
Na vida real, Antônio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, busca a tranquilidade nas artes marciais e sonha em levar os benefícios das lutas para as escolas públicas do país. Em entrevista ao Impressões, que vai ao ar às 21 horas desta segunda-feira (9), atleta conta como o esporte o ajudou a se tornar uma pessoa mais focada e centrada. Minotauro revela que o desejo de lutar veio aos quatro anos, assistindo um torneio de judô do irmão mais velho. O irmão perdeu, mas ele afirmou, categórico: “pai, me coloca pra lutar que eu vou ser campeão”. E assim foi. Colecionador de cinturões do UFC e Pride, Minotauro é, hoje, embaixador do UFC no Brasil e ajuda a encontrar novos talentos pelo país. Além disso, é dono de uma rede de academias e desenvolve projetos sociais para transformar crianças em atletas.
“A arte marcial não é para o ataque e sim para você aprender a lidar com as outras pessoas. Ela te melhora como ser humano”, afirma o ex-atleta, hoje com 108 quilos. Minotauro vê na arte marcial um potencial para a educação das próximas gerações. “A gente está com um programa que é um manual de artes marciais pra escolas públicas. A gente vai tentar implantar isso no Brasil”, diz otimista, na conversa com a jornalista Katiuscia Neri. “Tudo o que eu aprendi eu quero passar para as crianças brasileiras”, completa. Minotauro acredita que o esporte de combate está no DNA do homem, existindo há mais de cinco mil anos. A diferença é que agora está mais organizado, regido por uma confederação, com regras. Para ele, a agressividade, por si, já não é mais aceita pela sociedade.