ET aparece na Câmara de Vitória da Conquista

Foto: Blog do Anderson

O ativista André Cairo apareceu na Câmara Municipal de Vitória da Conquista na manhã dessa quarta-feira (3) fantasiado de Ducel E.T.V. Tudo chamando a atenção dos vereadores. Segundo o ativista vários assuntos já estão em pauta para essa segundo semestre de 2011, e serão cobradas às autoridades das três esferas: Municipal, Estadual e Federal.

Pequenas Notas

Privatização – Descentralização

Por Paulo Pires

A Câmara de Vereadores de Conquista vota esta semana uma proposta administrativa do Governo Municipal para o Hospital Esaú Matos.  Diante de algumas postulações equivocadas, há quem diga tratar-se de decisão complexa tendo em vista alguns insistirem que a “privatização” do hospital causaria danos irreparáveis à municipalidade.

MCMP cobra ações ao deputado Fabrício

Foto: Blog do Anderson

Na Alameda Ramiro Santos, Centro de Vitória da Conquista, o Blog do Anderson flagrou um encontro inusitado na manhã desse sábado (30), entre o deputado Jean Fabrício (PCdoB) e o ativista André Cairo, presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP). Segundo Cairo, ele cobrou ao parlamentar melhorias em vários setores do município. “Melhorias e investimentos nos cartórios no Fórum João Mangabeira; mais investimentos no Hospital Geral; mobilização pela PEC 300 e escalonamento vertical; aquisição de 25 mil armas Ponto 40 para Polícia Militar da Bahia; exigir do Governador Jaques Wagner liberação de equipamento de comunicação entre as Polícias, CENTEL, destinado a Vitória da Conquista que se encontra estocado no Centro Administrativo da Bahia há mais de cinco anos; construção do Centro de Convenções; agilidade na construção do novo Aeroporto”. Essas foram algumas cobranças que o ativista destacou em entrevista ao Blog do Anderson. Ainda de acordo com Cairo, apesar de tantas cobranças em um curto espaço de conversa, o deputado comunista ouviu atentamente e prometeu um estudo sobre as reivindicações. Para as reivindicações não ficarem apenas no aspecto verbal “Estarei protocolando todas essas demandas e entregarei pessoalmente ao deputado ainda nessa semana”, concluiu o Presidente do MCMP.

Chico Piloto: Um grande comerciante do passado

Antigo “Beco Chico Piloto” (atual “Alameda Ramiro Santos), onde o Major Francisco Piloto da Silva tinha sua casa comercial

Por Luís Fernandes

No ano de 1900, procedente da Vila de Bom Jesus dos Meiras (atual cidade de Brumado), chegou a Conquista Francisco Piloto da Silva, estabelecendo-se com casa comercial (Loja Piloto) tornando-se mais tarde um dos grandes fazendeiros desta região (Fazenda Floresta). Major da “Guarda Nacional”, representou importantes firmas comerciais de Salvador, como “Morais & Cia.”, “Souza Teixeira”, “Machado Soares”, “Plínio Moscoso”, entre outras. Foi um dos fundadores da “Filarmônica Aurora”, em 1909, da qual foi pistonista. Como político acompanhava o Cel. Gugé. Eleito para o cargo de Conselheiro Municipal no dia 12 de novembro de 1911, tomando posse do cargo no dia 1º de janeiro de 1912, sendo reeleito no pleito seguinte. Faleceu em Salvador no dia 3 de dezembro de 1922.  O “Beco Chico Piloto” (atual Alameda Ramiro Santos) foi uma homenagem do povo ao Major Francisco Piloto, que mantinha aí sua casa comercial de tecidos, calçados e outros objetos da moda feminina.

