Por Jeremias Macário
Quem passa pela Av. Juracy Magalhães em direção ao Shopping Conquista Sul se depara, no lado direito, com uma imponente construção em fase de acabamento de um hotel de luxo do grupo Ibis, onde deveria estar alí as instalações da Apae – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Vitória da Conquista, fundada em 1º de março de 1977, portanto, 35 anos de atividades. É mais um fato revoltante de administração desastrosa, inclusive do sr. Carlos Rezende de Santana. Para mim que acompanhei todo processo de retomada do terreno para a Apae, de mais de 27 mil metros quadrados, que foi vendido de forma irregular, o caso continua entalado na minha garganta, porque a área bem poderia estar hoje sendo usufruída por mais de 500 alunos portadores de deficiências e seus respectivos familiares.
Vocês vão saber como tudo aconteceu até chegar a este ponto lamentável e irresponsável. Na verdade, o terreno (dois lotes), localizado hoje num lugar nobre da cidade (zona sul), no Jardim Guanabara, era do Serrano Tênis Clube, que doou à Apae em 1987. O plano inicial era construir uma nova sede, com amplas instalações, inclusive de educação, treinamento, entretenimento e lazer.