Em dezembro de 1976, portando minha inscrição na OAB-BA., iniciei a palmilhar os caminhos difíceis da advocacia em Vitória da Conquista. A mecânica forense exigia aprendizado diário para manter-me familiarizado com o labirinto processual. Em nossa Comarca era mais difícil que as demais, pois não havia uma centralização das atividades forenses. A distribuição estava situada na Avenida dos Expedicionários, funcionava na residência de Dona Dalzira Gusmão, que era distribuidora, contadora e partidora. Difícil encontrar alguém mais gentil e dedicada aos seus afazeres.
Colunistas
Divagando na primavera
Às vezes me flagro, no limite das minhas duvidas e sinto serem elas, por certo, os elementos das fronteiras que revelam em mim o indecifrável, me levando adiante. Certifico-me que entre a madrugada fria e a manhã ensolarada do dia seguinte existe um lapso imperceptível aos sentidos nossos, onde tudo para, para fazer do seguinte momento aquele mágico instante de algo novo. Sim, pois acredito que, por um milésimo de segundo, mesmo a natureza, pródiga no seu existir, mãe e exemplo de tudo estanca de repente. Contudo, neste mínimo hiato busca inspiração, para pulsar seus raios iluminados, capazes de rasgar o horizonte e se mostrar rediviva, soberana, diante do próprio opaco que não lhe resiste. Não fora o ressurgir, a renovar pétalas e dormentes, capazes de despertar e suportar hiperativos e dementes, tudo se resumiria na mesmice concubina, que não pode esposar o ser amado, posto não passa de algo que acabou antes de começar e se fez natimorta.
Opinião: Quem garantirá a segurança?
Reginaldo de Souza Silva
Os números do Mapa da Violencia 2013, registram o aumento de mortes por Armas de Fogo em 2010, 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros, superior aos 36.624 em 2009, mantendo o país com a taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior marca entre 100 nações com estatísticas consideradas relativamente confiáveis sobre o assunto. Entre os estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espirito Santo com 39,4, Pará com 34,6, Bahia com 34,4 e Paraiba com 32,8. PA, AL, BA e a PB estão entre os cinco estados também que mais sofreram com o aumento da violência na década. No PA, o número de assassinatos aumentou 307,2%, AL 215%, BA 195%, PB 184,2% e o MA com a disparada da matança em 282,2% entre o ano 2000 e 2010.
Adão, o Profeta da Alameda
Jorge Maia
Eu era menino, e não faz muito tempo, quando atravessava a alameda Ramiro Santos em direção à Praça da Bandeira. Naquele tempo, década de sessenta a rua era calçada com paralelepípedos e conservava dois cavaletes em cada extremidade, neles escrito: permitido veículos das 18 às o6 da manhã. Imaginem já havia preocupação com o trânsito.
Na parte superior, do Aldo direito de quem desce, na esquina onde hoje é uma farmácia era a famosa “casas Pernambucanas” loja tradicional e só existente nas grandes cidades e Conquista era desde então um grande centro comercial. As paredes eram pintadas de um amarelo forte e que, sinceramente, não me agradava. A parte inferior da parede era de um azul muito escuro, formando uma barra em todo o seu prolongamento.
Fortalecendo a Democracia Participativa na Educação Municipal
Ricardo Marques
De tempos em tempos, fruto da dinâmica natural da vida, é momento de reavaliar e planejar para avançar. É assim na nossa vida pessoal, nas organizações e também na gestão pública. Neste contexto é que experimentamos, de forma coletiva, na última semana, mais precisamente entre os dias 7 e 8 de Novembro, no Centro de Educação Municipal Professor Paulo Freire, um momento ímpar, um verdadeiro marco para a nossa Educação Municipal. Um encontro pedagógico com professores de nossa rede, que foram chamados, a partir do título do evento, para pensar juntos “Quais Diretrizes Curriculares queremos para a Rede Municipal de Vitória da Conquista?”.
