Parabéns ao Dia do Radialista

Uma homenagem de André Cairo

Dia expressivo radiando alegria e extremo contentamento

Inspirado em sintonias finas, médias, curtas além satélites

Aniversaria o Radialista AM, FM, irradiando bem o intento

.

Deveras alcançado bem perto ou distantes das ondas além

Ouvidas por crianças, jovem, adultos, idosos e eu também

.

Rememorando vozes ressoando em sons rádios de pilha

Amperagens, kilowats, freqüências, perfeita modulação

Descobrindo casas de forças na energia de fios em trilha

Irradia ambiente, noticia, música, comercial, informação

Aos ouvidos atentos na rua, em casa, trabalho e família

Ligados nas vozes masculinas e encantadoras femininas

Iluminando de alegria os lares, em pares, nos ares ou não

Sonorizando ao movimento nas  rodas carros circulantes

Ternura de amor ao som de músicas suaves, eletrizantes

Aos sons de rádios  aos ouvidos felizes nos auto falantes

.

Parabenizo em alto som, todos os radialistas do mundo

Ampliando vozes, viajando velozes, à ouvidos distantes

Radialistas homens, perdendo espaço a pano de fundo

Ao perceberem radialistas mulheres tão belas falantes

Brilhantes, encantadoras, inteligentes, além radiantes

Elegantes, perfumadas, encantadas além de brilhantes

No Dia do Radialista, sétimo dia do mês de novembro

Serei sempre ouvinte certeiro, no radinho travesseiro

Uma página da crônica conquistense: O Jornal Belo–Campo

ruymedeiros

Ruy Medeiros

Napoleão Ferraz, em sua fazenda Chapada da Cacimba, resolveu edificar uma cidade, em 1907. Dizia ele, em relato enviado à Biblioteca Nacional, que conseguira “fundar um grande burgo que descansa n’uma vasta Planície do Município de Conquista”. Fundara o povoado de Belo Campo, no distrito que, em 1920, aparece com aquele nome. Somente em 1962, o distrito tornou-se município com sede na cidade de Belo Campo.

Belo Campo, ainda pequeno povoado, teve seu jornal precocemente em 1913, com o nome do “burgo” de Napoleão Ferraz Belo – Campo. Embora a criação do jornal fosse obra de Napoleão e de seu irmão, Cícero Ferraz, este último aparece como seu diretor e proprietário.

Contagem regressiva

Celino Souza

Celino Souza

 Caros, serei breve, mas não garanto o mesmo quanto à forma incisiva com que tratarei desse assunto. Falo sobre Vitória da Conquista, imponente município do semiárido nordestino, chega aos 173 anos. Pouco o que comemorar, ou quase nada. É como se estivéssemos celebrando dois anos atrás, sem conquistas, em avanços nas mais diversas esperas. Sem motivos. A saúde pública continua na UTI, a educação, no mesmo compasso, exceto pelo retrocesso dos chips nos uniformes. E lá se foram mais de R$1 milhão jogados ás traças. A violência avança, sem contenção, com jovens fuzilados em vias públicas ou mortos e mutilados em acidentes automobilísticos, deixando “órfãos” amigos, filhos e pais. A grita é geral. Família sucumbidos pelas drogas, menores de idade “tocando terror” em lojas, lotéricas, residências e pessoas, só a égide da falha legislação e orientados por maiores.

A licitação do transporte coletivo de Conquista

Carlos Costa

Carlos Costa

No dia 25 de Outubro a população conquistense tomou conhecimento de que o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Vitória da Conquista, em Decisão Liminar, determinou a suspensão dos Atos Administrativos para Prestação de Serviço Público de Transporte Coletivo firmado entre a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e a empresa Cidade Verde Transporte Ltda. A Decisão Liminar frustra os anseios dos usuários do transporte coletivo que há muito tempo vem reivindicando melhorias e novas políticas públicas que venham amenizar o sofrimento de toda população conquistense. Ciosa dos seus deveres a prefeitura desde 2008, ano que expirou o prazo das atuais concessionárias, começou a planejar uma nova licitação, o Edital de Concessão foi lançado em Junho de 2011.

Quem não quer a melhoria do transporte público coletivo em Conquista?

