Opinião: A Copa que o Brasil perdeu sem nem entrar em campo

Micael Batista Silveira

Como não sou tão assíduo em Futebol, nem entrarei no mérito da Seleção Brasileira em vencer a Copa do Mundo em 2014. Muito embora pensando que ela esteja apta a levantar a taça na final deste mundial, penso com os meus botões que o pais já perdeu desde o início com  essa gastança com o dinheiro público. Conseguiram tirar o brilho até do que o brasileiro mais gosta: O Futebol. Mancharam de vermelho o brilho do verde e amarelo.

Memória dos cárceres de Alagoas

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Reno Viana
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No dia 17 de dezembro de 2013, em Brasília – DF, na 181ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi aprovado por unanimidade o relatório final do Mutirão Carcerário do Estado de Alagoas, realizado no período de 4 de novembro a 6 de dezembro. Indicado pelo CNJ, tive a honra de coordenar o referido Mutirão Carcerário, contando com a parceria do juiz José Braga Neto, indicado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.

O Fechamento do Cairo Center

Foto: Elton Becker
Foto: Elton Becker
Creio que foi o Roland Barthes quem disse que a morte de alguém que devotamos respeito e carinho e compartilhamos alegrias nos impõe um silêncio sôfrego, sequioso e malsofrido. Mesmo assim, prossegue Barthes, énecessário ir adiante porque a vida prorrompe — ainda que em soluços.

Pois bem, para mim o fechamento do Cairo Center é como a morte de alguém querido. Pois, foi lá que comprei a maioria dos meus livros. Lá encontrei-me com Florentino Ariza, com o doutor Fausto, Cubas e tantos “loucos” com suas elegias e suas tragédias pessoais e eternas.

Limites e palmadas

Valdir BarbosaValdir Barbosa

Dia destes conheci piada, obra de um dos nossos maravilhosos cartunistas, que falava do ser desnecessário aplicar aos nascituros brasileiros, pequena palmada capaz de fazê-los chorar por conta do ato. Assim que os infantes sabiam estar nascendo no nosso país, se punham a soluçar copiosamente.

Confesso, não pude conter o riso, mas, a despeito da mensagem clara, em face de tantos fatos obscuros ocorrendo na terra brasilis, prefiro acreditar que nossos bebês virão sempre chorando de felicidade, não por tristeza, medo, ou decepção. Também se chora por ser afortunado e, graças a Deus, a esperança de dias melhores não me abandona.

Um ano depois

Jorge Maia

Jorge Maia

Tudo começou há um ano. Foi na ultima semana de maio de 2013 que publicamos a nossa primeira crônica. Eu havia prometido a Anderson que escreveria algo para o seu blog e cumpri a promessa enviando um pequeno texto sobre a minha máquina olivett . De lá para cá foram cinquenta e duas crônicas em que retratamos algumas curiosidades sobre a nossa cidade. Mas falamos sobretudo da nossa querida Beócia, um lugar que chama a atenção por sua magia e por sua dessemelhança, um universo paralelo e arrudiado de realismo mágico. Seus moradores, tal qual Maria Periguete e Maria Joaquina do Amaral Pereira Góes, volta e meia estão fazendo das suas e não é sem motivo que encontro pessoas que perguntam: Onde fica a Beócia? Outros perguntam:  como vai a Beócia?  Respondo com um sorriso, deixando que tirem suas conclusões, pois sei que em breve elas entenderão, pois estamos falando da mais real das ficções.

Polícia e ladrão: de que lado você está?

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Alexsandro de Oliveira e Silva

Há vinte anos ingressei na Polícia Militar, passei a viver aquela rotina, hoje estou na direção de uma Unidade Prisional, agora observo a rotina dos presos. Neste texto pretendo demonstrar as diferenças entre este antagonismo. Quando o cidadão ingressa na corporação faz um juramento em que promete regular a conduta pelos preceitos da moral e dedicar à segurança da sociedade mesmo com o risco da própria vida. Quando o ladrão é batizado no crime pelas facções criminosas ele promete lealdade, respeito e solidariedade aos “irmãos”, aquele que estiver em liberdade, mas esquecer de contribuir com os “irmãos” que estão na cadeia, serão condenados à morte sem perdão, prometem também travar uma guerra sem trégua, sem fronteira, até a vitória final.

Os Trepidantes e Os Imborés

Os-Trepidantes

 

Luís Fernandes | Taberna da HIstória

No mundo, The Beatles, The Rolling Stones e The Who; no Brasil, The Fevers; em Vitória da Conquista, “Os Trepidantes” e “Os Imborés” seguiram a tendência mundial e nacional. Essas duas bandas foram criadas no embalo do “Iê-Iê-Iê” (usado como denominação do rock’n’roll brasileiro da década de 1960). O termo surgiu a partir da expressão yeah, yeah, yeah, presente em algumas canções dos Beatles, como She Loves You.

