Direto da Praça

Você tem vergonha de Vitória da Conquista?

Paulo Pires

Passando ontem por uma de nossas ruas, assisti a uma cena que jamais imaginaria em nossa cidade. Um grupo de jovens (moças e rapazes) exibindo faixas publicitárias com expressões altamente depreciativas em relação ao nosso município. Bonitas, mas lamentáveis, as fotos de Meninas e Rapazes muito simpáticos, que nas fotos parecem meio acabrunhados, exibindo faixas tipo “missa encomendada” dizendo que a Terra onde moram, Vitória da Conquista, é uma Vergonha Nacional. A autoria dessa beleza publicitária deve ser de uma pessoa que está muito interessada em se “tornar alguém” em nossa Terra. Sinceramente, acho que para esse fim as pessoas não precisariam utilizar esse triste expediente.  Isso dói no Coração de quem ama essa Terra. Tudo isso motivado porque uma matéria jornalística de quinta classe, feita por uma revista que não pesquisou nada, até porque não é especializada em educação, e também porque aqui nunca esteve, os induziu a esse raciocínio baixo.

Pequenas Notas

O Brasil de ontem e o Brasil de hoje (1)

Por Paulo Pires

Quando afirmo que o Brasil de hoje está e ficará bem melhor que o de ontem, pessoas menos avisadas, meus críticos contumazes, se enfurecem e começam a dizer que sou puxa saco de Lula, que me vendi ao PT, que sou cego, ingênuo e idiota (teve um aí que me chamou de idiota e aposto que o cidadão nem sabe o que é isso). Mas tudo bem. Não tenho grosserias para retribuir a ele. Até entendo porque se manifesta assim. É uma questão de educação. Aprendi a não reagir do mesmo modo que o meu agressor. Assim fazendo estaria me igualando a ele e consideraria isso também recriminável.  Pode discordar, pode me criticar, mas, por favor, evite o uso de cascos e ferraduras. Deus haverá de me perdoar ou perdoá-lo.  

Pequenas Notas

Os equívocos da revista Veja em Vitória da Conquista

Por Paulo Pires

A revista Veja notória publicação semanal do Grupo Editora Abril, há muito tem realizado um trabalho jornalístico da maior envergadura (para uns) e de discutível conteúdo (para outros). A ideologização dos seus editoriais coloca-a sob suspeita de que, na maioria das vezes, a publicação toma partido ou propende para defesa de questões em benefício das elites mais enraizadas do País, tudo em detrimento dos menos favorecidos.  Os seus diretores rechaçam essa acusação e dizem que fazem justamente o contrário. Preocupado e ao mesmo tempo indiferentemente a ideologização da revista bem como sobre as posições dos seus diretores, o autor desta coluna, gozando da liberdade de expressão que se estende a todos os cidadãos que vivem em um estado de direito, manifesta-se com certa apreensão em relação a algumas matérias que a revista produz.  Não a recriminamos por se inclinar política ou financeiramente por A ou por B. Entendemos que a Revista pode atribuir-se o sagrado direito de defender a quem achar mais coerente com o seu ideário e, portanto, nada a comentar sobre isso. Em países desenvolvidos as publicações de grande alcance tem cuidado em informar ao grande público para quem torcem. No Brasil essa prática é pouco comum.

Pequenas Notas

Paulo Pires

Deus é inocente, a Imprensa não

Por causa desta coluna, pessoas ingênuas e de bom coração certamente ficarão furiosas comigo. Antecipo a bronca e peço indulgência aos leitores, rogando que não me queiram mal. A realidade é um dado concreto contra a qual não me insurjo mais, mesmo que quisesse modificá-la. Aprendi que fenômenos ocorrem e se não for possível nos anteciparmos a eles, o melhor é nos resignarmos com as suas ocorrências. Por outro lado, dado o espírito de liberdade que norteia minha visão de mundo, não deixo de dar razão a quem fica aborrecido com este pobre escriba. O título acima [Deus é Inocente, a Imprensa não] refere-se a um livro do jornalista Carlos Dornelles, o qual passou muito longe da receptividade que deveria ter. As razões são óbvias. A Imprensa jamais daria propagação a algo que vai de encontro aos seus interesses. Mas, admito isso não é atitude comum apenas a Imprensa. Todas as pessoas e todas as Instituições quando se deparam com algo que não lhes são favoráveis [eu inclusive] fazemos ouvidos de mercador. O mundo é feito de interesses. O resto é papo furado.

