Qualquer situação envolvendo político agora é momento de protestos no Brasil. Uma das polêmicas que tem se repetido em diversos municípios é o aumento dos salários dos agentes públicos. Em Vitória da Conquista, por exemplo, quase todos os 21 vereadores eleitos nestas Eleições 2016 defendem uma chamada “atualização monetária”, ou seja, incrementar aos R$ 12.025,40 os índices inflacionais dos últimos quatro anos além da projeção para o próximo quadriênio, tendo em vista que a última mudança aconteceu em janeiro de 2013.
Baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a correção para o último quadriênio está auferida em 31,59%, sendo assim os vencimentos dos edis saltariam para R$ 15.824,42. Os parlamentares negam articulação para o aumento, mas através das redes sociais ativistas se mobilizam para uma suposta reunião secreta para tratar desse assunto na próxima quarta-feira (23). “O que me surpreende é que quem comenta não se manifesta, quem comenta não se identifica.
É alguém que coloca no WhatsApp, coloca no Facebook. Já é a segunda, acho que uns vinte dias atrás colocaram um comentário dizendo que houve uma reunião secreta na Câmara para esse assunto. Isso não existe, isso não procede”, disse o vereador Sidney Benedito de Oliveira (PRB) que foi escolhido para ser o próximo vice-presidente do Legislativo Conquistense. “Salário de vereador quando tiver reajuste tem que ser colocado na Câmara em sessão que é aberta a população”, continuou. O Pastor Sidney disse ser contra a citada transição, mas tem outros nomes, como é o caso de Luciano Gomes Lisboa (PR) que diz claramente ser favorável a ampliação nos ordenados.