José Carlos Aleluia

Foto: Blog do Anderson

O Senhor José Carlos Aleluia (DEM-BA), candidato derrotado para o senado nas eleições de 2010, esteve ontem em Conquista e realizou uma série de encontros com lideranças locais. Tudo se deu num clima amistoso e cordial como deve ser nas democracias, até porque o ex-parlamentar é conhecedor de um belo acervo cultural de nossa Política. Ocorre que o ex-parlamentar em meio ao calor de suas observações resolveu criticar o ex-presidente Lula e ao Governador do Estado por causa das visitas que fizeram. Até aí tudo bem também. Entretanto, o senhor Aleluia de forma distraída (penso eu) disse que o município de Cachoeira de São Félix, por exemplo, não tem nada em termos de infraestrutura e, em que pese sua História, vive até hoje problemas cruciais. Mais uma vez penso que ele se distraiu e se esqueceu que o grupo político a que pertence dirigiu, administrou a Bahia por quase 50 anos. Senhor Aleluia: É por esse tipo de crítica que seu Partido fica sempre em situação difícil para entusiasmar eleitores. Essas e outras fazem com que os democratas entrem em “saias justas” ou se tornem vítimas de “camisas de sete varas”. Eleitores atentos e independentes percebem isso com naturalidade. Somos o Estado com maior número de pobres do Brasil. Triste Bahia, disse dom Gregório de Matos!

(Paulo Pires)

E se fosse ao contrário?

Por José Nunes Neto

E se o PT fosse oposição e a oposição estivesse no governo promovendo todos esses escândalos de corrupção? O que estariam fazendo os deputados petistas em Brasília nesse exato momento? Não tenho dúvidas que estariam buscando uma forma de derrubar o Governo como fizeram com Fernando Collor em 1992.  Se compararmos o que Collor e PC Farias aprontaram, com o que Lula, Zé Dirceu, Palocci e sua trupe fizeram no Mensalão I e agora o PR no Mensalão II, os alagoanos podem ser considerados santos. Por sinal, Zé Dirceu era o líder do PT naquele período do impeachment.

Provação e lições de um ídolo

Por Ezequiel Sena

As notícias detonam por todos os lados e, como é natural, muitas delas trazem informações inesperadas, ou pelo menos inacreditáveis. Fiquei abismado quando acompanhei na ISTOÉ 2174, (13/07/2011), a entrevista do esportista Oscar Daniel Bezerra Schmidt, uma vez que eu não tinha conhecimento do susto que ele passou no final de maio recente. Sou daqueles que acredita nas coisas divinas, pelo menos como forma de orientar a vida e tentar extrair dela e dos conflitos humanos uma possível verdade. Talvez o que seria a tragédia de muitos, para o Oscar Schmidt algo simples encarado com absoluta naturalidade. Aos 53 anos, o maior cestinha do mundo ao tomar ciência do diagnóstico de um tumor de 7,5 cm no cérebro, não se desesperou, muito embora tivesse até quem lhe conferisse o atestado de óbito; pelo contrário, o eterno ídolo do basquete nacional nos deu um exemplo de autoestima, mostrando equilíbrio, mesmo nos piores momentos.

Ton Ton Flores

Por Luís Fernandes

Antônio dos Santos Flores, conhecido musicalmente como Ton Ton Flores e nascido no ano de 1954, é, além de cantor, engenheiro agrônomo. Após os barzinhos, surgiu para a música a partir de um show em Ipiaú (BA), onde encerrou a festa do padroeiro local. Daí, sempre em parceria com Jatobá e Macambira, amigos e parceiros desde o inesquecível “Barton” (Bar do Ton), fez shows Brasil afora. Quem não se lembra da música “Água e Sal”, canção título do primeiro LP lançado em 1989? Boêmio nato, não dispensa uma boa cantoria e um bom whisky. Com um humor peculiar, e com tanta arte em seu sangue, seria pedir demais que “essa figura” ainda se dedicasse e levasse a sério o esporte boliche. Jogar boliche para ele é diversão. A primeira vez que jogou foi em Conquista, no Clube Social, na mesma época que apareceu boliche em Salvador. Na época ele tinha 15 anos mais ou menos. Para Ton Ton o boliche é direção. “Sempre fui bom de mira, era bom de badoque. Uma vez em um campeonato em Brasília, onde fiquei entre os primeiros, sendo uma zebra, me perguntaram como eu jogava sempre bem se eu não treinava, não levava bolas. Eu respondi que, quando menino, era bom de badoque e bolinha de gude, disse. Em Salvador fui pioneiro junto com alguns amigos nossos do boliche, no boliche do Brotas Center, depois na Pituba, onde Fábio Ribeiro abriu um e depois no Aeroclube”.

