como eles mesmo dizem, pra limpar o currículo), não tem previsão de quando será a tão sonhada festa de formatura.

jaq

Nesse mesmo tom, “pesquisei” a vida escolar de outros, quer dizer, de outros e de outras. Algumas decepções, mas, também, alegrias. Deparei-me com o nome de JAQUELINE, filha de pescador e garçom nos finais de semana, já que é dono de uma barraca na Prainha, em Anagé, onde serve um peixe frito, de dar água na boca. Estou falando de “TUNICO”, da Barragem de Anagé, meu amigo do peito.

tunico

Jaqueline estudou o curso médio (1º e 2º ano) no Colégio Opção e o último ano em Anagé. Hoje, faz o 8º Semestre de Fisioterapia na Fainor. Ela já tem 59 disciplinas cursadas (num total de 177 provas) e nunca perdeu uma só, sequer. Em todo esse tempo, só fez duas avaliações finais e, diga-se de passagem, por uma diferença mínima. Numa, ficou por seis décimos e, na outra, por nove. A média geral dela na Fainor, aí computando todas as 177 provas, é de 8,3. Gostou?. Leia a crônica na íntegra.

A cópia da ata

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Resolvi convocar meus seis leitores para uma assembleia. Eles são seis: três milhos que leem por obrigação e três amigo,por amizade mesmo. A pauta era meu desejo de publicar uma poesia de versos livres. Eu queria a opinião deles. Aberta a discussão senti a má vontade de todos, dando a entender que eram contra, mas resolveram através de votação secreta, no que resultou empate: três a três. Comentei que eu o presidente da assembleia e poderia dar o voto de desempate. Todos foram contra, alegaram que eu era parte interessada e não poderia votar e que outra pessoa deveria desempatar. Leia o artigo na íntegra. 

Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica na Bahia: Desafios e vitórias

Foto: Blog do Anderson
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Reginaldo de Souza Silva
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Como superar o atraso educacional do estado da Bahia? Vários sujeitos e instituições estão envolvidos com o PARFOR, enfrentando várias dificuldades: os municípios em manter a logística que garanta aos professores o acesso e frequência aos cursos de formação, assumindo, em nome de um regime de colaboração velado, responsabilidades com despesas da formação inicial, quando deveria ser compartilhada pela União e os Estados; as universidades em oferecer os cursos em polos fora de sua sede de origem, em conseguir professores com carga horária disponível para lecionar nos cursos (nem sempre os professores mais capacitados são os que participam dos referidos cursos); o IAT em saber qual a demanda real de formação de professores no Estado da Bahia e melhorar a articulação com os municípios; e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), distanciada e desconhecendo as dificuldades no funcionamento do programa. E, o mais grave, o jogo de transferência de responsabilidades pelas dificuldades de funcionamento, causando a morosidade no cumprimento e garantia do direito à formação inicial aos professores das redes de ensino. Leia o artigo na íntegra.

A aldeia dos divididos

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

Enquanto a humanidade se diverte brincando de sonda pousar num cometa da galáxia universal, cá embaixo a terra pega fogo e o ar está poluído e ardido. Na África milhares de pessoas continuam a morrer de fome e doenças virais, sem contar as guerras de poder, ódio e étnicas que matam na Síria, no Iraque, Afeganistão e na Ucrânia com bombas e rajadas de metralhadoras. Leia o artigo na íntegra.

Tudo, ou nada

Foto: Blog do Anderson
Valdir Barbosa
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Perguntaram-me. Quanto vale uma boa esposa? Respondi: NADA. Mulher não se compra, nem vende, obviamente, vale nada. Frise-se. Nada, aqui, não é o contrário de tudo, mesmo porque a ideia de tudo compreende dois lados de um bordado, onde o anverso revela paisagem majestosa e o oposto expõe um emaranhado de nós assustador. Nada aqui supõe ausência de maldades, nuvem de fluidos benfazejos que conduzem a plenitude do nada a opor. O nada deste pensar remete à sublimação do nada exigir, de dar sob o manto de nada a reclamar. Leia o artigo na íntegra.

