Mediocracia e Meritocracia

Por Jeremias Macário

Voltando à questão do, “Agora a Coisa Vai”, será mesmo? Dá para acreditar? Nos últimos tempos, as cotas no Brasil não se resumem às universidades. Elas também se disseminaram na política, quando se passou a distribuir cargos públicos, não se levando em conta o mérito das pessoas, mas com base nas suas ligações partidárias e nos agrupamentos, principalmente após as campanhas eleitorais.

A capacidade de exercer uma função importante, a propalada meritocracia, deixou de existir para dar lugar à mediocridade. Com isso, a mediocracia foi tomando conta do pedaço e vemos hoje gente, do primeiro a terceiro escalão dos governos, indicada aleatoriamente para chefias, exclusivamente para preencher a cota do partido aliado. Cada um tem direito ao seu lote. É assim que a coisa funciona.

Guilherme Menezes: agora é diferente

Foto: Blog do Anderson

Por  Giorlando Lima

Olha, não é qualquer coisa não. Guilherme Menezes disputou cinco eleições e ganhou quatro. Foi eleito na primeira eleição de dois turnos de Vitória da Conquista, com 91.072 votos ou 56,28% do total de votos válidos, vencendo pela segunda vez o radialista Herzem Gusmão, do PMDB, que teve 70.760 votos, segundo a apuração oficial do TRE. Se concluir o novo mandato Guilherme terá dirigido Conquista por 14 anos. Depois disso será difícil não atribuir a ele os resultados políticos e econômicos que fazem de Conquista um dos municípios mais fortes da Bahia e um dos mais importantes do Brasil. De todos os adjetivos que lhe cabem, de teimoso e mandão a tímido e simples, um lhe cabe de uma vez por todas: vitorioso. O prefeito reeleito mostrou que sabe muito de política e estratégia. Deve ser saudado. Parabéns, Guilherme Menezes. Mas, saiba que o seu próximo mandato será o mais difícil. A liderança de Herzem também ficou clara e ficou mais claro ainda que o povo de Conquista é exigente e vai estar mais atento. Não é possível levar a cidade a banho-maria. A partir de 2013 abra os olhos e os ouvidos mais do que fez até agora. Conquista vai querer falar mais e ser mais ouvida.
Faça o certo, faz bem feito e faça logo. A maioria confiou em você.

Crime de uma eleição anunciada ou quase vencida

Por Vitor Fernandes*

Não tem como. O clima de já ganhou é geral. Essas afirmações de algum amigo seu, senão suas mesmo, não têm fundamento pra nenhuma eleição. Sempre há muita campanha pela frente, mesmo só faltando dois dias, caro amigo. Como você acha que alguém vira os placares? E todo mundo gosta mesmo desse negócio de pesquisa. Tá tudo pronto. Vamos ganhar de lavada!

O diálogo de dois senhores acontece durante a noite, na véspera de uma eleição, em uma cidade qualquer da Bahia. Lá, a noite é bem movimentada. Era o momento onde poderia fazer de tudo utilizando o dinheiro público. Tudo na obscuridade. E como era difícil ter uma fiscalização assídua, os cabos-eleitorais sempre deitavam e rolavam. Havia de tudo, Kombi distribuindo cestas básicas, carros-pipa colocando água em reservatórios que estão secos há quase dois anos, casa sendo pintada, reformada, construída e ampliada. Isso tudo na zona rural e urbana, de noite uns fazem o trabalho sujo e de dia os políticos ganham os votos. Não sei, só sei que era assim!

O que acontece e o que pode acontecer em Conquista…

Por Edwaldo Alves

Vitória da Conquista decidiu experimentar o estatuto do segundo turno. Foram 172.228 votantes que uma diferença mínima   provocou essa novidade. Afinal,  Conquista entrou no seleto grupo de municípios com mais de 200.000 eleitores.

Mas, esse fato histórico não pode transformar-se em uma arma contra a cidade.