A queda do ET

Foto: Blog do Anderson

O extraterrestre Ducel, habitante do Planeta Vesúvio da Constelação de Pégasos,  incorporado no ativista do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo,  após trocar cumprimentos, rápido diálogo, e entrega de  documento em mãos do Governador Jacques Wagner, seguiu em direção a sua nave, ao lado do Governador. Desacostumado em locomover-se em solo terrestre, estando sempre em movimento nos OVNIS visitando planetas de várias galáxias, na saída do Aeroporto, Otacílio de Figueiredo em Vitória da Conquista, tropeçou num batente, sendo socorrido pelo assessor de Wagner, que se mostrou preocupado com a queda espetacular do ET, indo em seguida para um hospital.

(Ascom do MCMP)

Pequenas Notas

Elomar e Guimarães Rosa: Desindoidecer, desindoidar

Por Paulo Pires

João Guimarães Rosa, assim como o grande poeta-místico-pensador-compositor Elomar, era um sujeito autêntico. Ambos são brasileiros legítimos e se assemelham em muitos aspectos. A parecença deles começa pelo lado estético [Rosa e Elomar são inventores de linguagens inusitadas em seus campos de criação]. Outro aspecto revela zelo e meticulosidade quando se expressam. Um terceiro aspecto, quase conseqüência do anterior, decorre de uma razão simples: Sendo homens muito criativos, são detentores de uma autocrítica impiedosa sobre o que produzem.

Extraterrestre recepciona Wagner em Conquista

Foto: Blog do Anderson

O governador Jaques Wagner foi recepcionado por um Extraterrestre no Aeroporto de Vitória da Conquista na manhã dessa segunda-feira (11). O personagem era o presidente do Movimento Contra a Morte Prematura (MCMP), André Cairo, como forma de protesto chamando a atenção do governador e dos presentes no local para as questões relacionado ao equilíbrio da vida, do meio ambiente, de questões estruturais, segurança, saúde e educação, conforme documento que foi entregue a Wagner. “A construção de um Centro de Convenções, Porto Seco, apoio a PEC 300, ao Escalonamento Vertical, liberar equipamento de telecomunicação das Polícias, para Vitória da Conquista, há mais de cinco anos estocado no Centro Administrativo da Bahia, CENTEL, Permanência e investimentos para Banda do 9º Batalhão de Vitória da Conquista, compra de 25 mil armas Ponto 40, Maior agilidade na construção do novo Aeroporto, maior investimento para o Hospital de Base”, relatou o ativista em entrevista ao Blog do Anderson.

Pequenas Notas

Caetano Veloso, Cesária Évora e nossa música longe

Por Paulo Pires

Ouço agora pela Sky uma canção do final dos anos 1960, autoria de Alcivando Luz e Carlos Coqueijo que tem como título: É preciso perdoar. O tema é linear, com variações harmônicas quase imperceptíveis. Todavia, há na canção uma beleza grandiosa porque, simples como foi construída, pode-se sentir o casamento perfeito da música com a letra, numa combinação inseparável do corpo com o espírito. Meus amigos Antônio Roberto e Clovis Bittencourt (este último vivendo muito tempo em salvador até concluir seu curso de Medicina), conhecem por demais a obra, até porque em 1973 João Gilberto a gravou na perspectiva do seu inconfundível estilo. 

Final Feliz do Forró da Serra do Periperí

Foto: Blog do Anderson

Por Paulo Pires

Sobre o excelente Forró do Periperí, realizado pela Secretaria de Cultura, Turismo e Lazer, ainda vale acrescentar que além do emprenho dessa Secretaria como um todo (Gildelson Felício à frente) houve um incrível empenho de todos os servidores a ela pertencentes, os quais deram de tudo para que o São João de Conquista fosse festejado e elogiado por todas as pessoas de dentro e de fora da Cidade.   O Blog de Anderson acompanhou par e passo as rotinas e ações dos servidores e também vem prestar justa homenagem a quem tanto se empenhou para que os conquistenses e os visitantes ficassem embevecidos com a qualidade das nossas festas Juninas.