Edwaldo Alves

Edwaldo Alves Silva

A gestão do transporte público urbano de passageiros é um dos principais problemas com que se defrontam as administrações municipais. Não foi à toa que se tornou o estopim das manifestações populares que eclodiram no país em junho desse ano. Esse serviço público deve ser considerado um direito do cidadão portanto um dever do estado, no caso dos municípios que detém a responsabilidade institucional de seu planejamento e operação. Atualmente, a norma geral é conceder essa atividade à iniciativa privada, cabendo ao poder público a organização das licitações concessórias e a fiscalização do sistema.

Em Conquista, muito se avançou nos últimos tempos. Com a modernização efetuada no início do Governo Participativo, o esquema de empresa única – A Viação Conquistense – foi substituído por um sistema de dois lotes de linhas e itinerários implantados a partir de critérios técnicos e operacionais elaborados por empresa especializada. Todos se lembram das dificuldades encontradas para superar os interesses da antiga Viação Conquistense, sendo, que, naquele momento, a maioria da Câmara de Vereadores obstaculizou ao máximo o processo de modernização do sistema de transporte de passageiros, atendendo aos interesses da empresa monopolista em detrimento da vontade da população.

Agora, os Nossos Comerciais!

Jorge MaiaJorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando aprendi a ouvir rádio. A rádio Clube de Conquista, AM, sempre foi companheira e com ela ouvi os mais variados ritmos musicais, mas também os comerciais que fizeram época. Era interessante no inicio da abertura dos trabalhos, ouvirmos o comercial: bom dia com guaraná Fratellivita, assim era após o meio dia e no final da programação: boa noite com guaraná (…). Aprendi outro comercial cuja melodia me encantava, era da tinta para caneta tinteiro da marca Parker: escrevi seu nome na areia, a onda do mar levou. Escrevi com superquink, nunca mais se apagou… Um comercial que eu achava engraçado era o das Casas Pernambucanas e começava com uma batida em uma porta e alguém perguntava: quem bate? E respondia é o frio. ( cantando)Não adianta bater, eu não deixo você entrar, nas Casas Pernambucanas comprei agasalho para o meu lar.

No Jogo do Quanto Pior Melhor, vereador da oposição prejudica população conquistense

Florisvaldo BittencourtFlorisvaldo Bittencourt

Um bom debate costuma ser salutar para a democracia. O chato é a falsa polêmica. A discussão do transporte coletivo da forma colocada pelo bloco oposicionista é uma verdadeira fábula. Quem conhece como funciona o processo licitatório, sabe que aqui em Conquista ele se deu dentro da legalidade, tendo inclusive as decisões da Comissão de Licitação avalizadas, orientadas e acompanhadas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas dos Municípios. A licitação do transporte coletivo em Vitória da Conquista foi instalada em 2011 e vem se prolongando por mais de dois anos, contrariando as expectativas da Administração Municipal e da população. Mas, para alegria dos oportunistas de plantão, que querem tirar proveito político da situação, houve o atraso do andamento na licitação pois diversas empresas licitantes retardaram o processo com seguidas ações na justiça. É o “preço” que se paga por cumprir rigorosamente a lei e zelar pelo dinheiro público. Prezando pelo entendimento do leitor, farei um breve retrospecto dessa licitação:

Carta aos conquistenses: Quando a mãe chora e o filho não vê

Celino Souza

Celino Souza

Aí você rala o ano inteiro, a vida inteira pra comprar o smartphone dos seus sonhos, um notebook, tablet ou a moto que você tanto queria para se livrar das tarifas do busão, um carro conseguido á vista ou financiado em sei lá em quantas “suaves” prestações, mas ainda sem seguro e eis que surge – do nada – um moleque “de menor”, mas com compleição física de fazer inveja a qualquer marombado e grita, de arma em riste: – Perdeu, perdeu, passa pra cá !.

E assim, do nada, seu castelo se desmorona, seus sonhos viram pesadelo e tem-se início a noites e noites insones, tentando entender o porquê disse tudo, a razão que levou você a entrar para a terrível lista das estatísticas policiais como vítima. Menos mal quando “vão-se os anéis e ficam-se os dedos”. Você está vivo, foi poupado. Graças a Deus.

