
Jeremias Macário de Oliveira | Jornalista | [email protected]
De dezembro de 1964 a março de 65, Che passou todo tempo fora de Cuba. Esteve em Moscou, Nova York e de lá para Argélia, de Bem-Bella, onde foi astro na conferência dos povos africanos com um discurso de rompimento político com a União Soviética, o que significava uma adesão à linha chinesa. Esteve na Tanzânia e no Egito, de Gamal Abdel Nasser, a quem disse que iria lutar no Congo e dele recebeu sinal de desaprovação. Mas, de acordo com Flávio Tavares, autor do livro, os problemas e incômodos terminaram por fazê-lo sair de Cuba, quase que às pressas, ou às pressas mesmo. “Ou pelo menos, afoitamente, num gesto intempestivo ou de irritação pessoal, tão ao estilo argentino”, As contrariedades e divergências começaram bem antes destes episódios de sumiço. Leia a íntegra.