Pílula do Aixteruh – Número 64

Marco_Antonio_Jardim

Marco Antonio Jardim

Depois de meses, passando por inverno, outono e solstício de verão, volto atrás pra pensar o caminho trilhado. Antes disso, vou buscar o significado literal de amor, pra distinguir dos incômodos alheios. Amar, até onde penso, não tem nada de patético, nem é tão ridículo quanto as cartas de Pessoa e soa muito maior que simplesmente comover. Não amar me parece reflexo de um mundo febril. E não dizer a este mundo que há amor, se há amor, me parece, aí sim, um tanto quanto trágico, pra não dizer desleal. Pois que amo. A Deus, amo alguém, e o próximo de alguém, ao meu gato persa, e ao chão que piso quando acordo dia após dia, ao tempo, ao vento, à liberdade, ora aqui por perto, ora perdida na esquina do meu coração. Eu amo e grito, adoravelmente brando, suave, mas sem qualquer tempo ajustado. E – por que não? – grito no Facebook! Eu subo a serra, mesmo que num olhar distanciado, vejo o horizonte azul, os parapentes flexíveis e suspensos no ar, o mar invertido, plácido, ladeado pelas rochas, cactus, flores, e grito: amo! E fotografo esse aceno e esse som com exclamação. Não há como refutar, entende? Amar é uma inclinação ditada pela lei universal.

O monstro de quatro cabeças

Jeremias Macário

Jeremias Macário

Ganhou forma e tamanho logo após ter desembarcado das caravelas de Cabral. Terreno propício onde que “plantando tudo dá”, como anunciou o escrivão Pero Vaz de Caminha. Logo após, outro Pero, procurador do primeiro governador geral era um exímio trambiqueiro e corrupto. No início, o monstro das imensas florestas e das pequenas urbes acanhadas que massacraram os índios e roubaram nossas riquezas, tinha apenas três cabeças, mas com o tempo outra foi surgindo para disputar seu espaço. Não estou falando de um fantasioso ser mitológico grego de outro mundo dos deuses do Olimpo. Melhor que fosse, mas estou me referindo ao monstro real de quatro cabeças, que domina a nossa terra chamada Brasil. Com o passar do tempo, essas cabeças monstruosas ficaram com suas estruturas obesas e criaram milhares de tentáculos, muitos venenosos como serpentes. Estão sempre famintas e são insaciáveis.

O Papel do Farmacêutico

Pablos

Por Pablo Maciel e Ramon Pires 

“O papel do Farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital. O Farmacêutico representa o órgão de ligação entre a medicina e a humanidade sofredora”. Assim definiu Monteiro Lobato logo que a profissão farmacêutica se consolidou na sociedade. E hoje, é possível ratificar a afirmação de Lobato.

O Farmacêutico a sociedade atual é muito mais que um elo entre a medicina e a cura das doenças nos humanos. Tão importante quanto o medicamento, podemos identificar também, o trabalho desenvolvido por este profissional no apoio ao diagnóstico das patologias. Imaginem como seria difícil chegar a um diagnóstico sem conhecermos as alterações fisiológicas e metabólicas do nosso organismo. Com o desenvolvimento dos mais diversos tipos de doenças, mais se exige do farmacêutico que atua nas análises clínicas, pois por detrás de um laudo está o empenho daquele que realiza as análises e interpreta os resultados. E é deste trabalho singular que surge o direcionamento do diagnóstico de inúmeras patologias.

Um castigo para o homem

Jorge Maia

Jorge Maia

A mulher sente menos dores que o homem. Acostumada às dificuldades da vida, sempre dominada pelo machismo vigente, aprendeu a conviver de forma mais resistente às agruras da vida. Antes, acostumada com a perda dos maridos e filhos nas guerras tribais ou não, quando muitos homens que partiram não voltavam.

Na vida rotineira tomava conta dos idosos e das crianças, sempre cuidaram da casa e às vezes do campo. No mundo moderno não mudou muito, a mulher continua insuperável no comando das atividades da casa, além de trabalhar fora, tudo isso com resistência física e emocional, na maioria dos momentos, invejável.

Foi, assim…

LA

Luiz Augusto Cardoso

Foi assim, com essa camisa verde e com o símbolo da Escola Normal estampada que iniciei mesmo sem nunca esperar que iria chegar até aqui e que além do dia de hoje podemos e vamos com certeza chegar e conquistar muito mais, que comecei a me importar pelas causas coletivas e defender os nossos direitos.,Nunca tinha pensando que um cara que nem eu iria conseguir reunir em torno de si, meninos e meninas para debater e fazer ações que melhorasse a nossa educação e que também desse vida a nossa escola. Presidente do Grêmio Estudantil da Escola Normal por quatro anos, 1º Estudante da História da Educação Baiana a ser Presidente de um Colegiado Escolar, Secretário-Geral da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Vitória da Conquista, um dos líderes da Revolta do Buzu 2011 onde garantiu a meia passagem nas férias para os estudantes da nossa cidade e hoje membro do DCE da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia… Hoje muitos desses são os meus amigos e o pouco que conseguimos fazer com certeza mudou muito a nossa vida. Vi essa foto e me lembrei de todos os momentos bons que pude viver, muitos podem nem compreender isso, mas isso faz parte da minha história de vida. Pois, se não fosse essa etapa tão especial da minha vida, eu poderia ser uma outra pessoa.