O resultado do primeiro turno, apesar da vitória de Guilherme por quase 14.000 votos sobre o segundo colocado, apresenta ao eleitorado a escolha entre  dois projetos diametralmente opostos. De um lado um governo consolidado e com acertos e erros conhecidos de todos. Do outro lado uma enorme dúvida, que pode colocar em risco conquistas duramente alcançadas:

Por onde irá a Saúde

Por Felipe Magalhães, médico

Acabei de chegar de um ato de apoio a candidatura de Guilherme e Joás na Casa do Médico (nada mais apropriado em se tratando de dois médicos). Pelos meus cálculos tinham pelo menos 50 colegas das mais diversas especialidades, dentre as duas centenas de pessoas presentes.  O que se observou foi que havia médicos da rede SUS tanto quanto da rede privada; se viam dos heróicos médicos dos PSFs a grandes empresários da saúde, denotando uma simbiose entre essas duas vertentes da assistência médica, sem nenhum vestígio do antagonismo que alguns insistem que existe.

Manoel Augusto: “Estou de coração novo!”

Foto: Blog do Anderson

Por Manoel Augusto Sales Figueira, em seu Facebook

Com muita alegria e gratidão, quero lhes dizer que já estou na Terra. Cheguei ontem à noite. E valendo-me das palavras do Professor Dr. Maurício Ibrahim Scanavacca – o médico que Deus usou para a minha intervenção -, “estou de coração novo”! Nunca tive dúvida disso: DEUS É FIEL! Não se trata de fidelidade aos meus planos, mas fiel aos propósitos dele em minha vida! Em termos de emoção, vivi esses dias à mercê das ondas do um agitado mar: cada mensagem que eu lia no Facebook, era uma sacudida violenta na minha alma! Vocês, realmente, fizeram um rebuliço comigo!

As propostas de Herzem Gusmão para cultura

Foto: Blog do Anderson

Por Gilmar Dantas

Tá na hora da gente discutir um pouco as propostas de Herzem Gusmão pra cultura. São 03 propostas:

1- Apoiar todas as entidades e instituições voltadas a produção e difusão cultural, tais como Academia Conquistense de Letras, Casa da Cultura, Academia de Letras de Conquista, Conservatório Municipal de Música.

Em uma postagem em seu site, Herzem ainda reforça a parceria com a Academia Conquistense de Letras. Mas cadê aí alguma referência às novas instituições que trabalham com cultura? Cadê os grupos da periferia? Cadê a cultura hip hop? Fazer um trabalho com base apenas nestas instituições iria favorecer apenas a elite. Ok, ele disse que vai “apoiar todas”, mas quem é que confia nessas generalizações? Pelas instituições citadas é que a gente tem ideia dos direcionamentos.

Hipocrisia dizer que Guilherme ou Herzem ganharam as eleições no primeiro turno!

Por Monalisa Barros

Vitória da Conquista é uma cidade com uma história muito maior do que 16 anos de governo do PT. É verdade que, os últimos governantes fizeram muitas coisas importante para a nossa cidade, mas os anteriores também fizeram, a seu tempo, muitas conquistas e avanços. Não nos esqueçamos que fomos por 40 anos oposição a ACM, nessa cidade, mesmo numa época em que ele tinha todo o poder em nosso Estado. Sempre fomos guerreiros, valentes e ousados!  No primeiro turno, o povo da cidade disse bem claro que não está aprovando neste momento o governo local: mais da metade dos votos válidos foram contrários ao governo atual, portanto Guilherme PERDEU! Mas o outro lado, Herzem, também PERDEU, perdeu em número de votos para Guilherme. Se não houve candidato vencedor, venceu o povo! E espero que os candidatos que passaram para o segundo turno possam ouvir o que a população está dizendo.

2º Turno: O primeiro programa na televisão

Por Giorlando Lima

Minhas primeiras avaliações da propaganda eleitoral. Não vi nenhum programa do 1º turno. Procurarei ser isento. Apesar do próprio Herzem trovejando como se falasse num carro de som, até agora o 15 tem pequena vantagem no programa de TV. Só porque o mea culpa de Guilherme não caiu muito bem. Diz que agora vai debater mais. Mas será que foi só isso o que lhe tirou os votos decisivos?

