Fiz de conta que não ouvi

Valdir BarbosaValdir Barbosa

Passeio outra vez, bem cedo, por entre muitos conhecidos circundando o Caboclo, aos pés de quem chorei, nos derradeiros dias, as decepções das derrotas humilhantes do Brasil na Copa. Estico até a Barra, no trajeto reverencio a Santa das Vitórias, rezo a Santo Antônio e durante o belo curso que me põe no Porto lembro as manchetes do dia. Desde a segunda, depois que a Alemanha se sagrou tetra campeã observo que a violência volta, com intensidade, a ser matéria destacada na imprensa. O conhecido ambulante do Corredor da Vitória me lembra da derrota do Bahia e, consoante diz, nem bem acabou a Copa tome remédio amargo para os tricolores. Entretanto, pontua seu sarcasmo, vez que me pergunta em seguida, se havia visto a confusão de Amargosa.

Se eu fosse eu!!!

Chirlei

Chirlei Dutra Lima

‘Se eu fosse eu!!! Ah se eu fosse eu…cá eu me pergunto, o que seria então eu???’

Confesso que essa palavra além de temor me causa um sufocamento… ser é tão aprisionante, remete a responsabilidades… a um registro de talvez um eu equivocado no mundo. Acho que prefiro a irresponsabilidade de não ser, ou de não saber ser, ou quem sabe ser, porém de ser todos esses seres em mim. Um ser feio, por vezes bonito, agradável ou mal humorado, frágil e ao mesmo tempo tão forte a ponto de aguentar minha própria fragilidade.

Sabedoria popular IV, ou, semelhanças e diferenças

Valdir BarbosaValdir Barbosa

Depois da pífia apresentação feita pela Seleção Brasileira em toda a Copa restou, na semifinal, a derrota humilhante contra a Alemanha e a confirmação, frente a Holanda, de que os sete a um não foi mero apagão, como disse Scolari.  Sob comando de “Filipão”, o Palmeiras caiu para a segunda divisão do campeonato brasileiro, contudo, foi escolhido para comandar a equipe nacional que disputou este campeonato findando, para nós, com ares de profunda melancolia. Não se argua acerca de vitórias anteriores, quando dirigiu o Brasil em 2002, Portugal em seguida. Daí em diante, sua “scolaridade” não revelou ter reciclado, na busca de conhecimento, das novas táticas e técnicas aplicadas pelos treinadores vencedores do cotidiano.

Um lugar p’ra fazer piquenique

Jorge Maia

Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando tive a oportunidade de participar de piqueniques organizados por professores, isso lá no tempo do ginásio, hoje ensino médio. Era um acontecimento alegre e diferente da sala de aula, um dia de diversão, mas não deixava de ser também de aprendizado.

Havia um lugar para os piqueniques, era o parque de exposições, para nós era a chamada estação de monta. Era o subtítulo ou subnome do parque de exposição agropecuária. Naquele tempo a diretoria permitia tais piqueniques. O curioso é que para nós aquele local era muito longe da cidade, o que tornava a aventura mais atraente. Era muito espaço para correr, brincar, mas, sobretudo, a sensação de estar no campo. Claro, não era tempo de exposição.

Não sei o que é pior…

Ubaldino FigueiredoUbaldino Figueiredo

Se a derrota fragorosa da Seleção Brasileira para a Alemã, ou a classificação da Argentina para as finais da Copa do Mundo, no Brasil, e ainda de quebra, podendo ser campeã. Aguardei o jogo de ontem para fazer esse comentário, porque minhas condições de humor e psicológicas não estavam animadoras, depois da humilhação que sofremos e, por cima de queda, coice dos argentinos. Qualquer desculpa, ou justificativa que se tente dar para explicar o inexplicável, não irá convencer aqueles que gostam do futebol, amam o esporte como meio de diversão, entretenimento, bálsamo para o ego.

Sangue dos inocentes

Marcísio Bahia Marcísio Bahia

Boquiabertos frente as imagens chocantes de crianças palestinas vitimadas pela sanha de vingança das tropas israelenses, somente não perdemos a esperança ao lembrarmos que alguns exemplos históricos de pacificação, principalmente o do conflito secular entre França e Alemanha que, depois das guerras de 1870/71, 1914/18 e 1939/45, chegaram a uma solução pacífica que culminou com a criação da União Europeia.