Copa, turismo e desenvolvimento

Marcos Andrade

Marcos Andrade

Estudo da FGV aponta investimentos públicos e privados no Brasil, na ordem R$ 142 bilhões na preparação para a Copa do Mundo 2014. Milhões de empregos estão sendo gerados. A APEX Brasil realizou negócios de exportações apenas nos quinze dias da Copa das Confederações na ordem R$ 1,5 Bi. O impacto total dos turistas nas Confederações chegou a R$ 740 milhões. Além dos estádios, estão ficando prontos portos, aeroportos, metros, VLT´s e BRT ´s, viadutos, estradas e avenidas por todo país que continuam funcionando depois da Copa. O Brasil está sendo apontado por revistas e organismos internacionais, especializados no turismo como o grande destino de 2014.

Regras jurídicas e regras da vida

Jorge Maia

Jorge Maia

O direito existe para garantir a liberdade. Ocorre que o direito tem sido apenas forma de manifestação de poder, mas só garante a liberdade quando o poder emana do Estado democrático de direito, representando a voz da maioria, sem impedir às minorias o exercício das suas respeitáveis diferenças e jeito de ser.

No embate entre as regras jurídicas e as regras da vida, uma convulsão avassaladora permeia o conflito dos valores fruto da lógica jurídica e aqueles da lógica da vida. A norma jurídica não consegue aprisionar as circunstâncias e sentimentos humanos gerados na existência de cada um de nós, em sua experiência pessoal e única, pois, quando colocado frente a suas necessidades e vida real, rompemos os elos da prisão dogmática e aplicamos as regras da vida, nem que para isso nos tornemos rebeldes e descumprimos a norma jurídica, naquelas ocasiões, menos importantes.

Lúcia Rocha, sertaneja lutadora

Foto: Marcelo Flores
Foto: Marcelo Flores

Marcelo Flores

Estive com a senhora Lucia Rocha em 2004 para que ela autorizasse incluir o nome de Glauber Rocha na placa do Monumento a Jacy dos Santos Flores citando-o como um dos importantes descendentes de João Gonçalves da Costa, fundador de Vitória da Conquista, e ela me disse alegremente: “Claro que eu quero o nome de Glauber nas ruas de Conquista e principalmente ao lado de Jacy que junto com Miluca, Aydil e Yayá Fernandes eram as queridas primas e companheiras nos meus 15 anos de idade”. Fui visitá-la depois no Tempo Glauber, relatei meu encontro com Glauber em Caracas em 1975, recebi de presente um cartaz original do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, e tirei esta foto que mostra a alegria desta sertaneja lutadora que nós conquistenses admiramos, respeitamos e agora homenageamos.

A modernização do transporte coletivo

Carlos CostaCarlos Costa

Na manhã desta segunda-feira a Prefeitura de Vitória da Conquista reuniu a imprensa e setores da sociedade civil para apresentar o novo Sistema Municipal de Transporte Coletivo que começou a operar em nossa cidade.

Há muito tempo que os usuários do transporte coletivo ansiavam por melhorias no transporte público e o que temos presenciado nas ruas são pessoas alegres e entusiasmadas com as melhorias que começaram e que hão de ter continuidade com a implantação da bilhetagem única; construção de mais cem novos abrigos de ônibus com acessibilidade, espaço para cadeira de rodas e proteção contra os raios solares; implantação de terminais em vários bairros e a modernização do terminal da Lauro de Freitas.

Sebrae abre inscrições de seleção com salário de até R$ 5 mil com vagas para Conquista

Estão abertas as inscrições do processo seletivo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae) destinado ao preenchimento de cinco vagas, além daquelas que vierem a ocorrer no período de validade da seleção. As vagas são para os cargos de Analista Técnico, que exige nível superior em diversas áreas, e Assistente, cujo requisito é ter nível médio completo. Os salários variam de R$ 1.437,34 a R$ 5.137,92. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais. A seleção ocorrerá por meio de uma prova escrita composta por 52 questões de Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos e uma questão dissertativa. As provas serão realizadas no dia 23 de fevereiro, no turno matutino, nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Eunápolis, Barreiras e Jacobina, devendo o candidato optar pelo município de realização da prova no ato da inscrição. As inscrições devem ser feitas até as 23h59 do dia 24 de janeiro, exclusivamente no site da Fundação Cefet Bahia. A taxa é de R$ 60 para nível superior, e R$ 40 para nível médio. Confira o edital. Com informações do Correio.