17 anos de Plano Real

Por Paulo Pires

Há exatos 17 anos o Presidente da República Itamar Franco, o Ministro da Fazenda Rubens Ricúpero, o Chefe da Casa Civil Murilo de Avellar Hingel e o Ministro da Justiça Alexandre de Paula Dupeyrat Martins, assinavam a Medida Provisória 542/94, instituindo o mais famoso e bem elaborado de todos os Planos feitos para a Economia Brasileira: O PLANO REAL. A partir daquele momento, 10 anos depois de destituído o Regime Militar, o País ganhava um Instrumento que realmente iria funcionar como o fio de Ariadne, para que saíssemos do suplício da inflação e nos encaminhássemos para os caminhos econômicos da consagração. O Plano concebido sem pecado, contou com a inteligência de Pérsio Arida, André Lara Resende, Gustavo Franco [o antipático], Pedro Malan, Edmar Bacha, Clóvis Carvalho e Winston Fritsch. Sua elaboração obedeceu a uma lógica super simples: Ao invés de se tentar bestuntamente controlar todos os preços, Pérsio, homem de grande inteligência, disse para os seus companheiros: Vamos controloar só um e fim de papo. Os companheiros, entre perplexos e irônicos perguntaram: E que preço é esse? Pérsio, com seu agradável estilo tibetano respondeu: “O do câmbio. O resto é conversão e tamos conversados”. Todos se calaram e não deu outra. Assim foi feito e assim deu certo. Abaixo foto histórica envolvendo os Pais Políticos do Plano (Itamar Franco e Rubens Ricúpero):

A Tarde destaca artigo do prefeito Guilherme

O Jornal A Tarde publicou na última sexta-feira (24), um artigo do prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT). No artigo, intitulado “Novo desenvolvimento e o caso de Vitória da Conquista”, o prefeito destaca o resultado de um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). O estudo do Ipea comprova que os investimentos com maior retorno para o crescimento do PIB no Brasil são aqueles feitos em educação, saúde, aumento do salário mínimo e assistência social, especialmente no Bolsa Família. Ao analisar os resultados da pesquisa, Menezes mostra que o foi comprovado cientificamente pelo estudo já era colocado em prática há 14 anos em Vitória da Conquista. Desde 97, as políticas públicas no município são construídas com base na visão de que desenvolvimento é, sobretudo, o desenvolvimento das pessoas e essa percepção tem transformado Vitória da Conquista num modelo de desenvolvimento econômico e social para todo o país.

Pequenas Notas

Oposição com razão

Por Paulo Pires 

Na pretensa fusão envolvendo o Grupo Pão de Açúcar com os franceses do Carrefour, devemos reconhecer que pela primeira vez nos últimos anos a Oposição brasileira está com razão. Ufa, até que enfim! Quem está encabeçando a corrente dos indignados é um experiente senador do PSDB do Paraná. Sim, o injuriado parlamentar Álvaro Dias é quem está à frente “da bronca” correndo pelos quatro cantos de Brasília, rangendo e fazendo barulho igual rodeira de carro de boi. Quero dizer, rodeira dos velhos carros de boi. Em minha visão, o senador está certo. Por isso dou razão ao vê-lo blasfemando contra o Governo e o BNDES  neste episódio.  Também acho que Banco está se desviando de suas finalidades Institucionais.  