Os foguetes fúnebres e o dia seguinte

Paulo Pires

Paulo Pires 

Nosso personagem de repente foi acometido por um pessimismo medonho.  Baixou sobre ele um  astral cinzento prenunciando uma hecatombe esportiva. Para não ver o jogo de ontem,  abriu o portão de casa às 5 da tarde e de carro, subiu a Rua Mozart Cardoso no Bem Querer, entrou na Juca Barros,  Jardim Candeias, subiu pela José Pereira, passou pela Idália Santos, desceu pela Paulo Amorim e voltou pela Juca Barros entrando de novo no Bem Querer.  Passou pela porta de casa e rumou pelo Inocoop II até chegar à Olívia Flores.  Devagarzinho, olhando para o relógio do veículo, 5 minutos do jogo  se passaram e nenhum foguete. Passou pela AABB e chegou à Rosa Cruz até entrar na Siqueira Campos.  11 minutos e eis os primeiros foguetes (muito discretos). Esses foguetes discretos  não eram para comemorar gol do  Brasil.  Era para o gol  de Muller. 

O amargo preço de uma ilusão

1-20140517_170441José Dias

Muito se tem falado acerca da derrota fragorosa do time brasileiro para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014, sem considerar outros fatores muito mais profundos.

Apesar dos equívocos técnicos e táticos que levaram ao resultado, na prática esportiva é salutar saber lidar com as perdas e, mais que isso, algumas experiências desse tipo podem ser pedagógicas e até nos conduzir à maturidade.

Tiro no pé

Marcísio Bahia Marcísio Bahia

Opositores políticos ao governo Dilma Roussef se regozijam com a derrota e ainda mais com placar surpreendente da seleção anfitriã numa semifinal de uma Copa do Mundo, mas o que realmente está em jogo é o uso político do sucesso ou fracasso dos jogadores que vestem a amarelinha. A paixão do brasileiro pelo esporte é tão ou maior do que décadas atrás, porém o ambiente político, mesmo que ainda bastante contestado, é bem diferente e mais complexo do que no período onde os generais davam as cartas.

Taboca e quebra-queixo

Jorge Maia

Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando um som de triângulo despertava-me para outra realidade. Não falo do triangulo que acompanha a sanfona e a  zabumba do forró, mas daquele meio sem ritmo e que era acompanhado do grito anunciando taboca. Era o vendedor de taboca que em seu ting-ling- ling convidada a meninada a comprar taboca. Não creio que as crianças de hoje saibam sobre isto, porém uma taboca tinha o sabor doce queimado, pelo menos era assim que eu percebia,com leve sabor de chocolate. 

Conflito contemporâneo

Marcísio Bahia

Marcísio Bahia

A ignorância é a causa de todos os problemas e sofrimentos, mas a ignorância sobre si mesmo é a maior de todas as ignorâncias. Numa época em que tudo ao redor parece complicado, a insegurança social, a instabilidade financeira, a decadência dos valores morais e espirituais tornaram a busca por uma vida simples, saudável e equilibrada um sonho distante. Em geral, somos pouco afeitos a acatar opiniões e pontos de vista conflitantes com os nossos. Administrar trabalho, relacionamentos e as variadas emoções cotidianas se tornou tarefa árdua, difícil e incessante. Chegamos a ter saudade do tempo em que não havia computador, tv a cabo, celulares. Tente, então, parar por um momento e refletir se é possível aliviar a sobrecarga que o aflige.

Casal Conquistense comemora Bodas de Ouro

Foto: Lívia Cunha
Foto: Lívia Cunha

Hoje (quinta-feira, 3 de julho), pela bondade e misericórdia do nosso Pai Celestial, meus tios, Clóvis e Lia, completam 50 anos de casamento, em que comemoram–se as Bodas de Ouro. Estas, têm um grande significado, vai muito além de 50 anos de casamento, mas, de vida na presença do Senhor. Tenho em meus tios, exemplos de seres humanos que nasceram para brilhar, trazendo alegria e inspiração por onde passam. Sem dúvida, para ter essa conquista precisou haver, em primeiro lugar, compromisso com Deus e, assim, muito amor, muita união, cumplicidade, perseverança, companheirismo, amizade, dentre muitas outras características. Que este amor que ultrapassa gerações e revela-se nos detalhes seja repleto de bênçãos do Pai por todo sempre, amém!

(Lívia Vasconcelos Cunha Oliveira)

Futebol, vida, emoção

Paulo PIRES

Paulo Pires

Poucos esportes refletem tanto a Vida como o futebol. Suas regras, seu campo de atuação, seus personagens, suas ilusões, suas oportunidades concretizadas  e perdidas, seus esforços úteis e inúteis, seus sonhos e pesadelos, nenhum esporte, quando praticado por  times  equivalentes  é mais imprevisível que uma partida de futebol.