As chuvas das águas

Jorge MaiaJorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando eu costumava ouvir esta expressão: chuva das águas, sempre acompanhada do artigo a no singular indicando um período de chuvas e não apenas a uma chuva, pois estas eram muitas, fortes e duradouras. A expressão sempre me cativou, pois, soa de modo harmonioso e tem conotação poética.

Inicialmente, pensava que se tratava de um pleonasmo. Mas eu ouvia isso de pessoas simples, em especial do homem do campo, do catingueiro que depositava nas chuvas das águas a esperança de plantar e colher feijão e milho. Depois, percebi que o mundo mudou tanto que nem sempre chuva é de água: chuva ácida, chuva de meteoros e chuva de besteiras e de corrupção. Assim, não tem importância preocupar-se com vício de linguagem e nem de aprisionar em uma qualificação uma expressão popular carregada de otimismo.

Peter Pan ou de Dorian Gray?

Jorge MaiaJorge Maia

Tenho Perguntado aos meus alunos qual a coisa mais difícil da vida. Falo coisa porque assim é o nosso hábito, coisificar tudo para comunicar e ser compreendido, o que não merece censura na linguagem coloquial. Mas, na verdade não é uma coisa no sentido comum que a palavra indica significar. Quero dizer sobre um estado, um jeito de ser. Vendo a dúvida em seus olhares e certa timidez por não querer errar antecipo a resposta: a coisa mais difícil do mundo é ser adulto.

Passando a limpo

Jeremias

Jeremias Macário

Ia visitar no dia do Natal meus amigos Ricardo Benedictis e Paulo Andrade que estão se recuperando de um tratamento de saúde, mas aconteceu um imprevisto no aeroporto, que é a maior vergonha de Vitória da Conquista. Meu filho que ia embarcar para São Paulo, às 7 horas da manhã, e depois para o Rio de Janeiro se sentiu mal e terminou vomitando na sala de entrada. Foi impedido de embarcar por questão de segurança no avião.

Até aí, tudo bem, mas o que nos deixou constrangidos foi o tratamento dos atendentes no balcão da Passaredo e da viação Azul. Ficaram irredutíveis e houve uma ligeira discussão em ambas as partes. Ao invés de tentar ajudar, pois o rapaz estava passando mal, chamaram a polícia (um militar e uma militar) que chegou aos gritos. Na confusão tive que responder à altura e, por pouco, não fui preso por “desacato à autoridade”.

Mobilidade social constrói democracia

Rui CostaRui Costa

Entre os principais direitos do cidadão em um país democrático estão os direito à liberdade e à igualdade perante a lei. É incontestável a busca da nossa gente pela concretização dessas conquistas e das que estão por vir. Quem lutou e resistiu durante as décadas de 1960, 70 e 80, testemunhou parte ímpar da construção da democracia no Brasil.

Jovens, crianças e adultos saem às ruas. O processo continua. E que siga transparente, com diálogo e respeito, tendo sempre o bem do povo como referência. O que este país viveu em junho deste ano mostrou que a rua é e sempre será o lugar do povo. O desejo por mais é irrefreável. Este é o caminho para um futuro de oportunidades. O povo brasileiro acredita na construção e na mudança, através da união, do eco das vozes, do não às decisões que privilegiam e segregam. Unido, este povo é ‘Gigante’.

A manhã em que eu fui ao motel

Jorge Maia

Jorge Maia

Na vida nem sempre tudo é o que parece, sempre estamos cometendo erros em nossos julgamentos. Imaginem a minha alegria ao ser intimado, naquele tempo por oficial de justiça, para uma audiência esperada anos a fio. Era uma ação que motivava o advogado, pois provocante devido a sua complexidade. O mandado intimava para indicar as provas pretendidas e o prazo para indica-las, inclusive para apresentação do rol de testemunhas.

Guilherme Menezes e as eleições em Conquista

Carlos CostaCarlos Costa

Desde minha infância acompanho as campanhas políticas em nossa cidade. No decorrer desses anos acompanhei de perto muitos pleitos eleitorais e fui testemunha ocular de fatos que não são do conhecimento da maioria da população conquistense.