Concurso PMVC: Provas nesse final de semana

Foto: Blog do Anderson
Foto: Blog do Anderson

Faltam poucos dias para aplicação das provas objetivas do Concurso da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista. As provas começarão a ser aplicadas às 14h do próximo sábad (2), para candidatos aos cargos 103.1 (Auxiliar de Serviços Gerais – Apoio Administrativo), 103.2 (Auxiliar de Serviços Gerais – Higienização e Suporte Operacional) e 103.3 (Auxiliar de Serviços Gerais – Manipulação de Alimentos). Os candidatos aos demais cargos farão provas no domingo (3), nos períodos da manhã e/ou tarde, de acordo com as disposições da tabela 2.1 do Edital de Abertura nº 01/2013. O candidato deverá estar munido de caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta, documento oficial de identificação com foto e o cartão de informação impresso através do endereço eletrônico www.aocp.com.br. “Mais de 60 mil pessoas se inscreveram e foram homologadas mais de 42 mil inscrições, superando todas as nossas expectativas. Essa grande procura deve-se ao fato de a Prefeitura de Vitória da Conquista ser um local bom para trabalhar, bom pra fazer carreira”, comentou o secretário de Administração, Valdemir Dias. Todos os candidatos deverão comparecer com antecedência mínima de 45 minutos do horário fixado para o fechamento do portão de acesso ao local de realização da prova. O horário de início da aplicação será o horário local, não sofrendo influência do horário de verão. Mais informações no site www.aocp.com.br.

A pirâmide do fracasso: Um tratado sobre um dos maiores golpes aplicados em Vitória da Conquista

Por Celino SouzaCelino Souza

Conquista, 40 graus. Não, não me refiro ao calor dos últimos dias, mas sim á efervescência da chamada “febre das pirâmides”, ou como alguns preferem Marketing Multi Nível (MMN), um esquema multibilionário e fraudulento, um negócio que prometia faturamento alto e rápido, de mais de R$ 10 mil por mês. De repente, num estalo, numa velocidade digna de um raio, uma legião de novos ricos surgiu na cidade, da noite pro dia, ostentando lindos e possantes carros, todos devidamente plotados com as respectivas marcas das empresas que seus condutores representavam.  O palco do desfile, não raro, eram as avenidas Olívia Flores, Rosa Cruz, Siqueira Campos, Frei Benjamin e festas regadas a whisky 21 anos, Chandon, Absolut e charuto cubano. Dizem que rolava algo mais também, drogas bancadas por, assim chamados, “otários” que colocaram o suado dinheiro na fogueira da usura.

Senhoras e senhores, a data é especial!

Carla-Andrade (1)-001Por Carla Andrade / Cerimonialista

Celebramos hoje em todo o Brasil a criação do Comitê Nacional do Cerimonial Público – CNCP, que integra todos os profissionais da área, que são Cerimonialistas de órgãos públicos, entidades e empresas públicas e privadas no país. E com a criação do CNCP no dia 29 de outubro de 1993, após um encontro dos profissionais em São Luís, a data passou a ser dedicada a todos os profissionais que desempenham a função de Cerimonialista com muito afinco e dedicação. A lei foi sancionada pelo saudoso ex-vice-presidente da República, José de Alencar, em 16 de novembro de 2009.

Ficar atento aos detalhes de uma cerimônia, em sua totalidade, é um ofício exercido com maestria por profissionais que tem dom, mas não podemos nos ater somente ao romantismo, é inegável que a capacitação técnica precisa ser algo contínuo e solidificado nas bases dos órgãos que regulamentam a profissão, como é pertinente a profissionais de todos os segmentos. Mas o Cerimonial é algo mágico. Ele nos envolve, nos emociona, vibramos com a realização de um casamento, uma formatura e vibramos em segredo quando a cerimônia se finda com toda perfeição. Na realidade começamos a vibrar quando os convites ficam prontos, quando recebemos a confirmação das presenças, quando vemos os releases do evento publicado… Vibramos!

Flores

Valdir Barbosafoto juliana1

Como fizemos nesta sexta do agora, contando vantagens e mentiras perdoáveis, entre goles, risos, até pasteis queimados e trocados na pândega, para irritar o anfitrião, por nacos suculentos de fígado bem temperado, eu e meu jovem amigo, também compadre, Clésiu Bessony, ano passado, em igual canto, no bar do caro Nilton, figura marcante desta Conquista de açúcar, se não me falha a lembrança rodeados por alguns dos mesmos amigos, desanuviando as tensões de uma semana laborativa, fazendo planos frente a um sábado e domingo rapidamente se avizinhando, não podíamos adivinhar que na manhã seguinte, a vida nos pregaria uma de suas trágicas peças.