O passe, o drible, o cabeceio, o tempo atrasado, o tempo exato, a visão do campo, a visão do adversário, do companheiro, a  bola passando a frente, a perna, o corpo pesando,  não alcançando, a lamentação pelo chute na trave, a bola fora, o pênalti convertido ou perdido, são movimentos  que  às vezes são feitos ou desfeitos por sorte e  infortúnios representando sonhos e pesadelos  que o homem, por ventura ou  desventura vivencia simultaneamente. Tudo no futebol, como na vida,  tem um ritmo difícil, quase inexplicável. Por isso, para o  futebol a para a vida cabe a pergunta:  Por que certos lances dão certo e por que outros não?

Democracia e participação popular? Queremos cada vez mais

Edwaldo Alves

Edwaldo Alves Silva

A presidenta Dilma Roussef no dia 23 de maio desse ano assinou o Decreto nº 8.243/2014, que institui a Política Nacional de Participação Social e regula essa atividade juntamente com a implantação do Sistema Nacional de Participação Social.

Uma decisão tão importante para fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas, definindo o necessário diálogo entre a Administração Pública e a sociedade civil provocou enorme oposição nos meios políticos conservadores e reacionários. Não se tratou de uma simples objeção a uma proposta que eles consideraram ilegal. A grande mídia, partidos como o PSDB, DEM e seus satélites, parlamentares e alguns que se auto-intitulam cientistas sociais, encararam o assunto como se estivéssemos diante de um golpe de Estado. Sem o menor senso de ridículo afirmam que é uma proposta “bolivariana” baseada nos conceitos políticos do falecido Hugo Chávez. Pior ainda, afirmam tratar-se de uma tentativa petista de romper com a estrutura institucional e política, diminuindo os poderes do Legislativo e do Judiciário.

Sabedoria popular II, ou, queria ter um filho assim

Valdir Barbosa

Valdir Barbosa

As luzes estavam por acender, a cortina viria se abrir no Itaquerão, quando grafei o texto que intitularia: Sabedoria Popular. Desde então, atores vêm brilhando no palco das doze Arenas, onde ocorre o maior certame desportivo do planeta.

Em seguida à rodada de ontem, quando novos times foram eliminados, de todos quantos começaram a frenética corrida, na qual não se pode perder duas vezes, no final restarão apenas dois concorrentes. A fase de oitavas de final aberta por Brasil e Chile, além de Uruguai e Colômbia definiu os dois primeiros de cada uma destas disputas, como protagonistas da próxima partida que levará um deles adiante.

No Fórum da Beócia

Jorge MaiaJorge Maia

Ontem retornei à Beócia. Fui examinar um processo no fórum da JFBE ( Justiça Federal da Beócia). Preferi o roteiro da orla marítima de modo a apreciar a paisagem. Antes, passei pelo metrô de seis quilômetros cantados em prosa e verso, sendo a grande novidade daquela gente. Confesso que não é grande coisa.

Segui admirando a natureza, rica, mas decepcionada, suponho, com tamanho maltrato por ela sofrido. Coisas de gente beócia que não percebe a grandeza de tamanha dádiva e segue indiferente aos estragos que provoca, em busca do lucro, ou as vezes pela sobrevivência, uma vez que a fome não tem ética.

A Copa das Copas

Foto: Reprodução | Facebook
Foto: Reprodução | Facebook

Marcos Andrade 

O Mundo se curva diante da Copa no Brasil, por vários motivos: A Copa dos Gols, A Copa da Hospitalidade, A Copa dos Grandes estádios e por incrível que pareça os aeroportos estão funcionando, o transito fluindo e os turistas adorando o Brasil. Fomos vitimas de um estelionato (171), propalado pela grande mídia e financiado pelas elites oposicionistas brasileiras, que estimularam a Violência, quebra-quebra e um grito tentando impor um sofisma: #não vai ter Copa.

Que venha o Chile!

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Joseval Andrade

Tive o prazer de conhecer o Chile, em abril deste ano, numa excursão de gala, oferecida pelo grupo Educacional Kroton, ao Colégio Opção. O prêmio foi em razão do Opção ter sido o melhor pólo da Unopar na Bahia, terceiro do Norte/Nordeste e ficar classificado entre os 50 melhores do Brasil, no meio de 500 pólos existentes.