Pequenas Notas

Paulo Pires

Pobre é igual cachimbo

Acontecimentos recentes nos mercados financeiros da Europa e Estados Unidos parecem confirmar um ditado popular [prá lá de popular no Brasil, reproduzido nesta coluna de forma adulterada] que sentencia o seguinte: “Pobre é igual cachimbo, só leva chumbo”. Lamentavelmente isso parece ser verdade. A Grécia, por exemplo, descobriu que a quebradeira em seu sistema financeiro ocorreu por causa dos pobres. Prá começar estão demitindo nessa semana 30 mil funcionários públicos. Ao invés de deixar os bancos quebrados irem “pra ponte que caiu”, o que fazem seus governantes? Demitir funcionários. Estes, em sua maioria, pessoas dotadas de recursos materiais mínimos, sabem que terão no futuro um resto de vida indesejavelmente turbulento. São eles que vão começar a pagar a conta pela incompetência e irresponsabilidade de um modelo de gestão político-econômica que morreu há décadas. Morreu e morreu feio, mas o farisaísmo das doutrinas neoliberais não quer admitir que elas já eram!

Academia do Papo

O que é que Justin Bieber tem?

Por Paulo Pires

 Tava conversando com uma adolescente e disse-lhe que ia botar o nome do meu filho (um que ainda vai nascer) de Justino. Ela deu aquele sorriso lindo tão comum aos adolescentes e retrucou com ironia: Por que você vai colocar o nome do menino de Justino? Disse que achava bonito (e até lembrei o nome de um dos nossos fundadores, avô de doutor Juvenalito, que dá nome ao primeiro prédio da Praça do Gil, chamado Justino Gusmão). Ficamos por uns segundos calados e ela tornou a sorrir. Balbuciou: Justino, Justino…

A Fundação Esaú Matos por Paulo Pires

Foto: Blog do Anderson

O Blog do Anderson esteve na tarde desta quinta-feira (29), na residência do professor Paulo Pires e em entrevista exclusiva, colheu depoimento sobre diversos assuntos envolvendo Política e Administração em Vitória da Conquista. Sobre a criação da Fundação do Hospital Esaú Matos, esclareceu pontos muito importantes sobre o que é uma Fundação Pública e sua semelhança com as Empresas Públicas. Citou a Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC) como uma Entidade Pública de Direito Privado e sua característica de ser uma Entidade de Patrimônio Unipessoal, como será a da Fundação do Hospital Esaú Matos, ou seja, a Prefeitura Municipal de Vitória Da Conquista continuará sendo a única proprietária  do Hospital Esaú Matos, assim como é da EMURC. Disse que o processo de Atendimento Médico Gratuito continuará sendo oferecido a toda a população conquistense e regional. A Fundação é pública, o Direito, só o Direito é que será privado. E qual é a importância de se ter uma Fundação Pública de Direito Privado? O professor respondeu que sob o amparo do Direito Privado é possível a Fundação agilizar alguns procedimentos administrativos que ficariam mais lentos caso o Direito fosse estritamente público. Assinalou ainda que doutor Guilherme Menezes continua um ardoroso defensor do Sistema Único de Saúde (SUS), que disponibiliza atendimento médico gratuito para as pessoas mais carentes e preferentemente atendimentos com qualidade. Ouça a entrevista completa no player abaixo.

