Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, anunciou neste domingo (17) que irá editar um ato normativo que para encerrar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, estado de emergência devido à Pandemia do Coronavírus. No entanto, ressaltou que a medida não significa o fim da doença. A decretação do fim da pandemia depende da OMS (Organização Mundial da Saúde), que é um órgão internacional. A retirada da condição emergencial no Brasil impactaria as ações contra o vírus desde o financiamento de novas ações na saúde pública até medidas epidemiológicas mais práticas, como o controle das fronteiras e a lei de quarentena, conforme avaliam cientistas. O debate sobre o fim da Pandemia não está em pauta na OMS em um momento em que países da Europa e a China veem aumento de casos. “É muito cedo para cantar vitória. Ainda há muitos países com baixa cobertura vacinal e alta transmissão”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no dia 2 de março.

Conhecido por sua defesa dos direitos humanos, o padre Júlio Lancellotti usou as Redes Sociais para denunciar o que considerou um ataque à liberdade religiosa, ocorrido na última sexta-feira (15). De acordo com o religioso, em plena Sexta-Feira Santa, data católica na qual se lembra a Paixão de Jesus Cristo, policiais da Polícia Militar militares interromperam a realização da Via-Sacra no Centro de São Paulo e exigiram documentos de identificação aos participantes. O tema foi motivo de manifestação entre os parlamentares de esquerda. A deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP) defendeu a liberdade religiosa. Na postagem compartilhada pelo Instagram, o padre Júlio escreveu, em tom crítico: “PM quer saber o que é Via-Sacra do povo de rua!”.

Uma criança de três anos morreu após um acidente na Igreja Católica São Pedro na Zona Rural de Itanhomi, Norte de Minas Gerais, nesta sexta-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, a mãe de João Victor Scarabelli Alves da Silva disse que ele brincava próximo ao altar da igreja enquanto ela fazia a limpeza. Ainda segundo ela, o altar possui uma bancada de pedra que caiu em cima da criança. Ao perceber o que houve, a mulher socorreu o menino ao hospital Itanhomi com ajuda de outras pessoas que estavam no local, mas ele não resistiu. Em entrevista ao MG1 neste sábado (16), o tio do menino, Marcelo Alves da Silva, comentou sobre o acidente. “Eu não estava na hora do acontecido e meu irmão foi na minha casa pedir ajuda após deixá-lo no hospital. O ambão [mesa da palavra] da igreja eu acho que desmontou, ele tentou subir e caiu em cima dele.

Foi enquanto ele estava brincando e a mãe cuidava dos afazeres da igreja”. O tio contou ainda que uma irmã do menino, de oito anos, estava na Igreja e presenciou o acidente. Como a criança já havia sido retirada, a perícia não foi ao local; o corpo foi levado ao Posto Médico Legal de Governador Valadares e as causas do acidente devem ser apuradas pela Polícia Civil. O enterro aconteceu no fim da manhã deste sábado sob muita comoção. O prefeito da cidade, que tem pouco mais de 12 mil habitantes, acompanhou o sepultamento e lamentou o ocorrido. “Foi realmente um acidente muito lamentável, são pessoas religiosas e muito queridas no nosso município. A Viviane [mãe] estava fazendo uma limpeza na igreja para uma solenidade de Sexta-feira da Paixão. Ela está muito arrasada e não é pra menos porque pais não se preparam para sepultar filho, ainda mais uma criança”, disseRaimundo Francisco Penaforte, do Movimento Democrático Brasileiro.

Um homem foi preso na manhã deste sábado (16), em Goiânia, depois de fingir que estava passando mal para não pagar uma conta no valor de R$ 6.275 num bar. Ele teria ido ao estabelecimento acompanhado de algumas mulheres e consumiu bebidas e comidas. O estabelecimento fica em uma Zona Nobre da Capital Goiana. À Polícia, o gerente do local contou que as mulheres deixaram o bar gradativamente, ficando apenas o homem na mesa. Pouco tempo depois, ele teria se levantado para ir embora do local dizendo que estava passando mal, mas o gerente chamou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para atender o cliente. Porém, os próprios socorristas alertaram aos donos do bar de que ele estava bem e possivelmente simulando um mal-estar. O homem disse que não teria dinheiro para pagar a conta. Logo, o gerente do bar chamou a Polícia. O cupom-fiscal do bar mostrou que ele fez consumo de porções de picanha e camarão, energéticos e garrafas de vodka e gin. De acordo com testemunhas, o cliente já teria praticado golpe em outros cantos do Brasil, como Caldas Novas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Depois de quase dois anos em funcionamento, primeiro como Centro de Atenção Municipal Covid-19, em Vitória da Conquista, o encerrou as atividades nesta quinta-feira (14). No espaço passará a funcionar o Centro de Atenção Psicossocial, previsto para ser inaugurado no mês de maio. A desativação do gripário se dá diante da nova realidade da Covid-19, avaliando, principalmente, o ritmo de transmissão e a média de contaminação, que ocasionaram a uma redução constante da procura pela unidade. A Secretaria Municipal de Saúde levou em conta os indicadores que continuam em constante queda e o ritmo de transmissão abaixo de 1,0 há sete semanas consecutivas, além de uma média de casos ativos para Covid-19 abaixo de 17 e a taxa de internamento zerada. “Agradecemos a cada profissional que atuou no gripário, prestando assistência a nossa população, mesmo chegando à exaustão e se expondo aos riscos, mas comprometidos com a missão de salvar vidas. Estamos felizes com a estabilidade dos números, com a perspectiva que iremos continuar nesse cenário, mantendo todas as recomendações sanitárias”, ressaltou a secretária municipal de Saúde, Ramona Cerqueira Pereira.

Vice-presidente da República Brasileira, Antônio Hamilton Martins Mourão comentou a compra de 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas, classificando, nesta quinta-feira (14), a polêmica em torno do caso como “coisa de tablóide sensacionalista”. “Então, tem o velhinho aqui [aponta para si próprio]. Eu não posso usar o meu Viagra, pô? O que são 35 mil comprimidos de Viagra para 110 mil velhinhos que tem? Não é nada”, afirmou ele, que é pré-candidato ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul. De acordo com as Forças Armadas, a compra teve como justificativa o uso da droga para casos de hipertensão arterial pulmonar. É uma doença grave, mais comum em mulheres, em que há casos de prescrição da droga em doses mais baixas do que as adquiridas e para uso em pacientes muito jovens.