Os-Imborés

Os Trepidantes, banda criada pelo ambientalista André Cairo, tinha na bateria Edmundo Souza (“Seca Gás”), no vocal/guitarra solo/base André Cairo, na guitarra solo/base Romano e no vocal e baixo Vivaldo. Já OS IMBORÉS tinham como vocalista o multilinguístico José Maria Ferreira da Silva (ou simplesmente “Zeca Metal”). Percebe-se em ambas as fotos que os bumbos das baterias tinham os nomes das bandas, seguindo o padrão das bandas inglesas dos anos 60.

Magnólia e Beleza Americana

Jorge Maia

Jorge Maia

Eu sempre senti uma certa desconfiança com a mensagem contida na cédula do dinheiro americano: em Deus  nós confiamos. Como é possível  um povo tão religioso misturar dois  significados tão diferentes: Deus e César estão no mesmo pacote. Estranho, mas é assim. Um povo que possui bom desenvolvimento e  qualidade de vida, despontam como sendo um povo tolo. Seu crescimento deve-se mais ao cérebros que alugam  ou compram pelo mundo fora.

Visita a Montes Claros

Andreson Ribeiro

Andreson Ribeiro

No sábado de Carnaval (01.03.14), aproveitei o feriadão, e fui a Montes Claros, para matar a saudade da cidade e rever algumas pessoas. Matar a saudade porque durante 03 anos – 1995,1996 e 1997 -, há cerca de 17 anos, residi nessa cidade, onde cursei o 2º grau no Colégio Biotécnico, à época campeão de aprovação no Vestibular da UNIMONTES. Nessa visita, não obstante Montes Claros ser uma cidade muito povoada, que há anos já era um Polo Comercial, de Serviços e, sobretudo Educacional de referência para todo o Brasil, que bem servia todo o Norte de Minas, inclusive vale a pena destacar que, como prova dessa “antiga pujança”, no início da década de 80, já havia nesse município cursos de Medicina e de Direito numa Universidade Pública, no caso a UNIMONTES, constatei que a querida Montes Claros, carinhosamente conhecida pela alcunha de MOC, não avançou, ou melhor, pouco avançou…

Mãe, quem sabe, única verdade

Valdir BarbosaValdir Barbosa

Fujo de shopping apinhado na minha querida Soterópolis, no fim deste sábado, véspera do segundo domingo de maio. Caminho no estacionamento sem vagas, a procura do local onde deveria estar meu carro, quando jovem criatura me pergunta: O senhor está saindo? Acenei positivamente e indiquei a direção em que sabia estar ele guardado. Ela retrucou: É vaga reservada para idoso?

Em princípio fiz de conta que a primeira resposta acontecera por força de leitura labial, assim, estribado na minha senilidade visível fui em frente, com ouvidos moucos, próprios dos gastos. Mas, rapidamente me voltei sorrindo para informar não saber ao certo este detalhe. Falava a verdade. Fora Roberta, minha domadora quem chegara ali, onde já estava desde cedo e colocara o automotor na vaga.

Perainda

Jorge Maia

Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando eu ouvia minha mãe usar a expressão “perainda” sempre que alguém lhe pedia pressa, ou lhe cobrava uma resposta mais imediata e a usava mesmo na sua idade mais avançada, quando naquelas circunstâncias. Perainda, pensando bem, parece uma palavra tupi guarani, mas se pronunciada muito rápido e com um som mais gutural parece japonês.

O certo é que é uma palavra nossa, aqui do nordeste. Mas as palavras são assim, poéticas, pesadas, mansas ou agressivas. Talvez, ou certamente, o que promoveu o desenvolvimento do ser humano, em razão do poder de comunicação e aqui não vale citar o papagaio, que apesar de falar algo, não comunica criatividade.

Greve dos professores: contra fatos não há argumentos!

Edwaldo Alves

Edwaldo Alves Silva

Fui entrevistado em programas das Rádios Transamérica e Brasil FM sobre a greve dos professores. Minhas opiniões foram reproduzidas no Blog do Fabio Sena, provocando comentários dos quais discordo e me julgo na obrigação de respondê-los. Claro que gostaria de estar debatendo essa importante questão na mesa de negociações, dialogando com a Comissão Sindical, analisando os pleitos da categoria, o impacto financeiro dos acordos e a situação financeira da Administração Municipal, principalmente porque essa situação mexe com a vida e os estudos de 42.000 alunos. Sempre discutimos com respeito e seriedade as propostas dos funcionários por meio das diretorias de seus sindicatos  e de seus representantes de base.