                         

FAINOR: Paulo Pires na solenidade de aniversário

Foto: Luís Carlos Dudé

O professor Paulo Pires participou da solenidade de aniversário de 10 Anos da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), na manhã dessa quinta-feira (29), hasteando a bandeira do Maranhão, a convite da Comissão de Solenidade. Na semana passada, ele foi homenageado pela Instituição ao receber do Colegiado do Curso de Ciências Contábeis, do qual é fundador e primeiro Coordenador, homenagem pelo Dia do Contador.

Pequenas Notas

Jornalismo tendencioso é um perigo

Por Paulo Pires

Volta e meia ouvimos e vemos jornalistas (principalmente articulistas da Veja, Folha de São Paulo, Estadão e TV Globo) referindo-se ao ex-presidente Lula como amigo de ditaduras e ditadores. Isso é absolutamente recriminável. Jornalismo deveria [e deve] ser exercido conforme os mais elevados preceitos da ética. Sua missão é levar aos cidadãos e cidadãs informações totalmente livres de qualquer laivo ideológico, senão as máculas de suas tendenciosidades poderão lhes descredibilizar completamente. Infelizmente não é o que ocorre com parte considerável de nossa grande mídia. Essa parte insiste que os setores mais à esquerda do País pretendem tolher seu trabalho e que “os reacionários do PT” pretendem impor um código de ética jornalístico que submetido a um olhar mais acurado revela explicitamente um golpe contra a liberdade de imprensa. Como membro do Partido do senhor Lula, digo que isso também não é verdade.

Academia do Papo

Notícias sobre Bossa Nova e Buena Vista Social Clube

Por Paulo Pires   

Em 21 de novembro de 1962 subiu ao palco do Carnegie Hall, Nova Iorque, a turma da Bossa Nova. O band leader era o maestro Tom Jobim e a apresentação do grupo foi motivo dos mais variados comentários.  Os jornalistas que apreciavam a “novo estilo” na música popular do Brasil encheram a apresentação de elogios. Em contrapartida os críticos e dentre esses o mais ferrenho, que atende pelo nome de José Ramos Tinhorão, desceram, sem piedade, o cacête na “desastrosa apresentação”. Tinhorão, talvez o mais exigente dos críticos musicais brasileiros, muitas vezes citado pelos adversários como xenófobo, era muito rigoroso quando se debruçava em estudos sobre nossa música. O homem era dotado de um espírito figadalmente nacionalista e detestava qualquer influência que pudesse sofrer nossos músicos em matéria de arte.

Academia do Papo

Adeus Bareta, adeus Magassapo

Por Paulo Pires

No início desta semana tive uma visão melancólica: Nossos bregas estão em extinção. Isso mesmo! Nossos bregas da parte alta da Bartolomeu estão dando os últimos suspiros. Fiquei triste. Eu, velho freqüentador de puteiros, amigo de muitas quengas, admirador da boemia bregueira e poeta solidário com raparigas e cafetões, senti de modo cruelmente que parte do mundo está se despedindo de mim. Conforme ocorre nessas ocasiões a melancolia logo se instala. Aprendi que quando coisas e pessoas se afastam da gente é porque estão dando sinais de que forças ocultas estão nos afastando do mundo. É um distanciamento esquisito. Tom Jobim dizia que a certa altura do campeonato “a gente começa a ver a vida e as pessoas a certa distância”. O maestro tinha razão.

Pequenas Notas

Paulo Pires

Uma breve teoria sobre o erro

Os seres humanos são incríveis. E se tornam mais inacreditáveis quando opinam sobre coisas e fatos.  Para exemplificar, tomemos apenas dois tipos: O otimista e o pessimista. Se colocarmos diante deles um copo de vidro com água pela metade teremos invariavelmente duas opiniões. O otimista dirá que o copo está quase cheio. O pessimista dá um muxoxo e diz peremptoriamente que o copo está quase vazio. Daí surge diferenças que abrangem não só aspectos quantitativos, mas dezenas de outras divergências que avançam em quase tudo que os envolve. Esses dois divergem em qualidade, cores, gostos, aptidões, opções e o diabo a quatro. O que ajuda a explicar isso? Um conjunto de fatores que se desenvolvem a partir do ambiente familiar, passando pelos relacionamentos sociais, formação cultural, educacional, idiossincrasias, filosofia, psicologia, até chegar a heranças atávicas, entre outros.

