Como fizemos nesta sexta do agora, contando vantagens e mentiras perdoáveis, entre goles, risos, até pasteis queimados e trocados na pândega, para irritar o anfitrião, por nacos suculentos de fígado bem temperado, eu e meu jovem amigo, também compadre, Clésiu Bessony, ano passado, em igual canto, no bar do caro Nilton, figura marcante desta Conquista de açúcar, se não me falha a lembrança rodeados por alguns dos mesmos amigos, desanuviando as tensões de uma semana laborativa, fazendo planos frente a um sábado e domingo rapidamente se avizinhando, não podíamos adivinhar que na manhã seguinte, a vida nos pregaria uma de suas trágicas peças.
No dia posterior, depois de aviso que me parecia despropositado, corro à casa onde morava minha cara e dileta colega, mais que amiga, Juliana Flores, mãe de Solon e Mariana, filhos de Cleziu e os encontro despetalados. Um mal súbito fulminante leva, sem avisos, para longe de todos nós, aquela figura corajosa.