No dia posterior, depois de aviso que me parecia despropositado, corro à casa onde morava minha cara e dileta colega, mais que amiga, Juliana Flores, mãe de Solon e Mariana, filhos de Cleziu e os encontro despetalados. Um mal súbito fulminante leva, sem avisos, para longe de todos nós, aquela figura corajosa.

Don Corleone e Valfrido Canavieiras

Jorge Maia

Jorge Maia

Não há glamour  na máfia. A música adocicada do “Poderoso Chefão” ( Parla più piano e nessuno sentirà) nos transporta para um romantismo  piegas e com tendência a simpatia para com  a família Corleone. Claro, o trabalho de Mário  Puzzo sob os holofotes de  Coppola   é do ponto de vista da sétima arte  belíssimo, Não há como não se encantar com aquelas cenas e com aqueles diálogos.

A máfia é brutal e sem noção de valores, confirmando a regra que os fins justificam os meios, no pior sentido que possamos atribuir a tal expressão. Por essa razão, chamar alguém de mafioso, brincando, pode ter algum sentido de humor, mas uma simples reflexão nos conduz a evitar tal hábito, pois, não devemos banalizar com gestos simpáticos aqueles que geram a dor profunda causada por sua violência e por sua capacidade de corrupção.

Intransigência e intolerância

Valdir Barbosa

Valdir Barbosa

Porque Katia, Emanuel e Emanuele tinham que estar numa mesma via naquele fatídico – sobretudo para eles – 11 de outubro. Porque a médica foi chamada antes de sair da academia que frequentava, no bairro onde ocorreu o incidente, para cumprir mera formalidade retardando sua ida e, quem sabe, modificando seu trajeto fazendo com que o tempo e o espaço, neste caso, madrasta e padrasto pusessem as três indigitadas figuras, frente a frente, no palco da tragédia.

Um novo Chico Bento

Jorge Maia

Jorge Maia

Em minha casa, todos os domingos, desde que as crianças aprenderam a ler, isso vai há mais de vinte anos, uma frase que permanece em prática é: Vamos à banca comprar revistinhas? É um ritual semanal que, incorporado aos nossos hábitos, permanece como algo de lembrança dos tempos de criança. Todos os domingos nosso encontro com a Turma da Mônica. Além disso, não ficamos na simples leitura. Comentamos os absurdos e a magia dos quadrinhos e sempre pensamos que não haverá outra história igual àquela que tanto nos surpreendeu. Ledo engano. 

Alguém morreu em Vitória da Conquista

Ivalmar Garcez Dantas JuniorIvalmar Garcez Dantas Junior

E não me refiro a Robert de Almeida, acusado de ter cometido uma série de estupros violentos na cidade e encontrado morto no último domingo. A morte de Robert será sentida por sua família e por seus amigos, como sói acontecer. Famílias e amigos costumam julgar os seus mortos sem a ferocidade com que o fazem os desconhecidos ou os inimigos.

Mas a morte é um fenômeno natural na vida humana. Todos que nascem se sujeitam a essa regra infalível e democrática. No mesmo dia em que Robert morreu, outros conquistenses também perderam suas vidas e foram, imagino, lamentados somente por sua família e seus amigos.

Sobre Robert

Martha Pinchemel

Diante de tantos comentários que tenho visto no face precisei me manifestar pois a impunidade tem assolado nossa sociedade de maneira tal que a violência tomou proporções assustadoras!

Conhecia ele… Foi colega de escola do meu irmão! Frequentou algumas poucas vezes a minha casa. Conheço sua mãe, era amiga da minha, deve estar sofrendo muito. Conheço seu irmão, pessoa muito direita, trabalhador casado (ou foi, perdi contato) com a melhor amiga da minha prima. Conheço também uma das vítimas, conheço seu pai e sei que todos os envolvidos devem estar sofrendo muito. 

Lembranças

Jorge Maia

Jorge Maia

Eu era menino, e não faz muito tempo, quando nas tardes  do mês de julho e  do final de dezembro a fevereiro, nas férias escolares, eu  frequentava a Biblioteca Infantil  Monteiro Lobato. A Biblioteca  situava-se na Praça da República – Jardins das Borboletas – hoje, Praça Tancredo Neves.  O prédio foi construído em frente à Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, pouco abaixo do monumento  aos mortos da ditadura.

Ainda me lembro das suas paredes externas pintadas em cor amarelo claro  e com personagens de Lobato. O interior da biblioteca era encantador, desde às cores das paredes às estantes e era dividido em dois ambientes para leitura, permitindo a distribuição dos leitores  de modo mais confortável.