Vou-me embora pra passárgada. Lá, pelo menos tem rei
Valdir Barbosa
Lembro-me de ter lido, certa feita, algo escrito não sei se em tom de chiste, ou retratando a verdade, do tipo: “Uma vez o único caminhão dos bombeiros do Maranhão pegou fogo. Outra ruiu a casa do engenheiro civil, por erro na estrutura”. Vejo estampadas nas manchetes dos jornais soteropolitanos, divulgadas nas matérias dos programas televisivos, radiofônicos e reverberadas nas redes sociais, a notícia do quanto ocorreu com o Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia. Leia-se escrito do preclaro Djalma Argolo, em sua página no facebook: “O Comandante da PM foi assaltado aqui em Salvador. E agora, ele vai queixar da falta de policiamento? Vai denunciar a política para Segurança Pública do Governo da Bahia? Ou vai ficar entupigaitado. Será que vai usar o prestígio do cargo para prender e reaver o que foi roubado? Ou vai prestar queixa e aguardar sentado como todos os que são roubados em Salvador?”.
Parabéns ao Dia do Radialista
Uma homenagem de André Cairo
Dia expressivo radiando alegria e extremo contentamento
Inspirado em sintonias finas, médias, curtas além satélites
Aniversaria o Radialista AM, FM, irradiando bem o intento
.
Deveras alcançado bem perto ou distantes das ondas além
Ouvidas por crianças, jovem, adultos, idosos e eu também
.
Rememorando vozes ressoando em sons rádios de pilha
Amperagens, kilowats, freqüências, perfeita modulação
Descobrindo casas de forças na energia de fios em trilha
Irradia ambiente, noticia, música, comercial, informação
Aos ouvidos atentos na rua, em casa, trabalho e família
Ligados nas vozes masculinas e encantadoras femininas
Iluminando de alegria os lares, em pares, nos ares ou não
Sonorizando ao movimento nas rodas carros circulantes
Ternura de amor ao som de músicas suaves, eletrizantes
Aos sons de rádios aos ouvidos felizes nos auto falantes
.
Parabenizo em alto som, todos os radialistas do mundo
Ampliando vozes, viajando velozes, à ouvidos distantes
Radialistas homens, perdendo espaço a pano de fundo
Ao perceberem radialistas mulheres tão belas falantes
Brilhantes, encantadoras, inteligentes, além radiantes
Elegantes, perfumadas, encantadas além de brilhantes
No Dia do Radialista, sétimo dia do mês de novembro
Serei sempre ouvinte certeiro, no radinho travesseiro
Uma página da crônica conquistense: O Jornal Belo–Campo
Ruy Medeiros
Napoleão Ferraz, em sua fazenda Chapada da Cacimba, resolveu edificar uma cidade, em 1907. Dizia ele, em relato enviado à Biblioteca Nacional, que conseguira “fundar um grande burgo que descansa n’uma vasta Planície do Município de Conquista”. Fundara o povoado de Belo Campo, no distrito que, em 1920, aparece com aquele nome. Somente em 1962, o distrito tornou-se município com sede na cidade de Belo Campo.
Belo Campo, ainda pequeno povoado, teve seu jornal precocemente em 1913, com o nome do “burgo” de Napoleão Ferraz Belo – Campo. Embora a criação do jornal fosse obra de Napoleão e de seu irmão, Cícero Ferraz, este último aparece como seu diretor e proprietário.
Contagem regressiva
Celino Souza
Caros, serei breve, mas não garanto o mesmo quanto à forma incisiva com que tratarei desse assunto. Falo sobre Vitória da Conquista, imponente município do semiárido nordestino, chega aos 173 anos. Pouco o que comemorar, ou quase nada. É como se estivéssemos celebrando dois anos atrás, sem conquistas, em avanços nas mais diversas esperas. Sem motivos. A saúde pública continua na UTI, a educação, no mesmo compasso, exceto pelo retrocesso dos chips nos uniformes. E lá se foram mais de R$1 milhão jogados ás traças. A violência avança, sem contenção, com jovens fuzilados em vias públicas ou mortos e mutilados em acidentes automobilísticos, deixando “órfãos” amigos, filhos e pais. A grita é geral. Família sucumbidos pelas drogas, menores de idade “tocando terror” em lojas, lotéricas, residências e pessoas, só a égide da falha legislação e orientados por maiores.
