Partidos, programas e governos: é pela paz que eu não quero seguir admitindo

Foto: Blog do Anderson
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Nadjara Régis

A população de Vitória da Conquista confiou vinte anos da administração de sua cidade à Frente Conquista Popular, formada emblematicamente pelo PT (Partido dos Trabalhadores), PSB (Partidos Socialista Brasileiro), PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e PV (Partido Verde). Sabemos que a garantia da continuidade é, para a gestão pública, fator relevante para a execução de um Programa de Governo. É, também, o sonho dos gestores que desejam pôr em prática o planejamento – corolário da boa administração pública. Leia na íntegra a opinião de Nadjara Régis.

Taberna da História: Visita de Getúlio Vargas a Vitória da Conquista e Feira de Santana em 1950

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Luís Fernandes | Taberna da História

Em campanha de sua candidatura a Presidência da República, esteve em Vitória da Conquista o então ex-presidente Getúlio Vargas, no dia 31 de agosto de 1950. Foi recebido no aeroporto local às 10h00. Do aeroporto ao centro da cidade, foi conduzido em carro aberto, sob forte aclamação popular, hospedando-se no “Hotel Albatroz”. Mais tarde, às 20h00, discursou na histórica praça política de Vitória da Conquista, a Praça Barão do Rio Branco. Deixou a cidade no dia seguinte. Nesta mesma época, o ex-presidente voltou a visitar a cidade de Feira de Santana em 195, (já esteve nela por duas vezes, mas como presidente, em 1933 e 1935), sendo hóspede do coronel José Pinto, pai do ex-prefeito Chico Pinto, na casa rosada já demolida.

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Um fato curioso aconteceu durante seu comício na Praça João Pedreira. Enquanto alguns servidores do DNER, incentivados por udenistas ensaiavam uma vaia, a multidão cantava a marchinha que já havia tomando conta do país: “Bota o retrato do velho outra vez, bota no mesmo lugar, o sorriso do velhinho, faz a gente trabalhar…”. A água encanada de Feira de Santana foi uma obra iniciada por Getúlio. Ele a prometeu no comício de 1950. Logo depois da posse. os vereadores Chico Pinto, Wilson Falcão e Antônio Araújo foram ao Rio de Janeiro e, no Palácio do Catete, cobraram a promessa. Getúlio atendeu determinando que o ministro baiano Simões Filho tomasse as primeiras providencias, o que foi feito. No começo dos anos 50 Getúlio emprestou o nome à maior avenida da cidade de Ferira onde foi colocado o seu busto.

A arte de perdoar

Foto: Reprodução | Facebook
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Marco Antonio Jardim
Não há mistério algum na arte de perdoar. Se não há mais o que mirar na linha do horizonte daquele mar frio, há, pois, novo lance de vista.
Nada há de mais imortal que a vida por inteiro. Nem espíritos santos nem orixás o são mais eternos que a vida. Também sequer seria possível matar um coração acalentado de rancor.
Na remissão das penas, a vista há de largar a costa e descobrir outras terras, paisagens, extensão.
Perdão.                                                                    Leia na íntegra mais uma Tome sua Pilula.

Minha coleção de Bundas

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Sim, senhoras, senhores, moçoilas e moçoilos. Eu tenho uma coleção completa de Bundas. Talvez a única do Brasil, quiçá do mundo. Desculpem, o quiçá foi para provocar, mas é verdade. Tenho todas as Bundas que chegaram ao mercado. Fiquei afastado da coleção por três anos, em razão da mudança de endereço e não pude levar comigo a minha coleção de  Bundas. Guardei a coleção em um quarto de fundo de quintal. Não foi fácil suportar a distância. Ás vezes batia uma saudade. Era grande a vontade de tocá-las e apreciá-las, mas no meu novo endereço não havia espaço para elas. Leia mais uma crônica do professor Jorge Maia.