Pequenas Notas

Foto: Blog do Anderson

Festival de Inverno & outras coisas

Por Paulo Pires

Terminado o Festival de Inverno de Vitória da Conquista, seria pertinente fazer breves comentários sobre o evento. O primeiro é que em meio a uma Festa daquele tamanho e com tantas pessoas houve pequenos incidentes de ordem Policial. Isso mostra que o Povo de Conquista e o pessoal que veio de fora para assistir aos shows e participar da festa são gente da “melhor qualidade”. O ex-senador Antônio Carlos Junior, filho do lendário ACM e pai do deputado ACM Neto, não conseguiu esconder sua admiração pelo povo e pela festa e em alguns momentos derramou-se em comentários expressando boas impressões sobre nossa gente e nossa cidade. Os irmãos Vitor e Léo, dupla que roda o Brasil como poucos artistas da atualidade, ficaram impressionados com as meninas e os meninos de nossa cidade. Melhor ainda, disseram em particular e no meio do show que estavam encantados com Vitória da Conquista.

Pequenas Notas

Famílias Musicais Culturais

Por Paulo Pires

Há poucos dias alguém lançou uma pergunta sobre as famílias que mais se destacam no plano cultural de Vitória da Conquista. Fiquei mudo, vacilante. Todos que estavam na rodinha de amigos se calaram e ficamos pensando qual a melhor resposta. Passados alguns dias, matutei, matutei e cheguei a uma conclusão (absolutamente pessoal): De todos os clãs conquistenses o que mais se destaca na parte cultural-musical é o dos Figueira. Sim, são os Figueiras os mais destacados personagens dos nossos artistas e intelectuais. São eles, e parece não haver contestação, os melhores representantes, o que há de mais refinado em nossa Cultura (pelo menos em minha visão e de tantos outros). Esta afirmação origina-se de uma longa visitação ou revisitação à nossa cena cultural desde os anos 60 do século passado. A partir daquela década [talvez até antes] já contávamos com a presença deles nos melhores eventos da Cidade. A começar pelo gênio criativo desse notável compositor e pensador brasileiro chamado Elomar Figueira Mello.

Atualmente, além do

Pequenas Notas

Uma questão para ser resolvida pela Lei e pela Serenidade

Por Paulo Pires

Há algum tempo perguntaram ao compositor Gilberto Gil como ele definiria  a personalidade do seu colega Paulinho da Viola. Gil, reconhecidamente uma pessoa dada a discursos longos, prolixos olhou para o jornalista e surpreendeu lacônica e poeticamente: Mister Serenidade. Isso mesmo. Na visão de Gil e da maioria dos brasileiros, Paulinho da Viola é uma pessoa que transmite muita serenidade. Gil ganhou pontos com a resposta porque o povo brasileiro sentiu sinceridade e fidelidade à verdade no que tange a personalidade do autor de Sinal Fechado. Paulinho, claro, adorou…Vejam como em poucas palavras podemos emitir  juízos de valor sobre questões que parecem complexas e que no fundo são simples. Mas a simplicidade, para muita gente, tem um lado muito chato: É simples demais, transparente demais! Por isso os que são contra a simplicidade, acham ser um sagrado dever abandoná-lo e partir para anuviar a coisa. Desse modo, pensam eles, teremos no lugar da simplicidade portadora constante da alegria uma esbórnia trepidante provocada pela algaravia. É isso que interessa para algumas pessoas.