A licitação do transporte coletivo de Conquista
Carlos Costa
No dia 25 de Outubro a população conquistense tomou conhecimento de que o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Vitória da Conquista, em Decisão Liminar, determinou a suspensão dos Atos Administrativos para Prestação de Serviço Público de Transporte Coletivo firmado entre a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e a empresa Cidade Verde Transporte Ltda. A Decisão Liminar frustra os anseios dos usuários do transporte coletivo que há muito tempo vem reivindicando melhorias e novas políticas públicas que venham amenizar o sofrimento de toda população conquistense. Ciosa dos seus deveres a prefeitura desde 2008, ano que expirou o prazo das atuais concessionárias, começou a planejar uma nova licitação, o Edital de Concessão foi lançado em Junho de 2011.
Quem não quer a melhoria do transporte público coletivo em Conquista?
Edwaldo Alves Silva
A gestão do transporte público urbano de passageiros é um dos principais problemas com que se defrontam as administrações municipais. Não foi à toa que se tornou o estopim das manifestações populares que eclodiram no país em junho desse ano. Esse serviço público deve ser considerado um direito do cidadão portanto um dever do estado, no caso dos municípios que detém a responsabilidade institucional de seu planejamento e operação. Atualmente, a norma geral é conceder essa atividade à iniciativa privada, cabendo ao poder público a organização das licitações concessórias e a fiscalização do sistema.
Em Conquista, muito se avançou nos últimos tempos. Com a modernização efetuada no início do Governo Participativo, o esquema de empresa única – A Viação Conquistense – foi substituído por um sistema de dois lotes de linhas e itinerários implantados a partir de critérios técnicos e operacionais elaborados por empresa especializada. Todos se lembram das dificuldades encontradas para superar os interesses da antiga Viação Conquistense, sendo, que, naquele momento, a maioria da Câmara de Vereadores obstaculizou ao máximo o processo de modernização do sistema de transporte de passageiros, atendendo aos interesses da empresa monopolista em detrimento da vontade da população.
Agora, os Nossos Comerciais!
Eu era menino, e não faz muito tempo, quando aprendi a ouvir rádio. A rádio Clube de Conquista, AM, sempre foi companheira e com ela ouvi os mais variados ritmos musicais, mas também os comerciais que fizeram época. Era interessante no inicio da abertura dos trabalhos, ouvirmos o comercial: bom dia com guaraná Fratellivita, assim era após o meio dia e no final da programação: boa noite com guaraná (…). Aprendi outro comercial cuja melodia me encantava, era da tinta para caneta tinteiro da marca Parker: escrevi seu nome na areia, a onda do mar levou. Escrevi com superquink, nunca mais se apagou… Um comercial que eu achava engraçado era o das Casas Pernambucanas e começava com uma batida em uma porta e alguém perguntava: quem bate? E respondia é o frio. ( cantando)Não adianta bater, eu não deixo você entrar, nas Casas Pernambucanas comprei agasalho para o meu lar.