Os três conselhos

Foto: Blog do Anderson

“Há caminho que ao homem parece perfeito
Mas o fim dele são os caminhos da morte”

Provérbios 14:12

Por Carlos Costa

Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: querida, vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável.  Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa: que você me espere enquanto eu estiver fora. Você me espera e seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você. Dito isso, o jovem saiu, andou muitos dias a pé até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo na sua fazenda. O jovem chegou e se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, que aceitou prontamente. O pacto foi o seguinte: deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que  devo ir o senhor me dispense das minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário, peço que o senhor o coloque na poupança até o dia que eu for embora. No dia que eu sair o senhor me dê o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

7 de outubro em Maetinga

Por Chirlei Dutra
Em muitos anos de política, vivenciando a história de Maetinga, nunca tinha visto uma decisão tão emocionante e uma mobilização popular tão grande a favor de um candidato que é sinônimo de esperança para um povo. Maetinga vista do alto, brilha, alegra, demonstra nada menos do que o olhar e o coração daqueles que lutam e lutaram pelos seus objetivos, de cidadãos que não mais esperam a mudança ou a continuidade, mas que se mobilizam para alcançá-los. Cidadãos ativos, sujeitos de sua própria história. Isso sim é uma Democracia (“demo+kratos”), onde o poder de tomar importantes decisões políticas está nas mãos dos cidadãos (povo), direta ou indiretamente.

Os debates políticos e a evolução da democracia

Por Ricardo Marques

No ano 404 d.C. o imperador Flávio Honório proibiu definitivamente o que, até então, era uma das maiores diversões dos romanos durante cerca de sete séculos: a luta entre gladiadores. Antes disso, o Imperador Constantino I já havia tentado, em 325 d.C. extinguir essa modalidade de luta. O Gladiador era um lutador profissional que se apresentava nos coliseus e outros anfiteatros do império romano. Nos anos 80, os compositores conquistenses Rosemberg Oliveira e Anselmo Cerqueira retrataram muito bem esse período na canção “Coliseus”. A música foi premiada em vários festivais regionais e chegou a ser executada com excelente sucesso nas nossas rádios locais.

O covarde político

Por Gutemberg Macedo Junior

Covarde Político. Não há outro termo para se definir a postura de quem, exercendo o cargo máximo de prefeito do município, num processo eleitoral, deixa de participar de todos os debates políticos entre os candidatos ao cargo, privando a cidade de conhecer, analisar e comparar as propostas e o plano de governo defendido por seu grupo. Em Vitória da Conquista, para quem conhece a história de luta desta cidade, tal postura, além de desrespeitosa para os cidadãos, tem uma gravidade muito maior, se considerarmos o nível de politização dos catingueiros do Planalto. Não foi nos omitindo ou fugindo ao debate político que construímos nossa sociedade. Não foi nos omitindo ou nos calando que fizemos resistência à ditadura militar. Não foi nos omitindo ou calando que conseguimos restabelecer o Estado Democrático de Direito em nosso país, para o exercício pleno das liberdades.

André Cairo é capa do A Semana

Foto: Blog do Anderson

O presidente do Movimento Contra a Morte Prematura, André Cairo, ocupou a capa do jornal A Semana que chegou às bancas nessa segunda-feira (1º). Na matéria assinada pela jornalista Flávia Carvalho, trouxe os números das ocorrências registradas no Anel Rodoviário que corta Vitória da Conquista desde a sua inauguração há exatamente dez anos, período em que o MCMP vem buscando na justiça a instalação de quatro viadutos nesse trecho da rodovia BR-116, onde foi registrados cem acidentes nos últimos oito meses.

Os desafios de nossa cidade

Por  Reginaldo de Souza Silva

Os desafios de nossa cidade: cuidado em quem vota!

