Feira na Praça da Bandeira na década de 1970. O prédio branco ao fundo é o prédio do “Hotel Aliança” na praça Barão do Rio Branco. Quase ao centro da foto temos a Travessa da Bandeira, e onde era a farmácia, hoje é a Auto Tape
Fotos históricas
Conquista era assim antigamente
Conquista era assim antigamente
Construído em 1987, tinha por finalidade, fazer uma ligação entre a feira do Mercadão e o recém inaugurado CEASA, mantendo o tráfego pesado em cima. Foi erguido nas imediações da Rua Monsenhor Olímpio, Avenida Régis Pacheco, Praça Coronel Pompílio Nunes e a Travessa Santa Rita. Ficou conhecida, esta ponte, como “Bigode de Pedral”, em alusão ao engenheiro e então prefeito José Pedral Sampaio. Essa foto é de Março de 1987.
Conquista era assim antigamente
Após intervenções na Praça Barão do Rio Branco, na administração do então prefeito José Pedral, onde culminou na demolição do “Lindoya”, operários trabalham para assentar as guias que demarcariam os estacionamentos. Tais guias, na época da instalação, lembravam armas e utensílios indígenas, vistos do alto. O ano que essa foto foi feita é o de 1988.
Conquista era assim antigamente
Vista do “Lindoya” na Praça Barão do Rio Branco em 1987, poucos meses antes de ser demolido. Detalhe na foto, para os veículos no ponto de Táxi, e a fachada do térreo do “Hotel Aliança”, que ainda ostentava as cores da Caixa Econômica Federal, ao qual funcionou ali uma agência, até ser transferida pra o novo prédio, também na mesma praça, no início da década de 80. Podemos observar também a agência de Loterias “Loteba” bem como a loja de motos “Zoom Motos”, ali do lado direito da foto. E o piso da praça, nem era asfalto: era de paralelepípedos. Foi construído nos anos 50, e demolido em 1987.
Conquista era assim antigamente
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Os famosos bregas de Conquista nos anos 70
Luís Fernandes | Taberna da História
Nos anos 70 já existia em Conquista a famosa “Mamoneiras” (hoje Ceasa), do Cabaré de Branca, onde os jovens iam “conhecer” Miralva, guiados pela propaganda dos mais velhos. No Alto Maron tinha a famosa casa da cafetina “Ameriquinha” e na “Rua da Corrente” o famoso Cabaré de Vani. Próximo à Rodoviária tinha o Cabaré de Edgar Soldado. Famosos eram também os “cabarés” de Luiz Soldado na rio-Bahia, Lôsa (Florença Fagundes), entre as avenidas Alagoas e Maceió, Calu (na Patagônia), precursora dos motéis, Rosa Bigode e o do velho Zé de Bandola. Tinha também o 706 na “Rua do Gancho”. A “Rua do Gancho” tem este nome porque ela forma um gancho. Na realidade, trata-se de um entroncamento entre as Avenidas Bartolomeu de Gusmão e Juracy Magalhães.
Conquista era assim antigamente
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Conquista era assim antigamente
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A Era do Rádio de Vitória da Conquista
Luís Fernandes | Taberna da História do Sertão Baiano
Em 1º de maio de 1953 foi inaugurada outra estação de Rádio em Conquista, a Rádio Regional, por iniciativa de Antenor Dantas Pina, com prefixo ZYN-40. Seu proprietário era Gildásio Cairo. Funcionava no edifício Gonçalves (demolido para dar lugar ao atual prédio do Banco do Bradesco). Em 1968 foi incorporada ao Grupo da Rádio Clube, e arrendada por muito tempo. Hoje é a “Rádio Cidade”, comandada por Herzem Gusmão. Com a inauguração da Regional, Conquista teve sua época de ouro do rádio. Os primeiros programas – “Valores da Terra”, “Carrossel de Alegria”, “A Cidade em Revista”, “Inspiração”, “Alma do Sertão”, entre outros, eram vibrantes, despertando a audiência e a participação de poetas, músicos, seresteiros e a ala jovem que estreava na música, no teatro e na literatura, além das “Rainhas e Princesas do Rádio”.
A rádio, então, passou a fazer parte do dia-a-dia do conquistense, nos anos 50, 60 e 70, revelando nesse período grandes comunicadores, a exemplo de J. Menezes, que comandava programas de calouros ao vivo, como “Alegria dos Bairros”, enquanto Gilson Moura, com o conhecido “Programa Saber”, ao lado de Júlio Nunes com o “Programa Cultural”, eram os grandes protagonistas do rádio. O radialista Gilson Moura, hoje com 75 anos de idade, foi um dos primeiros locutores da Rádio Clube de Conquista. Na escala de profissionais que começaram na Clube, ele era o terceiro, ficando atrás apenas de Hélio Gusmão e J. Menezes.
Gilson apresentou programas como “Na Poeira do Tempo”, “Ciranda, Cirandinha” (de temática infantil), “Álbum de Recordações”, “Atendendo aos Ouvintes”, além do “Programa Saber”, cujos focos eram a informação jornalística e a música brasileira de qualidade, divulgando nomes como Elomar Figueira e Xangai. Na mesma rádio, tornou-se conhecido também como locutor esportivo. Destaque também para Dorival Barbosa, com o famoso programa “Aprenda distraindo-se”. Outro grande comunicador esportivo que merece ser lembrado é o saudoso Hélio Gusmão. Tinha ainda Wailson Marcílio, irmão de outro comunicador (Wilson Marcílio) e filho do ex-vereador Misael Marcílio, e Edson Maciel (pai de Maciel Júnior), que fizeram história no Rádio Conquistense.