No Jogo do Quanto Pior Melhor, vereador da oposição prejudica população conquistense
Um bom debate costuma ser salutar para a democracia. O chato é a falsa polêmica. A discussão do transporte coletivo da forma colocada pelo bloco oposicionista é uma verdadeira fábula. Quem conhece como funciona o processo licitatório, sabe que aqui em Conquista ele se deu dentro da legalidade, tendo inclusive as decisões da Comissão de Licitação avalizadas, orientadas e acompanhadas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas dos Municípios. A licitação do transporte coletivo em Vitória da Conquista foi instalada em 2011 e vem se prolongando por mais de dois anos, contrariando as expectativas da Administração Municipal e da população. Mas, para alegria dos oportunistas de plantão, que querem tirar proveito político da situação, houve o atraso do andamento na licitação pois diversas empresas licitantes retardaram o processo com seguidas ações na justiça. É o “preço” que se paga por cumprir rigorosamente a lei e zelar pelo dinheiro público. Prezando pelo entendimento do leitor, farei um breve retrospecto dessa licitação:
Carta aos conquistenses: Quando a mãe chora e o filho não vê
Celino Souza
Aí você rala o ano inteiro, a vida inteira pra comprar o smartphone dos seus sonhos, um notebook, tablet ou a moto que você tanto queria para se livrar das tarifas do busão, um carro conseguido á vista ou financiado em sei lá em quantas “suaves” prestações, mas ainda sem seguro e eis que surge – do nada – um moleque “de menor”, mas com compleição física de fazer inveja a qualquer marombado e grita, de arma em riste: – Perdeu, perdeu, passa pra cá !.
E assim, do nada, seu castelo se desmorona, seus sonhos viram pesadelo e tem-se início a noites e noites insones, tentando entender o porquê disse tudo, a razão que levou você a entrar para a terrível lista das estatísticas policiais como vítima. Menos mal quando “vão-se os anéis e ficam-se os dedos”. Você está vivo, foi poupado. Graças a Deus.
Concurso PMVC: Provas nesse final de semana
Faltam poucos dias para aplicação das provas objetivas do Concurso da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista. As provas começarão a ser aplicadas às 14h do próximo sábad (2), para candidatos aos cargos 103.1 (Auxiliar de Serviços Gerais – Apoio Administrativo), 103.2 (Auxiliar de Serviços Gerais – Higienização e Suporte Operacional) e 103.3 (Auxiliar de Serviços Gerais – Manipulação de Alimentos). Os candidatos aos demais cargos farão provas no domingo (3), nos períodos da manhã e/ou tarde, de acordo com as disposições da tabela 2.1 do Edital de Abertura nº 01/2013. O candidato deverá estar munido de caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta, documento oficial de identificação com foto e o cartão de informação impresso através do endereço eletrônico www.aocp.com.br. “Mais de 60 mil pessoas se inscreveram e foram homologadas mais de 42 mil inscrições, superando todas as nossas expectativas. Essa grande procura deve-se ao fato de a Prefeitura de Vitória da Conquista ser um local bom para trabalhar, bom pra fazer carreira”, comentou o secretário de Administração, Valdemir Dias. Todos os candidatos deverão comparecer com antecedência mínima de 45 minutos do horário fixado para o fechamento do portão de acesso ao local de realização da prova. O horário de início da aplicação será o horário local, não sofrendo influência do horário de verão. Mais informações no site www.aocp.com.br.
A pirâmide do fracasso: Um tratado sobre um dos maiores golpes aplicados em Vitória da Conquista
Por Celino Souza
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Conquista, 40 graus. Não, não me refiro ao calor dos últimos dias, mas sim á efervescência da chamada “febre das pirâmides”, ou como alguns preferem Marketing Multi Nível (MMN), um esquema multibilionário e fraudulento, um negócio que prometia faturamento alto e rápido, de mais de R$ 10 mil por mês. De repente, num estalo, numa velocidade digna de um raio, uma legião de novos ricos surgiu na cidade, da noite pro dia, ostentando lindos e possantes carros, todos devidamente plotados com as respectivas marcas das empresas que seus condutores representavam. O palco do desfile, não raro, eram as avenidas Olívia Flores, Rosa Cruz, Siqueira Campos, Frei Benjamin e festas regadas a whisky 21 anos, Chandon, Absolut e charuto cubano. Dizem que rolava algo mais também, drogas bancadas por, assim chamados, “otários” que colocaram o suado dinheiro na fogueira da usura.