Padre Benedito e a Igreja da opção preferencial pelos pobres

Foto: Blog do Anderson
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Ricardo Marques

No fatídico 6 de maio de 1988, eu havia chegado por volta das sete da manhã, na quadra do antigo Colégio Diocesano, para mais um treino de futebol de salão do time infantil da escola. O time era treinado por Zó, hoje Padre Josué, pároco de Itapetinga. Vi aquele burburinho e Zó aos prantos. Foi quando soube da notícia do assassinato do nosso pároco da Catedral, Padre Benedito da Costa Soares. À época, estava com onze anos de idade e era do grupo de acólitos da Catedral e, como coroinha, sempre estive presente colaborando com Padre Bené nas missas dominicais, desde os cinco anos de idade. Leia o artigo na íntegra.

Coisas do futebol

Foto: Blog do Anderson
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Ubaldino Figueiredo 

O futebol é apaixonante e muitas vezes estranho, isto porque desperta no torcedor a vontade de estar em campo na vaga de um dos atletas do seu time, pois ele acha que faria melhor. Por outro lado, quando as coisas não acontecem do jeito que o torcedor quer, ele xinga, esbraveja, e em alguma situações torna-se agressivo; comportamento daqueles que não foram educados para suportar revezes na vida, ou quando suas vontades são contrariadas. Leia o artigo na íntegra.

Tudo por não estarem mais distraídos!

Foto: Blog do Anderson
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Taysa Matos

Ontem e hoje assisti reportagens falando sobre relacionamentos doentios e suas consequências. Em uma dessas matérias as pessoas que participaram fizeram as seguintes perguntas: “Tenho tanto ciúmes da minha mulher, que às vezes acordo ela à noite para perguntar com quem ela está sonhando. Isso já passou do normal?” e “Não consigo controlar os ciúmes do meu marido! Olho mensagens no celular, contas nas redes sociais, a carteira dele, faturas no cartão de crédito. Fiscalizo a quantidade de perfume que ele coloca e as cuecas usadas. Quando ele chega, vou até o carro e olho tudo! Procuro pistas até no lixo! O que faço? Estou prestes a enlouquecer!. Leia o artigo na íntegra.

Da Suíça para Veneza

Foto: Izabela Lima
Foto: Izabela Lima

Celino Souza

Sempre achei estranha a absurda comparação de Vitória da Conquista com a Suíça por causa do clima ameno, especialmente no inverno. A pecha de “Suíça baiana” é mote certo nas reportagens de TV, em alguns blogs e até em publicações oficiais, principalmente durante o Festival de Inverno da Bahia.  Sempre acreditei que tal comparação servia apenas – e tão somente – como “isca” para atrair turistas menos avisados para abarrotar os cofres dos produtores do evento e dos donos de hotéis e pousadas. Não mais que isso.

Zona Oeste de Vitória da Conquista: Outra cidade

Henrique Azevedo Carvalho

Henrique Azevêdo Carvalho

A BR 116 (Avenida da Integração no perímetro urbano) demarca Vitória da Conquista em dois grandes territórios geográficos, a Zona Leste, já apresentada em matéria anterior, e a Zona Oeste, que vem apresentando um ritmo de crescimento e desenvolvimento significativo, como será abordado no decorrer deste texto.

A região Oeste tem como principais vias as avenidas Alagoas, Pará e como relevante eixo, principalmente comercial e de prestação de serviços, a Avenida Brumado (BA 262).

O título deste artigo sugere a afirmação de existir neste território “outra cidade”, e isto se dá por conta da expansão nesta região, que tem atraído cada vez mais investimentos do setor privado, e consequentemente, uma maior alocação de verba por parte da iniciativa pública.