Opinião: Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho

Elane Ferraz dos Santos

  Elane Ferraz dos Santos

O 1º de Maio nos faz refletir, mais uma vez, o quão é desigual o mundo em que vivemos e como ainda somos – nós mulheres – discriminadas também nas relações de trabalho no que se referem a salário, carga horária, ocupação de cargos, condições de trabalho, tratamento, etc.

Nas últimas décadas, a presença das mulheres nas mais diversas áreas de trabalho e profissões tem aumentado significativamente, mas ainda é proporcionalmente menor que a dos homens. Sete em cada dez homens na população economicamente ativa trabalham ou procuram emprego, enquanto menos de cinco em cada 10 mulheres estão na mesma situação e a diferença salarial, mesmo no século XXI, ainda é gritante! As mulheres recebem somente 73,8% dos rendimentos dos homens, ou até menos se considerarmos as desigualdades raciais; a renda média das mulheres negras equivale a um terço da dos homens brancos!

SIlvio Santos e o Reitor da UESB: como tratar um funcionário diagnosticado com um tumor

Foto: Blog do Anderson
Foto: Blog do Anderson

Esaú Mendes

O caso do jornalista Carlos Nascimento é bem semelhante ao meu, mas a diferença está no comportamento dos nossos “chefes”. Como vocês podem ver no vídeo que postei, o repórter agradece a Silvio Santos pela preocupação com a sua saúde. Silvio ordenou a renovação do seu contrato com o SBT, mesmo o jornalista estando sem condições de exercer suas atividades na emissora. Que comportamento digno e honrado, hein, Silvio? Parabéns! Pena que nem todos tem a sua grandeza!

Coisa de louco

 

Jorge Maia

Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando ouvi a história narrada por Enésio. Para quem não se lembra ou não sabe, Enésio era engraxate e tinha a sua cadeira ali na esquina da praça Monsenhor Olímpio,  no passeio da loja da COOPMAC, no prédio de José Rodrigues, e que fica em frente ao chamado “Bigode de Pedral. Antes era um posto Shell, de José Rodrigues, e cumpria o seu  papel de posto de gasolina no meio da praça, como  é comum nas pequenas cidades. Depois, desapropriado, construiu-se um pequeno jardim elevado, na ocasião as escavações fizeram aparecer  uma ossada que na época atribuíram a um antigo cemitério indígena, apenas especulações. Hoje, o nosso viaduto.

Dica 512 – Em busca do parmegiana perfeito: Restaurante Netuno

Foto: Buteco 512
Foto: Buteco 512

Léo Tavares | Buteco 512

Eu sei, eu sei… demorou desta vez, mas se eu ficar comendo Parmegiana toda semana vou perder todas as minhas roupas, né? E digamos que eu não tô afim disso não…hehehe.

Acabei de chegar do almoço e fui a um local que foi indicação de alguns leitores. Local amplo e arejado, sem muita sofisticação. Gostei do atendimento, rápido e rasteiro. Fui em horário de almoço e meio de semana (hoje, lembra? Tipo agora), então deu pra ter uma noção de que era aquilo mesmo.

O Estupro é crime hediondo

Maria Otília SoaresMaria Otília Soares

O século XXI adentrou o tempo trazendo uma dose venenosa de conservadorismo social e comportamental. Isso desmistifica a ideia de avanço social linear e demonstra sua evolução espiral, pois, atitude socialmente justa não é na determinada pela época e sim na pureza de um espírito revolucionário. A história está cheia desses rebeldes que em épocas muito distante umas das outras, modificaram estruturas e transformara sua época e seu lugar. Recente pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – demonstrou que um a cada quatro brasileiros considera a mulher culpada pela prática do estupro, isso revela uma dose de conservadorismo social no comportamento de nossa sociedade, demonstra que a herança arcaica dos valores sociais, ainda estão entranhados em nossa visão de mundo e permeia as ralações humanas e sociais que travamos.

Depressão – “Bem, a vida vai passar por mim se eu não abrir meus olhos”

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Mateus Aguiar*
“Dizem-me que sou muito jovem para entender
Dizem que estou preso em um sonho.
Bem, a vida vai passar por mim se eu não abrir meus olhos.
Bem, tudo bem por mim.”
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“Então, acorde-me quando tudo estiver acabado,
Quando eu for mais sábio e mais velho.
Todo este tempo eu estava procurando por mim mesmo,
E não sabia que eu estava perdido.”