Senhoras e senhores, a data é especial!
Por Carla Andrade / Cerimonialista
Celebramos hoje em todo o Brasil a criação do Comitê Nacional do Cerimonial Público – CNCP, que integra todos os profissionais da área, que são Cerimonialistas de órgãos públicos, entidades e empresas públicas e privadas no país. E com a criação do CNCP no dia 29 de outubro de 1993, após um encontro dos profissionais em São Luís, a data passou a ser dedicada a todos os profissionais que desempenham a função de Cerimonialista com muito afinco e dedicação. A lei foi sancionada pelo saudoso ex-vice-presidente da República, José de Alencar, em 16 de novembro de 2009.
Ficar atento aos detalhes de uma cerimônia, em sua totalidade, é um ofício exercido com maestria por profissionais que tem dom, mas não podemos nos ater somente ao romantismo, é inegável que a capacitação técnica precisa ser algo contínuo e solidificado nas bases dos órgãos que regulamentam a profissão, como é pertinente a profissionais de todos os segmentos. Mas o Cerimonial é algo mágico. Ele nos envolve, nos emociona, vibramos com a realização de um casamento, uma formatura e vibramos em segredo quando a cerimônia se finda com toda perfeição. Na realidade começamos a vibrar quando os convites ficam prontos, quando recebemos a confirmação das presenças, quando vemos os releases do evento publicado… Vibramos!
Flores
Como fizemos nesta sexta do agora, contando vantagens e mentiras perdoáveis, entre goles, risos, até pasteis queimados e trocados na pândega, para irritar o anfitrião, por nacos suculentos de fígado bem temperado, eu e meu jovem amigo, também compadre, Clésiu Bessony, ano passado, em igual canto, no bar do caro Nilton, figura marcante desta Conquista de açúcar, se não me falha a lembrança rodeados por alguns dos mesmos amigos, desanuviando as tensões de uma semana laborativa, fazendo planos frente a um sábado e domingo rapidamente se avizinhando, não podíamos adivinhar que na manhã seguinte, a vida nos pregaria uma de suas trágicas peças.
No dia posterior, depois de aviso que me parecia despropositado, corro à casa onde morava minha cara e dileta colega, mais que amiga, Juliana Flores, mãe de Solon e Mariana, filhos de Cleziu e os encontro despetalados. Um mal súbito fulminante leva, sem avisos, para longe de todos nós, aquela figura corajosa.
Don Corleone e Valfrido Canavieiras
Jorge Maia
Não há glamour na máfia. A música adocicada do “Poderoso Chefão” ( Parla più piano e nessuno sentirà) nos transporta para um romantismo piegas e com tendência a simpatia para com a família Corleone. Claro, o trabalho de Mário Puzzo sob os holofotes de Coppola é do ponto de vista da sétima arte belíssimo, Não há como não se encantar com aquelas cenas e com aqueles diálogos.
A máfia é brutal e sem noção de valores, confirmando a regra que os fins justificam os meios, no pior sentido que possamos atribuir a tal expressão. Por essa razão, chamar alguém de mafioso, brincando, pode ter algum sentido de humor, mas uma simples reflexão nos conduz a evitar tal hábito, pois, não devemos banalizar com gestos simpáticos aqueles que geram a dor profunda causada por sua violência e por sua capacidade de corrupção.
Intransigência e intolerância
Valdir Barbosa
Porque Katia, Emanuel e Emanuele tinham que estar numa mesma via naquele fatídico – sobretudo para eles – 11 de outubro. Porque a médica foi chamada antes de sair da academia que frequentava, no bairro onde ocorreu o incidente, para cumprir mera formalidade retardando sua ida e, quem sabe, modificando seu trajeto fazendo com que o tempo e o espaço, neste caso, madrasta e padrasto pusessem as três indigitadas figuras, frente a frente, no palco da tragédia.