O “Esaú Matos” em fogo cruzado

Foto: Blog do Anderson
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Jeremias Macário

O propósito inicial da audiência pública na Câmara de Vereadores (dia 19/02) sobre a situação do Hospital Municipal Esaú Matos de não partidarizar a questão descambou em falatórios e ataques políticos com pedidos de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a crise instalada na unidade, principalmente depois dos casos de parturientes que foram atendidas na recepção da casa de saúde, tendo uma delas perdido o bebê. Como sempre, fala-se muito nessas audiências (por sinal a Câmara estava lotada), mas os problemas humanos de urgência terminam sendo postergados com promessas de correções nas irregularidades como a carência de obstetras, reconhecida pela secretária de Saúde do Município, Marcia Viviane. Mesmo assim contemporizou que o hospital oferece serviços de qualidade e tudo está normalizado. Leia na íntegra a opinião de Jeremias Macário.

Taberna da História: A primeira feira livre de Conquista

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Luís Fernandes | Tabernda da História

As feiras livres foram, no passado de Conquista, a maior fonte de riquezas para muitos comerciantes e negociantes. A primeira da cidade localizava-se na “Rua Grande” (atuais Praças Tancredo Neves e Barão do Rio Branco). Ali existia, desde a época da Imperial Vila da Vitória, um “Barracão” onde os feirantes se reuniam e os tropeiros vindos de outras localidades se encontravam. Entre 1912 e 1915, durante a gestão do Intendente José Fernandes de Oliveira Gugé, o velho Barracão já se encontrava bastante arruinado e foi demolido. Porém, a feira continuou sendo realizada na praça, onde se encontrava a maioria das casas comerciais, mesmo sem o Barracão.

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Em 1908, a Comissão de Obras Públicas do Conselho (antiga Câmara de Vereadores) discutia uma melhor utilização do espaço coletivo. Estava em votação oProjeto 130, que autorizava ao Intendente Municipal, Coronel Gugé, a demolição do barracão da feira. Os conselheiros Manoel Caetano dos Santos (proprietário da fazenda “São Miguel” – distante 6km do local onde iniciou a vila da Barra – e pai do primeiro prefeito de Barra do Choça, Roduzindo Alves dos Santos) e Francisco Pilôto, ambos tinham casas comerciais próximas ao barracão, se pronunciaram contrários à demolição, alegando que “havia obras urgentes como cemitério, matadouro e calçamento” que ainda aguardavam solução.

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Para conseguir convencer o Conselho a aprovar o projeto de lei que autorizaria a demolição do “Barracão”, o Coronel Gugé usou de malícia para tal intento: colocou no projeto a palavra “demolir” ao invés de “derrubar”, pois havia um comerciante da “Rua Grande” que não queria que o barracão fosse derrubado, pois ele achava que seu comércio seria prejudicado. O comerciante era o Coronel Francisco da Silva Costa (Chico Costa), que também era conselheiro, e, quando soube que o barracão havia sido demolido, se dirigiu até Gugé e disse: “Eu votei para demolir e não para derrubar“. Gugé deu aquela risadinha…E para não contrariar o sincero correligionário o Coronel Gugé adquiriu uma grande casa, com amplo quintal, ao lado da “Loja Estrela”, do Coronel Costa, que ficou muitos anos servindo de arrancharia de tropeiros e feirantes.

Sobre o Carnaval Cultural

Foto: Blog do Anderson
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Jeane Marie Rocha

Sempre gosto de festas e desde adolescente participo de carnavais, tanto aqui em Conquista,como fora,tanto como foliã,como também como organizadora, coordenadora na própria PMVC(na época de Pedral e Murilo) e como dona de bloco(Micareta na gestão de Guilherme).Por diversos anos participei de várias reuniões com gente que sabia o que tava fazendo (donos de blocos, Juiz,policia enfim muita gente) e aprendi muito,e de certa forma me qualifica no que eu vou dizer. Leia na íntegra a opinião da ativista cultural Jeane Marie Rocha.