Incógnita somos todos nós

Foto: Blog do Anderson

Por Dirceu Góes

A mania que alguns políticos têm de se esquivar das perguntas dos jornalistas com tiradas pretensamente “originais” causa dissabores para eles próprios que, arrependidos das asneiras proferidas, partem para o ataque tentando desqualificar os trabalhadores da mídia. Ora, se o líder da oposição na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista concede uma entrevista voluntária e ao ser questionado sobre as qualidades de Herzem Gusmão como um possível prefeito municipal se sai com a máxima “ninguém tem certeza de estar vivo depois de amanhã”, ele abre margem para interpretações diversas e infinitas. Dentre elas, naturalmente, a de que o digno radialista é uma incógnita nas lides políticas. Aliás, por força das identidades múltiplas que assumimos em cada circunstancia do nosso cotidiano, todos nós somos uma incógnita até que a nossa conduta ética, profissional e democrática seja testada em situações extremas. Quantas e quantas vezes, por exemplo, votamos num político porque acreditamos conhecer o teor do seu discurso e quando ele chega ao poder se transforma numa incomensurável incógnita, porque passa a agir de uma forma diametralmente oposta ao que apregoava no seu programa eleitoral. Particularmente no caso de Herzem Gusmão, como radialista e profissional da comunicação ele construiu ao longo dos anos uma imagem de credibilidade que o credencia como líder de audiência inconteste do rádio conquistense no horário do meio-dia. Porém, convenhamos, por nunca ter sido eleito para vereador, prefeito ou deputado, bem como nunca ter ocupado cargo administrativo público de grande responsabilidade decisória, Herzem Gusmão, tanto quanto eu e muitos leitores deste post somos todas incógnitas ambulantes enquanto gestores da coisa pública. Uma condição que em nada distorce o caráter e o compromisso, de quem quer que seja com o bem-estar comunitário. Quanto aos resmungos com os quais o vereador líder da oposição tenta desqualificar o homem de mídia Fábio Sena, eles na verdade soam como o desespero momentâneo de quem se viu encurralado e obrigado a se retratar publicamente, por revelar na entrevista a sua mais profunda intenção incontida de dizer em metáfora exatamente aquilo que insinuou sobre Herzem Gusmão. É assim que leio este episódio por enquanto.

* Dirceu Góes é professor de radiojornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

O Partido Verde é plural, não é menchevique

Por José Carlos Barreiros

O Partido Verde deveria ser, no Brasil, a exemplo da sua configuração em diversos países do mundo, um “partido movimento”, com ampla participação dos cidadãos e com foco nas questões eco-socialistas, considerando que a sua criação deu-se em meio a um movimento político global, contrário ao capitalismo desumano, produtivista, consumista e individualista, cujos sinais foram detectados mais amplamente em Estocolmo, em junho de 1972, quando a luz vermelha se acendeu alertando os países industrializados para os problemas gerados pelo aumento da produção sem cuidados com o meio ambiente. Nesse momento era criado o primeiro grupo político, com visão crítica sobre estes problemas, em Hobart, cidade na região da Tasmânia, na Austrália e que deu origem aos partidos verdes espalhados pelo mundo.  O grande patrimônio do PV brasileiro é sua origem e a de seus fundadores. Militantes contrários à ditadura, na década de 1970 , na volta do exílio, principalmente vindos da Alemanha, Suécia e França e juntaram-se à jornalistas, intelectuais, artistas e ambientalistas, formulando os princípios que nortearam o manifesto para  a criação do PV, em 1986.

Pequenas Notas

Homens que mudaram cidades

Por Paulo Pires 

Quase concluídos os festejos juninos, passo a reproduzir opiniões de diversas pessoas as quais me levaram a uma saudável conclusão: A Prefeitura acertou no modelo multiespacial para realização da festa. Tivemos forró na Praça Nove de Novembro, na Barão do Rio Branco e, de quebra, um mini Arraiá na Tancredo Neves. Sobre este último espaço já me pronunciei enaltecendo o belo e agradável trabalho da arquiteta Lara Gusmão. Lamentei apenas ser o espaço pequeno demais para que pudesse concentrar mais gente (embora as pessoas tenham adorado) e nem tenham notado certa desarmonia da parte baixa com a alta. Tudo bem…

Professor Moura

 



Por Luís Fernandes

Antônio de Moura Pereira, mais conhecido como “Professor Moura”, nasceu em Livramento de Nossa Senhora (BA) no dia 5 de abril de 1920, filho do “Velho Pedro Mandu”. Fez o Curso Normal em Caetité (BA). Era um vocacionado para o magistério. Sabia ensinar como ninguém. Era mestre de matemática e língua portuguesa, além de excelente latinista e conhecedor do grego. Falava fluentemente três línguas estrangeiras: inglês, francês e espanhol. Sua casa foi uma escola; depois sua escola foi sua casa (ficava em frente à Escola Sacramentinas e foi demolida a poucos meses, a exemplo do sobrado dos professores Euclydes Dantas e Alfonso Hoffman Maia – também recentemente demolido na Rua João Pessoa). O professor Moura faleceu no dia 21 de novembro de 1998.