Pequenas Notas

A História, como é bela a História

Por Paulo Pires

Não sei se há maldade no discurso da Oposição em Conquista ou se realmente um petista “aloprado” disse em algum lugar que a História desta cidade começou em 1997. Ora, ora, em qualquer das opções diria que isso é absolutamente ridículo. Ou seja, se alguém do Partido dos Trabalhadores disse uma besteira como essa, merece umas reprimendas. Mas, ao contrário, se a Oposição estiver mencionando esse tipo de coisa para desestabilizar as boas relações do Governo Petista com a Sociedade Conquistense, objetivando um apartheid histórico-social, isso também, convenhamos, é recriminável.  Em outras palavras, ambos estariam errados. Nossa História vem de longe. Muito longe. Para escrevê-la contou com homens e mulheres valorosos. Ninguém seria tolo de chegar aqui para dizer grotescamente: Esta cidade é o que é hoje, porque meu grupo político se empenhou para esse desiderato. Todos  contribuíram para esse fim.

Pequenas Notas

Privatização – Descentralização

Por Paulo Pires

A Câmara de Vereadores de Conquista vota esta semana uma proposta administrativa do Governo Municipal para o Hospital Esaú Matos.  Diante de algumas postulações equivocadas, há quem diga tratar-se de decisão complexa tendo em vista alguns insistirem que a “privatização” do hospital causaria danos irreparáveis à municipalidade.

José Carlos Aleluia

Foto: Blog do Anderson

O Senhor José Carlos Aleluia (DEM-BA), candidato derrotado para o senado nas eleições de 2010, esteve ontem em Conquista e realizou uma série de encontros com lideranças locais. Tudo se deu num clima amistoso e cordial como deve ser nas democracias, até porque o ex-parlamentar é conhecedor de um belo acervo cultural de nossa Política. Ocorre que o ex-parlamentar em meio ao calor de suas observações resolveu criticar o ex-presidente Lula e ao Governador do Estado por causa das visitas que fizeram. Até aí tudo bem também. Entretanto, o senhor Aleluia de forma distraída (penso eu) disse que o município de Cachoeira de São Félix, por exemplo, não tem nada em termos de infraestrutura e, em que pese sua História, vive até hoje problemas cruciais. Mais uma vez penso que ele se distraiu e se esqueceu que o grupo político a que pertence dirigiu, administrou a Bahia por quase 50 anos. Senhor Aleluia: É por esse tipo de crítica que seu Partido fica sempre em situação difícil para entusiasmar eleitores. Essas e outras fazem com que os democratas entrem em “saias justas” ou se tornem vítimas de “camisas de sete varas”. Eleitores atentos e independentes percebem isso com naturalidade. Somos o Estado com maior número de pobres do Brasil. Triste Bahia, disse dom Gregório de Matos!

(Paulo Pires)

Pequenas Notas

Elomar e Guimarães Rosa: Desindoidecer, desindoidar

Por Paulo Pires

João Guimarães Rosa, assim como o grande poeta-místico-pensador-compositor Elomar, era um sujeito autêntico. Ambos são brasileiros legítimos e se assemelham em muitos aspectos. A parecença deles começa pelo lado estético [Rosa e Elomar são inventores de linguagens inusitadas em seus campos de criação]. Outro aspecto revela zelo e meticulosidade quando se expressam. Um terceiro aspecto, quase conseqüência do anterior, decorre de uma razão simples: Sendo homens muito criativos, são detentores de uma autocrítica impiedosa sobre o que produzem.

Academia do Papo

A morte da elegância – conquistenses ilustres

Por Paulo Pires

Com o falecimento de Dalmar Gusmão, sexta feira 13 de maio/2011, pode-se afirmar com segurança [e tristeza] que o charme masculino conquistense dos anos 50, 60 e 70 está desaparecendo do nosso Planalto. Dalmar era filho de Ariovaldo Fernandes, que junto a Jeremias Gusmão [seu cunhado], Aureomar, Ziziu, Bebé, Wellington Mendes e Osvaldo Santos Mello, formavam aquele santuário de grandes pecuaristas. Ao lado de outros grandes amigos da região de Itambé e Itapetinga como Zé Caixeiro, Zeca Espinheira, Jovino Oliveira, Waldemar Holanda, Cori Moreira, Pequeno e Belizário Ferraz entre outros, esses senhores constituíram-se em verdadeiras lendas da criação bovina baiana.