Reforma política tem que ter participação das mulheres

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Por Ariana Alencar e Alexandre Xandó

 
Ela é militante da Marcha Mundial das Mulheres. 
Ele é Advogado, militante do Levante Popular da Juventude. 
Ambos são da secretaria do Comitê do Plebiscito pela Constituinte
 

Passada a corrida eleitoral, a pauta da Reforma Política está atraindo todos os holofotes para si, sendo reivindicada tanto pela esquerda como pela direita. Algumas questões como financiamento de campanha, e fim (ou não) da reeleição e do voto obrigatório acabaram ganhando destaque. Mas para a Reforma Política surtir efeitos mais profundos, é necessário que ela adentre em questões estruturais como o debate de gênero e a participação da mulher.

Sebastião Rodrigues Leite, um homem de princípios

Luiz IbiapabaLuiz Ibiapaba 

O poeta e dramaturgo alemão do século XX, Bertold Brecht, escreveu: “Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.”

Imprescindível. É com este termo que sintetizamos a figura humana singular de Sebastião Rodrigues Leite. Nosso saudoso imprescindível deixou de ser uma presença física entre nós, passando a ser uma presença-essência em nosso coração, em nossa consciência, deixando, em cada um de nós, suas infindáveis lições de vida e as lembranças que serão sempre saudades ressurgindo.

Leite

Particularmente, conheci Sebastião Leite em 1988, no memorável Governo J. Pedral/Hélio Ribeiro, ele era o guardião das finanças do Município, era o Tesoureiro da Prefeitura.

E o Direito, o que é?

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Fui convidado para assistir a uma palestra no auditório da UEBE – Universidade do Estado da Beócia. Embora estivesse muito ocupado, não pude resistir. O convite partiu do filósofo Zé Picuinha, de quem já falamos em outra ocasião. O tema da palestra era: E o Direito, o que é? Não esconde um leve sorriso, afinal, o tema é interessante, torna-se especial em razão do palestrante. Confirmei a minha presença, mas antes cobrei a promessa de que eu teria suco de gabiraba e fofão, importados de Aracatu. Fui atendido.

Minha aventura no Enem

Foto: Reprodução | Facebook
Foto: Reprodução | Facebook

Euvaldo Cotinguiba Gomes

Fiz tudo que recomendo o contrário aos meus alunos….sai para fazer feira no Ceasa quase na hora da prova, quando retorno resolvo cozinhar…a comida atrasa, saio faltando vinte minutos para os portões fecharem, estava no outro extremo da cidade indo para o IFBA. Paro no posto, depois de abastecer os cartões de débito não passam, sistema fora do ar…juntei todas as economias da carteira e com os tripulantes abordos do possante 1.0, pago e saio virado no seiscentos, seguir viagem.

Vitória da Conquista: 174 Anos

CNSF PB008

Ao prefeito Guilherme Menezes de Andrade

 

Esta cidade de Vitória da Conquista

Encravada e arrodeada por um braço

[último braço da Serra Geral]

Tem lampejos  brilhando ao   longe

Com raios cintilando  em meio ao cinza

Minha Conquista linda!

Foto: Blog do Anderson
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Eduardo Moraes

Desde a sua colonização lá pelos idos de 1752, quando os desbravadores vindos das Minas Gerais, por aqui chagaram, os seus primeiros habitantes já se mostravam altivos e resistentes àqueles colonizadores sedentos em impor aos mongoiós, mudanças em sua cultura e costumes, ocupação das suas terras e dizimação das tribos aqui existentes. 

Maluco beleza: Afinal o que é o amor?

Reginaldo de Souza Silva

Reginaldo de Souza Silva 

A literatura é farta de escritos sobre o amor, seu poder de construção e muitas vezes de destruição. Há várias concepções sobre o amor expressos na literatura universal, talvez o maior esteja na bíblia. Afinal, o amor tem valores diferentes em cada espaço, relação, cultura? Ele humilha, despreza ou nos faz crescer? É comum homens e mulheres declararem amor, bispos, padres, pastores, pais de santos, espíritas, professores etc. Afinal o que é o amor?

Esta indagação tem me preocupado nos últimos tempos. É possível falar de amor de pai e mãe, quando abandonam seus filhos ou os maltratam? Falar de amor entre homens e mulheres, quando em nome deste amor matam ou violentam a companheira? Mas, afinal o que é o amor?

