Minas Gerais

“Nunca esperava achar ele sem vida. Tinha esperança encontrar ele amarrado em algum lugar”, disse Alisson Alves, irmão do motorista de aplicativo que foi encontrado morto neste sábado (2), em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois de dois dias desaparecido. Parentes identificaram o corpo como sendo de Anderson Coelho Alves, de 27 anos. O corpo foi encontrado por Alisson perto do carro do irmão. Ele tinha sido avisado pela polícia sobre o ve[iculo e resolveu procurar por Anderson por conta própria. Dois homens foram presos. João Victor de Souza Barbosa, de 18 anos, e Leandro José Rodrigues Lana, de 19 anos, confessaram o crime, segundo a polícia. Eles disseram que pediram um Uber, anunciaram o assalto e Anderson não reagiu. Os dois amarraram as mãos e pés do motorista, o torturam e o mataram a facadas, de acordo com o depoimento. O motorista estava sumido desde as 23h desta quinta-feira quando entrou em contato com a namorada pela última vez, enquanto trabalhava. No relato, ele disse que estava a caminho de casa, na cidade de Confins, também na Grande BH. Informações do G1 Minas Gerais.

Dois trabalhadores morreram asfixiados depois de ficarem presos dentro desse tanque de armazenamento de adubos em uma empresa que produz frutas tropicais em Jaíba, no Norte de Minas Gerais. Segundo a polícia, Ailton Lopes dos Reis, de 37 anos, e Paulo Vinícius Rodrigues Silva, de 21, teriam caído dentro do equipamento enquanto limpavam. Dentro do tanque, cujo fechamento é automático, havia gás tóxico. Uma terceira pessoa tentou salvá-los. Ao perceberem o acidente, colegas de trabalho começaram a quebrar o tanque, que tem paredes resistentes. Após o socorro, as vítimas foram encaminhadas para o hospital de Jaíba, mas os dois homens que ficaram presos no compartimento não resistiram. O hospital informou a polícia que eles aspiraram muito gás tóxico. Os corpos foram levados para o IML de Janaúba. A terceira vítima, de 20 anos, que tentou salvar os colegas, não corre risco de morte e continua internada no hospital. A Polícia Civil trabalha com a possibilidade de homicídio culposo, porque pode ter faltado algum dever de cuidado por parte dos empregadores. A perícia deve apontar se houve negligência ou imprudência no ambiente de trabalho. A empresa informou à Inter TV Grande Minas que está apurando os fatos.