De um lado, o prefeito na disputa do seu quarto mandato à frente do município. Do outro, um radialista ancorado numa aliança de oposição que aposta no desgaste do grupo que comanda a cidade há 16 anos. Depois de uma semana movimentada, quando foram selados apoios políticos para ambos os lados, o prefeito Guilherme Menezes (PT) e o radialista Herzem Gusmão (PDMB) têm uma semana para convencer os eleitores de Vitória da Conquista de que são a melhor opção para governar a terceira maior cidade da Bahia nos próximos quatro anos. Na disputa pelos apoios, o petista saiu na frente. Dos três candidatos que tombaram no primeiro turno, dois apoiaram Guilherme e somente um fechou com Herzem. Terceiro colocado no primeiro turno com 7,2% dos votos e ancorado numa aliança de cinco partidos, Abel Rebouças (PDT) anunciou seu apoio à candidatura petista.
Ele admite que a aliança com Guilherme partiu de uma recomendação da direção estadual do partido. Contudo, garante que o apoio foi também programático, com a adoção de propostas como a implantação de escolas em tempo integral. O quarto colocado na disputa, ex-deputado Edigar Mão Branca (PV) também vai marchar com Guilherme. O apoio foi anunciado oficialmente ontem. “Com estes apoios, nossa coligação chega a 13 partidos, o que dá uma maior confiança da vitória neste segundo turno”, afirma Guilherme.
Trunfo – Após forçar um improvável segundo turno no principal reduto eleitoral do PT na Bahia, o candidato Herzem Gusmão (PMDB) conquistou o apoio de Elquisson Soares (PPS), que obteve somente 0,5% dos votos válidos. Mesmo assim, Herzem se diz confiante, destacando que os apoios conquistados por seu adversário não foram uma unanimidade. “Várias lideranças locais que apoiaram Abel no primeiro turno estão conosco agora”, garante. Seu maior trunfo, contudo, é o apoio do vereador petista Vivi Mendes. Ele entregou sua carta de desfiliação ao PT na última segunda por discordar dos rumos da administração de Guilherme. Informações do A Tarde.