Bancos: Nova onda tecnológica

Foto: Blog do Anderson
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Eduardo Moraes

Na década de 80 os bancos brasileiros deram início ao processo de inovação tecnológica, disponibilizando as salas de autoatendimento dentro e fora das agências. Enquanto os bancos ampliavam os investimentos em tecnologia da informação, terceirização, novas formas de gerenciamento e organização do trabalho, o movimento sindical bancário em seus conclaves se limitava às palavras de ordem “não à automação e terceirização”. Assim, a categoria sofreu uma drástica redução, consequência dessa modernização, fusão, incorporação… Leia na íntegra a opinião de Eduardo Moraes.

Cuide da sua alimentação nos dias de folia

Foto: Blog do Anderson
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Wolmar Carregozi

Geralmente as pessoas nem se lembram dos cuidados com a alimentação durante o Carnaval. Mas alguns preparos saudáveis e práticos podem evitar que os efeitos das bebidas, comidas, alto gasto energético, longa exposição ao sol, poucas horas de sono agridam de forma exagerada o organismo. Nestas situações de grande estresse físico o sistema imunológico fica debilitado, abrindo caminho para contrair doenças e infecções. Leia na íntegra o artigo do médico Wolmar Carregozi.

Quando eu for embora

Foto: Blog do Anderson
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Edvaldo Paulo de Araújo

Quando eu for embora, espero e luto para que seja em paz comigo, com meu espírito e com Deus. Espero que tenha cumprido a minha missão e que tenha obtido nessa passagem o crescimento esperado e que esteja voltando melhor que quando cheguei.Espero que seja um belo dia de sol, que os pássaros que alimento em meu jardim, cante e exalte a alegria da viagem e que alguém deixe descer uma lagrima doida de despedida. Leia na íntegra a crônica de Edvaldo Paulo de Araújo.

Lembranças de um retirante

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Recordo-me daquele dia. O sol esbanjava calor. As pessoas saiam até as janelas das suas casas. Os passeios estavam cheios de curiosos. Todos dirigiam os olhares para o caminhão azul estacionado no meio da rua. Estávamos mudando para Vitória da Conquista. Assustado  e sem muita certeza do que estava ocorrendo, só então, quando c na carroceria do caminhão é que descobri é que descobrir que estava saindo de Aracatu. Leia na íntegra mais um artigo do professor Jorge Maia

O franco declínio do setor calçadista

Foto: Reprodução
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Vinícius Ferraz de Andrade Simões

Há alguns anos Itapetinga passa por uma crise industrial e, consequencialmente, financeira. Aos tempos que passei por aqui, notei o caos que assolou o comércio, convivendo com fechamento de lojas e esvaziamento das calçadas em épocas de pico. A cidade – antes menina dos olhos dos governadores pela vitalidade, expressão e vigor político – vai aos poucos se rendendo às cíclicas crises e desfalecendo de suas funções adultas. Leia na íntegra a opinião de Vinícius Ferraz de Andrade Simões.

Academia do Papo: Mensagem e perspectiva

Foto: Blog do Anderson
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Paulo Pires

Na seman passada (4 de fevereiro de 2015) eu e aproximadamente duas centenas de conquistenses, estivemos presentes à abertura dos trabalhos legislativos na Câmara de Vereadores, hoje sob a presidência do vereador Gilzete Moreira.   Como é de praxe nessas assembleias, o Prefeito Municipal foi convidado para ler sua primeira mensagem em relação ao exercício findo e também para expor sobre as realizações (projetos e ações)  que pretende materializar no exercício corrente. Leia mais uma Academia do Papo.

Amigo de quem?

Foto: Blog do Anderson
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Celino Souza

Quando um dia, e não faz muito tempo, no pleno exercício da minha atividade profissional como jornalista, levantei voz contra desmandos no Hospital Esaú Matos, recebi uma saraivada de críticas, disparadas por radicais defensores da atual administração, com impropérios e adjetivos impublicáveis por respeito ao nobre leitor.  Não faltaram pedidos da minha “cabeça” numa bandeja aos editores e até diretores do Jornal A Tarde, órgão de imprensa para o qual escrevi o texto, provando com apurada investigação, o evidentes descaso com a vida do pobres incapazes. Leia na íntegra a opinião do jornalista Juscelino Souza.