Nesse tempo presenciei de tudo um pouco. Vi numa eleição para prefeito cabos eleitorais de um candidato, abrir as urnas e tirar votos dos demais candidatos e no lugar dos mesmos colocar cédulas com votos para o candidato que naquela eleição foi eleito prefeito. Esse episódio aconteceu nas dependências do Posto dos Correios no Distrito de José Gonçalves. Vi noutra eleição municipal o grupo da situação se apossar do processo eleitoral de tal forma que conseguiu até fazer a impressão das cédulas eleitorais numa gráfica da nossa cidade. As cédulas foram manipuladas com um produto químico e o resultado foi que aquela eleição teve o maior índice de votos em branco de toda a história do nosso município. O candidato que despontava em todas as pesquisas com mais de 70% das intenções de voto foi derrotado para tristeza geral do eleitorado conquistense.

Vale dos desvalidos

Jeremias Macário

Jeremias Macário

Vi uma senhora de idade na fila do SUS, tentando marcar uma consulta médica, clamar para o repórter que não tinha nenhum orgulho de ser brasileira. Dentro do hospital público, que mais parecia campo de concentração em tempos de guerra, vi um jovem numa maca do corredor da unidade dizer que aquilo ali não era um hospital, mas o inferno. Foi operado de apendicite “por engano” e estava há quatro dias sem se alimentar direito e sem receber uma visita do médico.

Vi na fila do recadastramento do bolsa família vários idosos e mulheres aflitas com crianças nos braços em desesperados choros incontidos, com medo de perderem o auxílio que os mantêm ainda na pobreza do vale dos desvalidos, ou dos esquecidos. Vi aposentados catando o minguado “benefício previdenciário” do mês para comprar um remédio na farmácia. Do outro lado, vi o lucro astronômico do sistema financeiro dando gargalhadas em suas confortáveis poltronas.

C,T&I: É preciso priorizar a formação científica

Roberto PauloRoberto Paulo Machado Lopes

A Bahia, assim como o Brasil, vem apresentando, nos últimos anos, uma expansão das ações de ciência, tecnologia e inovação. Contudo, a continuidade desse processo depende de uma urgente ampliação da base científica, especialmente a formação de pesquisadores. Do início dos anos 70 até o final dos anos 90 do século passado, a formação de massa crítica foi protagonizada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em um processo concentrado espacialmente e que não abrangia as mais variadas frentes de conhecimento. A existência por muitas décadas de apenas uma universidade federal na Bahia ajuda a explicar parte do desenvolvimento desigual entre as regiões do estado.

O canto triste da araponga

Jorge Maia

Jorge Maia

Quem viveu a infância ou parte dela na zona rural, ou mesmo em pequenas cidades deve ter conhecido diversos pássaros. Era muito comum pessoas que criavam passarinhos. Pessoas havia que tinham diversas gaiolas, e os mais variados pássaros. Ainda bem que hoje a consciência ecológica sofreu mudanças. O amor à natureza mudou de foco, a sua preservação, incluindo aí a fauna e a flora. Não é permitido a criação de pássaros brasileiros em gaiolas ou qualquer tipo de cativeiro, sem autorização do IBAMA.

O contato com os pássaros quer fosse na sua liberdade, quer fosse na sua prisão, era algo que enternecia pela beleza da plumagem ou pelo canto. Sobre tudo pelo canto. Quantas disputas para ver qual era o canário belga que melhor cantava. Quanta aposta decorria daquelas exibições de prisioneiros instigados a cantar, mascarando a sua prisão? Sempre fui contra aquelas gaiolas, mas era um costume arraigado e boa parte achava natural aquela situação.

Butecando: Bar Avenida – O Cupim “Light” e Manteiga de Garrafa

Fotos: Leonardo Tavares
Fotos: Leonardo Tavares

Por Leonardo Tavares

Mais uma vez o Butecando vem e mostra que não tem fronteiras e, ao chegar à terra dos cata-ventos gigantes, me senti meio como Don Quixote. Já leu? Não? Pô, perdeu a referência que eu fiz ao chegar em Guanambi city, que surpreende pela hospitalidade e beleza. E uma vez em Roma, faça como os romanos. E, assim, fui atrás do famigerado cupim de Gildásio, que fica na Avenida Santos Dumont, em frente a praça do Feijão, point da cidade. “Num” tem erro. Lá, encontraremos o cupim feito no saco, cerveja gelada e gente de tudo quanto é jeito. Só corre o risco de não achar mesa.

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Hoje, na Coluna Butecando, o Bar Avenida, mas que todo mundo chama de Gildásio, que tem como proprietário – adivinhem? – Gildásio!  Ele conta com o auxílio de uma grande equipe de garçons e churrasqueiros, maioria primos, sobrinhos, parentes, aderentes… Enfim, lá o nepotismo come solto, e conta com supervisão de sua esposa, Dona Nilce. Corintiano doente, mas diz que é Vitória, ele é dono de uma discrição incrível. Não contou um único “causo” que tenha acontecido em seu bar, que é uma churrascaria, que é point, que é onde mora o cupim. Detalhe: só abre à noite.