Estamos próximo de mais uma etapa do exercício da cidadania, as eleições para os gestores e legisladores municipais prefeito(a)s e vereadore (a)s. O que muitos não perguntam ou não tem respostas ou propostas para responder aos desafios de nossas cidades. O passo inicial sem dúvidas termos um diagnóstico social, político e econômico. Para a partir dele elaborar um programa de governo ouvindo é claro a sociedade em geral. O que infelizmente, a grande maioria dos candidatos a primeira ou reeleição não o fazem. Por outro lado, propostas não saem do papel se não houver recursos para sua implantação/implementação. Sabemos que os recursos locais podem ser divididos em 03 grupos: 1) receitas tributárias próprias (ISS, IPTU, ITBI, taxas, contribuição de melhoria); 2) transferências intergovernamentais (FPM[22,5% das receitas de IR e IPI]; 3) cota parte do ICMS 25% 1/4 lei estadual ¾ valor adicionado pelo município) e demais receitas. As transferências intergovernamentais representam a principal fonte de financiamento para as prefeituras do Brasil. As receitas tributárias próprias são a segunda fonte de financiamento da esfera local. Concentrando-se em apenas dois impostos – o ISS e o IPTU. Os municípios portanto, não têm maiores poderes para influenciar o montante de recursos provenientes de transferências intergovernamentais, reforçam o papel das receitas tributárias próprias como instrumento de ajuste dos recursos às necessidades de gasto.

Koizas de Konqista

Divagando & Katilografando

Por Francisco Silva Filho

A velocidade com que as koizas se sucedem em Konqista é pra lá de, comparável à velocidade do som – exageros à parte. Quem vive em nossa querida cidade, no corre-corre do dia-a-dia não percebe, se percebe não que se meter (na prática jurídica seria se dar por intimado), para não se irritar como também se frustrar. Ainda bem que temos o valoroso André Cairo, sempre vigilante, uma voz ativa e defensora dos nossos lídimos interesses. Não tem bancada, apartidário, todavia um grande político; como bem deveria ser aqueles que foram eleitos para defender os interesses da população como um todo e não os interesses de alguns ou de alguma facção ou de sectarismo religioso. Valendo ou não valendo koiza alguma, eu concordo com o nosso menestrel. O nome de um logradouro seja ele qualquer traz na sua gênese um significado, o valor de uma história. Sabemos da importância que cada um de nós temos em nossa sociedade. Uns valem mais, outros valem menos e outros passam incógnitos sem contudo terem sido menos importantes.

Nossa Câmara de cada dia

Por Jeremias Macário

 

De acordo com informações colhidas, um vereador de Conquista ganha hoje R$8.970,00 mensais que, multiplicados por 15 parlamentares equivale a R$134.550,00. Por ano, incluindo o décimo terceiro, a verba com o salário dos vereadores chega a R$1.749.150,00, isto sem contar os benefícios a que têm direito o presidente e os membros da mesa diretora.os conquistenses têm ideia precisa de quanto o povo paga por mês por um vereador, ou qual o orçamento anual repassado pela Prefeitura Municipal para a Câmara. As entranhas da nossa Câmara de cada dia ainda são pouco conhecidas pelos cidadãos, apesar de estar bem próxima fisicamente. No Brasil, em geral, as câmaras de vereadores são o poder menos transparente e o mais vulnerável à corrupção. Quando indagados, muitos vereadores de Conquista evitam falar de salário, de verba de gabinete, despesas de custeio e orçamento. No site da Câmara não constam estes dados atualizados, embora a internet seja hoje a mídia que mais pode aproximar o povo do seu legislativo e de outros órgãos públicos. Por que não revelar, de forma simples e detalhada, todos os custos mensais?

André Cairo apresenta Eléticus Show

Foto: Blog do Anderson

Com um repertório variado com mais de trezenas músicas, André Cairo apresenta o Eléticus Show na Lexus Dance (Antigo Castelo do Vinho), Rua Expedicionários, em Vitória da Conquista, a partir das 21 horas deste sábado (29). A abertura fica por conta de Marcelly Cillani. Maiores informações podem ser tratadas pelo celular: (77) 9963-7331