A revolução dos bichos, na Beócia

Foto: Blog do Anderson
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Jorge Maia

Por essa George Orwell não esperava, a sua metáfora virou realidade na Beócia, pois os bichos resolveram fazer a sua revolução. O princípio estabelecido foi  aquele de toda revolução: a desobediência ao estabelecido como norma e fixar um comportamento distanciado do cotidiano ditado pelos homens, ou determinado pela natureza. Leia mais uma crônica de Jorge Maia.

Taberna da História: Conjuntos formados nos Anos 60 na região de Conquista influenciados pelos Beatles

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Luis Fernandes | Taberna da História

Back to 60’s. A mania de imitar os “quatro garotos de Liverpool” chegou a Vitória da Conquista e região na segunda metade dos Anos 60 e primeira dos 70, com a criação de várias bandas com nomes, estilos (cabelo tigela – com aquela franjinha na altura das sobrancelhas), figurinos (de terninho e bota com salto “carrapeta”), performances e músicas influenciadas pela maior banda de rock pop de todos os tempos – The Beatles.

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As bandas tinham nomes que começavam com “the” ou “os” (tradução de “the”). A imitação já começava pelo nome: “Os Imborés” e “Os Trepidantes” em Vitória da Conquista (http://tabernadahistoriavc.com.br/os-trepidantes-e-os-imbores/), “The Zorbas” de Brumado, “Os Inocentes” de Caculé (http://tabernadahistoriavc.com.br/primeiros-conjuntos-musicais-de-cacule/), “Os Fantasmas” de Poções e por aí vai…

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Com estes nomes, óbvio que eram bandas que imitavam os Beatles ou mesmo se inspiravam na banda britânica. Os Fantasmas em Poções tinham os seguintes componentes: Tonhe Banana, Albérico, Jeová e Sandoval. The Zorbas em Brumado tinha a seguinte formação: Zé Primo no saxofone, Noério no acordeom, Missias Leite na bateria, Dangue Araújo no vocal, Dário Leandro Hora na guitarra e Altino da Embasa no baixo.

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Eles costumavam tocar nos clubes do município, a exemplo do Juá, do Catiboaba, da Magnesita etc. O certo é que todo mundo queria ouvir Love me do, She Loves You e Twist and Shout sendo executadas por onde estas bandas, todas no embalo da Beatlemania.

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Ivan Cordeiro: Os vereadores e o prefeito

Foto: Blog do Anderson
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Ivan Cordeiro

A Câmara Municipal voltou às atividades nessa última quarta (4) em Vitória da Conquista. A Câmara é o poder legislativo local e os representantes deste poder são os vereadores que possuem a prerrogativa de fiscalizar as ações do executivo. Além disso, os vereadores devem trabalhar em função da qualidade de vida da população, criando leis e mediando a relação do povo para com o principal representante do poder executivo, que é o prefeito. Leia na íntegra a opinião de Ivan Cordeiro.

Parabéns, Vitória da Conquista!

Foto: Divulgação
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Ruy Espinheira Filho

Meu amigo Limongi, mais conhecido nos meios artísticos como Mini-Hippie, deu-me o folder. Vendo do que se tratava, senti-me, ao mesmo tempo, comovido e envergonhado. Comovido por ver como uma cidade do interior da Bahia ainda consegue resistir ao assédio das rádios dominadas pelo pagamento do criminoso (crime de quem paga e de quem recebe) “Jabá”, que vende quase todo o tempo para a veiculação do que há de pior na música nacional, e das emissoras de TV, cada vez investindo mais nos espetáculos de baixo nível. E envergonhado por constatar, mais uma vez, o quanto minha Salvador perdeu a capacidade de realizar algo de valor, na música e outras artes, como Vitória da Conquista realizou em sua festa do último Natal. Leia na íntegra o artigo publicado no A TARDE.