O Sentido humano e cristão da morte

Foto: Blog do Anderson
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José Mozart Tanajura Junior

O ser humano, ao longo de sua existência terrestre, deparou-se com determinadas questões intrigantes. Somente visualizadas sob a ótica de alguma crença, consegue elaborar perspectivas e projetos escatológicos. Tais questões, de certa forma, dão sentido ao caminho percorrido e traçado por cada pessoa: De onde venho? Para onde vou? O que faço neste mundo circundante? Ao lado dessas questões existenciais, nos deparamos com uma realidade misteriosa que parece pôr um fim em todas essas questões e propor novas. Trata-se do mistério da morte, realidade indiscutivelmente misteriosa que, se bem entendida, nos proporcionará caminhos de reflexão para se tentar entender a dimensão escatológica do ser humano.

Embasa castiga moradores do Patagônia

Foto: Blog do Anderson
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A chuva cai, a conta chega, o corte funciona, mas, água na torneira que é bom, nem de madrugada tem mais. É este o drama dos moradores do bairro Patagônia e região. E a Embasa? Bom, a Embasa é uma piada. Não dá resposta e nem resolve o problema. Para muitos moradores fica a saudade da época do racionamento. Pelo menos se sabia que dia teria água na torneira. O sentimento da população é de revolta, pois todo mês, no dia certo, a conta chega e quando o cidadão, muitas vezes pela revolta de estar pagando por algo que não recebe, deixa de cumprir seu compromisso, vem a empresa com sua equipe para cortar o que de fato nem existe.  Geovane Viana, morador do bairro há mais de 30 anos, comenta que “a população compreende a seca, aceita economizar, deixa de lavar seus carros. Deixa até de tomar banho. Mas para tudo tem limite.” Indignado, ele destaca: “Quando ligamos para a Embasa a explicação, quando se consegue ser atendido, é de que está tudo normal. Normal como, se nem de madrugada a água cai mais. E quando cai, chega apenas nas regiões mais baixas do bairro. Isso é falta de água ou falta de competência de quem está gerindo o sistema?”, conclui. O povo está cansado. O Patagônia é um dos bairros mais antigos da cidade. Sua população passa dos cinquenta mil habitantes, seus eleitores passam de trinta mil. O comércio da região é um dos que mais se desenvolve na cidade. Tem de tudo no bairro, menos água. Acorda Embasa, antes que o problema aumente.

Revishow

Foto: Reprodução | Facebook
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Adão Albuquerque

Coisas mágicas acontecem todo o tempo em nossas vidas! Pequenos milagres que nos lembram o quanto é lindo viver. O trabalho muitas vezes nos absorve tanto que nos acreditamos tristes quando estamos apenas muito cansados. Hoje foi um dia assim: de cansaço e de pequenos milagres. Durante todo o dia de hoje eu trabalhei no Revishow como mediador das aulas interdisciplinares. E como é bom trabalhar com nossos amigos! Minha aula encerraria o projeto e o dia foi ficando longo e parecia que minha hora nunca chegaria. Os alunos estavam desde ontem assistindo aula, já pareciam exaustos, mas continuavam atentos. Quando finalmente me apresentei a mim mesmo, agora como professor, eu já imaginava que muitos teriam ido embora, mas para minha alegria, nesta hora, dezenas apareceram na entrada do local e lotaram o local preparado para duas mil pessoas! Que magia! Quando a aula embalou, o dia que foi de calor, cedeu lugar para uma chuva fina, que empurrada pelo vento, começou a molhar minha platéia. Pensei: agora muitos vão embora! Milagre, magica: eles pegaram suas cadeiras e se organizaram em torno de mim numa gigantesca meia lua, coladinhos, se aquecendo e me aquecendo o coração que naquela altura não queria mais nada a não ser bater junto com o daquela multidão, e eu ministrei uma das aulas mais fantásticas de minha carreira! Pequenos milagres, doce magia do acaso. Dormirei nas nuvens, e que nenhum anjo me acorde! Quero que este sonho continue a me embalar.